Candidatura confirmada

O campeonato promete luta, mas no primeiro “round” os louros vão todos para o Lusitânia.

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2 FEV 2006

Com uma equipa mais homogénea e jogadores que fazem a diferença, os “verde e brancos” provaram que são favoritos.

A competitividade interna nas provas da Associação de Basquetebol da Ilha Terceira está a subir e esta é uma realidade bem demonstrada na luta pelas vitórias que tem acontecido no escalão de iniciados masculinos, onde o AngraBasket quer “bater o pé” ao tradicional favorito Lusitânia… Mas no jogo do passado fim-de-semana isso não aconteceu… A equipa do AngraBasket foi mais forte no 2º período da partida, fruto da forçada rotação imposta no escalão de iniciados (em que se formam “cincos” diferentes nos primeiros dois períodos) e da boa entrada de Pedro Freitas na partida, mas ficou-se por aí. Com um cinco muito forte no primeiro período, onde pontificavam os dois “craques”, André Vieira e Rodrigo Mendes, o Lusitânia ganhou vantagem nos primeiros dez minutos e na 2ª parte, de novo com os mais fortes em campo, segurou o ímpeto do AngraBasket, que foi incapaz de pôr em perigo a vitória dos “verde e brancos”. Pedro Freitas (melhor marcador da equipa) e Diogo Soares bem tentaram, mas a ausência de Filipe Teles e algum apagamento de Jonathan Afonso, foram cruciais para o desequilibrar da balança… Ainda para mais frente a uma equipa que contou com “Andrézinho”, Rodrigo Mendes e Rui Sousa em muito bom plano, que poderam contar com a ajuda de Alexandre Rocha e Rodrigo Piedade,sem falar do resto da equipa, que provou que o AngraBasket não vai ter tarefa fácil para destronar o Lusitânia do trono de campeão da época passada. SEM DISCUSSÃO Como começa a ser hábito, devido à já referida regra da rotação dos jogadores, a primeira parte teve duas fases distintas. Nos primeiros dez minutos o técnico Nélson Costa (Lusitânia) apostou forte e ganhou uma vantagem interessante, que valeu um 6- 30 no final do período, frente a uma equipa sem referências no ataque, que tinha em Diogo Soares e Rodrigo Laranjo os únicos capazes de acertar com o cesto. Nos dez minutos seguintes o AngraBasket aparece com um “cinco” mais forte e aproveita as ausências do adversário para recuperar. Muito por culpa de Pedro Freitas e da falta de pontaria dos lusitanistas, que só marcam após cinco minutos de jogo, mas mesmo assim chegam ao intervalo a vencer por 25-37 (parcial de 19-7). Depois do intervalo aparecem os melhores de ambos os lados e o jogo ganhou interesse. Com tudo em aberto os primeiros pontos pertencem ao Angra, mas o Lusitânia responde e o equilibrio ganha espaço num jogo, até então, algo incaracterístico. Mas aí começou-se a perceber que seria difícil ao Angra vencer o jogo… e o resultado chega ao final do 3º período com um irrecuperável 37-57, muito por culpa do maior número de soluções do técnico Nélson Costa. Pedro Loth (técnico do Angra) bem tentou dar a volta ao resultado no período final, mas o rumo do jogo estava traçado, com a vitória do Lusitânia a chegar com um 45-77 no marcador da Preparatória de Angra que, sublinhe-se, já está a funcionar…

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2 FEV 2006

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