Artigos da Federaçãooo

Os jogadores e staff que integram o grupo de trabalho no Centro Nacional de Treino (CNT) em Ponte de Sor viveram uma experiência diferente com a visita ao Portugal Air Summit, a maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

Para além da visita aos expositores, os jovens da equipa da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) tiveram também oportunidade de ver uma exposição estática que contou com mais de 40 aeronaves.

Um dos jogadores portugueses, Muntaga Turé, viveu com grande intensidade este momento: “Estou no curso de mecânica de aeronáutica. Tive oportunidade de falar com os técnicos porque tem a ver com o meu curso. Tive também oportunidade de ver os motores dos aviões para ver como é que tudo aquilo funciona”, referiu o jogador de 16 anos, que representa o Clube Atlético de Queluz.

Esta foi mais uma forma de estreitar a parceria entre a FPB e a Câmara Municipal de Ponte de Sor que, desde a primeira hora, tem dado todo o apoio ao CNT, procurando integrar os jovens em todas as atividades promovidas no concelho.

“Em relação ao Centro de Treino não é fácil, porque trabalhamos muito, mas é bom para quem quer ser jogador de basquetebol. Quem tiver oportunidade de vir para cá tem de abraçar esta oportunidade, porque só acontece uma vez na vida. Aqui temos oportunidade de evoluir todos os dias, concluiu Muntaga Turé.

Vai realizar-se a 4 de novembro, no Fórum Lisboa (antigo Cinema Roma), a partir das 9 horas, o I Seminário Nacional “Saúde Mental no Desporto de Alta Competição – Desafios e Oportunidades”.

As inscrições para este evento estão abertas aqui.

“Ao abandonar a competição durante os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, alegando problemas de saúde mental, a grande favorita Simone Biles colocou a saúde mental na ordem do dia. Sensibilizar para a importância desta temática que impacta os atletas de alta competição em qualquer fase da sua carreira, combater o estigma associado à sua problemática, e apresentar soluções e caminhos para que a saúde mental seja promovida e assegurada junto destes atletas, contribuindo para a concretização dos objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, são o foco deste seminário.

Saúde Mental no Desporto. Um campeonato que é preciso ganhar!

Este é o programa do seminário:

O Professor Mário Gomes, enquanto coordenador do Centro Nacional de Treino, esteve em Ponte de Sor para observar e participar em dois dias de treinos que culminaram com um jogo contra o Grupo Desportivo e Recreativo André de Resende, em Sub18.

Entre as muitas áreas de intervenção, o Professor focou as suas palavras no “saber treinar” na resiliência ao encarar o dia a dia sempre com muito entusiasmo e vontade de aprender e melhorar. Para isso utilizou uma frase célebre do ex-jogador, Larry Bird: “if you give 100% all of the time, somehow things will work out in the end.”

Mário Gomes insistiu também que a conduta desportiva e social é fundamental para todos e que o respeito pelos outros deve estar sempre na primeira linha. No campo o Selecionador Nacional orientou o treino, dando muito foco ao passe, ao lançamento e ao jogo sem bola, apresentando uma proposta de modelo de jogo, tendo como premissa o jogo por conceitos.

Para os jogadores, a experiência foi muito enriquecedora. Salvador Gomes (16 anos), atleta do Sporting CP, considera que “Podemos melhorar algumas coisas na defesa, mas ofensivamente estivemos muito bem. A nível pessoal foi um jogo quase excelente”, referindo-se ao embate com a equipa do Grupo Desportivo e Recreativo André de Resende.

Em jeito de conclusão, António Pinguinha (15 anos), também jogador do Sporting CP, “Estamos a terminar a terceira semana em Ponte de Sor e tem sido muito intenso. Com treinos individuais, um jogo e a visita do Professor Mário Gomes. Temos as aulas e o trabalho no Pavilhão e está a ser um bocadinho cansativo, mas muito bom. Temos potencial para crescer mais e estamos muito motivados. Todos estamos muito satisfeitos”.

O Clube de Basquetebol de Tavira (CB Tavira) completa 30 anos esta quinta-feira, e para assinalar a data entrevistámos o seu presidente, Ricardo Serrano.

