“De tudo farei para continuar a escalar um caminho ascendente!”

Beatriz Jordão, jovem internacional portuguesa de 19 anos, encontra-se em foco depois de grandes prestações no Europeu de Sub20, competição que culminou num sétimo lugar, o que se juntou à oficialização da ida para os EUA, para representar a Universidade de South Florida.

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24 JUL 2018

 

Entrevistámos a antiga poste da Quinta dos Lombos, que nos deu conta do seu estado de espírito, olhando ainda para a sua carreira.

Qual é a sensação, em poucos dias, de obter uma grande classificação por Portugal (sétimo lugar), no escalão de Sub20, em Europeus, e de ingressar na University of South Florida?

Muito feliz por termos alcançado o 7.º lugar (segunda melhor classificação, já houve um sexto posto em 2015), pois o nosso objetivo era a manutenção e alcançarmos os oito primeiros. Tendo em conta que tínhamos uma equipa mais nova, acho que superámos as expectativas. A minha ida para os Estados Unidos acabou por acrescentar mais entusiamo a uma caminhada que tem vindo a ser empolgante.

 

Sentes-te no melhor momento de forma de sempre da tua carreira? As exibições no Europeus foram de grande qualidade.

Penso que estou a passar uma boa fase, mas se me perguntas se será a melhor de sempre na minha carreira, não sei responder. Tem sido um percurso montanhoso e neste momento estou no topo de umas das montanhas. De tudo farei para continuar a escalar um caminho ascendente!

 

Portugal rubricou um Europeu de grande nível, com excelentes exibições. Chegaram a pensar na conquista do título?

Não, não chegámos a pensar no título porque tínhamos a consciência de que havia que jogar jogo a jogo, sem nos iludirmos. O objetivo era garantir a manutenção, o que viesse a seguir a isso era ainda melhor, mas a partir do momento em que garantimos a permanência só pensávamos em jogar um jogo de cada vez, pois dali para a frente teríamos grandes batalhas para enfrentar, e assim foi.

 

Ingressar na grande montra do basquetebol norte-americano sempre foi um grande objetivo teu? Ou foste apanhada de surpresa?

De há três anos para cá que tinha como objetivo rumar aos Estados Unidos e estou muito feliz por ter agora essa oportunidade.

 

Olhando para o teu trajeto no basquetebol nacional, que alturas destacas? Quais foram os momentos-chave que talvez tenham ditado esta ida para os EUA?

Para além de todo o trabalho que tem vindo a ser feito ao longo dos anos, penso que o momento-chave terá sido quando fomos vice-campeãs europeias, em 2015. Foi a partir desse ano que começaram a entrar em contacto comigo. Também tive a oportunidade de ter ido à Blue Star em 2013, o que me abriu portas para o futuro.

 

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24 JUL 2018

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