“Estamos ainda a identificar as filosofias”

A Seleção Sub 20 Feminina já está a trabalhar em Lousada (6 a 19 de junho) de forma a preparar-se da melhor forma possível para a competição que este verão se disputa em Portugal.

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9 JUN 2016

De 9 a 17 de Julho, Matosinhos volta a receber mais um Europeu da Divisão A, sinal de excelência organizativa e da confiança depositada pela FibaEuropa no nosso país e na FPB. O selecionador nacional Eugénio Rodrigues está a trabalhar com um grupo de 17 jogadoras, e nesta fase está ainda a conhecer melhor as atletas que formam este grupo. Isto para decidir quais os sistemas ofensivos que melhor podem explorar e potenciar as suas qualidades individuais. O ênfase dos primeiros dias de trabalho tem sido o ataque, sem descurar a parte física, e o selecionador já identificou os possíveis pontos fortes desta seleção, isto sem perder “agressividade e rapidez”, imagem de marca das seleções treinadas por Eugénio Rodrigues.

 

A preparação ainda está numa fase inicial, altura para serem introduzidos os primeiros princípios coletivos, bem como para Eugénio Rodrigues avaliar individualmente cada uma das jogadoras. “Tendo começado a preparação das Sub 20 apenas no dia 6 de Junho, estamos naturalmente ainda numa fase muito embrionária do trabalho. Estamos ainda a identificar as filosofias que pretendemos ver implementadas, os seus aspectos mais básicos e a começar a conhecer ao detalhe todas as jogadoras que temos para que no imediato possamos adaptar todos os sistemas a elas.”

 

As primeiras impressões do grupo de trabalho são positivas, destacando o técnico a pouco habitual capacidade ofensiva das postes, bem como o talento de algumas para criar vantagens através do drible. Mas nem tudo é perfeito… “É um grupo interessante e multifacetado. Como característica mais marcante é o facto de termos mais jogadoras que possam trazer mais ganhos no jogo interior e outras com maior pendor no drible e nos respectivos desequilíbrios. Ao contrário de anos anteriores não temos uma posição 3 forte mas este tipo de lacunas sectoriais são típicas e conjunturais pelo que já estamos habituados a adaptar as nossas opções”.

 

O jogo interior poderá ser referência no jogo ofensivo de Portugal, isto sem nunca perder um balanço nas soluções atacantes e jogar a um ritmo elevado em todas as fases do jogo. “Conforme referi, o jogo interior poderá ser um ponto de partida para as nossas opções colectivas. Iremos por certo procurar o equilíbrio ofensivo entre o jogo interior e exterior e não obstante a característica referida creio que é possível manter a mesma agressividade e rapidez nos momentos de transições, quer defensivas quer ofensivas, factor aliás que tem vindo a ser o timbre das sub 20 de Portugal ao longo dos anos”.

 

Eugénio nestes primeiros dias de trabalho tem se dedicado exclusivamente às questões ofensivas, sem descurar a parte física, componente importante para o sucesso de Portugal. “Por ora, apenas os aspectos ofensivos quer no plano da organização, transições incluídas, quer no plano da eficácia de lançamento. A componente física também é motivo de preocupação pois é necessário dotar esta seleção de uma boa condição física sem deixar de ter um cuidado muito grande com a prevenção de lesões tão normais neste período. As restantes questões, mormente as relacionadas com a defesa serão abordadas mais tarde”.

 

Atletas convocadas:

Carolina Bernardeco – Old Dominion (EUA)

Carolina Gonçalves – CRCQ Lombos

Catarina Mateus – Lousada AC

Catarina Rolo – CPN

Chelsea Guimarães – Georgia Tech (EUA)

Emília Ferreira – GDESSA

Francisca Meinedo – CPN

Maria Inês Santos – Carnide Clube

Isabel Costa – CD Póvoa

Joana Alves – SL Benfica

Joana Fernandes – AD Vagos

Leonor Serralheiro – GDESSA

Lizanny Santos – S. Algés D.

Maianca Umabano – GDESSA

Maria Kostourkova – Washington State (EUA)

Sofia Almeida – CPN

Susana Lopes – Académico FC

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9 JUN 2016

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