Na hora de fazer um ponto da situação atual do CB Tavira, Ricardo Serrano afirma o seguinte: “O CB Tavira terminou a época passada com cerca de 100 atletas, o que nos deixou contentes uma vez que estávamos/estamos num tempo pós-Covid-19. A meta para este ano, em termos de atletas, é de 125 nos diversos escalões de formação, uma vez que somos um clube neste momento somente de formação, embora tenhamos um espaço de “convívio” para ex-atletas e adeptos de basquetebol poderem jogar/praticar entre si”, afirma.

O líder da coletivade algarvia aborda os preparativos para esta temporada: “A preparação desta época centrou-se em dois pilares, ou seja, dar oportunidade de os treinadores que nos acompanham há algum tempo poderem evoluir nos seus conhecimentos, e assim enviámos e suportámos os cursos de grau II a três treinadores, enviámos para formação um novo treinador, suportando uma vez mais os custos do curso de grau I, recuperámos um ex-técnico daqui do Algarve, estando neste momento a suportar diversas formações para que obtenha o número de créditos necessários para voltar a ativar a sua “carteira” de treinador. Por fim, temos um jovem formado em desporto a dinamizar/”treinar” os escalões de mini 8 e mini 10. Em resumo, os dois pilares foram aumentar a “graduação” dos nossos técnicos e aumentar o corpo técnico, uma vez que terminamos a época com cinco técnicos e começamos esta época com sete”, detalha.

Ricardo Serrano explica os desejos diretivos para 2022-23: “Esta época temos como objetivo aumentar as condições para os nossos atletas e treinadores e, claro, aumentar o número de atletas, com principal enfoque nos atletas minis. Pretendemos retomar eventos que já estavam cimentados antes da pandemia, como exemplo máximo o nosso Torneio Internacional Cidade de Tavira, que já vai na sua oitava edição, para finalizarmos em grande a atual época”, diz.

O presidente do CB Tavira elenca mais objetivos, olhando mais à frente: “As metas que pretendemos atingir, a curto-médio prazo, são criar condições para se poder ter uma equipa profissional no clube. Este passo já se iniciou, uma vez que pela primeira vez em 30 anos temos a sede do clube aberta e com horário de atendimento, através da contratação de um administrativo a part-time. Com esta contratação temos a lacuna administrativa do clube solucionada, ou assim esperamos. A médio-prazo o nosso sonho/objetivo é criar condições para que possamos contratar, nem que seja a part-time, um diretor/coordenador técnico para que haja melhores condições organizativas em termos desportivos”, refere.

Ao revisitar estes últimos 30 anos, Ricardo Serrano destaca alguns momentos importantes: “O clube, em 30 anos de história, teve momentos grandes como a sua criação/fundação, a obtenção da sua sede, fruto da luta do nosso primeiro presidente e fundador do clube. Como todos os clubes, e o nosso não é exceção, passámos por “dores de crescimento”, sendo talvez um período algo mais negro, onde o clube se fechou para dentro, isolando-se da cidade, caindo um pouco no esquecimento. Esse isolamento deveu-se a má gestão, de certa forma, problemas financeiros, que atualmente já estão ultrapassados. Neste momento, o objetivo é voltarmos a poder contar com o apoio da cidade, crescermos em termos de atletas e adeptos para fazermos crescer a modalidade na cidade de Tavira. Esse objetivo é atingido através da participação do clube em eventos da cidade, como foi a nossa participação na Feira da Juventude, no fim de semana passado, ou realizar-se eventos como o nosso torneio Cidade de Tavira, onde tivemos a componente desportiva dos diversos jogos, assim como tivemos a componente lúdica de visitas turísticas pela cidade ou ter-se um espaço reservado na nossa maravilhosa Ilha de Tavira. Isto é um resumo muito reduzido de trinta anos de Não quero terminar sem recordar que o atleta que mais se notabilizou pelo clube foi João Guerreiro, atualmente no FC Porto, que há muitos, muitos anos, começou a jogar basquetebol connosco”, finaliza.

O pavilhão polidesportivo de Pampilhosa, na Mealhada, foi palco da primeira ação de formação de treinadores de BCR, na época 2022/2023. Com 17 inscritos, o capítulo formativo esteve a cargo de Marco Galego, selecionador nacional de BCR, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, numa sessão aberta por João Crucho, vice-presidente do Comité Nacional de BCR.

