José Miguel Gonçalves, do basquetebol convencional ao bcr
Internacional A é um dos raros exemplos nacionais que jogou as duas vertentes da modalidade
Atletas | Competições
26 OUT 2021
O gosto pelo basquetebol despertou na escola, ganhou forma no SC Braga e continuou na APD Braga. José Miguel Gonçalves, como tantos potenciais praticantes da vertente adaptada do jogo, desconhecia a existência de uma equipa, com pergaminhos e títulos, na sua cidade-natal e, sem preconceitos de se sentar numa cadeira de rodas, não hesitou perante a possibilidade de experimentar.
Aos microfones da FPBtv, lamentou a falta de estratégias de captação de jogadores, que considera insuficiente, abordou os seus objetivos futuros no conjunto minhoto e na Seleção Nacional, sem se descartar de responder à pergunta sobre a recente polémica da reestruturação do processo de classificação funcional, imposta pelo IPC – Comité Paralímpico Internacional – à IWBF – Federação Internacional de BCR -, conducente à exclusão de vários atletas por não se enquadrarem nos cânones determinados.
O base/extremo da turma pentacampeã nacional depressa se entrosou na dinâmica do jogo, agora sobre rodas, e da equipa, para se converter num seus elementos de referência. Sem surpresa, o desempenho rendeu-lhe convocatórias à Seleção Nacional e a participação nos Europeus C de 2017 e 2019. Ao nível de clubes, rumou ao segundo escalão espanhol, onde representou o Basketmi Ferrol, na época 2019/20, antes de regressar à sua alma mater.