“Estou a crescer como jogadora”

ão começou cedo, mas em três anos transformou-se numa promessa . Tem qualidades atléticas e técnicas que permitem às cadetes do Boa Viagem
pensar no título regional, tudo feito com “muito esforço para conciliar as coisas”.

Há os que sonham com o profissionalismo, outros com uma carreira no basquetebol, sempre pensando num futuro mais ou menos incerto. AnaToste, de 15 anos, não é assim. É pragmática e pensa num futuro certo. “Acho que o basquetebol é um bom complemento, mas eu não vouganhar a vida com o basket, por isso resta esforçar-me e tentar conciliar as duas coisas. Mas é claro que os estudos estão primeiro, porque são omais importante para o meu futuro”, refere. Mas não se pense por isso que Ana não dá o máximo. Aliás, para conseguir conciliar aulas, explicações, treinos, jogos, estágios, etc… É preciso esforço. Este, aliado ás capacidades da nossa figura da semana, técnica, físicas e intelectuais, permitem-lhe ser uma jogadora fundamental no assalto do Boa Viagem ao título regional de cadetes e ela está confiante. “No Regional as nossas expectativas passam por ganhar. É sempre e esperamos conseguir. Nãovai ser fácil, mas esperamos ganhar… As outras equipassão fortes, com várias atletas nas selecções. Principalmente as equipas de São Miguel e Faial, que vão ser complicadas, mas acho que temos qualidadespara ganhar”. Para tal o clube vai contar com uma equipa que não tem concorrência interna e que está a competir com o escalão acima. Algo que,segundo Ana Rocha, pode trazer vantagens. “Acho que não saímos prejudicadas. Estamos a competir no escalão de Juniores, que é um escalão mais difícil e mais competitivo, que nos ajuda a evoluír. Jogar com as juniores trás vantagens e eu sinto que também estou a crescer como jogadora”.OBJECTIVO: JOGOS DAS ILHAS O esforço nos estudos valem notas “boas”. No 10º ano, a pensar num curso de Medicina, é preciso dar tudo e esta é a explicação para alguma falta de tempo. Mesmo assim a dedicação à modalidade continua, “porque aqui aprendemos outras coisas, outros valores e também evoluimos, em termos físicos e da própria personalidade. Para além de fazermos amigos e conhecermos pessoas”, confessa Ana Toste. Por isso está empenhada num bom ano para a equipa. “Saíram alguma jogadoras, mas com trabalho vamos conseguir os objectivos, atéporque temos uma boa equipa que está mais equilibrada este ano. A integração das novas está a correr bem e ainda temos muito tempo para treinar. Vieram algumas boas jogadoras, que já tinham sido campeãs regionais no ano passado e têm muitas qualidades”. Por isso está confiante, não só na equipa, mas também nela própria… Apesar ter apenas três anos de formação, aonde chegou pela mão do prof. João Alves, Ana Toste pensa numa presença nos Jogos das Ilhas 2006… “A Selecção está a ser uma experiência interessante e estou a gostar. Adorava integrar a equipa dos Jogos das Ilhas, mas só podem ir dez e existem boas jogadoras. Até agora fui a todos os estágios e espero alcançar este objectivo… Mas como eu disse, existem jogadoras de qualidade, por isso era muito bom ser convocada”, refere com esperanças de ir até à Sicília. Sobre o resto, pouco a dizer. A atleta é cliente habitual dos Centros de Treino, “que podiam funcionar melhor”, diz, e “jogo basket, tenho explicações e depois é estar com os amigos. Adoro estar com os amigos, saír, divertir… E é basicamente isso…”, conclui.