Esgueira e CAB marcam encontro na Taça Federação Betclic

O terceiro jogo dos quartos-de-final da 13.ª Taça Federação Betclic coloca em campo o Esgueira Aveiro TRIVGLASS e o CAB Madeira no Pavilhão Desportivo dos Lombos. O embate, marcado para as 21h15, vê as duas equipas procurarem um lugar na meia-final, marcada para o dia seguinte.

A FPB esteve à conversa com Inês Ramos, do conjunto de Esgueira, e Rita Oliveira, das madeirenses, sobre como as respetivas equipas abordam esta prova e quais serão as chaves para o triunfo.

“Estamos prontas e motivadas para chegarmos o mais longe possível na taça da federação. Apesar de sabermos que vamos enfrentar um jogo na sexta bastante complicado, ambicionamos chegar à final e temo-nos preparado para isso”, explica Inês Ramos.

A jovem base, que foi eleita a “Melhor jogadora Jovem” da última edição da Liga Betclic Feminina, aborda o facto de irem enfrentar o CAB Madeira pela terceira vez esta temporada.

“Todos os jogos são diferentes e é por isso, também, que o basquetebol é tão interessante. Apresentam um grupo jovem, mas com jogadoras bastante experientes, inclusive as estrangeiras. Aliado a isso, o facto de serem também a 2.ª melhor equipa na eficácia de três pontos e as melhores em lance livre, demonstra a qualidade do plantel”, elucida.

Quanto aos pontos-chave que podem ser determinantes para o resultado, Inês Ramos enumera: “Penso que vai rolar muito à volta de ambição, garra e vontade. Ambas as equipas têm potencial técnico e mental para ganhar, portanto penso que será mesmo o querer e a determinação que irão ditar o resultado”, conclui.

Rita Oliveira, base do CAB Madeira que chegou esta época às insulares proveniente do Vagos, destaca o facto de ambas as equipas já se conhecerem bem: “Jogar pela terceira vez com uma equipa acaba por trazer outras características ao jogo. O Esgueira é uma equipa completa e coesa, que aposta na agressividade ofensiva e defensiva e com um ritmo de jogo elevado”.

O conjunto madeirense chega à Taça Federação Betclic numa sequência de quatro derrotas consecutivas, algo que, para a jovem de 22 anos, não afeta a motivação do grupo. “Os resultados dos últimos jogos não nos tiram a motivação para entrar bem este fim-de-semana. Apesar dos resultados, conseguimos disputar todos os jogos. Estamos a trabalhar para atingir a consistência que desejamos apresentar e prolongar os momentos bons”, afirma.

“Para este jogo as chaves passam, maioritariamente, pelo controlo do ritmo de jogo e pela consistência ao longo dos 40 minutos”, elabora.

Para Rita Oliveira: “Este é, sem dúvida, um dos pontos altos da época. Mesmo que seja uma competição distinta, é uma nova oportunidade de jogar ao mais alto nível independentemente dos resultados obtidos ao longo do ano. O nosso desempenho pode ajudar a crescer no campeonato”.