O evento, conforme vincado por Ricardo Vieira, foi vocacionado para cimentar e aprofundar conhecimentos dos técnicos de BCR – e outros interessados -, partindo da premissa que todos os formandos detinham já noções básicas desta vertente do jogo.

A ação teve um cariz iminentemente prático, com os instrutores a convidarem os participantes a utilizar as cadeiras de jogo para as demonstrações solicitadas, que incidiram no ataque, pela manhã, englobando 3×3, 4×4 e 5×5. Da parte da tarde, o foco voltou-se para a defesa, em particular para as diferentes estratégias defensivas e modalidades de salto com ajuda aos lançadores.

O encerramento das atividades coube a Augusto Pinto, presidente do comité nacional de BCR, que enalteceu o crescente interesse dos técnicos da modalidade na aprendizagem contínua e formulou o desejo de aumentar a periodicidade de ações como esta.

Esta quinta-feira, 1 de setembro, é um dia especial para o Clube Desportivo Olivais e Moscavide (CDOM), que festeja o seu 110.º aniversário. Estivemos à conversa com Jorge Pacheco, coordenador do basquetebol do emblema, que abordou a atualidade e traçou objetivos para o futuro.

Jorge Pacheco dá conta da atual prática basquetebolística no clube: “O CDOM conta com 140 atletas, desde o babybasket até aos sub18. De realçar que nos escalões de sub16 e sub14 temos duas equipas e que, no concelho de Loures, somos o único clube que tem sub14 e sub12 femininos”, deixa a nota.

O dirigente elenca as metas para a temporada que está a começar: “Os objetivos para esta época passam pela consolidação dos escalões de formação que temos e no aumento do número de atletas para os 230. No plano dos recursos humanos também passa pelo aumento de treinadores e seccionistas e apoio à sua formação. Em relação aos recursos materiais, ter um pavilhão para treinar e jogar é uma batalha na qual estamos sozinhos, sem o apoio de ninguém. O pavilhão que utilizávamos foi transformado em centro de vacinação COVID e não temos previsão de data para voltar a estar à nossa disposição”, refere.

Para Jorge Pacheco, há motivos para sorrir olhando para o último ano: “A época passada foi bastante positiva em termos de número de atletas e equipas. Passámos de cerca de 50 atletas e uma equipa de sub14, mais os minis, para 140 atletas e cinco equipas de formação, tudo isto com a covid-19, e em meados de maio deixámos de ter um local para treinar e jogar”, aponta.

Quando convidado a olhar para lá desta época, Jorge Pacheco tem definidos objetivos mais ambiciosos: “A médio-longo prazo temos, como principal objetivo, a consolidação de todos os escalões de formação em ambos os sexos e aumentar o número de treinadores credenciados. Mas o mais ambicioso passa pela criação de vários polos de minibasquete nas escolas do 1.º ciclo na zona oriental de Lisboa e Loures”, conclui.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Basquetebol CDOM

No próximo dia 11 de setembro, o Clinic José Nogueira irá conhecer a sua quarta edição, no Pavilhão do Clube dos Galitos.

Recuperado em 2021, após paragem, com a presença de André Silva e Manolo Povea como preletores, o Clinic José Nogueira terá em 2022 mais uma edição. Carlos Colinas, Tatiana Iourtaeva, Aniceto do Carmo e Cristina Cantero serão os formadores.

Carlos Colinas, é Diretor Técnico da FEGABA, Federação Galega de Basquetebol, e Diretor Desportivo do Celta de Vigo, depois de uma carreira como treinador, nomeadamente medalhado enquanto selecionador de Espanha.

Tatiana Iourtaeva é, atualmente, treinadora de formação no Clube dos Galitos, construindo ano após ano gerações de sucesso no basquetebol galináceo, ao mesmo tempo que desenvolve um projeto de treinos de técnica individual.

Aniceto do Carmo dispensa apresentações, depois de no seu currículo apresentar um percurso ímpar como treinador de formação em vários clubes, bem como em funções de selecionador da AB Aveiro, onde coordenou os Centros de Treino e formador da ENB.

A tarde do Clinic fechará com Cristina Cantero, a atual selecionadora de sub17femininos de Espanha, que acabou de conquistar a medalha de prata no Campeonato do Mundo, que é também a treinadora principal do Celta de Vigo, equipa da Liga Feminina Challenge de Espanha.

