Boa 2ª parte do Benfica vale empate na série

Tudo empatado na eliminatória que decide o titulo da Liga Portuguesa de Basquetebol (1-1), isto depois do SL Benfica ter vencido o jogo 2 da série, por 89-84.

Competições
22 MAI 2016

Inverteu-se a história do jogo do dia anterior, com os dragões a mostrarem-se superiores no 1º tempo, e os benfiquistas a darem a volta ao jogo durante a 2ª parte. A equipa liderada por Carlos Lisboa resistiu muito bem à eficácia do FC Porto da linha de três pontos, não permitiu que o jogo lhe fugisse em definitivo, e mostrou capacidade para igualar o seu adversário na intensidade defensiva. A boa defesa gerou mais pontos no ataque, e o Benfica beneficiou do facto de ter convertido 57 pontos durante a etapa complementar para dar a volta ao marcador. O playoff muda-se agora para o Porto, com os jogos 3 e 4 a serem disputados no Dragão Caixa, sendo que o próximo encontro é na próxima sexta-feira, às 21 horas.

 

Os azuis e brancos, com dois triplos de Pedro Bastos, cedo mostraram que a linha de 3 pontos seria novamente uma arma ofensiva. O contra-ataque era um problema acrescido para a defesa benfiquista, que se mostrava igualmente com dificuldades para se mostrar forte nas ações de 1×1. Mesmo procurando um maior equilíbrio nas suas soluções ofensivas, com a preocupação de fazer chegar a bola aos seus jogadores interiores, o Benfica terminava o 1º período a perder por cinco (18-23).

 

Os dragões continuavam a apostar nas mesmas armas ofensivas, e um contra-ataque finalizado com falta por Miguel Queiroz dava uma vantagem de dez pontos (31-21). A eficácia das duas equipas da linha dos 6.75 metros era bem diferente, e dois triplos consecutivos (Bastos de DeVries) colocavam o FC Porto ainda mais na frente, a dois minutos do intervalo (40-24). A equipa da casa ainda conseguiu reduzir a diferença nos instantes finais do 1º tempo, mas não evitou ir para o intervalo a perder por dois dígitos (42-32).

 

A 2ª parte abre com um triplo de Tinsley, com Cook a responder com cinco pontos consecutivos (37-45). Carlos Lisboa tentava surpreender com alternâncias defensivas, mas Tinsley, com 5 pontos consecutivos, era a solução atacante da equipa portista (39-52). Seguiu-se provavelmente o período mais complicado para o Benfica, com os dragões, com mais dois contra-ataques consecutivos, um deles com falta, a subirem a diferença para dezasseis pontos (57-41). Os triplos sucediam-se nos dois lados do campo, com os atiradores encarnados a responderem à altura, não permitindo que o FC Porto fugisse em definitivo no marcador. A entrada de Loncovic na equipa do Benfica mexeu com o jogo, os encarnados aumentaram a sua agressividade defensiva, conseguiram alguns roubos de bola, aproveitando para somar alguns pontos em contra-ataque, e aproximaram-se até final do 3º período (62-68).

 

Os ressaltos ofensivos começaram a ter preponderância acrescida no sucesso ofensivo do Benfica, e um eles proporcionou uma jogada de 3 pontos, provocou a 5ª falta a Washburn, e colocou os encarnados à distância de um ponto (70-71). E seria após a conquista de mais um ressalto, a 6.23 do final, que os lisboetas passavam para o comando (72-71). O ataque benfiquista passa a procurar isolar os seus extremos na posição de poste, e assim conseguem aumentar a diferença (78-72). DeVries, com mais um triplo, volta a colocar os dragões a um ponto (77-78), mas seria de novo o Benfica a distanciar-se (83-77). Um roubo de bola de Tomás Barroso, a 30 segundos do fim, foi decisivo para que o Benfica fechasse o jogo, até porque se mostrou muito competente da linha de lance-livre.

 

O Benfica esteve muito bem na luta das tabelas (42-28), bem como somou mais pontos na área restritiva (40-26). A equipa foi mais coletiva (25 assistências), o ataque mais fluido, e mais eficaz a jogar o bloqueio direto. Jeremiah Wilson (22 pontos e 10 ressaltos) foi muito mais influente e ativo nas ações ofensivas do Benfica, tal como Ivica Radic (17 pontos e 8 ressaltos). Cook (17 pontos e 6 ressaltos) esteve mais discreto, contrariamente a Tomás Barroso (8 pontos, 9 assistências e 3 roubos de bola) que entrou muito bem na 2ª parte, e João Soares (14 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola) que foi fundamental nos dois lados do campo.

 

A equipa liderada por Moncho López explorou muito bem o contra-ataque (28 pontos), tal como os 17 turnovers cometidos pelo adversário (21 pontos). Converteu 12 triplos, com um aproveitamento de 38%, mas mostrou-se pouco aproveitadora da linha de lance-livre (14/23 – 61%) em alguns momentos importantes do jogo. DeVries (24 pontos, 6 roubos de bola, 5 assistências e 3 ressaltos) voltou a ser sempre um problema para a defesa benfiquista, tal como Brad Tinsley (23 pontos e 4 ressaltos). Pedro Bastos (12 pontos e 3 assistências) voltou  mostrar que é uma ameaça da linha de 3 pontos (4/6).

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22 MAI 2016

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