Artigos da Federaçãooo

Terminou hoje, no Pavilhão Municipal de Nogueira da Maia, o Congresso Internacional de Especialização em Minibasquete, evento que contou com a participação de formadores nacionais e estrangeiros.

Uma iniciativa que resulta da parceria entre a Associação de Basquetebol do Porto e a SPORTCOACH Academy, contou com o apoio da CM Maia e da Escola Nacional de Basquetebol/Federação Portuguesa de Basquetebol.

Durante os três dias de formação, os treinadores inscritos puderam aprender com Cristino Menos, Luís Parente, Manu Peña, Miguel Martín, Nacho Coque, Paulo Marques, Santiago Pérez e Ricardo Vasconcelos, selecionador nacional de seniores femininos e coordenador das seleções nacionais femininas.

O Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense cumpre 50 anos esta sexta-feira, tornando-se assim cinquentenário. Nesta data especial estivemos à conversa com Mário Almeida, presidente do emblema de Paços de Ferreira.

Mário Almeida revela que a formação é a prioridade na Juventude Pacense: “O clube tem várias secções e o basquetebol é aquela que tem mais atletas, cerca de 200 praticantes. Temos mais escalões femininos e a nossa vocação é, essencialmente, formativa. Formamos jovens, damos-lhes competências, não só desportivas, mas também tudo aquilo que o desporto lhes aporta de preparação para vida. Saber gerir a euforia das vitórias e a depressão das derrotas. Todos os sentimentos que também se refletem nas vidas profissionais. Queremos formar jovens para que tenham um amanhã melhor. Temos equipas seniores, mas aí temos a dificuldade dos jovens irem para a faculdade. O basquetebol não tinha tradição no concelho e apostámos nela. Queremos manter essa aposta”, afirma.

A Festa do Minibasquete é um evento incontornável no basquetebol nacional, e que tem como sede Paços de Ferreira. Mário Almeida não esconde o entusiasmo ao falar sobre o certame: “A Festa do Minibasquete tem tem muita tradição e é importante para nós, para o concelho e creio que para a própria FPB. É um espetáculo magnífico, tenho estado presente em quase todas as Festas. É fantástico ver a envolvência de todos os atletas, dirigentes é árbitros. O basquetebol é a única modalidade que consegue congregar todos os agentes de forma pedagógica. O mais importante é incutir valores nos jovens e o basquetebol propicia isso de uma forma magnífica”, vinca.

O dirigente pretende um clube na linha da frente: “Gostamos de nos sentir um pouco “elitistas”, não no sentido de sermos melhores ou diferentes dos outros. Sentimos muita vaidade naquilo que fazemos e queremos sempre aprimorarmo-nos. Mais do que alcançar feitos desportivos, queremos formar cada vez melhor, estar o mais atualizados possível nos métodos de treino”, finaliza.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da Juventude Pacense Basquetebol

O segundo Clinic do Jr. NBA está agendado para o próximo dia 6 de março, domingo, pelas 17h00 e vai contar com a presença de John McCullough.

O experiente treinador é um ex-jogador da NBA e, enquanto treinador destacou-se pelo trabalho feito na Universidade de Oklahoma Baptist. Mais recentemente regressou à NBA, pelas mãos dos Portland Trail Blazers, onde foi treinador-adjunto de Terry Stotts entre 2016 e 2020.

A transmissão do Clinic pode ser acompanhada em direto e exclusivo através da aplicação OWQLO, disponível para sistema iOS e Android. Além do Clinic haverá ainda um espaço para perguntas e respostas com John McCullough. Faz download da app e aproveita esta sessão para aumentar os teus conhecimentos!

Continuamos a saber, junto dos nossos internacionais, quais são os treinadores de formação que mais os marcaram. Desta vez ouvimos Marcy Gonçalves e Sérgio Silva, jogadores ao serviço das espanholas do Fundación Navarra Baloncesto Ardoi e do Imortal LUZiGÁS, respetivamente.

