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Tal como no ano passado, o Lusitânia levou a melhor frente aos Vitorinos, na luta pelo título Regional do escalão de Juniores B.

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18 MAI 2006

Mais soluções no banco e maior capacidade individual dos atletas fizeram a diferença.

Na época passada a luta pelo título regional assumiu contornos épicos e dramáticos, com o Lusitânia e os Vitorinos a precisarem do quinto jogo para decidir quem representaria os Açores na Taça Nacional de Juniores B. Este ano os finalistas voltaram a ser os mesmos, mas as coisas resolveram-se com mais rapidez, para o lado dos lusitanistas. Depois de uma primeira fase em que os dois conjuntos terceirenses se desembaraçaram com relativa facilidade dos adversários (Fayal Sport e União Sportiva), esperava-se nova competição renhida, algo que ainda se pensou que podia acontecer depois da vitória dos da Praia da Vitória no segundo jogo do play-off final (60-51). Mas o Lusitânia emendou a mão a tempo e mostrou que tem mais equipa… O conjunto orientado por António Pimentel venceu logo a abrir a competição, por 63-43, em casa do adversário, e depois do percalço do segundo encontro, voltou a ser superior no terceiro e quarto jogo, por 63-50 e 68-55 respectivamente, conseguindo desta forma o título. Apesar da boa réplica dos praienses, que continuam a mostrar trabalho na formação de jovens jogadores ( a evolução de Leandro Vaz é disso exemplo), o Lusitânia mostrou sempre que era superior. No um para um os seus jogadores fazem a diferença, por isso, mesmo quando as coisas não correram bem colectivamente, apareceu sempre os “às de trunfo” a resolver a questão. Ora Francisco Botelho, ora André Leonardo, ora Cláudio Bettencourt, ora Miguel Freitas… Quando as coisas apertaram, lá estava um deles a decidir para o lado dos “verde e brancos”. Do outro lado, Yukars Freitas lutou muito, António Pimentel tentou sempre empurrar a equipa para o cesto (apesar de já o termos visto a fazer melhor) e Leadro Vaz esteve em plano de destaque na marcação de pontos (no último jogo chegou aos 18)… Mas faltou “um bocadinho assim”… A equipa ressentiu-se da falta de soluções no banco e da ausência de alguém que fizesse a transição para o ataque com segurança. Resultado? Quando a defesa do Lusitânia apertava, o jogo dos Vitorinos não chegava ao cesto adversário…VITÓRIA JUSTA No quarto e último jogo aconteceu isto mesmo… A partida decisiva decidiu-se pelos mesmos factores que deram as restantes duas vitórias aos angrenses. A equipa do Lusitânia mostrou agressividade defensiva e apresentou armas letais no ataque, conseguindo desta forma uma vitória justa, no encontro e no play-off. Mas não se pense que tudo foram facilidades para os “verde e brancos”. A equipa da Praia da Vitória voltou a mostrar que tem um conjunto bem arrumado e que colectivamente consegue superar algumas dificuldadesque por vezes se notam nos confrontos individuais. Alicerçado neste espírito de grupo, José Oliveira montou bem o esquema para o quartoencontro e mostrou logo no primeiro período que não ia entregar de bandeja a vitória aos lusitanistas. No final dos primeiros dez minutos o resultadoestava em 19-17. Mas o Lusitânia entrou bem melhor no segundo período e aos poucos a diferença foi aumentando. A defesa melhora e o marcador foi espelhando as diferenças entre os conjuntos. Aos cinco minutos o resultado era 28-19, ao intervalo de 41-28, a favor dos da casa. Até final a qualidade de jogo teve altos e baixos e, apesar da reacção dos Vitorinos, a barreira psicológica dos dez pontos de desvantagem nunca foi quebrada. No final do 3º período o marcador mostrava 53-37 e no final do jogo o resultado era de 68-55. Vitória justa do Lusitânia que ganha o direito de estar presente na Taça Nacional de Juniores B. O Torneio disputa-se em Ponte de Lima nos dias 20 e 21 de Maio.Lusitânia vence em CadetesTal como nos Juniores B, a equipa de Cadetes do Lusitânia dominou o play-off final do respectivo escalão, conseguindo o apuramento para a TaçaNacional com três vitórias claras sobre o União Sportiva (São Miguel). Depois de algumas dificuldades inesperadas na 2ª fase da prova, na qual perdeu o jogo frente aos micaelenses por 48-53, a equipa lusitanista enfrentava uma final com a desvantagem de ter de jogar três jogos em casa do adversário, se fosse necessário discutir o play-off até final. Mas bastou uma vitória em São Miguel para decidir a discussão do título. Nos dois jogos da final disputados em casa, a equipa orientada por Nuno Fernandes bateu o U. Sportiva no Pavilhão Municipal de Angra por 73-45 e 75-61, mostrando que a derrota da fase anterior tinha sido um acidente de percurso e funcionado como um “aviso às tropas”. Depois, em casa do adversário, no último fim desemana, bastou uma vitória por 60-67 para carimbar a vitória no Campeonato Regional de Cadetes masculinos. Com a vitória a equipa do Lusitânia ficou apurada para a Taça Nacional de Cadetes, que se realiza na Covilhã, nos dias 10 e 11 de Junho. Os três adversários dos terceirensesainda não são conhecidos. Os novos campeões são: Miguel Freitas, Pedro Matos, Pedro Romeiro, Luís Silveira, Paulo Teixeira, Diogo Câmara, Vitor Oliveira, Pedro e João.

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18 MAI 2006

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