Playoff a caminho da Final Four

Depois de uma das mais equilibradas e emocionantes fases regulares da LFB, a competição inicia esta quarta-feira o playoff que determinará as quatro equipas que seguirão para a Final Four da prova.

Competições
18 ABR 2016

Será uma eliminatória discutida à melhor de 3 jogos, sendo que começa em casa do pior classificado. Os 2º e 3º jogos realizam-se em casa da equipa melhor classificada, dando-lhe sempre o direito de jogar perante os seus adeptos uma eventual negra. Oito equipas que partem com as mesmas aspirações, com a mesma ambição, e independentemente do que aconteceu para trás, começa agora um novo campeonato que colocará à prova não só a consistência de cada uma delas, bem como o caráter que têm para abordarem a pressão do momento.

 

SportivaAirlinesAzores x Boa Viagem-Angra-Açore

O SportivaAirlinesAzores inicia a defesa do seu titulo nos Açores, mas na ilha Terceira frente ao Boa Viagem-Angra-Açore. As atuais campeãs nacionais venceram os dois encontros durante a fase regular (78-52 e 54-61), evidenciando uma superioridade nas percentagens de lançamento de campo e nos lances-livres contestados. A luta das tabelas foi um capitulo do jogo dividido e será certamente decisivo para o desfecho da eliminatória. A formação da ilha Terceira está obrigada a reduzir o número de turnovers, controlar melhor a posse de bola, bem como a contestar mais e melhor os lançamentos do Sportiva. Vencer o 1º jogo será quase obrigatório para que o Boa Viagem seja capaz de contestar o favoritismo do campeão em titulo.

 

CAB Madeira x Olivais/UrgiCentro-SAN

Esta é mais uma oportunidade para as madeirenses conquistarem um titulo, isto depois de alguns dissabores ao longo da temporada. O conjunto da Madeira venceu os dois encontros a contar para o campeonato (85-62 e 56-72) mas foi surpreendida pelas olivanenses na Final Four da Taça de Portugal. E para repetir o sucesso, a equipa de Coimbra está obrigada a conseguir um maior equilíbrio nas soluções ofensivas, o jogo interior terá que funcionar, a linha de 3 pontos terá de ser igualmente uma ameaça, e está obrigada a equilibrar a luta das tabelas. O CAB sempre que conseguiu dominar o capitulo do ressalto, condicionou o Olivais a fracas percentagens de lançamento, e na área pintada levou sempre a melhor. Reduzir o número de perdas de bola sem lançamento será a área do jogo em que as madeirenses poderão melhorar neste playoff.

 

GDESSA x Lousada AC

Apesar da equipa do Barreiro ter vencido os dois jogos da fase regular, o resultado final registou em ambos os casos curtas diferenças (70-75 e 74-70). A maior diferença entre as duas equipas verificou-se no jogo referente aos ¼ de final da Taça Federação (74-58). Se a isto juntarmos a ausência de Ladondra Johnson na equipa do Barreiro nesta fase decisiva da prova, a eliminatória poderá tornar-se bastante interessante e de desfecho incerto. O GDESSA revelou sempre uma boa presença no ressalto, especialmente na tabela ofensiva, bem como é uma ameaça da linha de 3 pontos. Defensivamente consegue habitualmente muitos roubos de bola, e condicionou sempre o Lousada a baixas percentagens de lançamento. A formação de Lousada terá de manter a sua agressividade ofensiva, a conquista de muitos lances-livres e continuar a ter várias ameaças ofensivas, com várias jogadoras a contribuir com pontos, e fazer uma boa seleção de lançamentos. Se a isto juntar um melhor controlo da posse de bola, complicará ainda mais a tarefa da equipa treinada por Nuno Manaia.

 

Quinta dos Lombos x SL Benfica

A equipa de Carcavelos parece encaixar-se muito bem com o conjunto encarnado já que o venceu por cinco vezes esta temporada. Sendo que em três dessas ocasiões deixou as benfiquistas pelo caminho em outras tantas competições (Taça Vítor Hugo, Taça de Portugal e Taça Federação). Os Lombos têm revelado quase sempre uma superioridade na luta das tabelas, beneficiando do facto de terem habitualmente várias jogadoras a contribuírem com pontos, e controlarem por norma melhor a posse de bola. Ainda que, possam melhorar da linha de três pontos, o que daria ainda um maior equilíbrio e mais armas ao seu ataque. O Benfica precisa de envolver mais gente nas soluções ofensivas, reduzir o número de turnovers, equilibrar a luta das tabelas, aumentar a sua eficácia de tiro nas áreas mais próximas do cesto, e ser mais agressivo na conquista de idas para a linha de lance-livre. Fácil de dizer, mais complicado de tornar realidade dentro do campo.

 

 

 
Competições
18 ABR 2016

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