“Senti-me completamente em casa, hospitalidade nota dez”

Rui Alves, treinador português e formador FIBA, tem corrido mundo a dirigir cursos, sendo que desta feita esteve no Rio de Janeiro, no Brasil.

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29 NOV 2019

Estivemos à conversa com o técnico, que se desfez em elogios à experiência vivida em terras de Vera Cruz.

Para que todos percebam a melhor a tua passagem pelo Rio de Janeiro, caracteriza-nos a formação que deste no Brasil. Que aspetos destacas?

A formação foi um curso de treinadores de basquetebol de nível 1 da FIBA. É um curso exigente, com a duração de seis dias, com componente teórica e prática, sempre com grande envolvimento dos candidatos. No final foram sujeitos a uma avaliação para obter a respetiva certificação.

 

Como foi esta primeira experiência na América do Sul, enquanto formador, ainda para mais num país que em se fala a nossa língua?

Tenho de dizer que me senti completamente em casa, muito por causa dos elementos da Confederação Brasileira de Basquetebol que tão bem me receberam. Hospitalidade “nota dez”, como por lá se diz. Depois de, enquanto instrutor, ter vivido experiências em África e na Ásia, esta na América do Sul foi mais uma que me fez aprender e crescer enquanto instrutor, treinador e pessoa. No que diz respeito à língua, de facto é muito facilitador para todos… eu que tinha tido como última experiência um curso em que falei em inglês e foi traduzido para russo… é realmente outra coisa.

 

Elogiaste todas as condições que te foram dadas, em entrevista. Foi uma agradável surpresa?

As instalações utilizadas são do exército, um local fantástico e com todas as condições necessárias no mesmo espaço. Mas, mais uma vez, tenho de destacar as pessoas, os militares dessa escola, que tudo fizeram para o sucesso do curso. Curiosamente, o presidente Bolsonaro cumpriu lá parte do serviço militar e mais curioso ainda foi ele lá ter ido a um almoço comemorativo no decorrer da semana.

 

E quanto ao futuro? Mais formações internacionais à vista?

Na verdade, os cursos FIBA estão a ter um enorme impacto à escala planetária e muitas Federações estão a aproveitar este programa para realizar cursos e começar um programa regular de formação de técnicos. A mim, particularmente, é um trabalho que me tem dado um enorme prazer e me tem proporcionado conhecer realidades da nossa modalidade em locais bastante díspares. Sei que o programa vai continuar em 2020 e tenho, naturalmente, vontade em ser instrutor de mais cursos.

 

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29 NOV 2019

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