Hora de balanço dos estágios de observação de sub14
Rui Nazário e Teresa Barata enaltecem postura dos(as) atletas
Seleções
13 JUL 2022
Entre 3 e 9 de julho, na Covilhã, decorreram os estágio de observação das Seleções Nacionais de sub14, que fomos acompanhando através de declarações dos treinadores e de imagens nas nossas redes sociais.
Desta feita fazemos o balanço final dos trabalho, com um denominador comum nas respostas de Teresa Barata (selecionadora nacional de sub14 femininos) e de Rui Nazário (selecionador nacional de sub14 masculinos): a atitude dos atletas.
Teresa Barata faz a análise do estágio: “As coisas correram dentro da normalidade, as miúdas apareceram motivadas para o trabalho. Devido a lesões, problemas familiares e conciliação de férias, tivemos de trocar algumas atletas. Elas apareceram super motivadas, devido à figura da “Seleção Nacional”, depois há todos aqueles posts nas redes sociais dos clubes e dos pais sobre estes estágios, mas estamos a falar de um estágio de observação. Isto é para formar um grupo para cumprir a sua primeira internacionalização, diante da Espanha, mas isto não é para construir a Seleção Nacional. Na parte do treino, elas cumprem. Algumas atletas com mais capacidade e que conhecem mais o jogo, outras para as quais as nossas indicações foram novidade. Normalmente, quem tem mais anos de basquetebol sente-se mais à vontade. Este grupo é muito heterogéneo. Os objetivos foram concretizados. Quisemos ter uma atleta de cada Associação. Abordámos conteúdos que lhes deram acesso a outras coisas. Das 40 atletas, segue-se um estágio com 18. Estamos a tratar da listagem. A ideia é observar o máximo de atletas e ir reduzindo o leque. Temos oito atletas que não vieram neste estágio, mas que estarão presentes no próximo. Além do jogo em si, queremos ver como lidam com a frustração, pressão, integração no grupo. Eu gostei muito da capacidade delas entenderem as regras que lhes são colocadas. Vêm de 18 Associações e clubes diferentes, nós colocamos algumas regras, e eu destaco a forma como as cumpriram muito bem”, refere.
Já Rui Nazário destaca a intensidade dos trabalhos: “Este estágio correspondeu às expectativas, pois permitiu-nos observar os atletas em ambiente de estágio e, acima de tudo, trabalhar com eles de uma forma intensa e exigente. Tiveram ainda oportunidade de conhecer e conviver com outros atletas vindos de vários pontos do país, com histórias de vida e percursos desportivos distintos. Como referimos anteriormente, a agenda diária dos atletas tinha um treino de manhã e um treino de tarde num total de cerca de seis horas de volume de trabalho. Fomos trabalhando e insistindo no desenvolvimento técnico e tático dos atletas, integrando sempre a condição física. A este nível devo destacar a importância do trabalho de força desenvolvido, mas também da coordenação, da mobilidade e da técnica de corrida. Este estágiontambém permitiu que os atletas usufruíssem de uma sessão teórica e prática de alongamentos e que abordássemos temas relacionados com a alimentação ou com a gestão da agenda escolar e desportiva, por exemplo. O grupo foi muito cumpridor, sério no trabalho e, em relação ao ano passado, bastante mais homogéneo do ponto de vista técnico e de conhecimento de jogo. Por fim, uma palavra de agradecimento às pessoas que nos receberam na Covilhã, nas instalações da UBI, sempre muito prestáveis e simpáticas”, deixa a nota.