“Trabalhamos com um grupo estabilizado e unido e que tem gosto por representar o Maia Basket”

O Maia Basket Clube garantiu a subida à Liga Placard no passado fim de semana, tendo agora pela frente a final da Proliga, diante do Barreirense Dif Broker.

Atletas | Competições | Treinadores
16 MAI 2019

 

Entrevistámos João Tiago, treinador do emblema nortenho, que deixou rasgados elogios ao seu grupo de trabalho.

O Maia Basket Clube está de regresso à Liga Placard. Quais são as principais razões que explicam esta subida de divisão? Algum momento-chave na temporada?

Acreditar no trabalho iniciado em julho de 2017. Esta é a principal razão. No início desta época não fomos capazes de acrescentar mais soluções ao plantel que permitissem assumir a subida como objetivo. Comparando o grupo da época passada com este podemos pensar que o grupo é mais limitado, com menos soluções. Mas dentro do grupo sempre acreditámos que a grande vantagem que tínhamos era o trabalho que fizemos juntos e o conhecimento que fomos construindo na temporada transata. Trabalhamos com um grupo estabilizado e unido, com ideias já consolidadas, unido, com gosto por representar o Maia Basket, e que teve apenas a entrada do Stefan Andelkovic. Estes factos, aliados à vontade dos atletas em continuar a crescer e à abertura que demonstraram para novas ideias, permite estarmos a realizar uma época muito positiva e sempre em crescendo. O facto do grupo estar só concentrado numa competição também trouxe os seus benefícios e pode ser considerado como  um momento-chave em termos de planeamento. A equipa não é alargada em termos de jogadores  e as condições não aconselhavam a uma dispersão de esforços por duas competições tão exigentes como a Proliga e a 1.ª Divisão. A atenção não se dispersou e todos sentem que são importantes para o alcançar destes resultados. 

 

A subida de divisão era um objetivo definido pelo clube no início da época?

O objetivo inicial passava por continuar a desenvolver um projeto que permitisse chegar novamente ao patamar mais alto do basquetebol português, apostando num grupo de jovens atletas nacionais de reconhecida qualidade e com vontade de a mostrar ao mais alto nível. Ao mesmo tempo, o clube trabalharia para criar uma estrutura que permita estar de uma forma sustentada na Liga. Na minha opinião, e muito pelo trabalho destes atletas, a concretização do "grande objetivo" foi antecipada. A definição de objetivos para estas duas épocas foi feito da mesma forma. Objetivos parciais exigentes, mas que sabíamos que eram possíveis de alcançar. Quando alcançados havia nova definição que elevava um pouco mais a fasquia, de acordo com a resposta da equipa ao objetivo anterior. Definimos diferentes e variadas metas, que podiam ir desde alcançar uma série de vitórias, fazer melhor do que na época passada, não sofrer mais do que determinado número de pontos por jogo ou alcançar uma determinada posição no grupo. Os atletas sempre responderam bem a estes desafios e por isso ainda não falhámos nenhum. Temos agora mais um – ganhar dois dos próximos três jogos. Só assim faz sentido. 

 

Segue-se a final da Proliga, à melhor de três jogos. Quais são as maiores qualidades do Barreirense Dif Broker?

O Barreirense regressou à Proliga com o objetivo claro de não ficar por aqui muito tempo. A forma como o grupo foi construído, aliada ao  excelente trabalho realizado pelo João Cardoso à frente de um grupo de jogadores experientes e com qualidade, onde os dois jogadores estrangeiros complementam o valor dos portugueses, são as maiores qualidades do Barreirense. Vão ser partidas intensas. Jogamos primeiro na Maia num sistema de Playoff que desvirtua um pouco, no meu entender, o fator casa. Vamos tentar aproveitar esse facto e para isso gostávamos de contar com o mesmo apoio que tivemos com o Belenenses. Apoio que tanto nos ajudou e que queria aproveitar para agradecer.

 

 

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16 MAI 2019

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