Portugal não passa no teste frente ao Japão (37-69) nas Universíadas
A Seleção Universitária de Sub 24 Femininos averbou o segundo desaire em outros tantos jogos na 29.ª edição das Universíadas, que têm como palco Taipé (taiwan), depois de não resistir ao Japão (37-69), ainda invencível.
Atletas | Competições | Seleções | Treinadores
22 AGO 2017
O opositor nipónico controlou as operações, tornando muito complicada a missão lusa, numa partida em que as comandadas de Ricardo Vasconcelos apontaram apenas um triplo, contra os nove das asiáticas.
Na turma das quinas sobressaíram Josephine Filipe (15 pontos e 4 ressaltos), Inês Viana (8 pontos e 2 ressaltos), Joana Cortinhas (6 pontos, 1 ressalto e 1 roubo de bola) e Isabel Costa (4 pontos, 8 ressaltos, 1 assistência e 1 desarme de lançamento).
A equipa de todos nós voltará a entrar em campo esta quarta-feira, a partir das 13 horas (horário de Portugal Continental), frente à Coreia do Sul, num jogo para acompanhar aqui.
Ricardo Vasconcelos, Selecionador Nacional, não se mostrou surpreendido com a equipa do sol nascente: "O Japão já só surpreende quem não vê basquetebol. Eu entendo que muita gente não tenha noção de que nos “só” perdemos com o 3.º e 4.º classificado do último Mundial de Sub 19, onde por acaso Japão eliminou a Espanha só por 24 pontos (95-71). Portanto não fomos surpreendidos, simplesmente perdemos com uma equipa melhor do que a nossa, com uma qualidade de passe e movimento sem bola excelente e que põe uma intensidade no jogo incrível para os nossos hábitos", afirmou.
Quanto à Coreia do Sul, Ricardo Vasconcelos também deixou a sua análise: "A Coreia do Sul é uma boa equipa que nos vai colocar muitos problema, tal como o Japão e o Canadá. São mais frágeis a passar a bola e menos profundas no plantel, mas continuam a ser grandes lançadores e muito verticais quando põe a bola no chão. Acima de tudo, jogam a uma velocidade muito superior à nossa", examinou.
Também falámos com Josephine Filipe, com a internacional portuguesa a também elogiar o Japão, mostrando-se ainda encantada com este evento: "É um basquetebol completamente diferente daquele a que estamos habituadas, com transições rápidas e grande qualidade de passe, juntamente com o movimento sem bola que nos apanhou de surpresa várias vezes. Na parte dos lançamentos não estávamos num bom dia, ao não concretizar quando tínhamos uma boa oportunidade de lançamento.
Acho que a competição tem sido incrível, ter a oportunidade de jogar contra equipas que jogam um basquetebol completamente diferente do nosso. Sinto que ao contrário da opinião comum conseguimos competir com equipas grandes, como o demonstrámos diante do Canadá e continuamos a demonstrar em todos os jogos.