Selecionou-se um conjunto de preletores que junta uma grande capacidade de comunicação e um domínio de temáticas muito importantes para os treinadores, quer de formação, quer de competição, garantindo um excelente momento de formação.

Programa:
•14h30 – Abertura do Clinic;
•14h35 – Filosofia de Clube: A progressão da “cantera” à equipa principal – Carlos Colinas (aberto a dirigentes/diretores desportivos);
•15h55 – Trabalho técnico: drible e apoios – Tatiana Iourtaeva;
•17h10 – Intervalo: NetWorking e prova de licores;
•17h30 – Construção do ataque por conceitos – Aniceto do Carmo;
•18h45 – A construção da defesa: desde o básico defendemos o complexo – Cristina Cantero;
•20h00 – Encerramento do Clinic.

Outras informações:
•Inscrição através de formulário aqui;
•A inscrição tem um custo de 10€, devendo o pagamento ser realizado para o IBAN PT50 0010 0000 1353 4780 002 71. Após o pagamento agradecemos o envio do comprovativo para ct.basquetebol@galitos.pt;
•Todos os inscritos receberão um voucher de oferta da CincoClipboards para aquisição de material técnico (placas/blocos/etc);
•A ação é creditada pelo IPDJ com 1UC (código da ação: 55532520).

As federações de Andebol, Basquetebol, Futebol, Patinagem e Voleibol estão pela segunda vez juntas para organizar mais um curso de formação de dirigentes.

Tal como na anterior edição, o curso será constituído por 15 módulos.

Os módulos de arbitragem – disciplina e registo e transferência – são específicos do basquetebol.

O curso iniciar-se-á a 3 de outubro, em horário pós-laboral, e as aulas em ensino à distância. Terminará no dia 23 de novembro. Toda a informação pode ser consultada aqui.

Por semana serão dois os módulos – segunda e quarta-feira (20h-23h).

As inscrições (aqui) são realizadas diretamente na FPF (sem custos para os formandos FPB). A nossa Federação tem direito a 25 vagas.

O Alenquer Basket Clube (ABC) cumpriu 20 anos esta sexta-feira, e por isso estivemos à conversa com Nuno Oliveira, presidente do emblema.

Nuno Oliveira falou sobre a atualidade do clube a que preside: “O Alenquer Basket Clube tem equipas de minibasquete (sub8, sub10, sub12 masculinos/femininos), sub14 masculinos/femininos, sub16 masculinos/femininos, sub18 masculinos e seniores femininos e masculinos. Apesar de muitas contrariedades e dificuldades próprias dos clubes pequenos, temos conseguido manter uma média de, aproximadamente, 12 atletas por escalão/sexo. O clube apresenta uma estabilidade financeira, mas que apenas lhe permite gerir o dia-a-dia, e as dificuldades de proporcionar melhores condições a atletas e treinadores são muitas. Os apoios são escassos, mas diria que nos últimos 2 ou 3 anos conseguimos aproximar mais os pais e atletas do quotidiano do clube, conseguindo ajuda na organização das muitas atividades que promovemos”, afirmou.

O dirigente elencou os objetivos para o futuro: “Queremos continuar a promover a prática do basquetebol, mantendo-nos fiéis aos nossos princípios orientadores, onde o nosso papel na comunidade local é relevante e, mesmo sem espaços próprios ou boas condições de treino, iremos continuar a promover a inclusão de atletas que, muito provavelmente, não seriam aceites noutros clubes. Nos próximos anos, temos como meta estes objetivos: continuar a fazer crescer a nossa “Comunidade ABC”, passando a mensagem de que estamos presentes como uma alternativa viável à prática do basquetebol e, essencialmente, que a comunidade pode e deve contar connosco para formar seres humanos; melhorar as condições de treino/jogo; obter apoios que nos permitam implementar programas de maior inclusão social; aumentar a competitividade das equipas; alertar as diversas entidades para o trabalho comunitário que fazemos e assim esperar que nos possibilitem acesso a melhores condições; considerar a opção de meios e espaços próprios de treino e deslocações”, disse.

