Finalistas com horas extraordinárias

Ovarense e Porto foram forçados a trabalho extra para chegar à final, derrotando Queluz (92-90) e Belenenses (101-95) em dois jogos que prenderam os espectadores até ao último segundo. Houve emoção a rodos com elevada competitividade traduzida em ambos os casos numa resolução após prolongamento.

Na primeira partida da tarde, a Ovarense comandou o marcador durante grande parte do tempo apesar de nunca lograr vantagem decisiva. Os quatro pontos de diferença no intervalo atestam iso mesmo.Jaime Silva esteve imparável, marcando 32 pontos e carregando a equipa vareira para mais uma final do seu historial. No entanto, o Queluz vendeu cara a derrota e depois de ter tido dez pontos de desvantagem já dentro do último período conseguiu recolar e passar para a frente do marcador.Assistiu-se então a várias alternâncias e empates e nos derradeiros segundos a Ovarense converte dois lances livres e quando se esperava que tudo estivesse decidido, Leroy Watkins sofre falta coincidindo com o esgotar do tempo de jogo e da linha iguala a partida.No prolongamento o equilibrio manteve-se e o encontro de soluções ofensivas de finalização continuavam a passar pelos dois principais protagonistas, Jaime Silva e Rubchenko.Um infeliz turnover do Queluz possibilitou à Ovarense alcançar uma vantagem de 5 pontos nos derradeiros segundos. Estava encontrado o primeiro finalista.O 2º jogo das meias finais , correspondeu a outro momento alto de divulgação e promoção deste apaixonante jogo.O POrto terminou o primeiro parcial 9 pontos na frente (29-20) dando a sensação que poderia dilata essa vantagem. Nada mais enganador. Coesos e determinados os homens de Belém alteraram o rumo dos acontecimentos, reduzindo para 4 no final da primeira parte passando para a frente no final do terceiro período (68-63).O 4º tempo foi o mais emocionante e quando a pouco mais de vinte segundos o Belenenses vencia por três, tudo parecia estar resolvido, Mas Scott Stewart não esteve pelos ajustes e com um triplo espectacular ofereceu ao porto e à assistência mais um prolongamento.Foi então a altura de Heshimu Evans sentenciar a partida bem apoiado por Rui Mota.Na bancada, Valentyn Melnychuk saíu certamente satisfeito. Três jogadores altos em grande plano Élvis Évora (10 Ressaltos Ofensivos), Ian Stanback e Jorge Coelho e excelentes exibições de Rui Mota e Nuno Perdigão a que se somou a autoconfiança e a raça de Jaime Silva.Amnhã às 16:00 não perca a grande final – Ovarense Aerosoles-Porto Ferpinta.