Portugal muito próximo da vitória

O resultado do jogo frente à Bósnia Herzegovina não foi o desejado (78-83), mas a exibição provou que Portugal está cada vez mais forte.

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7 AGO 2016

Depois de uma 1ª parte em que o jogo esteve sempre em aberto, a equipa bósnia fugiu no marcador no recomeça da etapa complementar. A diferença pontual chegou a ser de dezasseis pontos, mas, uma vez mais, a formação portuguesa teve a capacidade e a atitude para voltar a encostar o resultado. A pouco mais de um minuto do final, Portugal perdia por três e o desfecho do jogo poderia ter sido outro…

 

Durante a 1ª parte os ataques superiorizaram-se às defesas, com a equipa portuguesa a revelar maior consistência e soluções nos seus movimentos ofensivos. Defensivamente, o bloqueio central era um problema, bem como o jogo interior bósnio. Isto porque, contrariamente ao que tinha sucedido na véspera, Jusuf Nurkic jogou, e muito (23pts, 7R e 4A), fazendo jus à sua condição de jogador da NBA. No final da 1ª parte, Portugal tinha 45 pontos marcados, embora tivesse sofrido 48.

 

No recomeço da etapa complementar, a produção atacante de Portugal decaiu, com os bósnios a aproveitarem para aumentarem a diferença até final do 3º período (66-56). No inicio do derradeiro quarto, manteve-se a superioridade da Bósnia, com o conjunto luso a sentir dificuldades para somar pontos. Uma vez mais, perante a adversidade, os comandados de Mário Palma deram uma excelente resposta, conseguindo ir buscar um jogo que começava a dar sinais de estar perdido. A meio do período ainda perdia por dez (65-75), mas nos minutos finais, mesmo com problemas de faltas, os jogadores portugueses conseguiram fazer tremer a seleção bósnia. Pena foi uma clara falta ofensiva transformada em falta pessoal, quando as duas equipas estavam separadas por três pontos a pouco mais de um minuto do fim.

 

A equipa portuguesa esteve melhor no controlo da posse de bola (16 turnovers), equilibrou a luta das tabelas (32-34), sendo que esteve melhor na ofensiva (11-4), e eficaz da linha de lance-livre (17/19 – 89%). A equipa bósnia esteve mais certeira a lançar (51% vs 38%), e beneficiou de 41 lances-livres (73%).

 

Mário Palma voltou a servir-se deste jogo para tirar dúvidas quanto a futuras escolhas de jogadores, participaram os 14 jogadores, sendo que 11 contribuíram com pontos, bem como experimentou vários sistemas ofensivos. O melhor marcador da equipa nacional foi João Betinho Gomes (17 pontos e 7 ressaltos), com Tomás Barroso (10 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos) e João Guerreiro (10 pontos e 2 ressaltos) a terminarem igualmente na casa das dezenas em pontos marcados.  

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7 AGO 2016

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