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Neemias Queta começou esta terça-feira a sua participação no NBA Draft Combine, evento promovido pela liga norte-americana e no qual Queta participou em 2019, que reúne os principais talentos do basquetebol mundial que aspiram a entrar na NBA.

O NBA Draft Combine serve para os atletas que são candidatos à entrada na NBA se mostrarem aos olheiros e treinadores presentes das 30 equipas da liga norte-americana. Além dos vários testes físicos há também espaço para alguma ação dentro das quatro linhas, momento em que o português se destacou dos demais.

A decorrer na Wintrust Arena, em Chicago, até dia 27 de junho, as medições oficiais dos vários “prospects” começaram esta terça-feira, com o português a mostrar melhorias relativamente ao que conseguiu apresentar há dois anos. Entre os 69 jogadores convidados, Neemias é o mais alto com 214,63 cm de altura (calçado) e o que tem a maior envergadura (223,52 cm), o que mais alto consegue chegar (285,75 cm) e o que tem a mão mais larga (26,67 cm). É ainda o terceiro mais pesado (112,60kg), ganhando mais 10kg em relação ao Combine de há dois anos (102,29kg).

Contudo, a boa impressão relativamente a este primeiro dia de NBA Draft Combine não se ficou pela capacidade física do jovem luso, mas também pela boa prestação do português dentro de campo. Jonathan Givony, um dos principais analistas da ESPN sobre basquetebol universitário assim como do Draft da NBA destacou as boas intervenções de Neemias, nomeadamente no capítulo do lançamento, do passe e no aspeto defensivo.

O NBA Draft Combine termina apenas no dia 27 de junho, com os jogos de 5×5 agendados para esta quinta e sexta-feira (ESPN2).

O “nosso” @nemi1599 estreou-se ontem no NBA Draft Combine, em Chicago, e recebeu elogios de Jonathan Givony, um dos principais analistas da ESPN sobre basquetebol universitário e draft da NBA.

Voa, Neemias! 🇵🇹#SomosBasquetebol #NBA https://t.co/awfWlqIPxs

— Basquetebol FPB (@fpbasquetebol) June 23, 2021

A Federação Portuguesa de Basquetebol não interfere nem comenta as tomadas de decisão do Futebol Clube do Porto ou de outros clubes.

A Liga Placard será disputada por 12 clubes, todos são tratados de forma igualitária e em concordância com os regulamentos e as normas que são conhecidos de todos.

Já são conhecidas as convocatórias finais para a qualificação para o FIBA 3X3 Europe Cup 2021, marcada para os dias 25 e 26 de junho, em Tel Aviv, Israel. Portugal vai estar representado com as seleções nacionais de seniores masculinos e femininos, compostas por quatro atletas cada.

Para o torneio feminino, o selecionador Américo Santos chamou:

• Emília Ferreira (CU Sportiva)
• Joana Soeiro (SL Benfica)
• Laura Ferreira (SL Benfica)
• Márcia Costa (GDESSA)

Inserida no Grupo B, a seleção feminina irá enfrentar a República Checa (9h30) e Israel (17h15), com os dois jogos a realizarem-se dia 25.

Quanto à vertente masculina, o timoneiro da seleção nacional, João Chaves, convocou:

• Arnette Hallman (SL Benfica)
• Fábio Lima (SL Benfica)
• João Balseiro (UD Oliveirense)
• João Torrie (FC Porto)

Parte do grupo C, o conjunto masculino terá pela frente República Checa (8h15), Israel (15h15) e Croácia (16h45) . Todos os jogos estão marcados para sábado, dia 26 de junho.

As duas seleções estarão em estágio durante o dia 22 de junho, e partem rumo a Israel na quarta-feira, dia 23.

AD Sanjoanense/Grifagem J. Pedro, GDESSA “B”, BC Barcelos e ACD Ferragudo garantiram a subida à 1.ª divisão feminina após vencerem as suas meias-finais zonais.

Zona Sul

Na primeira meia-final da zona sul, o GDESSA “B” foi mais forte que a Quinta dos Lombos “B” e ganhou por 65-58. Num encontro de emoções fortes, a formação “visitante” entrou melhor e esteve na frente durante longos períodos de tempo, mas nos dez minutos finais o emblema de Carcavelos conseguiu recuperar e a partida prosseguiu para prolongamento.

