Clássico em Ovar anima jornada inaugural da Liga Placard

A FPB, em jeito de antevisão, falou com Jacques Conceição, chegado esta época a Ovar, e com João Guerreiro, que continua no bicampeão nacional.

Fonte da foto da Ovarense: Cláudio Gomes

Jacques Conceição – Ovarense Gavex

A Ovarense começa a Liga diante da Oliveirense, num dérbi. Que te parece o adversário de domingo? Quais são as suas maiores qualidades?

Todos sabemos que a Oliveirense perdeu jogadores muito importantes, que faziam a diferença e que davam um grande contributo. Mas acredito que com os atletas que chegaram e com aqueles que continuam, a Oliveirense não perdeu identidade. Trata-se de uma equipa bastante forte, aguerrida e atlética. Penso que é diferente ter uma base que joga há 2-3 anos seguidos, mas por vezes o fator-novidade pode trazer muitos benefícios. Portanto, não esperamos facilidades.

A Ovarense deu nas vistas nesta pré-época. Como se sentem a dias do arranque da competição?

Sinto que apesar desta equipa ser nova, há uma grande união, e que por isso nos damos muito bem, o que é ótimo para um grupo de trabalho. Acredito que temos uma margem de progressão muito grande e que vamos fazer grandes coisas. Temos um treinador que já foi jogador e isso é sempre uma mais-valia para nós. Confiamos no nosso trabalho a 100% e com empenho tudo é possível.

Quais são os objetivos da Ovarense para esta temporada?

O nosso primeiro objetivo para este ano passa por ficarmos nos 4 primeiros lugares na 1.ª volta e termos a oportunidade de disputar a Taça Hugo dos Santos. Este é o nosso foco inicial.

Chegaste a Ovar esta época. Como estão a ser estes primeiros tempos no clube?

Estou grato por cá estar, fui muito bem recebido no clube. A Ovarense tem um ambiente de família e isso agrada-me bastante. Os adeptos, a equipa técnica e todo o staff têm muito amor pelo que fazem e isso é sempre importante. Tanto a cidade como o clube são um exemplo para o basquetebol português.

João Guerreiro – UD Oliveirense

A Ovarense é o primeiro adversário na Liga, num dérbi. Por aquilo que conhecem do adversário, quais são os seus maiores perigos?

É uma equipa muito coesa do ponto de vista defensivo e ofensivo. Pela entrada dalguns jogadores, melhoraram muito no lançamento exterior, há vários atletas que podem desequilibrar.

A derrota na Supertaça poderá pesar? Em que aspetos a Oliveirense terá de ser superior?

Penso que temos de melhorar no capítulo do ressalto, já que perdemos muitos na Supertaça, principalmente defensivos. Também não estivemos bem na comunicação defensiva, assim como na circulação de bola, algo em que também teremos de subir de rendimento.

Vamos ter uma Oliveirense muito diferente? A conquista do tricampeonato é o grande objetivo?

O nosso objetivo passa sempre por estar na fase decisiva das competições. Temos vários jogadores novos que nos ajudarão a tentar cumprir as metas propostas.

O que esperas desta edição da Liga?

Vai ser um campeonato muito mais equilibrado e interessante para os adeptos da modalidade, até pela entrada do Sporting e do reforço de mais equipas. E isso será ótimo também para nós, jogadores.