Artigos da Federaçãooo

Formação de jogadores: “Da base ao topo”

O documento das Orientações Técnicas Nacionais 2022 foi contruído por treinadores da Equipa Técnica Nacional, baseando-se na versão de 2015 e nos manuais dos cursos de treinadores. Da “Base ao Topo” é uma das expressões chave deste documento, que descreve todo o processo a ser seguido desde as etapas iniciais da prática desportiva até ao alto rendimento.

Em declarações ao site da FPB, o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, acrescenta que neste novo documento está traçado o perfil daquilo que deve ser o jogador/a de basquetebol português: “Nesta versão de 2022, está também estabelecido qual o modelo de jogador/a que pretendemos para o Basquetebol português. No fundo trata-se de um guião para a formação de jogadores, sendo fundamental para treinadores de clubes e seleções distritais/nacionais”, afirma.

Tendo consciência de que a formação desportiva é um processo a longo prazo, marcado por diversas etapas que são fortemente influenciadas pelo próprio desenvolvimento biológico dos praticantes, importa estruturar e sistematizar os conteúdos e objetivos a trabalhar em cada uma delas. Para o Diretor Técnico Nacional este passo é fundamental para “dar coerência ao processo de formação desportiva do praticante”, objetivo primário da publicação destas Orientações Técnicas Nacionais.

A aplicação correta das Orientações Técnicas Nacionais oferece uma maior garantia de que as necessidades dos praticantes sejam atendidas em todas as etapas de desenvolvimento e que todos possam atingir o seu potencial independentemente do seu talento. Além disso, pretende desenvolver um alinhamento Nacional em relação aquilo que deve ser trabalhado nas diferentes etapas de formação.

Nuno Manaia revelou ainda que está a ser preparado um plano para a aplicação das diretrizes presentes no supramencionado documento: “O Departamento Técnico da FPB está a finalizar um plano de intervenção para aplicação destas Orientações Técnicas Nacionais, sendo fundamental o papel as Associações Distritais, nomeadamente do Diretores Técnicos Regionais e dos Selecionadores Nacionais, para as implementar”, referiu.

O documento das Orientações Técnicas Nacionais 2022 pode ser encontrado em anexo, mas também está disponível no site da FPB no menu Área Técnica > Orientações Técnicas Nacionais.


“Um dia no CNT de Ponte de Sor”

O Centro Nacional de Treino de Ponte de Sor é o palco de todos os sonhos de 15 jovens que, diariamente, procuram um lugar ao sol no basquetebol, sucedendo assim a vários jogadores que deixam marca na modalidade, e que trabalharam afincadamente na cidade alentejana.

A FPBtv passou um dia em Ponte de Sor, onde ouviu todos os atletas, a equipa técnica, elementos da Escola Secundária da cidade e o vice-presidente da Câmara Municipal, num “puzzle” em que todas as peças são imprescindíveis para que tudo funcione.

Ao longo dos próximos dias vamos publicando aqui as várias peças que compõem esta reportagem.

 

 

 


“O melhor que o basquete nos dá”

Esta sexta-feira recordamos a homenagem de San Payo Araújo, antigo diretor nacional do minibasquete e uma das vozes mais autorizadas na área, a Hermínio Barreto, que faleceu no passado dia 12 de dezembro.

Recuperamos o texto intitulado “O melhor que o basquete nos dá”, publicado no site “Planeta Basket” a 12 de novembro. Para ler abaixo:

 

“Quantas vezes não são estórias simples, que revelam muito da personalidade de uma pessoa. Não vou aqui narrar os enormes feitos do Prof. Hermínio Barreto, que muito contribuíram para a evolução do ensino do basquetebol no nosso país.

Não vou aqui falar dos seus feitos como praticante e dos seus sucessos como treinador. Nem sequer vou aqui transmitir o muito que eu aprendi com o professor. Vou apenas contar um pequeno episódio que revela muito do seu profundo sentido humano e do valor que ele dá à amizade.

