“Enorme espírito de equipa”

Os resultados conseguidos pela seleção sub 17 feminina no torneio disputado Montecatini Therme, em Itália, não foram positivos, mas mais importante do que isso, foi um excelente teste para a equipa nacional.

Atletas | Competições | FPB | Seleções
21 JUN 2016

Espanha e Itália acabaram por ser jogos de controle de elevado grau de dificuldade, em tudo idênticos ao que será a realidade do Mundial. Beatriz Jordão reconhece que Portugal não esteve bem em termos ofensivos, resultado da muita informação que o grupo ainda está a assimilar, e do facto de ainda estar a trabalhar nas rotinas ofensivas. A poste portuguesa aponta a luta das tabelas como tendo sido outra área do jogo que levantou igualmente problemas à formação lusa, se bem que, e mesmo na adversidade, Portugal soube ser uma equipa, e percebeu que os problemas se resolvem e superam de uma forma coletiva.

 

Que balanço faz da participação de Portugal no torneio disputado em Itália e que contou coma a presença das seleções da casa e de Espanha?

 

Penso que acabámos por fazer uma boa prestação. Tivemos momentos bons, outros menos bons, mas o que realmente importa é que ficámos a conhecer um pouco da realidade que vamos apanhar no Mundial. Não vai haver facilitismos, e se queremos ter sucesso teremos de dar sempre o nosso máximo, sacrificarmo-nos pela equipa.

 

Concorda que a equipa sentiu alguns problemas no ataque? E em caso afirmativo, que explicações encontra para que tal tenha acontecido?

 

De facto o ataque não foi o nosso ponto forte. Até ao momento, temos um mês de trabalho, durante o qual foi inserido muita informação nova. Estes jogos servem para vermos o que não está tão bem. Agora, até ao Mundial, temos tempo para limar as nossas maiores lacunas. O jogo é feito de pormenores e nós teremos de os acertar.

 

Mais alguma área do jogo em que tenham sentido dificuldades, e que precisem de melhorar até ao inicio do Mundial?

 

Um dos pontos onde sentimos mais dificuldades foram os ressaltos. A nossa equipa, comparada com as outras, não é tão forte fisicamente. Teremos de nos focar essencialmente em fazer bloqueios defensivos.

 

Mas como em todos os jogos, mesmo nas derrotas existem sempre coisas positivas a retirar. Quais destacaria nos jogos com a Espanha e a Itália?

 

No jogo com a Itália, é importante destacar a nossa maneira de estar na segunda parte. Recuperamos uma grande desvantagem e conseguimos pô-las a tremer. Foi graças a um enorme espirito de equipa. Percebemos que não é com individualidades que vamos ganhar jogos.  No jogo com a Espanha, não fomos muito felizes. Contudo, no fim do jogo, mesmo sabendo que não fizemos o que poderíamos ter feito, conseguimos levantar a cabeça e dar a volta por cima, em EQUIPA.

 

Sendo a Espanha adversária de Portugal durante a fase de grupos do Mundial, que qualidades realçaria na equipa espanhola?

 

A Espanha caracteriza-se por ser uma equipa muito ágil e rápida, são agressivas na defesa e rodam bem a bola no ataque. Se as queremos vencer, teremos de estar muito concentradas, tanto defensivamente como ofensivamente. Não podemos ter inseguranças, senão elas aproveitam-se. 

Atletas | Competições | FPB | Seleções
21 JUN 2016

Mais Notícias