Fundação Kristaps Porzingis convida Pedro Pinhal a pintar campo na Letónia

Artista português estreia-se “lá fora” depois de pintar o campo de homenagem a Neemias Queta, no Vale da Amoreira

FPB

18 JUL 2024

Não só Neemias Queta saiu do Vale da Amoreira para o mundo: Pedro Pinhal, artista responsável pela pintura do campo de 3×3 BasketArt que homenageou o primeiro português a chegar à NBA, está a concluir agora o seu segundo trabalho do género, em Liepāja, na Letónia, num convite muito especial.

Não sabemos se foi Neemias Queta que, no balneários dos Boston Celtics, mostrou aos colegas o trabalho de Pedro Pinhal. A verdade é que a Fundação Kristaps Porzingis (KP FONDS), gerida pelo poste letão e pela família, convidou o artista, também ele originário do Vale da Amoreira, para pintar “o Sol, o Mar e a Praia de Liepāja” em mais um campo de 3×3 que a KP FONDS está a patrocinar no país de leste, “o primeiro com arte”, como explicou o artista à FPB.

E que arte!: acompanhado pelos também artistas nacionais Grow Art e Nelson La Branca (que se estreiam neste tipo de pintura), Pedro Pinhal está desde dia 29 de junho na Letónia a pintar no court os três símbolos que representam a cidade letã, na sua primeira “internacionalização”.

Pedro Pinhal, Grow Art e Nelson La Branca metendo “mãos à obra”

“Sinto um enorme orgulho e muito honrado por ter sido convidado para realizar este trabalho e estou muito grato, não só pelo reconhecimento do meu trabalho enquanto artista, mas também pela oportunidade de realizar o meu primeiro trabalho fora de Portugal”, confessou.

A obra ficará concluída em breve, mas a inauguração está prevista apenas para agosto, com a presença do próprio Kristaps Porzingis. E, à imagem do que aconteceu no Vale da Amoreira, Pedro Pinhal também recebeu um convite para uma pintura mural do poste letão, que ficará imortalizado junto do campo 3×3 de Pedro Pinhal. Uma valorização do seu trabalho “lá fora”, que muito orgulha o português e que confirma a qualidade do seu trabalho.

Para um futuro próximo, Pinhal ainda não tem “planos para novos campos”. Mas acredita “que, com este trabalho, poderão surgir novos desafios e oportunidades para realizar projeto de arte em campos de basquetebol e, quem sabe, repetir uma nova experiência no estrangeiro”.