Numa das Festas do Minibasquete convidámos o Prof. Hermínio Barreto a estar presente, em Paços de Ferreira, pois no programa do evento há sempre um momento de interação com uma figura, com um treinador, com um jogador, com uma seleção, com uma personalidade do basquetebol. Finalizada a sua intervenção, decorrida no pavilhão, a seguir ao jantar, o prof Hermínio Barreto foi convidado pelos membros da organização para ir petiscar qualquer coisa. Contudo, devido a algum cansaço, o prof. declinou o convite e pediu-me que o levasse para o hotel onde estava instalado, perto de Paços de Ferreira, em Freamunde. Já a chegar ao hotel, o prof. voltou-se para mim e disse: “Ó San Payo, dá lá meia volta e vamos para o petisco. Estes momentos de convívio e amizade são o melhor que o basquetebol nos dá.”

Foi com imensa alegria e um sorriso na cara, que eu dei meia volta e fui para o restaurante onde iríamos comer qualquer coisa. Contar nesse convívio com tão ilustre pessoa foi certamente um dos bons momentos que vivi em Paços de Ferreira. A mensagem do professor nunca mais a esqueci, o melhor que o basquetebol nos dá são efetivamente estes momentos de convívio e amizades.”


“Ensinar o prazer de jogar”

A 12 de novembro, para o site “Planeta Basket”, António Paulo Ferreira, treinador de basquetebol e já com um longo percurso ligado à formação, onde se destaca o posto de selecionador nacional jovem, dedicou um texto a Hermínio Barreto.

“Ensinar é o prazer de jogar” é o título do artigo, que pode ser lido abaixo:

“Ensinar o prazer de jogar e gostar muito de o fazer. Hermínio Barreto é uma figura incontornável do basquetebol português. Marca uma geração enquanto jogador, foi um treinador de relevo do seu tempo, continuou – com a devida distância, continua ainda – ligado à modalidade, servindo sempre a causa mais nobre, que na relação com o basquetebol alguém pode ter: ensinar o prazer de jogar. Conheci à distância o Professor Hermínio Barreto com o aparecimento da NBA na televisão portuguesa. Iam os anos 80. Aparecia ao nosso alcance um jogo, que para todos os miúdos da minha geração, com ligação à modalidade como praticantes, ficavam emudecidos a ouvir o brilhante comentário. Quem via aquele jogo – em Portugal aparecia na TV pela primeira vez – e ouvia o respetivo comentário, não tinha outra alternativa senão encantar-se mais ainda, com aquilo que já gostava muito de fazer: jogar basquetebol. É nesta ligação entre “ensinar o prazer de jogar” e “gostar muito de o fazer” que encontro o maior legado que registo na amizade companheirismo que estabeleço com Hermínio Barreto.

A vida tem-me brindado com a possibilidade de privar de perto com Hermínio Barreto. Fico muito grato por isso. Mas independentemente da estima e admiração pessoal, deve ser reforçada a influência que Hermínio Barreto tem exercido em todos aqueles que têm tido a oportunidade de com ele lidar. Esta ligação entre “ensinar o prazer de jogar” e “gostar muito de o fazer”, ou por outras palavras, “inspirar pessoas” é uma mensagem transversal a várias gerações de professores de Educação Física e Treinadores, não apenas de basquetebol, que têm passado pelo ambiente do INEF/ISEF/FMH. Hermínio Barreto marca gerações que não esquecem o seu registo, elegância e humanidade.

Homenagear Hermínio Barreto pelo percurso, e também a pessoa, é igualmente lembrar o pensamento expresso por quem tantos anos tem deliciado candidatos a aprender a jogar. É oportuno deixar as três mensagens mais icónicas da sua autoria, cuja atualidade deveria estar inscrita na esfera de reflexão de quem tem por missão o ensino do jogo ao serviço de quem o quer aprender.

“Não ensine muito, espere que eles aprendam bastante.”

“Aprender o jogo…jogando.”

“Jogar é simples, difícil é jogar bem!”

Transformar estas palavras em consequência pedagógica é o desafio que nos deixa e que nos deve fazer pensar. A lucidez da sua reflexão, a musicalidade do seu discurso e a tranquilidade com que discute o seu tema de eleição (ou qualquer outro), são ainda hoje, já com mais alguns bons anos além da idade jovem, desígnios incomparáveis da pessoa aqui homenageada.

Nesta inexorável passagem que fazemos pelo tempo, onde o encontro e o desencontro com pessoas e acontecimentos nos vai mostrando o caminho a seguir, conhecer e não conhecer o Hermínio Barreto não é, evidentemente, algo indiferente. Devemo-nos sentir gratos pelo seu contributo e pela palavra amiga que nunca hesitou em deixar para aqueles com quem priva. Sinto a sorte e felicidade de ser um deles.