Marcy Gonçalves, de 31 anos, 78 vezes internacional pelas cores portuguesas, cumpriu toda a formação no CAB Madeira, sendo que a nível sénior alinhou no emblema do Funchal, Olivais FC, Quinta dos Lombos e Imortal, sem esquecer uma passagem por Espanha (ADBA).

Já Sérgio Silva, com 25 anos, e que soma 65 internacionalizações pelas nossas Seleções, representou nas camadas jovens o Seixal FC e o SL Benfica, ondem também alinhou a nível sénior, seguindo-se FC Barreirense, Terceira Basket Club e SC Lusitânia antes da chegada a Albufeira.

Decorreram esta terça-feira, na cidade alemã de Munique, os sorteios dos Campeonatos da Europa jovens, que vão ter lugar no verão, naquele que é o regresso destas competições.

Num evento que teve Nuno Manaia, diretor técnico nacional, como um dos protagonistas, Portugal ficou a conhecer os seus adversários no Europeu de sub16 femininos, que terá como palco Matosinhos entre 19 e 27 de agosto. Letónia, Bélgica e Rússia serão os opositores da nossa Seleção no grupo C.

A outra equipa portuguesa presente numa Divisão A, no caso os sub20 masculinos, vão defrontar Israel, Grécia e Itália no grupo B.

Quanto à turma feminina de sub20, Eslovénia, Eslováquia e Noruega vão cruzar-se no caminho luso na Divisão B.

No escalão masculino de sub18 (Divisão B), o conjunto luso medirá forças diante da Letónia, Hungria, Eslováquia, Suíça e Roménia.

Quanto à ala feminina de sub18, igualmente na Divisão B, a Seleção Nacional alinhará contra a Bósnia e Herzegovina, Grã-Bretanha, Luxemburgo e Macedónia do Norte.

Já na categoria de sub16 masculinos (Divisão B), Portugal terá pela frente a Bósnia e Herzegovina, Grã-Bretanha, Suécia, Bielorrússia e Noruega.

Na reação aos sorteios, Nuno Manaia salienta as dificuldades impostas pela Covid-19: “É difícil, nesta altura, avaliar se os sorteios foram bons ou maus, pois a pandemia também afetou os outros países e estão todos a tentar perceber como estão as diferentes gerações de jogadores e jogadoras jovens. O mais importante é manter o relacionamento com os responsáveis das outras Federações. Queremos fazer uma boa preparação para as nossas seleções e a participação em torneios internacionais e jogos amigáveis é fundamental. Por isso, estes contactos são muito úteis. Queremos fechar a preparação das nossas Seleções Nacionais o mais cedo possível, e abrir portas para que em sub15 e sub14 isso também seja uma realidade, pois a antecipação do contacto internacional nestas idades é algo em que queremos apostar”, afirma.

Quanto a metas a alcançar este verão, o dirigente responde desta forma: “Queremos manter as seleções de sub20 masculinos e sub16 femininos na Divisão A. Para as Seleções que se encontram na Divisão B, queremos estar entre os oito primeiros lugares, estar próximo da subida de divisão”, elenca.

Nuno Manaia explicou ainda a sua participação ativa no evento da evento: “Foi uma cortesia da FIBA, pois a Federação Portuguesa faz questão de estar presente em todos os sorteios, reuniões, gostamos de estar envolvidos nos momentos altos e nas decisões da nossa modalidade”, finaliza.

No que toca ao fair play, fica para recordar o fim de semana passado com a amostragem de dois Cartões Brancos.

No duelo entre Guarda Basket e o ACR Oliveirinha, a contar para o Campeonato do Centro de sub16 masculinos, José Paulos, treinador do emblema da Guarda, foi distinguido depois de intervir com os seus jogadores no sentido de não reclamarem decisões de arbitragem. No decorrer do jogo, o técnico pediu a substituição de um atleta por este estar a protestar com o árbitro e sempre que os atletas do Guarda Basket faziam faltas aos jogadores adversários, o treinador incentivava a um pedido de desculpas.

