Seleção Nacional de Sub25 femininos de olhos postos na fase de grupos

A Seleção Nacional de Sub25 femininos que irá defender as cores nacionais na Universíada de Verão Nápoles 2019 já se encontra em Caserta.

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30 JUN 2019

A três dias de se estrear em competição, diante da Argentina, é ainda tempo de medir o pulso à cidade e continuar a preparação para entrar com o pé direito na prova.

Pela segunda vez numa Universíada, Joana Soeiro, sabe da riqueza desportiva que a competição envolve. “Por ser uma prova mundial e não europeia, que é o que estamos mais habituadas e que nos leva a defrontar equipas com o mesmo estilo de jogo muitas vezes, aqui temos diferentes estilos” disse, sem esquecer a parte cultural. “Vir à Universíada é sair da cultura europeia e poder estar em contacto com uma mistura muito boa de culturas de todo o mundo”, acrescentou a estudante-atleta que seguiu a via académica nos Estados Unidos. 
 
“Quanto às adversárias… a Rússia é forte, não sabemos tanto o que esperar da Argentina porque terá uma cultura desportiva diferente, mas na última Universíada ficamos em nono lugar e o objetivo é melhorar sempre. Queremos ficar nos primeiros dois lugares do grupo para depois tentar ficar nos oito primeiros” traçou a basquetebolista portuguesa, vincando o objetivo de deixar marca em Itália. “Queremos ir melhorando sempre a nossa prestação a cada dois anos e ganhar o respeito nesta modalidade e nesta competição”. Sobre o ambiente no seio do grupo, não poderia ser melhor, assegura. “Das doze, oito ou nove juntam-se sempre desde os sub-15/sub-16 para representar as seleções e damo-nos muito bem fora de campo. Isso também se reflete na altura de competir”.
 
Também para o selecionador nacional universitário, Ricardo Vasconcelos, esta competição não é novidade. “O espírito de uma Universíada é muito semelhante ao espírito olímpico, tudo gira à volta do estudante-atleta português com um requinte multidesportivo. Não se trata de uma modalidade da Nação mas sim do desportista da nossa Nação! A dimensão física e intelectual do evento ganha contornos muito superiores ao de outras competições em que já participamos”, começou por dizer. “No caso concreto do basquetebol, o que tem de mais espetacular é o contacto com nações fora da europa, com culturas de basquetebol completamente díspares e sentir as diferenças desde o sul-americano ao australiano”. 
 
O selecionador nacional entende que a parceria entre a Federação Portuguesa de Basquetebol e a Federação Académica do Desporto Universitário é “super proveitosa” porque reúne o melhor de vários mundos. “Esta competição permite a várias jogadoras com afirmação recente no escalão seniores ganhar muita experiência internacional e também funciona como uma grande motivação para trabalhar e atingir mais e maiores palcos dentro da modalidade”. No que respeita a objetivos, o treinador tem os pés assentes na terra e a ambição assente nos sonhos: “Temos como meta fazer melhor do que há dois anos e para isso estamos obrigados a ficar nos dois primeiros lugares do nosso grupo. Acreditamos nisso porque o grupo tem uma ótima ética de trabalho e é ambicioso”, conclui.
 
A equipa das quinas estreia-se na 30.ª Universíada a 3 de julho diante da Argentina (9h30), seguindo-se os embates com a Roménia dia 4 (12h) e com a Rússia no dia 5 de julho (12h).
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30 JUN 2019

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