Obrigado Prof. Hermínio.”


“Obrigado, Hermínio!”

Rogério Mota, Presidente da AB Lisboa, recordou no passado dia 11 de novembro, num texto escrito para o site Planeta Basket, sobre o o malogrado Hermínio Barreto, que nos deixou há uma semana.

“É com enorme prazer e honra que deixo um pequeno depoimento sobre o professor Hermínio Barreto, mestre, companheiro e amigo, que me habituei a respeitar e admirar. Estamos em 1969/70, início do meu Curso de Professores de Educação Física. Vindo da província, Santarém, onde jogava várias modalidades, entre elas o basquetebol na Associação Académica de Santarém, por essa razão fui conjuntamente com um companheiro, o saudoso Carlos Teigas, integrado na equipa do INEF, que disputava os campeonatos universitários, onde pontificavam nomes sonantes da modalidade, nomeadamente o Hermínio Barreto.

Quando realizávamos, alguns dos jogos no Pavilhão do Estádio Universitário, para mim já era um privilégio, mas o interessante era o apoio e carinho como eramos tratados, em especial pelo Hermínio. Lembro-me bem, da expressão divertida, mas de confiança: “Vá putos! Vamos”, que nos dirigia quando fazíamos uns jogos, na altura, bem interessantes desses campeonatos.

Desde esta altura, que me fui cruzando com a atividade e os projetos do Hermínio. Fui fazendo e conquistando uma amizade, que perdura e ao longo do tempo se tornou admiração.

A sua lecionação como professor do ISEF/FMH; o seu doutoramento; os centros de treino de Basquetebol, onde os seus alunos da Faculdade passavam por uma experiência extraordinária de ensino e investigação sobre o jogo na nossa modalidade, o Basquetebol; os Seminários de Basquetebol no ISEF; a cassete DVD que sobre o ensino do jogo se gravou na minha escola, a Escola Secundária D. Dinis; a sua disponibilidade para ouvir e trocar opiniões connosco; a sua capacidade de estímulo e motivação para connosco, que, por exemplo, testemunhei quando no desempenho destas funções, Presidente da Associação de Basquetebol de Lisboa.

Por altura dos 90 anos da associação, tendo acedido ao convite que lhe formulei para estar presente na sessão comemorativa, resolveu escrever-nos um texto extremamente afetuoso, mas altamente motivador para comigo pelo desempenho daquela função.

Em tudo, sempre a mesma leveza, elegância e correção. Bom comunicador, bom ouvinte, perspicaz, bem-humorado, sempre aberto à partilha do saber e do conhecimento, o Hermínio, o “chefe Hermínio” como bem gosto de lhe chamar, granjeou um enorme respeito e consideração no seio dos seus pares-treinadores; professores; académicos e conquistou a admiração e a amizade de quantos têm lidado de perto com ele, em particular no âmbito da Educação Física e Desporto e do Basquetebol.

Por mim, esta “singela homenagem” que agora por este meio o amigo San Payo Araújo decidiu empreender, sendo digna e importante é curta para a sua dimensão e para a sua postura e atitude ao longo desta sua vida cheia. Por tudo o que nos tens dado e possibilitado. Obrigado, Hermínio!”


“Por tudo isto e muito mais…”

Mário Gomes, selecionador nacional masculino, no passado dia 10 de novembro, escreveu um texto para o site “Planeta Basket” sobre Hermínio Barreto, que faleceu há uma semana.

Recuperamos aqui as palavras do experiente treinador português.

 

“O Professor Hermínio Barreto, ou simplesmente o Prof. Hermínio, é para mim uma referência humana, ética e profissional, alguém a quem estarei sempre profundamente grato por tudo quanto me deu, e continua a dar. A minha formação, pessoal e profissional, foi (e é) marcada pela sorte de me ter cruzado com as pessoas que a determinaram, sendo a influência do Prof. Hermínio uma das mais marcantes e decisivas neste percurso que já leva alguns anitos.

Sendo impossível escrever sobre tudo quanto poderia testemunhar sobre o Prof., impõe-se que escolha uma (pequena) parte, escolha essa que não foi nada fácil, dada a riqueza da sua multifacetada intervenção pedagógica e a tal sorte a que já me referi de ter podido usufruir de tantos e tantos momentos de formação protagonizados pelo Prof. Hermínio.

