“Estamos fortes, bem vivos”

José Monteiro, dtr da AB Santarém, falou à FPB no dia do 45.º aniversário da Associação escalabitana

Associações
9 ABR 2021

A AB Santarém completou 45 anos de vida esta sexta-feira, 9 de abril, e por isso estivemos à conversa com José Monteiro, diretor técnico regional (dtr) da Associação escalabitana.

Apesar da situação pandémica, José Monteiro vinca a força da Associação: “Estamos fortes, bem vivos, com alguma movimentação, não estamos num período inerte. Temos basquetebol em nove concelhos do distrito, com 10 clubes em atividade, o que se traduz na prática da modalidade em praticamente todos os escalões. Antes da pandemia, tínhamos perto de 700 praticantes federados, mas com a Covid-19 perdemos à volta de 100 atletas, mas que já este mês serão recuperados, na minha perspetiva. Vamos tentar não deixar para trás nenhum clube, para depois podemos avançar”, garante.

O dirigente levanta o véu sobre os planos para o futuro: “Não só por questões pandémicas, mas acima de tudo por razões estratégicas da nossa parte, estamos a constituir duas épocas distintas. Entre outubro e março, espaço para a competição indoor, e de abril a setembro, tempo para o basquetebol de rua. Queremos arrancar com as ligas de verão na formação e no minibasquete, em espaços públicos ao ar livre, com concentrações de minibasquete no espaço público, sem esquecer o circuito de 3×3 e os skills”, revela.

José Monteiro, que assume funções de dtr desta Associação há 21 anos, relembra os tempos mais titulados para a entidade: “O período áureo da AB Santarém, em matéria de resultados, deu-se entre 1991 e 2004. Quer o União de Santarém, quer o Santarém Basket, foram dominantes no basquetebol nacional feminino, o que se traduziu na conquista de 19 títulos e na presença em provas europeias. Quanto ao setor masculino, estivemos presentes na antiga Liga Profissional de Basquetebol”, relembra.

O foco da AB Santarém está na formação, segundo José Monteiro: “Em relação ao volume de atletas, estamos mais circunscritos ao basquetebol de formação e ao minibasquete. Ter uma equipa sénior na província é bastante complexo, porque a maior parte dos jovens sai para os grandes centros no ensino universitário. É muito difícil construir um projeto sénior com visibilidade nacional na província. Mas a formação é o tecido que queremos mais desenvolver e com maior qualidade, o investimento está virado para esta área. O Chamusca Basket Clube disputa a Proliga, algo que para nós é uma agradável exceção”, afirma.

Associações
9 ABR 2021

Mais Notícias