Mais a sul, no mesmo escalão, o Cartão Branco foi mostrado aos adeptos dos Lobos da Malveira, depois do grande espetáculo de apoio, sempre pautado pela cordialidade, a que se assistiu no pavilhão. A amostragem do cartão pode ser vista no vídeo abaixo.

O Cartão Branco foi lançado em 2015 pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e premeia comportamentos eticamente relevantes. Destina-se a ser exibido pelos árbitros quando se verificam atitudes claras de fair play de atletas, treinadores, dirigentes e público.

Nota: Foto retirada do site vivaserra.pt

O CCD Amigos do Basquete da Covilhã festeja o seu 30.º aniversário esta terça-feira, e para assinalar a ocasião estivemos à conversa com Eduardo Dixo, presidente do emblema serrano.

O dirigente do Amigos do Basquete da Covilhã dá conta de que atividade basquetebolística, infelizmente, se encontra suspensa, mas as atenções já estão viradas para a próxima temporada: “A atividade do clube está suspensa, a pandemia foi extremamente penosa para nós. Antes da pandemia tínhamos cerca de 60 atletas nos escalões de minibasquete e formação feminina, mas no início desta época estávamos reduzidos a meia dúzia de atletas e por isso decidimos suspender a atividade por um ano, até porque também tivemos o azar de ficar sem pavilhão, devido a obras. Apesar de haver vários pavilhões na Covilhã, nem todos permitem a prática do minibasquete. Não queríamos interromper a atividade a meio da época, por isso decidimos não avançar. Queremos regressar na próxima temporada”, vinca.

Eduardo Dixo explica que o crescimento dos jovens estará sempre em primeiro lugar, e recorda a atitude que a direção do clube tomou: “Pensámos que a evolução dos nossos atletas mais jovens não se compaginava com mais um ano sem atividade. Nesse sentido, falámos com os pais e os atletas para que estes últimos continuassem a treinar, porque há mais clubes na cidade, e a sua evolução é o mais importante. Queremos proteger os nossos atletas. Fomos mantendo algumas atividades à distância, mas com a retoma desportiva foi muito complicado treinar com tantas restrições, o basquetebol é feito de contacto. Vários jovens foram experimentar outras atividades”, aponta.

O presidente do Amigos do Basquete da Covilhã deixa elogios ao trabalho que tem sido feito naquela zona: “Eu vejo alguns clubes a trabalhar bem, como o Clube Desportivo da Covilhã, a Associação de Basquetebol Albicastrense ou o Guarda UP. Apesar do decréscimo ao nível de atletas, tenho visto gerações muito interessadas no basquetebol. A densidade populacional é baixa, mas somos um território de muita intensidade. Os jovens querem aprender, fruto também do bom trabalhos dos clubes e das Associações”, finaliza.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Amigos do Basquete da Covilhã

O GDR André Resende tem inovado no basquetebol junto das crianças de Évora. Desta feita, o clube levou os seus atletas a todas as escolas do 1.º ciclo, para depois se alcançar o auge ao simular-se um jogo NBA All Star, no passado dia 17 de dezembro. Uma noite que todos os convidados jamais esquecerão: concurso de triplos, afundanços, luzes, fumos, música, mascote Tiry, da FPB.

O presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, entrou no espírito e foi o primeiro triplista, sendo o prémio distribuído pelas crianças, com uma bola a cada.

O Basket Clube de Gaia (BC Gaia) celebra o seu 10.º aniversário esta quinta-feira. Para simbolizar esta data especial falámos com Rui Dias, presidente do emblema nortenho.