Acabei por escolher um período em que convivemos (quase) diariamente, entre 1981 e 1985. Em 1981/82, enquanto estudante do ISEF de Lisboa, fui aluno do Prof., participando nessa experiência inolvidável que foi o Centro de Treino de Basquetebol. Posteriormente, também no ISEF, tive o privilégio de trabalhar, como assistente estagiário, no (saudoso) Gabinete de Basquetebol, dirigido e orientado pelo Prof.

O Centro de Treino foi, para mim e para tantos outros, uma experiência de formação, para quem queria ser treinador de jovens, sem paralelo no que se fez, antes ou depois, neste domínio no nosso país. E devemo-lo ao Prof. Hermínio, à sua visão, persistência e (raríssima) capacidade de acreditar e apostar nos jovens estudantes por cuja formação era responsável.

Durante uma época desportiva, aprendemos através da prática do treino, supervisionada pelo Prof., como se deve treinar uma equipa de formação (Iniciados ou Juvenis), como se deve trabalhar na formação de praticantes. Fazer (e ver) evoluir cada um dos jovens jogadores, à velocidade própria de cada um, bem como constatar a evolução do nível de jogo praticado pela equipa, nunca abdicando dos valores e princípios que devem orientar o trabalho nas categorias de formação, foi uma lição que me (nos) ficou para a vida. Devo a essa experiência o reforço das convicções que já tinha (inculcadas pelos meus treinadores, no Clube onde fiz a minha formação como jogador, o Sport Algés e Dafundo), mas que não sabia como pôr em prática. Aprendi-o no Centro de Treino, devo-o ao Prof. Hermínio e tenho os seus ensinamentos sempre presentes quando, hoje em dia, luto pelo que defendo dever ser a orientação a dar à nossa formação de jogadores.

No Verão de 1983, o Prof. Hermínio, com a ajuda do Jorge Adelino, levou um grupo de estudantes do ISEF à Alemanha, para assistir ao Campeonato da Europa de Cadetes, de modo a que pudéssemos (tinha terminado o curso no ano anterior, mas aproveitei a boleia…) ter uma noção do que era o nível de jogo mais elevado naquele escalão etário. Fizemos a viagem de carrinha, foi uma “epopeia”, da qual guardo (guardamos) muito gratas recordações.

Em 1983/84 e 1984/85, no Gabinete de Basquetebol do ISEF, passei para o “outro lado” do trabalho do Centro de Treino, sendo assistente do Prof. na sua condução e orientação. Foi uma aprendizagem diária, de uma riqueza que não consigo traduzir por palavras, do que é verdadeiramente liderar.

Acompanhar o Prof. Hermínio naqueles dois anos/épocas fez com que, desde então, seja minha convicção de que só é possível liderar (equipas, processos, o que seja) de uma forma: pelo exemplo!

A sua liderança sempre se pautou pela capacidade/habilidade (muito rara) de envolver os seus estudantes/treinadores em todas as tarefas, desde as de concepção até às de aplicação prática. Acreditava verdadeiramente em todos, exigia de cada um segundo o que entendia que podia “dar” e cuidava de que todos tivessem oportunidade de experimentar o sucesso, de ver o seu trabalho reconhecido. Expressão máxima desta sua forma de liderar e de nos “fazer crescer” era, quando entendia chegado o momento de o fazer, dar-nos responsabilidades e colocar-nos perante situações às quais havia que dar resposta e a sua aposta era que (já) éramos capazes de o fazer.

Tenho bem presentes dois desses momentos, ambos em 1984, nos quais estive envolvido…

Um, individualmente, foi um Clinic de Treinadores, na Póvoa de Varzim, no qual fui “obrigado” a assumir papel de “prelector principal”, quando ia preparado para ser “ajudante de campo” do Prof. Hermínio… De repente, após uma breve introdução e sem qualquer aviso prévio, ouço o Prof. dizer: “agora, o resto é com o Mário”… Fiquei “sem pinga de sangue”, mas lá teve que ser! O outro foi um processo colectivo, o II Seminário de Metodologia do Basquetebol – “Ensinar, Aprender, Gostar do Basquetebol”, realizado com participação plena de estudantes de um Centro de Treino externo, desde a sua concepção até às apresentações pelas quais foram responsáveis.

