APD Braga domina e ergue primeiro troféu da época
Minhotos conquistaram a sexta Taça de Portugal consecutiva
Competições
6 JUL 2021
À semelhança do que acontecera em 2019, Proença-a-Nova voltou a coroar a APD Braga como vencedora da Taça de Portugal. Na final, os minhotos ultrapassaram o BC Gaia por irrefutáveis 67-34, depois de baterem a APD Leiria nas meias-finais por 65-32. Já a formação gaiense chegou ao encontro da decisão fruto do triunfo perante a APD Sintra – 55-37.
Meias-finais
APD Braga 65-32 APD Leiria
No embate inaugural da Final Four, apesar de sempre na dianteira, a APD Braga enfrentou dificuldades na primeira parte, ao mostrar-se muito perdulária no ataque ao cesto. Por seu turno, a APD Leiria fechou caminhos ao jogo interior bracarense e fez da velocidade a sua principal arma para marcar em transição. Ao intervalo, o marcador registava vantagem minhota – 22-14. No reatar do encontro, os comandados de Ricardo Vieira imprimiram maior agressividade defensiva à sua atuação e capitalizaram as limitações leirienses na saída de pressão. José Miguel Gonçalves (3.0) – 19pts, 4res, 3ast, 1rb – e Márcio Dias (4.5) – 14pts, 16res, 3ast, 5rb – distinguiram-se no conjunto nortenho, enquanto na turma orientada por Luís Ramos, sobressaiu Iderlindo Gomes (4.0) – 18pts, 7res, 1rb.
Parciais: 12-8 / 10-6 / 21-14 / 22-4
BC Gaia 55-37 APD Sintra
Na segunda meia-final, o BC Gaia suou para conseguir carimbar a passagem à primeira final da sua história. Não obstante as ausências de peso na APD Sintra, casos de Pedro Gonçalves (3.5) e Marco Gonçalves (1.5), os pupilos de Jorge Almeida exibiram-se em excelente plano e mantiveram o encontro equilibrado nos 20 minutos iniciais, com Rui Lourenço (4.0) – 16pts, 13res, 6ast, 4rb -, o melhor dos sintrenses no dia, em destaque. Face às dificuldades evidentes em estancar a pontuação rival, o BC Gaia adotou, na segunda parte, uma defesa de pressão a campo inteiro, que de imediato rendeu dividendos e permitiu ao conjunto nortenho descolar no marcador. Miguel Reis (4.0) – 23pts, 7res – e Pedro Bártolo (2.5) – 18pts, 9ast, 4res, 5rb – realizaram desempenhos acima da média e contribuíram decisivamente para o êxito gaiense.
Parciais: 13-10 / 14-16 / 18-2 / 10-9
Final
APD Braga 67-34 BC Gaia
Na primeira final jogada entre equipas do norte, só o começo teve traços de equilíbrio, mercê da elevada taxa de concretização de parte a parte. Rapidamente a APD Braga reforçou a sua malha defensiva e manietou a ação de Pedro Bártolo (2.5) – 9pts, 3res, 5ast, 1rb -, o mais perigoso no BC Gaia, que fez uso do seu lançamento exterior logo no arranque da partida. No capítulo ofensivo, a velocidade de execução e o Man Out constante e bem sistematizado fizeram ruir as esperanças gaienses de, com uma defesa recuada, blindar a área restritiva. Márcio Dias (4.5) – 16pts, 6res, 6ast, 3rb, 1dl -, MVP da final, e Filipe Carneiro (2.0) – 13pts, 9res, 5ast, 4rb –, nos bracarenses, e João Rumor (4.0) – 11pts, 9res, 2rb –, além do já mencionado Pedro Bártolo (2.5), nos gaienses, reclamaram o protagonismo. A APD Braga conquistou, assim, a sua sétima Taça de Portugal, a sexta consecutiva.
Parciais: 24-9 / 12-12 / 17-8 / 14-5