GDESSA em vantagem recebe Esgueira à procura do terceiro jogo

Letícia Josefino e Vashti Hill anteveem partida dos "quartos" da Liga Betclic Feminina

Atletas | Competições
8 ABR 2022

Os playoffs da Liga Betclic Feminina regressam este sábado, com GDESSA Barreiro e Esgueira Aveiro OLI a medirem forças no segundo jogo da eliminatória, agendado para as 15 horas deste sábado (transmissão na FPBtv). Há uma semana, o emblema da margem sul do Tejo levou a melhor em Aveiro por 86-78 e por isso está um triunfo de alcançar as meias-finais, enquanto o Esgueira procura levar a decisão para um terceiro duelo.

Em jeito de antevisão deste embate falámos com Letícia Josefino e Vashti Hill, atletas importantes ao serviço do GDESSA e Esgueira, respetivamente.

No GDESSA, Letícia Josefino analisa o adversário: “O Esgueira faz uma pressão muito perigosa a campo inteiro, é uma equipa agressiva na marcação. Temos que defender bem durante os 40 minutos, porque sabemos que o Esgueira tem uma equipa que consegue, em segundos, recuperar de momentos menos bons durante o jogo”, afirma.

A poste brasileira define um momento-chave desta temporada para o conjunto do Barreiro: “Penso que tivemos um ponto de viragem (lesão prolongada de uma jogadora importante na equipa) que nos uniu como equipa e que nos fez dar o salto. A partir daí começámos a ser mais dinâmicas e consistentes, algo que mantivemos até agora e que nos tem permitido estar nos pontos altos da temporada. Mas trabalhamos e acreditamos que os melhores momentos ainda estão por vir”, refere.

O GDESSA está a uma vitória das “meias” do campeonato e foi o finalista da Taça de Portugal e Taça Federação, e por isso Letícia Josefino mostra-se confiante: “Acredito que começamos a perfilar-nos como um dos maiores candidatos ao título. Temos provado a muitas pessoas a qualidade que esta equipa tem. Precisamos de ajustar alguns detalhes, mas de certeza de que é esse o pensamento da equipa”, diz.

A atleta de 24 anos não poupa nos elogios ao grupo de trabalho: “Esta experiência no GDESSA tem sido muito boa, por estar a jogar ao lado de atletas de renome como a Márcia Costa, Sofia Ramalho e outras. A equipa tem-me ajudado muito a melhorar a qualidade do meu basquetebol. A competitividade nos treinos faz-nos querer melhorar todos os dias”, finaliza.

Por seu turno, Vashti Hill traça o perfil do opositor: “O GDESSA tem uma equipa muito boa, lança bem a bola e tem jogadoras de qualidade em zonas interiores. Trabalha bem de forma coletiva e consegue manter boas vantagens se alcançar a liderança do marcador. Para vencermos o GDESSA temos de ser intensas e limitar os nossos erros”, aponta.

A extremo-poste norte-americana dá a receita para que o Esgueira “sobreviva” na eliminatória: “Temos de jogar como sabemos, aproveitando os nossos pontos fortes. Não podemos deixar que a pressão nos afete, temos de seguir o nosso plano e jogar com o coração. Se o fizermos, teremos sucesso”, garante.

Para Vashti Hill, o Esgueira ainda tem uma palavra forte a dizer na competição: “Apesar de sermos estreantes na Liga, sinto que temos hipóteses de conquistar o título. Temos de ser confiantes. Somos uma grande equipa e conquistámos o direito de estar aqui, somos respeitadas”, vinca.

Na sua primeira temporada no basquetebol português, a jogadora de 24 anos é a voz da felicidade ao falar do seu clube: “Tem sido um percurso incrível aqui no Esgueira. Aproveitei cada momento para conhecer as minhas colegas e treinadores enquanto jogava o desporto que amo. Fui uma abençoada por poder fazer parte de uma equipa muito talentosa, composta por pessoas muito especiais. Todas as colegas e equipa técnica deram-se sempre muito apoio e motivação, o que foi extremamente importante para eu melhorar como jogadora. Sou verdadeiramente grata por estar no Esgueira”, enaltece.

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8 ABR 2022

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