Só mais tarde é que me apercebi (e estou em crer que com tantos outros se terá passado o mesmo) de quão importantes para a minha/nossa formação foram estes momentos e da forma decisiva como marcaram o meu/nosso futuro percurso profissional. Também por isso, estarei (e estou convencido de que não sou o único) para sempre grato ao Prof.

Algum tempo depois, o Prof. voltou a lançar-me outro desafio, no sentido de fazermos algo que, ao tempo, era pioneiro: escrevermos uma brochura (um livrinho) e gravarmos um vídeo sobre o ensino-aprendizagem do jogo, que pudesse ser útil tanto aos professores de Educação Física, como aos treinadores das categorias de formação. Claro que só podia “alinhar” e lá conseguimos dar forma a ambos os “materiais”, com a ajuda fundamental do Zé Alves Dinis, a que demos o nome “Concretização de uma Unidade Didáctica em Basquetebol”, que apresentámos juntos publicamente em várias iniciativas de formação para professores e treinadores.

Recordo também, muitos anos mais tarde, a última grande competição a que assistimos juntos, o Campeonato do Mundo de 2014, em Espanha e a alegria do Prof. quando, após um jogo dos Estados Unidos, comentava que afinal ainda era verdade algo em que sempre acreditou e que sempre nos transmitiu: o jogo de alto nível, interpretado pelos melhores jogadores, é muito parecido com o jogo dos “iniciados”!

A última ocasião em que estivemos juntos numa “sessão pública” foi numa iniciativa da SPEF, “Estórias do Desporto”, na qual o Prof. Hermínio foi um dos palestrantes (o outro foi o Prof. António Vasconcelos Raposo) e coube-me a mim a honra (porque é disso mesmo que se trata) de ter o papel de moderador. Um (mais um…) grande momento de aprendizagem e de grande prazer! Como todos aqueles, felizmente muitos, mais formais, ou mais informais, em que tive o privilégio de estar junto do Prof.!

Nos últimos tempos, vamos contactando mais “à distância”, mas sentindo sempre a mesma proximidade, pois essa é outra das características do Prof. que o distingue como um Mestre “de corpo inteiro”: a preocupação permanente e tão genuína em acompanhar e apoiar, ao longo da vida, os seus antigos alunos, nunca faltando com a sua palavra amiga, o conselho sábio, ou, simplesmente, o convívio franco e bem disposto. No que a mim se refere, o apoio do Prof. tem sido uma constante ao longo dos tempos, sempre manifestado com a genuinidade, a atenção e o carinho com que me/nos tratou desde a primeira hora.

Termino expressando a gratidão pelo apoio incondicional e pelo incentivo permanente que, desde 2017, quando iniciei as funções a que hoje me dedico, o Prof. me tem transmitido. É muito reconfortante sentir-me apoiado por quem, para mim, foi, é e será um Mestre e que hoje, sem nunca deixar de o ser, é um Amigo para a vida.

Por tudo isto e muito mais… Muito obrigado, Prof.!

Aquele abraço,

Mário”


“Uma lenda do basquetebol português”

Este sábado recordamos o texto de Eliseu Beja, antigo treinador campeão nacional e diretor da Escola Nacional de Basquetebol, de homenagem a Hermínio Barreto.

Para ler abaixo um artigo datado de 8 de novembro passado, no site “Planeta Basket”.

 

“Convidam-me para dar o meu testemunho sobre o Professor Hermínio Barreto, a integrar na rubrica “Lendas do basquetebol português”. O meu primeiro impulso é pensar que tal figura não é propriamente uma lenda, mas uma realidade bem presente e activa neste nosso mundo.

Poucos, como ele, produziram e transmitiram conhecimento que são marca para quem, hoje, se dedica à tarefa de ensinar basquetebol.

Difícil é escrever um texto sobre este tema: ou se dizem meia dúzia de banalidades ou cada ideia dava para um texto extenso e inteiro.

Por isso, que posso eu dizer dele que não seja do conhecimento geral, e acrescentar algo, por muito insignificante que seja, ao conhecimento do “velho” Hermínio?