Convidado a revisitar estes 20 anos do ABC, Nuno Oliveira respondeu da seguinte forma: “Na realidade, olho para estes 20 anos do Alentejo Basket Clube com muitas dificuldades, próprias de um emblema pequeno e de periferia. Apesar das muitas dificuldades e contrariedades ao longo dos 20 anos, temos conseguido manter o nosso foco na formação de atletas e seres humanos. Temos tentado chamar a atenção de diversas entidades, locais, regionais e nacionais, de que precisamos de mais apoios à atividade desportiva. Temos treinadores e atletas que cresceram connosco como pessoas, o que muito nos orgulha! Temos atletas que ainda choram de alegria quando se reencontram ao fim de muito anos! Temos o mesmo Coordenador Técnico desde a formação do clube e que muito se orgulha do percurso do mesmo. Em suma, existem muitos momentos difíceis, mas que nos tornam mais fortes nesta nossa caminhada entre atletas, pais e dirigentes!”, finalizou.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Alenquer Basket Clube

O Clube de Basquete de Viana (CB Viana) festeja, esta terça-feira, 25 anos de vida. A pontuar esta data especial falámos com Vítor Viana, presidente do emblema minhoto.

Vítor Viana realça a atividade do clube: “Temos praticamente todos os escalões, cerca de 200 atletas. Esta época podia ter sido um pouco melhor, mas correu dentro das nossas expectativas. Na formação estivemos nos distritais. A nível sénior conseguimos a manutenção”, afirma.

O dirigente assume um desejo: “Estamos a crescer em número de atletas em todos os escalões. Ambicionamos chegar à Proliga, mas na nossa zona é difícil suportar esse tipo de orçamento. Mas desejamos subir em termos séniores. De resto, as coisas estão a decorrer dentro da normalidade”, considera.

Para Vítor Viana, os mais jovens são a grande prioridade: ” Crescemos nestes 25 anos. Tivemos aqui há pouco tempos as Seleções Nacionais seniores, o que vai atraindo os mais jovens. Em setembro teremos um Torneio Internacional, o que é um chamariz para quem gosta de basquetebol, e mesmo aqueles que não seguem a modalidade passam a gostar da mesma. Captar jovens para a formação é a maior razão da nossa existência”, vinca.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Clube Basquete Viana

Este domingo, 10 de julho, o Clube Desportivo Recreativo Arrudense (CRDA) comemora 75 anos, ou seja, celebra as bodas de diamante. Em entrevista, o seu presidente, Pedro Silva, não esconde o orgulho pela data.

Pedro Silva enumera as equipas de basquetebol do emblema: “Tivemos um total de 90 atletas inscritos, divididos ente minibasquete, sub14, sub8 e seniores. Participámos no Campeonato Distrital de sub14 masculinos, sub18 masculinos e na 2.ª Divisão Masculina. Para finalizar a época, participámos com os nossos minis e sub14 na Algarve Mini Basketeball Cup”, afirma.

O dirigente lembra as dificuldades sentidas ao longo da última temporada: “Foi uma época com muitas lesões, quer na equipa sénior, que na equipa de sub18. Isso limitou bastante o rendimento destas duas equipas. Mesmo assim, com o fim da época, podemos dizer que o balanço é positivo, tendo em conta que foi a nossa primeira participação com uma equipa sénior. Os nossos sub14 tiveram jogos muito interessantes para uma equipa em que metade dos jogadores nunca tinha praticado basquetebol. A formação de sub18 fez um esforço enorme, cheio de mérito, muitas vezes com poucos jogadores”, salienta.

Na hora de apontar metas, Pedro Silva elenca alguns: “Os principais objetivos para o CRDA são, entre muitos, criar um projeto para o minibasquete, ser uma referencia na região de Lisboa nos escalões de formação. Queremos continuar a apostar nos escalões de competição masculinos e tentar criar uma equipa federada de basquetebol feminino”, avança.

Não se assinalam 75 anos na vida de um clube todos os dias, e por isso o presidente mostra-se feliz e olha para o futuro: “Estes 75 anos de história são, de facto, uma data marcante, na medida em que representam um conjunto de conquistas desportivas e estruturais, principalmente nos últimos dois anos, muito importantes para que o Arrudense possa continuar a contribuir para a formação de atletas, para a recreação e para a cultura de Arruda dos Vinhos. O Arrudense é uma associação eclética, que tem como objetivo responder não só às necessidades dos jovens, no que diz respeito ao desporto, mas também criar alternativas recreativas e culturais que contribuam para o enriquecimento e o bem-estar da população de Arruda dos Vinhos, sempre com a preocupação das melhores práticas ao nível da ética e dos valores em qualquer atividade onde estejamos representados. Mais importante do que festejar as bodas de diamante, é festejar cada conquista que possa orgulhar os Arrudenses, como por exemplo sermos uma instituição de Utilidade Pública, termos a certificação de vlube com 3 estrelas pela Federação Portuguesa de Futebol e a Bandeira da Ética”, enfatiza.

