Liga Placard 2018-2019 já dá que falar

Vítor Ventura – Jornal “Record”

“Espero uma Liga Placard ainda mais equilibrada, já que depois da hegemonia do SL Benfica e do FC Porto, surge agora a UD Oliveirense, justo campeão da temporada passada. Mas não podemos pensar apenas nas três equipas, porque o Vitória SC e a Ovarense têm estado em crescendo, e por isso podem discutir o título. Por isso eu digo que vai haver muita competitividade, até pelos reforços que têm chegado ao nosso basquetebol. A maior incógnita, mesmo sendo candidato, é o Benfica, que fez uma revolução no seu plantel, ficando poucos jogadores da época anterior, e por isso não se sabe até que ponto o novo treinador do clube poderá engrenar todos estes novos atletas. Porém, importa não esquecer que a maior parte dos jogadores que ingressaram nos “encarnados” são de seleção, o que deixa antever um plantel forte.”

Miguel Candeias – Jornal “A Bola”

“A minha maior curiosidade é saber que tipo de basquetebol é que o treinador do Benfica vai impor. Com a equipa que tem, composta por muitas novidades, veremos que reflexo isso poderá trazer na Liga. Alvarez tem algum conhecimento da nossa competição, mas agora num clube com outras aspirações esperemos para perceber o que é que ele poderá conseguir com o plantel que ajudou a construir, até porque vários jogadores são veteranos e não surpresas. Não se trata de atletas que estão a crescer, mas sim elementos feitos na modalidade. De resto, penso que não haverá nenhuma grande diferença quanto aos candidatos, com o a Oliveirense e o FC Porto a surgirem, não esquecendo o Vitória SC.”

Catarina Domingos – Jornal “O Jogo”

Acompanho a Liga desde a primeira edição, mas só a partir da terceira passei a fazê-lo também por razões profissionais. Por isso, sabendo dos altos e baixos que fomos tendo, espero que a nova temporada seja uma das melhores em termos qualitativos, dando seguimento a um ascendente que já vem dos últimos dois/três anos. Foi na onda dessa melhoria que deixámos de ter uma luta restrita a Benfica e FC Porto, com a Oliveirense a sagrar-se campeã pela primeira vez – mérito também do projeto sustentado que desenvolveu ao longo dos anos.
Para 2018/19, este trio parte à frente, mas julgo que o Benfica terá algum avanço, mesmo depois de ter tido meses agitados e de mudar quase tudo durante o verão, desde treinador a plantel. Já a formação de Oliveira de Azeméis manteve-se praticamente intocável, com a exceção da saída de Arnette Hallman, e isso será uma vantagem, enquanto nos dragões será curioso ver o que resultará da aposta numa equipa rejuvenescida, que, mesmo assim, garantiu um nome nacional de peso: João Soares. A corrida aos melhores atletas portugueses tem contado muito numa época em que teremos a oportunidade de ver em ação jogadores que já atuaram em palcos superiores, como são o caso de Micah Downs, Xavi Rey, Aléx Suárez, Toni Prostran ou Boris Barac, o que é outro motivo de interesse.
Para finalizar, saúdo as subidas dos históricos Imortal de Albufeira e Esgueira: o primeiro por alargar o campeonato a todo o país e o segundo por nos voltar a oferecer o público fervoroso do conhecido “Caldeirão Verde”. Boa época a todos!”