“Velho” porque já ultrapassou os oitenta e cinco anos? Nada disso, “velho” porque assim lhe chamávamos, carinhosamente, quando, em 67/68, entrou no INEF já com trinta e dois anos. Essa idade, a sua personalidade, o carinho pela garotada (nós, com mais de uma década menos) fizeram do Hermínio um líder incontestado do nosso curso. Tais características poderiam levá-lo a algum distanciamento dos restantes colegas. Nada disso!

Sempre participou activamente e deu o seu contributo ao colectivo do curso. Pessoalmente, sempre tive uma grande admiração pelo nosso “velho”, e a sorte de partilhar com ele muitas vivências no INEF/ISEF. Refiro algumas:

Fizemos parte da equipa de basquetebol (ele jogava muito, eu apoiava do banco) que disputou e venceu o “campeonato metropolitano universitário”, o que nos levou ao País de origem do Hermínio, Moçambique, onde fizemos segundo lugar, perdendo a Final com a Universidade local, onde pontificavam várias figuras de proa do “nosso” basquetebol. O nosso treinador era o enorme Professor Teotónio Lima (outra fonte inesgotável de aprendizagem).

Tanta história poderia ser contada dessa inolvidável viagem. No entanto não há espaço para tal num texto como este. Deixaria apenas o testemunho da mais inolvidável experiência da minha vida: a visita à fantástica Gorungosa.

No segundo ano, constituímos um grupo que se candidatou e venceu as eleições para a Associação de estudantes, sendo naturalmente, o “velho”, o presidente. Aí participámos activamente nas lutas estudantis de 69. Experiência inesquecível e inédita na nossa escola.

Outras tantas histórias ficam por contar…

Anos mais tarde, o Hermínio, docente no já ISEF, deu-me a honra de me convidar para integrar o Gabinete de Basquetebol, que ele coordenou e onde tanto aprendi. Aí conheci uma vez mais a sua integridade e solidariedade, quando, num “golpe de mágica” me vi afastado da docência. Mais uma história que fica por contar.

A partir daí divergiram os nossos percursos profissionais, nunca deixando uma ligação sólida, quer pessoal, quer profissional, nomeadamente no âmbito da actividade da ANTB.

Eu continuei a minha actividade de treinador, ele dedicou-se à docência universitária, já que considerava que a competição, onde era figura de primeiro plano como treinador, se coadunava mal com o seu carácter.

Tal opção, não abdicando nunca de se considerar um homem do basquetebol, levou-o a um doutoramento extraordinário porque se centrou no tema do basquetebol concreto, da prática concreta, algo que fugiu à orientação generalizada da investigação que, ao tempo, prevalecia na FMH.

E assim o modesto “velho” aluno do INEF, depois Professor Hermínio Barreto, se transformou num dos Professores Doutores mais conceituados da FMH.

Frustrante é a sensação que me invade ao sentir que me aproximo do fim de um texto que fica muito aquém do que a figura do Professor Doutor Hermínio Barreto exigiria. Contar as tais histórias que ficaram por contar, aprofundar o que do ponto de vista da docência ele fez e significa, seria não só interessante como indispensável para fazer um retrato minimamente fiel do grande mestre.

Desculpem-me os leitores pela pobreza do texto. Mas convido-os a enriquecerem-no estudando profundamente a sua obra.

Desculpa “velho” companheiro Herminio a imagem tão limitada que deixo de ti. Acabo dizendo-te, tão só, que sempre serás um dos grandes Mestres que o nosso basquetebol teve. E um dos maiores amigos que cultivei na minha vida.”


“O futuro sorri ao Maria Pia. Queremos voltar à ribalta do basquetebol nacional”

Há 55 anos no Maria Sport Clube, Paulo Quadrado, atual presidente do histórico emblema lisboeta, é uma voz mais do que autorizada para falar sobre o centenário do clube, assinalado no passado dia 1 de dezembro.

Ao olhar para o presente do Maria Pia, Paulo Quadrado destaca a evolução positiva: “O Maria Pia encontra-se numa fase de renovação. Passámos por uma fase menos boa nos últimos 5-6 anos, mas a atividade desportiva nunca acabou. Tivemos sempre basquetebol. A tempestade passou, estamos numa fase evolutiva, estamos no bom caminho. Temos cerca de 150 atletas na formação, temos uma equipa sénior e duas de Inatel, temos cerca de 200 atletas no total. Todos os nossos técnicos, maioritariamente, são formados no clube, ex-atletas. Nesta tentativa de revitalização foi fundamental a ajuda de Sérgio Ramos, referência do basquetebol nacional e do nosso clube, que tem auxiliado na coordenação”, destaca.

