CAB sonha com playoff

O triunfo do CAB, na Madeira, frente ao Vitória por 87-77, mantém os comandados de João Silva na luta por uma presença no playoff na edição deste ano da LPB.

Competições
12 MAR 2016

A pontaria revelada pelos insulares nos primeiros 20 minutos do encontro foi determinante para a construção de uma vantagem pontual confortável, que depois geriram de uma forma mais ou menos tranquila na etapa complementar.

 

A eficiência atacante do CAB nos primeiros vinte minutos ditou a diferença pontual que se registava ao intervalo (57-32). Os madeirenses estiveram muito bem no capítulo do lançamento, tanto de dois (14/18 – 78%), como de três pontos (7/11 – 64%), bem como aproveitaram os erros do adversário (9 turnovers) para somar pontos fáceis (16 pontos). Os 13 pontos convertidos pelos insulares em situações de contra-ataque ajudam a explicar o domínio na área pintada (28 vs 8 pontos), bem como o bom aproveitamento no capítulo do lançamento.

 

Os vimaranenses faziam do tiro de longa distância a sua principal arma ofensiva (5/7 – 71%), já que nas áreas mais próximas do cesto revelavam imensos problemas para colocar a bola dentro do cesto (6/20 – 30%). Pese embora o excelente contributo do banco durante o 1º tempo (21 pontos), os comandados de Fernando Sá foram para o descanso com uma desvantagem considerável.

 

No recomeço da etapa complementar, e apesar de o Vitória ter conseguido somar mais pontos em zonas próximas do cesto, e de ter estado melhor a recuperar defensivamente, o enorme acerto do CAB nos tiros de dois pontos permitia aos madeirenses manter estável no final do período a diferença pontual que separava as duas equipas (75-49).

 

Indiferente ao resultado, o Vitória entre forte no derradeiro quarto, parcial de 11-2, mas ainda assim a meio do período continuava a perder por uma diferença de dezassete pontos (60-77). Os turnovers, a perda de eficácia no lançamento, e sete pontos consecutivos do Vitória, colocam os forasteiros à distância de doze pontos (67-79) quando faltavam 2.39 minutos para o final. Uma almofada pontual cómoda de gerir, e apesar de terem visto o adversário baixar a diferença para a casa das unidades á entrada do último minuto do jogo (72-81), o CAB nunca chegou a sentir em perigo o comando de um jogo que comandou e dominou sempre.

 

O CAB, sem ter sido capaz de manter as fantásticas percentagens de lançamento do 1º tempo, terminou o jogo a ser melhor nesse capitulo do jogo (56% vs 49%), e não perdeu a sua superioridade nas áreas mais próximas do cesto (44 vs 26 pintado). O norte-americano Deandre Mays (26 pontos e 6 assistências) mostrou que ainda pode ser útil ao CAB, já Jovonni Shuler (24 pontos, 6 roubos de bola, 3 assistências e 2 ressaltos) e Fábio Lima (18 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) melhor marcador da 1ª parte com 16 pontos, voltaram a ser decisivos.

 

Os onze triplos convertidos (52%) pelo Vitória, e os 34 pontos somados por jogadores que saíram do banco, não evitaram o desaire nesta deslocação à Madeira. João Guerreiro, esteve muito bem na 1ª parte (15 pontos), foi o melhor marcador dos vimaranenses com 20 pontos, seguido depois por Pedro Pinto, que terminou o encontro com 14 pontos, 5 assistências e 3 ressaltos.

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12 MAR 2016

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