“A pressão está presente. Temos de lidar com ela!”

O CAB Madeira, histórico do basquetebol português, ocupa o penúltimo lugar do Grupo B da Liga Betclic Masculina, estando numa tremenda luta pela manutenção.

Na antecâmara da deslocação ao reduto do Esgueira Aveiro OLI (15h de sábado, transmissão na FPBtv, cujo acesso é gratuito), entrevistámos Nuno Sá, internacional português e madeirense de nascimento.

Quais são as maiores qualidades do Esgueira?
A maior qualidade do esgueira é a entrega, a capacidade de nunca desistir!

Tem-se assistido a jogos muito equilibrados entre CAB e Esgueira. Acreditas que o cenário se vai repetir? O que pode fazer a diferença?
Os jogos entre CAB e Esgueira têm sido sempre equilibrados e acredito que essa dose se irá repetir. O que vai fazer a diferença é o controlo do ritmo de jogo e a qualidade defensiva.

O CAB entrou a todo o gás nesta 2.ª Fase, com quatro triunfos consecutivos, mas vem de uma derrota mais pesada em Guimarães. Esse resultado pode ter-vos afetado psicologicamente? Ou acreditar que foi apenas um “acidente de percurso”?
Estamos entre a espada e a parede. Entrámos a todo o gás nesta 2.ª Fase, pois nem tínhamos, nem temos, alternativa a não essa. Fizemos um jogo menos positivo contra o Vitória SC, mas neste momento não temos tempo para ficar desanimados!

Em que aspetos a equipa deve melhorar relativamente ao jogo de Guimarães?
Defensivamente temos de ser muito melhores. O último jogo foi um exemplo para nós de como não devemos defender.

O CAB, um dos históricos do nosso basquetebol, está numa luta tremenda pela manutenção. A pressão torna-se maior neste tipo de jogos?
Obviamente que a pressão está presente. Representar o CAB tem de ser um orgulho para todos os jogadores e percebemos que podemos ficar marcados na história do clube pela negativa. Portanto, a pressão existe e temos de lidar com ela!

Ao olhar para os resultados até agora registado na 2.ª Fase, pensas que a equipa tinha potencial para ter realizado uma 1.ª Fase mais tranquila?
É sempre difícil responder a isso. A verdade é que sem ser nos últimos jogos, nunca tivemos presença física nas posições interiores. Perdemos entre quatro a seis jogos por diferenças de quatro pontos ou menos, acredito que poderíamos ter feito muito melhor!

A nível individual, como avalias a tua temporada até ao momento? Tens sido uma das figuras da equipa e já foste chamado à nossa Seleção. Qual foi a sensação?
A minha prestação e dedicação é a mesma desde que cheguei à Madeira para representar o CAB. A verdade é que com a época assim, é muito difícil estar orgulhoso em termos individuais.