Rui Dias traça um atual retrato da realidade do BC Gaia: “Julgo que se encontra como a maioria dos clubes, com algumas dificuldades do ponto de vista económico para atingir os objetivos a que nos propusemos no início da época. Temos todos os escalões, no basquetebol convencional, com a exceção de sub14 femininos e seniores femininos. No BCR temos apenas o escalão sénior, embora já haja três atletas de Mini BCR (6, 7 e 9 anos). O número total de atletas ronda os 120. Com a situação atual perdemos alguns atletas na formação e estamos como a começar de novo. Ficámos com algumas lacunas em escalões de competição, situação que pretendemos colmatar o mais brevemente possível. Continuamos a trabalhar na captação de atletas em idade mini para que o futuro possa ser mais promissor”, afirma.

O basquetebol em cadeira de rodas (bcr) é um dos maiores destaques do emblema gaiense, e Rui Dias explica o porquê: “O basquetebol em cadeira de rodas, neste momento, é uma daa grandes bandeiras do clube, porque podemos alcançar títulos nacionais que nos podem dar uma maior visibilidade”, refere.

O líder do BC Gaia vinca todo o trabalho que está a ser feito em torno do bcr: “Esta aposta no basquetebol em cadeira de rodas tem sido um verdadeiro desafio, não só pelo trabalho inicial da abordagem de atletas experientes para reforçar a equipa principal, mas também por todo o trabalho de divulgação da modalidade, que tem trazido novos atletas e donde já conseguimos formar uma equipa “B””, destaca.

Rui Dias aponta a vários objetivos a concretizar pelo clube: “No BCR queremos obter títulos nacionais e participar numa competição europeia. No basquetebol convencional, temos como meta formar e captar novos atletas, como ponto principal, para que se possam levar estes mesmos atletas às seleções e competir em fases finais por equipas”, finaliza.

A Associação Juvenil de Estremoz (AJES) está de parabéns, já que completa 25 anos esta segunda-feira. Por ocasião desta data especial para o clube alentejano, falámos com o seu presidente, Rui Fonseca.

Rui Fonseca dá conta do atual panorama da AJES: “Temos baby-basket, minibasquete e os escalões de sub14 e sub16, que iniciaram este ano a atividade, sem esquecer um grupo que treina semanalmente, com jovens e adultos que já passaram pelo clube, e que funciona como um convívio”, refere.

A variante de 3×3 é uma das apostas do clube: “Organizamos com regularidade torneios de 3×3 da FIBA e temos um agendado para 18 de dezembro. Temos feito algum esforço em desenvolver o 3×3, em criar hábitos de participação. Este será o nosso quarto torneio, além de participarmos noutros torneios que decorrem no Alentejo”, afirma.

O presidente da coletividade da cidade alentejana fala nas dificuldades em segurar treinadores: “Há muito tempo que ambicionamos ter basquetebol transversal a todos os escalões. Várias vezes temos jovens que tiram o curso de treinador, mas que a partir da faculdade não ficam pelo nosso concelho. Deparamo-nos com dificuldade de manutenção de técnicos e, nesse sentido, contratámos dois professores de Educação Física”, indica.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da Associação Juvenil de Estremoz

O Pavilhão João Rocha, em Lisboa, vai ser palco da “Formação de Treinadores de Basquetebol”, iniciativa a cargo do Sporting CP que terá lugar a 13 de dezembro entre as 20h e as 23h.

Os formadores serão San Payo Araújo (“O ensino do jogo”), João Ribeiro (“Correr bem para jogar melhor”) e António Paulo Ferreira (“Soluções de técnica individual para jogadores exteriores”).

O preço é de 5 euros para treinadores do Sporting e de 10 euros para restantes técnicos, sendo que a formação está creditada em 0,5 U.

São divulgados a 2 de dezembro (9h-17h), na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (Auditório Alberto Amaral), os resultados do Projeto INEX, ligado à temática “Em Busca da Excelência no Desporto”.

Este evento é creditado pelo IPDJ em 1.2 UC para Treinadores de Desporto, sendo que as inscrições têm o seguinte custo: 10 euros/estudantes | 30 euros/público em geral.

Mais informações e inscrições aqui.