Quanto ao futuro, o dirigente mostra-se otimista: “O nosso objetivo é termos mais e melhores condições. Alcançámos 20 atletas, algo que não era imaginável. Isto é um clube de bairro, um clube da cidade de Lisboa, e as dificuldades aumentam pela quantidade de clubes, não temos espaço próprio. Queremos aumentar o número de praticantes. O Maria Pia sempre foi uma escola de formação, não só ao nível desportivo, mas também na formação enquanto pessoas. Pretendemos incutir um espírito de unidade e de colaboração. Gostaríamos muito de voltar a ter grandes atletas. Cada vez queremos ter mais atletas formados no clube. É com satisfação que vejo que o Maria Pia está forte no centenário. Continuamos a ter problemas em matéria de espaços. Esperamos que as entidades públicas da nossa cidade e do nosso país olhem para os clubes como o Maria Pia. Estamos a formar ativos para este país. Penso que o futuro sorri ao Maria Pia, esperamos regressar à ribalta do basquetebol. Caso isso não aconteceça, ficamos na mesma suficientes por formarmos jovens resilientes e com caráter no mercado de trabalho e na sociedade civil. Tentamos formar campeões para a vida”, vinca.

Paulo Quadrado recorda com saudade o seu início no Maria Pia e salienta todo o percurso do emblema: “Aprendi com os mais velhos, vendo a dificuldade com que era praticada a modalidade, treinava-se ao ar livre. As pessoas davam tudo de si para que nos sentíssemos bem. Recordo com saudade, mas com muito orgulho, aquilo que fomos conseguindo. Não posso esquecer que foi no Maria Pia que começaram o Manuel Castelbranco, António Pimentel, Jorge Coelho, José Bernardeco. Um dos primeiros representes de Portugal em Jogos Olímpicos, na luta greco-romana, era do Maria Pia. Temos centenas de campeões ao nível da pessoal e profissional, que olham para o Maria Pia com orgulho. Essa é a minha maior satifação, é contar com eles. Queremos continuar, dentro da nossa modéstia, a marcar uma posição no basquetebol de Lisboa e no basquetebol nacional”, deixa expresso o desejo.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Maria Pia Sport Clube


Congresso Internacional de Basquetebol entre 13 e 15 de dezembro

Ainda há vagas para participar no Congresso Internacional de Basquetebol, evento que vai decorrer entre 13 e 15 de dezembro em Vilnius, capital da Lituânia.

Trata-se de uma grande oportunidade, numa experiência incrível com a duração de três dias e que inclui a visualização ao vivo do Zalgiris Kaunas vs. Real Madrid (Euroliga Masculina) e do Rytas Vilnius vs. BNEI Herzlia, a contar para a Liga dos Campeões.

Podem consultar aqui toda a informação sobre um evento que contará com a presença de Jaime Sampaio, doutarado da UTAD, e dos formados de grau III da Escola Nacional de Basquetebol.


“O basquetebol na CB Palmela está numa fase de maturação”

A Casa do Benfica em Palmela (CB Palmela) cumpre, esta sexta-feira, 20 anos de existência. Por ocasião desta data festiva falámos com António Simões Santos, presidente do emblema do distrito de Setúbal.

Quando convidado a fazer um retrato atual da CB Palmela, António Simões Santos responde da seguinte forma: “O basquetebol na CB Palmela está numa fase de maturação, com somente escalões de formação acima dos sub18 e sub21 masculinos. Por dificuldades na divisão de espaço no Pavilhão Municipal de Pinhal Novo, foi conseguido um acordo com o Pinhalnovense no que respeita aos escalões de formação, para otimizar a utilização do único pavilhão municipal. Temos 6-7 jogadores Sub-18M e 14-15 na formação de sub21. Os objetivos para esta época passam por rodar as equipas, nestes escalões, para completar o percurso de forma dos atletas, iniciada nos tempos do minibasquete”, afirma

O dirigente confessa que é complicado “segurar” os melhores atletas: “Em Setúbal há poucos clubes de elite, masculinos e femininos, e os restantes são apenas formadores, com dificuldades em instalações e curtos de orçamentos. Os melhores atletas destes clubes acabam por ser aliciados para se juntar às equipas dos tais clubes de eleição, e os objetivos competitivos ressentem-se disso”, analisa.

