Esgueira e Sportiva medem forças numa das “meias” dos playoffs da Liga Betclic Feminina

Inês Ramos e Ligita Tamutyte na antevisão do encontro

Atletas | Competições
12 ABR 2024

Os playoffs da Liga Betclic Feminina entram, este fim de semana, nas meias-finais. Em mais uma eliminatória disputada à melhor de três jogos, Esgueira Aveiro TRIVGLASS e Sportiva AZORIS HOTELS disputam um dos embates.

O Esgueira, quarto classificado da fase regular, defronta o Sportiva, líder da classificação. Na ronda anterior estas equipas eliminaram a Quinta dos Lombos e o CPN, respetivamente, com dois triunfos sem resposta.

Na antevisão deste jogo, agendado para domingo (15h, transmissão em direto na FPBtv e n’A Bola TV), Inês Ramos e Ligita Tamutyte, jogadoras de aveirenses e insulares, falaram à FPB.

No Esgueira, Inês Ramos faz uma análise detalhada do adversário: “O Sportiva é uma equipa muito coesa e homogénea. Tem bastantes opções, tanto a nível exterior como interior. Sabemos que uma das suas maiores armas é o jogo interior, com mais jogadoras físicas do que nós, no entanto temos trabalhado para que não ganhe vantagem nessas posições. Tal como disse, o Sportiva é uma equipa que aposta bastante no jogo interior. Já nos quartos de final os ressaltos foram um ponto menos positivo do nosso jogo e penso que seja esse o aspeto que tenhamos de melhorar para conseguir levar a melhor”, avalia.

E quais são as chaves para o Esgueira passar à final? A base responde: “União, espírito de equipa e vontade. Penso que, neste momento, qualquer uma das quatro equipas tem capacidade de chegar à final. Vamos usar já este jogo a nosso favor, visto que é na nossa casa e temos o nosso público, algo que “intimida” muitas equipas”, salienta.

Com a meia-final à porta, Inês Ramos mostra-se otimista: “Estamos bastante contentes, até porque tivemos alguns contratempos ao longo da nossa época, com lesões desde o início. A nossa equipa é bastante determinada e trabalhadora, portanto isto é algo que queríamos muito, mas sabemos também que não chega. Este ano queremos estar um passo mais à frente do que no ano anterior”, afirma.

O Esgueira volta a alcançar esta fase tão adiantada da época e a jovem atleta de 22 anos assume que a conquista do título é algo no horizonte: “Acho que ganhar o título é um objetivo de qualquer equipa/clube e o nosso não é exceção. Sabemos que o clube faz bastante esforços para podermos competir ao mais alto nível e tentamos retribuir da melhor maneira que sabemos… ganhando e dando nome e história ao Esgueira”, termina.

Do lado do Sportiva, Ligita Tamutyte alerta para os perigos do adversário: “O Esgueira é muito resistente e forte. É sempre difícil jogar contra este adversário. O Esgueira, geralmente, apresenta uma defesa agressiva, sendo excelente em jogadas individuais e em conseguir os ressaltos”, examina.

A extremo-poste lituana dá a receita para o sucesso: “Precisamos de manter o foco durante os 40 minutos de jogo. Além disso, temos de minimizar os nossos erros/turnovers e de melhorar o bloqueio defensivo e a nossa defesa. Eu acredito que tudo começa com uma boa defesa. Se conseguirmos ser resistentes, jogar de forma inteligente e lutar por cada centímetro do campo, isso levar-nos-á à vitória”, refere.

Tamutyte enaltece a união que impera no grupo de trabalho: “Eu diria que é sempre necessário ser humilde e deixar o trabalho falar por si. Embora muitos possam considerar o Benfica ou o GDESSA como favoritos, eu realmente acredito no potencial que a nossa equipa tem para se tornar campeã. As jogadoras do Sportiva são lutadoras. A nossa força está na união da equipa como um todo. Apoiamo-nos sempre e, mais importante, cada jogadora está preparada para dar o melhor de si em campo a qualquer momento”, salienta.

Chegada esta época a Ponta Delgada, a jogadora báltica deixa elogios ao emblema que representa e ao basquetebol português: “Estou a gostar realmente da experiência! Antes da temporada, estava um pouco preocupada porque também é o meu primeiro ano a jogar fora da Lituânia, mas o Sportiva, como clube, e as minhas colegas de equipa tornaram esta experiência confortável e inesquecível! Em geral, o basquetebol em Portugal é muito rápido. Podemos ver muitas jogadas de transição, jogadoras resistentes e uma defesa forte. Também foi ótimo que duas equipas femininas tenham disputado a EuroCup, e nossa equipa lutou para lá estar através do apuramento. Isto mostra que o basquetebol português é bom e que continua a crescer”, conclui.


É esta a agenda deste fim de semana dos playoffs da Liga Betclic Feminina. A FPBtv transmite, em direto, ambos as partidas:

 

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