FC Porto decide jogo da linha de 3 pontos

Os encontros entre SL Benfica e FC Porto sucedem-se esta temporada, e mesmo sem ter um caráter decisivo, o deste sábado não deixava de ser mais um clássico, e representar o valor intrínseco a tal acontecimento.

Competições
16 ABR 2016

Ao bater, em sua casa, os atuais campeões nacionais (80-70), os azuis e brancos voltam a reiterar que reúnem condições para discutir o titulo de campeão. A eficácia de longa distância dos comandados de Moncho López nos últimos três minutos do encontro acabaram por ditar a diferença, ainda que o resultado final não espelhe o equilíbrio registado entre as duas equipas durante a 2ª parte.

 

 

O FC Porto entrou muito melhor no encontro, chegou com relativa facilidade aos 20-8, perante um Benfica algo apático, e com uma intensidade totalmente diferente. A superioridade dos visitantes mantinha-se com o avançar dos minutos, que chegou mesmo a dobrar a pontuação dos encarnados (33-16). Os jogadores vindos do banco mexeram com o desempenho da equipa comandada por Carlos Lisboa, bem como alteraram a sua forma de jogar. Mais agressivos, a procurarem mais o jogo interior, e a tentarem imprimir mais velocidade ao jogo. Com um parcial de 10-0, o Benfica aproximava-se no marcador, mas seriam os dragões a sair na frente em tempo de intervalo (42-38).

 

No recomeço da etapa complementar voltou a ser o FC Porto a começar melhor, explorando com grande eficácia as situações de contra-ataque, que ia alternando com um razoável aproveitamento do tiro exterior. A equipa da casa via-se novamente obrigada a ter que correr atrás do prejuízo, e foi isso mesmo que fez até final do quarto. Um período que não poderia terminado de forma mais igualada, com o marcador a registar um empate a 59 pontos.

 

Os últimos 10 minutos foram bastante mais equilibrados, com o jogo a manter-se sempre fechado, sem que nenhum dos conjuntos tivesse conseguido fugir no marcador. Com pouco mais de três minutos para se jogarem, um triplo de Fred Gentry dava uma curta vantagem à equipa benfiquista (70-66), e entusiasmava um pavilhão muito bem composto para assistir ao jogo. Depois de um desconto de tempo pedido por Moncho López, os triplos, quatro consecutivos, três de Troy DeVries e um de António Monteiro, convertidos pelos atiradores do FC Porto fizeram toda a diferença no desfecho do encontro. Do lado contrário, o Benfica não somou mais qualquer ponto até final do jogo, muito por culpa da falta de pontaria de longa distância dos seus jogadores.

 

Apesar de ter cometido o dobro dos turnovers do adversário (18 vs 9), o FC Porto beneficiou do bom aproveitamento nos tiros de curta e média distância (17/28 – 61%), bem como dos 12 triplos convertidos com uma eficácia de 41%. O norte-americano Troy DeVries (29 pontos e 6 ressaltos) esteve com a mão quente da linha de três pontos (6/8), e asumiu a responsablidade do jogo nos momentos finais. António Monteiro integrou o 5 incial do FC Porto e teve uma prestação muito interessante, já que ficou a um ressalto de registar um duplo-duplo (12 pontos e 9 ressaltos). Brad Tinsley (13 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências), sem ter estado brilhante, voltou a revelar uma enorme consistência, e a transmitir serenidade e rigor tático ao ataque do FC Porto.

 

Nem tudo foram más noticias para a equipa do Benfica, uma vez que o regresso à competição de Carlos Andrade (20 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) ficou marcado por uma exibição muito positiva do atleta encarnado. Daequan Cook (15 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) teve muitas fases em que esteve desligado do jogo, e quando tentou pegar nele as coisas não lhe sairam bem. 

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16 ABR 2016

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