António Simões Santos “apela” a uma maior aposta na modalidade: “Os desejos de futuro dependem sempre da existência de infraestruturas adequadas, e Palmela possui apenas o Pavilhão Municipal de Pinhal Novo como recinto de treinos e jogos. Como tal, ou há aposta das autarquias no basquetebol como desporto de referência para a divulgação da atividade física nos concelhos, ou dificilmente o jogo evolui”, refere.

Ao olhar para estes 20 anos, o presidente é direto quanto a um dos pontos altos da história do clube: “A presença na final da Taça Nacional de seniores masculinos, em Bragança, com o Vasco da Gama, foi, sem dúvida, o momento mais alto da CB Palmela nestes 13 anos da sua existência federada na modalidade. E a formação inicial de muitos atletas que continuaram noutros clubes do distrito de Setúbal e Lisboa, como o Barreirense e até mesmo o SL Benfica”, conclui.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da Casa do Benfica em Palmela – Basquetebol


Jovens portugueses estagiam em Valência

Os jovens jogadores e jogadoras que integram o Centro Nacional de Treino em Ponte de Sor e o Centro de Alto Rendimento, no Jamor, vivem por estes dias uma experiência única.

De 24 a 28 de outubro estão na cidade espanhola de Valência a realizar um “estágio” de 4 dias. Durante a estadia no país vizinho as duas comitivas terão oportunidade de realizar treinos, jogos contra o Valência Basket, mas também de assistirem ao vivo a dois encontros ao mais alto nível, um de Euroliga masculina e outro da feminina.

Esta terça-feira realizaram cada uma um jogo com as equipas do Valência Basket. O CNT Masculino derrotou a formação sub15 do clube espanhol por 72-70 e o CAR Jamor Feminino não consegui ultrapassar a equipa de sub17 perdendo por 50-67. Esta deslocação a Espanha é uma experiência única proporcionada pela Federação Portuguesa de Basquetebol a cerca de 30 jovens jogadores e aos respetivos staffs.

A treinadora Mariyana Kostourkova explicou a importância de iniciativas como esta: “A realização deste estágio acontece pela primeira vez e até agora tem um impacto grande:  fazer uma viagem até Valência, conhecer as condições de treino, conviver, vai ajudar as jovens a crescer em todos aspetos como atletas. Vamos aproveitar ao máximo fora e dentro do campo porque queremos voltar com mais atletas”.

Os trabalhos decorrem na L’Alqueria del Basket uma das maiores e melhores instalações da Europa, com uma das mais reconhecidas escolas de formação de basquetebol.

Sentir e ver outra realidade no basquetebol, é um fator extra e motivador. Com certeza vai ajudar no crescimento como atletas e pessoas e, porque não, como profissionais do basquetebol”, acrescentou Mariyana Kostourkova, que deixou ainda muito claro que “É bonito ver os jovens dos dois centros conviver: a viagem, o convívio e a experiência desportiva”.

Já o treinador da equipa masculina, Andrii Melnychuk, acredita que esta experiência vai enriquecer tanto os atletas como a equipa técnica: “Pela primeira vez saímos de Portugal durante vários dias. Tudo para nós é novidade. É muito importante ter estas oportunidades. Os jogadores e treinadores vão lembrar esta aventura durante toda vida. Estamos a acompanhar uma cultura desportiva completamente diferente. Temos a esperança de que esta experiência vai mudar muita coisa no pensamento dos jogadores e motivá-los. Também nos motiva a nós treinadores a darmos ainda mais de nós”, concluiu.


Clinic do Barreirense agendado para 31 de outubro e 1 de novembro

Está marcado para 31 de outubro e 1 de novembro o 9.º Clinic do Futebol Clube Barreirense, no Pavilhão Ginásio Sede.

As inscrições encontram-se abertas aqui, havendo 50% de desconto para treinadores de equipas do Barreiro, selecionadores da AB Setúbal e treinadores estagiários de grau I e grau II.

Na imagem abaixo têm toda a informação sobre esta formação, que conta com Angel Jareño, João Cardoso, António Paulo Ferreira, José Salgueiro e João Veiga como preletores.

Inscrições aqui


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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