Sábado é dia de clássico da Liga Placard

A sexta jornada da Liga Placard tem como cabeça-de-cartaz o grande duelo entre SL Benfica e FC Porto, agendado para as 15 horas deste sábado, e com transmissão na RTP2 e FPBtv

Fábio Lima, jogador das “águias”, e João Torrie, regressado esta temporada ao Dragão, anteveem um encontro sempre especial, ainda para mais entre equipas que seguem invencíveis.

Nos “encarnados”, Fábio Lima desvaloriza a derrota diante do FC Porto, na Final Four da Taça de Portugal 2019/20, e garante uma equipa preparada: “Muita coisa mudou desde essa derrota. Tínhamos poucos dias de treino em conjunto, devido aos casos de Covid, que nos obrigaram a parar. Estamos empenhados em melhorar o nosso jogo de dia para dia. Com certeza estaremos preparados para limitar as armas do FC Porto”, deixa a promessa.

O internacional português, de 32 anos, não se deslumbra com o estatuto de invencível, e aponta a mais: “A época mal começou, ainda faltam muitos jogos. É importante começar bem, ganhar só traz vantagens e a evolução tem que ser contínua. Somos uma equipa forte, com talento e ambição. à procura do seu melhor nível”, afirma.

Mesmo sem o calor dos adeptos, Fábio Lima assume que esta é uma partida diferente: “Mesmo sem público na bancada, um clássico é sempre um clássico”, vinca.

Nos “azuis e brancos”, João Torrie mostra mostra respeito eterno rival: “Respeitamos muito o Benfica e sabemos que, tal como nós, continuam a trabalhar e a evoluir ao longo da época. Em qualquer temporada, o Benfica é sempre uma das grandes equipas a nível nacional. Tem muito talento individual. Tanto os seus jogadores estrangeiros, como os portugueses. são de elevada qualidade”, avisa.

À semelhança das “águias”, também o FC Porto, e recentemente, viu os treinos serem suspensos por causa da pandemia, mas nem por isso os “dragões” abrandaram, algo sublinhado e elogiado por Torrie: “O nosso departamento de saúde tem sido um grande pilar para que tudo corra pelo melhor. O preparador físico teve a capacidade de se adaptar a este contratempo, o que foi fantástico para nos mantermos na melhor forma possível. E como é lógico, os nossos treinadores. Fizeram um ajuste brutal, que nos permitiu vencer uma equipa como a Ovarense por uma diferença tão grande”, destaca.

O poste, assumido “tripeiro” e que se confessa “muito feliz e orgulhoso por voltar a fazer parte da nação portista”, lamenta um jogo desta dimensão à porta fechada: “Não me parece que nenhuma das equipas prepare este tipo de jogos de forma diferente. A mentalidade no FC Porto é de trabalharmos para vencer sempre. Pelo contexto atual em que vivemos poderá ser diferente, porque jogar um clássico na Luz sem adeptos tira brilho ao espetáculo de basquetebol”, finaliza.