“Nós também temos as nossas armas, como a homogeneidade do plantel”

O Carnide Clube/Holos causou sensação ao eliminar nas meias-finais dos playoffs da I Divisão Feminina o CAD-UPPC/Opticália e vai agora defrontar o Guifões SC na final (17 horas de quinta-feira, transmissão FPB TV), numa partida em que o vencedor garante o direito desportivo de subida à Liga.

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30 MAI 2018

 

Entrevistámos Luís Abreu, treinador do conjunto lisboeta, que por entre elogios ao adversário  referiu ainda alguns dos segredos do sucesso da sua equipa.

 

Nota: Foto de LAZEVEDOPHOTO

 

 

Em que aspetos o Carnide Clube terá de estar mais focado? Quais são as principais armas do Guifões SC?

Os duelos entre estas equipas foram os mais equilibrados da competição, o que dá logo aí para perspetivar uma grande final. Relativamente ao Guifões, o espírito guerreiro das suas atletas aliado ao grande conhecimento das mesmas confere trunfos para o Pedro Dias, que também adquiriu experiência de Liga como adjunto do CAB, o que contribui para o bom funcionamento da equipa. Portanto, o Guifões é um adversário forte que nos criará muitos problemas, mas nós também temos as nossas armas, como a homogeneidade do plantel, o que poderá ser uma grande mais-valia. Se repararmos, os minutos de utilização das nossas atletas estão bem repartidos, conseguimos quase sempre recorrer a 10-11 jogadoras, e isso verificou-se agora nas meias-finais, diante do CAD, que teve de desgastar o cinco inicial para nos defrontar.

 

Quais têm sido as razões determinantes para o Carnide Clube marcar presença nesta final?

Em primeiro lugar a qualidade do plantel, entrega e empenho das jogadoras, numa época em que optámos por atletas experientes que acabassem por nos trazer segurança. Mas também a evolução verificada ao longo da época e a forma como nos preparámos para os playoffs, fase decisiva. Fizemos bem o trabalho de casa de forma a eliminar o CAB, preocupação que não existiu tanto na Fase Regular, visto que sabíamos que o quarteto da frente passaria sempre por nós, Guifões, CAD e Coimbrões, por isso não nos interessava o adversário nas eliminatórias.

 

A subida de divisão foi um objetivo traçado no arranque da temporada?

Nós queríamos discutir os primeiros lugares, à imagem da época passada, mas não colocámos a subida de divisão como objetivo primordial. Porém, sempre tivemos presente a subida de divisão devido à qualidade do nosso grupo de trabalho. Se formos para a Liga Feminina, tudo muito bem, mas mesmo que isso não aconteça, muito bem na mesma, porque queremos dar continuidade à nossa formação e este não foi um objetivo definido, embora tivéssemos pensado no mesmo.

 

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30 MAI 2018

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