Curso de treinadores de grau III terminou no passado fim de semana
Fase final do curso contou com a presença de 27 formandos
FPB | Treinadores
29 JUN 2021
Terminou, este domingo, a componente de formação específica do curso de treinadores de nível III, a terceira e última fase do curso iniciado em 2020, mas que se prolongou até 2021 devido à situação pandémica.
Com 27 formandos, o curso – dirigido por Dimas Pinto – contou com a participação dos dois formadores residentes, Norberto Alves e Ricardo Vasconcelos, selecionador nacional de seniores femininos, e com intervenções de Mário Gomes, selecionador nacional de seniores masculinos, António Coelho, presidente do conselho de arbitragem, Sérgio Ramos, Filipe da Silva, Rui Alves, e Jorge Sampaio e Nuno Mateus da UTAD.
No âmbito do seminário, uma das cadeiras do curso, a formação contou com a intervenção de Chechu Mulero, diretor desportivo do Valencia Basket, e Ibon Navarro, treinador do MoraBanc Andorra da Liga ACB.
Ricardo Vasconcelos destacou a ligação do grupo e a forma como este se uniu para conseguir concluir a formação: “Foi um grupo bastante unido, trabalhador e esforçado, que encontrou energia nessa união para fazer um bom curso. Notou-se que se tornaram uma equipa para conseguirem finalizar um curso como este, que é muito duro, com aulas das 8 às 23 horas durante dez dias”, afirmou.
Por sua vez, Norberto Alves considera que o treinador português é um técnico bem preparado ao nível dos seus saberes: “Daquilo que conheço dos cursos em Portugal e no estrangeiro, os treinadores portugueses têm acesso à informação mais recente. Agora depende muito do seu trabalho, mas ao nível da informação e dos conhecimentos necessários, penso que não existem diferenças entre o treinador português e os estrangeiros. Depois é a experiência e intensidade competitiva que faz a diferença”, esclarece.
Já Mário Gomes sentiu, “um grupo muito interessado e participativo, como é normal. Quanto à atitude, empenho e aproveitarem ao máximo a formação, vi-os como é habitual e não se sentiu o impacto da pandemia”, e deixou um agradecimento especial a Felipe da Silva: “Sei que envolveu um grande esforço pessoal e queria destacar a sua atitude de generosidade e de dar aos outros, duas qualidades que mantém”, concluiu.
Dimas Pinto, diretor do curso, considera que o curso foi de encontro aos objetivos: “Foi positivo e atingimos o nível pretendido. Não foi fácil, mas o treinador de nível 3 tem que estar habituado e preparado para trabalhar em situações de limite e de maior pressão, como são situações de equipas das principais competições nacionais, de seleção nacional e de competições internacionais. tem que saber planear, organizar, liderar e avaliar, para inovar e fazer crescer a modalidade nos seus clubes, nas suas áreas de ação e fazer evoluir o basquetebol”, e salientou as diferentes dimensões abordadas, desde a parte técnica à tecnológica..
O curso também contou com uma homenagem a Paulo Diamantino, o 28.º formando, que faleceu subitamente no passado mês de janeiro. Na homenagem participou o vice-presidente da FPB, Miguel Pereira, o diretor técnico nacional, Nuno Manaia, a presidente da Associação de Basquetebol de Bragança, Helena Gonçalves, o diretor técnico de Bragança, Joaquim Pereira, e ainda João Diamantino, irmão do homenageado.