“Temos é que ter capacidade para nos organizarmos e para aproveitarmos o impulso desta situação”

Mário Gomes, Diretor-Técnico da FPB e Selecionador Nacional, falou-nos sobre a passagem do 3x3 a modalidade olímpica, já a partir dos Jogos de Tóquio, em 2020.

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20 JUN 2017

 

Conheça a sua opinião sobre um facto que agitou, e de que forma, o panorama basquetebolístico.

É uma boa notícia o 3×3 passar a ser modalidade olímpica. Vai ter uma exposição grande, pode ser um fator de desenvolvimento importante para o basquetebol como um todo, porque é uma forma de organização do jogo mais fácil e que pode levar a uma divulgação ainda melhor. Temos é que ter capacidade para nos organizarmos e para aproveitarmos o impulso desta situação.

 

Confesso que não pensava neste facto. Se virmos, por analogia com outras modalidades, como por exemplo o voleibol de praia, faz sentido, porque é uma forma de organização do jogo bastante mais simples e que permite uma massificação do número de praticantes. Daí haver interesse do Comité Olímpico Internacional e dos Comités Olímpicos de cada país em adotar uma modalidade que está a crescer cada vez mais. Portanto, penso que essa é a causa fundamental para isto ter acontecido, é que a adesão ao 3×3 tem crescido muito nos últimos anos, e quando assim é as modalidades acabam por se afirmar no programa olímpico. Não é nada em que tivesse pensado, que tivesse previsto, mas não é uma surpresa.

 

Estamos a falar de uma modalidade global, apesar de em Portugal, e noutros países, a prática informal ser ainda mais alargada do que a prática formal e organizada. Mas isso é uma vantagem, porque significa que a adesão das pessoas é espontânea. Portanto, agora é ter a capacidade para organizar aquilo que necessita de ser organizado.

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20 JUN 2017

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