O Maia Basket Clube comemora, esta quinta-feira, o seu 25.º aniversário. Quando se assinala um quarto de século sobre o nascimento do emblema nortenho, a sua presidente, Cristina Quelhas, falou à FPB.

Cristina Quelhas enaltece a prática basquetebolística da coletividade maiata: “O Maia Basket orgulha-se de ser um dos clubes nacionais com todos os escalões em atividade, desde o baby basket às equipas seniores em ambos os géneros. Atualmente contamos com cerca de 250 atletas em atividade, sendo que 20% deste número pertence ao género feminino”, afirma.

A dirigente recorda como foram os últimos meses: “Foi, sem dúvida, uma época difícil a todos os níveis, com eleições em final de setembro, uma temporada que já estava em marcha quando esta direção tomou posse, todas as contingências e desafios que a Covid-19 colocou a todos. Arrancámos com cerca de 150 atletas e duas equipas seniores nas segundas provas nacionais, exigindo de nós um esforço tremendo para corresponder às necessidades de um clube como o Maia Basket. Os principais objetivos foram todos eles conseguidos, com a manutenção das equipas seniores e na formação a conseguir formar mais e melhores atletas, sendo que conseguimos colocar uma equipa na final nacional de sub16 e três presenças nas finais distritais, sub18 masculinos, sub16 femininos e sub14 masculinos, estes com a conquista do título distrital. Mas, acima de tudo, com a certeza de que todos estes atletas, quer os que iniciaram em outubro, quer aqueles que se foram juntando ao clube durante o decorrer da época, e foram bastantes, chegam a esta altura muito mais preparados a nível desportivo. e a nível pessoal. Trabalho esse reconhecido com as inúmeras chamadas de atletas do Maia Basket às seleções nacionais e distritais, que se deve, também, ao bom trabalho que vinha a ser desenvolvido nas últimas épocas”, diz.

O simbolismo do 25.º aniversário é abordado por Cristina Quelhas: “25 anos são uma marca de juventude. O Maia Basket é, sem dúvida, um clube jovem, eclético, mas com um palmarés riquíssimo para a sua idade. Significa muito esforço para que o clube possa continuar a traçar o seu caminho, trabalhando em prol do basquetebol, mas também da cidade da Maia. Uma cidade que se orgulha por ter o desporto como uma referência e uma prioridade para a população. Significa a responsabilidade de manter os nossos jovens no caminho do desporto e a formar homens e mulheres com verdadeiros princípios humanos e desportivos. Significa continuar a proporcionar mais e melhores condições a todos aqueles que têm no basquetebol a sua paixão. Significa a responsabilidade de criar um clube com um ADN forte e onde todos se sintam em casa, que o Maia Basket seja a segunda família dos nossos atletas e seus familiares. Daqui já saíram muitos campeões desportivos, mas muitos mais campeões na vida, que acabam, na sua esmagadora maioria, por se formar e concluir os seus estudos”, destaca.

A presidente aponta ao crescimento: “O Maia Basket está vivo e o basquetebol na cidade da Maia também. O futuro reserva-nos o desafio de orientar o clube para que seja o mais “profissional” possível, nesse sentido temos vindo a recrutar uma equipa técnica e de coordenação que nos permita atingir os nossos objetivos de formar atletas com o maior número de valências desportivas e pessoais, mas também de atingir sucessos desportivos. Queremos prolongar estes 25 anos por muitos mais e desenvolver estruturas dentro do clube e da cidade da Maia para elevar o basquetebol. A aposta no feminino será uma realidade, assim como a continuidade no masculino, de forma a cativar mais atletas criando ainda mais o espírito “Redblues”, que caracterizou os 25 anos que agora festejamos. Procuraremos recuperar os melhores momentos dos anos recentes, quer em números de atletas, quer em condições para esses atletas. Apostar na formação de atletas e treinadores para o crescimento da modalidade no distrito, na região e no país”, termina.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Maia Basket Clube