Balanço dos Clinics de BCR

Augusto Pinto, presidente do CNBCR, considera que se superaram as expectativas

Treinadores
22 JUL 2020

De forma a capitalizar a paragem da pandemia, o Comité Nacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CNBCR) organizou vários Clinics, que versaram exclusivamente o BCR, sob distintas perspetivas. A iniciativa colheu a atenção de um total de 55 participantes, com a assistência média das quatro sessões dinamizadas a cifrar-se em 51 e o número de unidades de crédito atribuídas em 1.6. Pela mesa virtual de preletores, passaram Marco Galego, selecionador nacional A, Bruno Silva, adjunto da seleção A e preparador físico, Ricardo Vieira, selecionador nacional sub22, Regina Costa, responsável máxima da classificação a nível mundial, João Crucho, vice-presidente do CNBCR, Gustavo Costa, árbitro internacional, José Cardoso, vogal do Conselho de Arbitragem da FPB e ex-árbitro internacional de BCR, Beatriz Araújo, nutricionista das seleções de BCR, João Veloso, fisioterapeuta da Seleção A de BCR, e Sileno Santos, técnico da seleção brasileira. Perante a afluência, absoluta no caso dos treinadores nacionais da modalidade, Augusto Pinto, presidente do CNBCR, faz um saldo positivo das ações decorridas a 19 e 25 de junho, e a 8 e 15 de julho.

Foram cumpridas as expectativas do CNBCR com a organização dos Clinics?
Não só cumpridas, como esta primeira experiência superou as nossas expectativas tanto no número de participantes, como nas intervenções nos debates.

Como classifica a adesão dos técnicos, de BCR e basquetebol a pé?
Existiu uma adesão a 100% dos técnicos que estarão à frente das equipas de BCR, na próxima época, mais alguns que já fizeram o modulo de BCR, mas estão ligados ao basquetebol a pé. Aqui a presença rondou os 50%.

Que feedback tem recebido da organização das formações?
Houve diversos participantes a enaltecer as excelentes preleções, com especial ênfase na troca de conhecimento havido graças à parceria com técnicos brasileiros.

A pandemia foi um pretexto para dinamizar mais intensamente estas ações. Quais os próximos passos?
Consideramos muito importantes as ações presenciais (fisicamente) para abordar os aspetos práticos das cadeiras de rodas, mas que constituem, sem dúvida, um instrumento útil para questões mais teóricas, e que têm uma outra grande vantagem: a distância geográfica fica esbatida. Vamos continuar as ações online com uma mais ampla diversificação de conteúdos e trazendo intervenientes geograficamente mais distantes.

Está a nascer a semente de uma sinergia com o Brasil e os PALOP. De que forma a pretendem concretizar e como surgiu?
Foram dados os primeiros passos com muito agrado e sucesso, em especial no que concerne ao Brasil. A ideia surgiu aquando da minha presença no mundial de Hamburgo, onde acompanhei mais de perto a seleção brasileira masculina e feminina, e encontrei nos seus técnicos (em particular no Prof. Sileno Santos) um vivo interesse na troca de conhecimentos sobre o BCR. Posteriormente, fiz um primeiro contacto para trazer uma equipa de BCR e seus técnicos a um encontro com jogadores e técnicos portugueses num estágio das nossas seleções. Entretanto, a pandemia trocou-nos as voltas e acabou por haver este primeiro contacto online. Também foi iniciado um processo de aproximação aos países pertencentes aos PALOP que esperamos continuar a aprofundar.

 

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Treinadores
22 JUL 2020

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