Surpresa no primeiro jogo

No 1º período, a equipa de Aveiro foi melhor e conseguiu uma vantagem de 4 pontos; no 2º período, o Queluz conseguiu recuperar e chegar ao intervalo em vantagem. Vantagem essa que conseguiu dilatar no 3º período, dando a entender que iria carimbar a passagem para as meias-finais. Mas, e como lembrou o speaker do pavilhão, “o basquetebol é emoção”: o conjunto de Jorge Henriques não baixou os braços e arrancou para uma recuperação que deixou a equipa lisboeta bastante baralhada; o facto é que a 6 segundos do fim ainda nada estava decidido. A bola “caiu”, então, nas mãos de José Costa que encestou um triplo decisivo, dando uma merecida vitória à sua equipa.

No final do encontro, Alberto Babo deu os parabéns ao adversário e apontou as sucessivas perdas de bola da sua equipa, no último período, como tendo sido decisivas para a vitória do adversário, ao qual desejou boa sorte, nos jogos seguintes. José Henriques, por sua vez, atribuiu a vitória aos seus jogadores, mencionando que, num cenário de “condicionalismos económicos”, geradores de grandes dificuldades, os atletas da sua equipa foram uns “verdadeiros heróis”; terminou com optimismo, afirmando que pretende fazer nesta equipa o que já tinha conseguido com o CAB: estar presente numa final. Mais pragmático foi José Costa: “Não tínhamos nada a perder e, felizmente, ganhámos”.