Balanço positivo do Clinic de basquetebol em cadeira de rodas

O balanço do Clinic de basquetebol em cadeira de rodas (BCR), que se realizou este fim de semana, é positivo, num evento que contou Maurice Hammerton, formador da Federação Internacional de Basquetebol em cadeira de rodas (IWBF).

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18 SET 2017

 

De referir que estão previstas mais duas ações de formação da modalidade para treinadores, ao longo da época 2017/2018.

Fim de semana de excelência aquele que se presenciou, no Alfeite, na Base Naval de Lisboa, espaço que acolheu o Clinic Internacional de basquetebol em cadeira de rodas com Maurice Hammerton, treinador dos Sheffield Steelers, de Inglaterra, e formador da IWBF (International Wheelchair Basketball Federation).

 

O ex-jogador, internacional pela Grã-Bretanha, que participou duas vezes nos Jogos Paralímpicos, ministrou uma ação de qualidade reconhecida pelos inscritos, cujo número ficou, no entanto, aquém das expectativas. “Esperava mais adesão por parte de todos, tanto dos atuais treinadores de BCR – só esteve presente o treinador da APD Braga -, como dos treinadores do basquetebol a pé”, lamenta o diretor do curso, Selecionador Nacional de BCR e técnico do Elétrico FC, Marco Galego. Apesar da afluência ter pecado por escassa, sobram os aspetos positivos, tais como a boa relação dos formandos com Maurice Hammerton e o empenho manifestado na aprendizagem desta vertente do basquetebol. Augusto Pinto, Secretário do Curso e Vice-Presidente do Comité Nacional de BCR, vinca que, pela primeira vez, uma ação desta natureza “teve a participação de treinadores do basquetebol a pé”, fator decisivo para um desenvolvimento sustentável da modalidade. “Este é o caminho que pretendemos trilhar: trazer conhecimento a nível técnico sobre BCR para podermos, num futuro próximo, ter um leque mais alargado de treinadores aptos a treinarem uma equipa”, vinca.

 

Do ponto de vista técnico, o Clinic “consistiu muito no manuseamento da bola, exercícios de aquecimento, trabalho de cadeira e depois passou-se ao trabalho coletivo, com os bloqueios e suas aplicações”, relata Marco Galego, aspetos fundamentais atendendo às carências de base do BCR nacional.

 

Por último, Augusto Pinto, que enalteceu as instalações da Marinha, afirmou ainda que se perspetiva a realização de mais duas ações de formação da modalidade para treinadores na presente época desportiva, de forma a prosseguir o esforço de “dar a conhecer o BCR a todo o universo de treinadores existente”. 

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18 SET 2017

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