Totalista Sampaense e Esgueira estreante

O Sampaense conseguiu alcançar, pela terceira vez consecutiva, a final da Proliga ao vencer, em duas “apertadas” partidas, uma combativa Física de Torres Vedras que não teve a sorte pelo seu lado, depois de obrigar a um prolongamento.

Competições
29 MAI 2006

Depois de Sangalhos e Basket de Almada, cabe agora ao Esgueira a responsabilidade de travar a hegemonia dos homens de São Paio de Gramaços. Os esgueirenses alcançaram a decisão final desfeiteando o vencedor da fase regular, o Vitória, em apenas duas partidas. Na descida, Braga e Diogo Cão não conseguiram contrariar Académica e Vila Pouca de Aguiar que, em dois jogos, conquistaram a manutenção.

Em São Paio de Gramaços foi necessário um prolongamento para os da casa carimbarem o passaporte para a final depois de uma partida emotiva, nem sempre bem jogada, onde as defesas se superiorizaram à capacidade ofensiva. Com muito equilíbrio e alternâncias no marcador a Física entrou no derradeiro período na frente por apenas 4 pontos, com Jorge Afonso a rubricar magnífica exibição (28 pontos e 6 ressaltos) bem secundado por Ekjersey Viana (13 pts e 11 ress). Mas o Sampaense recuperou e levou a partida para o prolongamento decidindo, aí, a partida a seu favor com Dewayne Marable (23 pts e 6 ress) em destaque durante todo o jogo e a marcar o triplo do empate a 2 segundos do final do tempo regulamentar.Em Guimarães esperava-se uma reacção da equipa local que necessitava de vencer as duas partidas, embora condicionados pela ausência de Carlos Fechas, a contas com uma inoportuna lesão. Depois de um primeiro período equilibrado, o Vitória conseguiu destacar-se e cavar um fosso que oscilava entre os 8 e os 10 pontos. No terceiro parcial a equipa da casa ainda comandava com 5 pontos à maior mas, no 4º e decisivo período o Esgueira foi mais forte e acabaria por aproveitar a entrada inspirada de João Damas, que facturou 10 pontos quase consecutivos, passando para o comando nos últimos 3 minutos, fazendo um último parcial de 12-26, vencendo o jogo e alcançando a sua primeira final da Proliga.Em Vila Real, o Diogo Cão procurava duas vitórias e a consequente manutenção mas, depois de um empate a 29 no final da 1ª parte, os transmontanos, com apenas 5 pontos marcados, entregaram o “ouro ao bandido”, permitindo aos “estudantes” uma pequena vantagem de 8 pontos que viria a revelar-se decisiva no desfecho da eliminatória. Em Vila Pouca de Aguiar, a formação transmontana não permitiu veleidades aos bracarenses e garantiu, com relativa facilidade, o triunfo num jogo e numa eliminatória sem grande história.RESULTADOS – PlayoffVSC/MCOUTOALVES – Esgueira/OLI – 77 / 85 Sampaense/Tec.Coimbra – Física de Torres – 79 / 76RESULTADOS – Playoff de descidaCTM-VilaPoucaAguiar – Braga – 90 / 62 Esc. Diogo Cão – AAC/Dolcevita – 47 / 59

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29 MAI 2006

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