Esgueira e SL Benfica prometem espetáculo no fecho da 1.ª volta da Liga Placard

Em jeito de antevisão do encontro falámos com Gustavo Teixeira, da turma de Aveiro, e João “Betinho” Gomes, a alinhar nos “encarnados”. Duas gerações diferentes, mas com indiscutível qualidade para animar este encontro.

Gustavo Teixeira – Esgueira/Aveiro/OLI

Quais são os maiores perigos do SL Benfica?

As maiores qualidades do Benfica passam pelo facto de ser uma equipa muito completa, com várias opções de rotação. Tem bons americanos e dos melhores portugueses da Liga.

O Esgueira passou recentemente por uma série de quatro triunfos consecutivos. Chegar aos Playoffs é o grande objectivo da vossa equipa?

Chegar aos Playoffs está presente nos desejos da equipa, mas por enquanto o importante é ganhar todos os jogos e no fim veremos os resultados

Foste campeão europeu de Sub20 e tens sido peça importante no Esgueira. Ainda tão jovem, como tens vivido estes meses? Como está a ser a experiência?

Tem sido uma experiência muito boa e inovadora, importante para o futuro da minha carreira. Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas o trabalho é duro e contínuo, com o objetivo de fazer sempre melhor e de superar as minhas expectativas.

João “Betinho” Gomes – SL Benfica

Quais são as maiores qualidades do Esgueira?

O Esgueira tem vindo a fazer bom campeonato, especialmente a jogar em casa, por isso acredito que vamos ter que sofrer um bocado para sair de lá com uma vitória.

A presença do Benfica na FIBA Europe Cup pode trazer-vos desgaste para este e outros jogos? Ou acaba por vos dar mais ritmo, tornando o Benfica mais forte na Liga?

O treinador e o nosso fisiologista têm feito um bom trabalho neste aspeto, saber gerir o cansaço dos jogadores, apesar das lesões importantes que sofremos. Temos um plantel profundo o suficiente para poder dar descanso a alguns jogadores

Passados estes meses de regresso ao nosso basquetebol, que te parece esta Liga, que diferenças encontraste? Tiveste que te adaptar novamente ao Benfica, apesar do teu passado de sucesso no clube?

Acredito que com cinco americanos o jogo acaba por ser mais físico e muito dependente do talento individual, e na maioria das equipas vê-se um jogo pouco tático, algo a que não estava habituado nestes últimos cinco anos. Acabo por sentir algumas dificuldades nesse aspeto, mas é algo com o qual já começo a adaptar-me.