“Tentaremos usar o fator casa a nosso favor”

Pedro Maio, técnico do CD Póvoa (anfritrião desta Fase Final), pretende jogar com o fator casa a seu favor, mas deixa muitos elogios aos adversários que terá pela frente.

Atletas | Competições | Treinadores
10 MAI 2016

Na sua opinião, o facto do CD Póvoa acolher esta fase final acaba por dar à sua equipa alguma dose de favoritismo?

Em teoria, sim! Contudo, porque estamos perante adversários habituados a estar presentes em pontos altos, penso que esse não será o fator determinante. Para além disso, existe sempre uma gestão emocional que é preciso cuidar para que não se vire contra nós. Na prática, certamente que tentaremos usar esse facto a nosso favor.

 

O título nacional sempre foi um grande objetivo para esta temporada?

O grupo de atletas é ambicioso. O facto de nos últimos anos uma parte deste grupo de jogadoras ter estado presente em duas finais nacionais fez com que esse fosse um pensamento presente em todo o grupo. No entanto, fomos sempre colocando objetivos intermédios que culminaram na presença na fase final. Como sempre disse ao grupo, considero "o título nacional" uma consequência e não um verdadeiro objetivo.

 

Como classifica as equipas adversárias que terão pela frente?

São equipas com elevada qualidade individual e coletiva. Contam com a presença de jogadoras internacionais, habituadas a presenças em pontos altos nacionais e internacionais. O CPN é uma equipa que já defrontámos várias vezes este ano, e por isso mesmo conhecemos o seu potencial tático, coletivo e individual. As equipas do sul (Lombos e GDESSA) são equipas que apresentam experiência e ritmo competitivo elevadíssimo que advêm da sua presença na maior competição nacional, a Liga Feminina de Basquetebol.

 

Em que aspetos as suas jogadoras terão de ser mais fortes para vencer a competição?

Primeiro, teremos que ter uma capacidade de superação constante, sem perder o controlo emocional. Segundo, teremos que ser uma equipa coesa a defender e fazer desta a nossa maior arma. Terceiro, teremos que ser coletivos a atacar. Por último, teremos que ser ainda mais solidários.

 

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10 MAI 2016

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