No tempo extra, o conjunto do Barreiro voltou a superiorizar-se e chegou a uma vantagem confortável que geriu até ao final.

Apesar das excelentes exibições de Célia Sumbane (19pts, 16res, 2res, 6rb, 3dl) e Beatriz Santos (12pts, 2res, 4ast, 3rb, 1dl) pela Quinta dos Lombos, Inês Silva (15pts, 6res, 5rb, 1dl), Rita Rodrigues (14pts, 8res, 1ast, 1dl) e Jessica Azulay (6pts, 18res, 4ast, 5rb) acabaram por levar a vitória para Lisboa.

Na segunda meia-final foi a vez de ACD Ferragudo e GDEMAM se enfrentarem, com a vitória a sorrir à formação algarvia.

O GDEMAM entrou a todo o gás e com três minutos jogados vencia por 8-0. Contudo, a formação do Ferragudo respondeu com um parcial de 17-2 e descolou para a vitória. O emblema de Mem Martins tentava aproximar-se no resultado, mas o conjunto de Lagoa trava todas as iniciativas adversárias, e foi com naturalidade que se distanciou e saiu com a vitória (84-53).

Janesha Green (20pts, 6res, 8ast, 8rb, 1dl), Adrienne Jackson (17pts, 8res, 3ast, 5rb), Maria Pedro (14pts, 2ast, 9rb) e Sara Dias (10pts, 7res, 3ast, 2rb) foram as mais esclarecidas pelo Ferragudo. No GDEMAM importa mencionar Anne Bertrand (15pts, 10res).

Zona Norte

Relativamente à zona norte, a primeira semifinal colocou frente a frente a CLIP Teams “B” e a AD Sanjoanense/Grifagem J. Pedro.

Este encontro fica marcado pelo equilíbrio apresentado por ambas as equipas durante os dois primeiros períodos, com um ligeiro ascendente da equipa “da casa” no primeiro, e a resposta visitante no segundo.

Após o descanso o placar assinalava 19-18, favorável à formação de S. João da Madeira, mas o emblema do Porto voltou melhor e entrou para os dez minutos finais com uma vantagem de 33-29. No quarto período as comandadas de Frederic Pina reagiram e conseguiram um parcial de 19-4 que inverteu o marcador e lhes permitiu festejar com o soar da buzina.

Carolina Semedo (23pts, 8rs, 3rb, 1dl) e Joana Arieiro (9pts, 11res, 1ast, 5rb, 1dl) foram as figuras da equipa da Sanjoanense, e Amber Kulkens (19pts, 9res, 1ast, 3rb, 1dl) evidenciou-se pelo CLIP Teams “B”.

Por fim, o jogo entre CB Barcelos e SC Vasco da Gama viu uma vitória folgada do emblema de Barcelos, que ao intervalo já vencia por 19 pontos (37-18). No segundo tempo a toada manteve-se, apesar da réplica apresentada pela formação do Vasco da Gama, que mostrou alguma falta de acerto no momento de lançar (26% de eficácia).

O resultado final foi um triunfo por 72-47, em grande parte graças à exibição de Isabel Costa (22pts, 14res, 1rb, 1dl), Viktoryia Pankova (12pts, 12res, 1ast, 2rb) e Sianni Martin (11pts, 4res, 1rb). Mariana Monteiro (13pts, 8res, 1rb) e Rita Barbosa (10pts, 3res) foram as principais “armas” da equipa de Manuel Rodrigues.

Nota: Imagens retiradas da conta oficial do Facebook da AD Sanjoanense, ACD Ferragudo e AB Braga.

A seleção nacional de 3×3 de seniores femininos venceu hoje o Open Plus Du Pouliguen, em França, com cinco triunfos e apenas uma derrota na competição.

A formação portuguesa, composta por Emília Ferreira, Joana Soeiro, Laura Ferreira e Maianca Umabano, terminou a fase de grupos na segunda posição,  fruto de duas vitórias (16-11 e 11-7) e uma derrota, frente Las Llamas (10-9).

Na fase a eliminar, a seleção nacional bateu a Team RPA (21-6), “vingou-se” de Las Llamas (21-13) e encontrou a equipa do Rennes na grande final, saindo triunfante por 22-11. A base Joana Soeiro foi eleita a MVP do torneio.

Este foi o último torneio de preparação da equipa lusa, antes do apuramento para a FIBA 3X3 Europe Cup 2021.

O Juventude Basquetebol Clube cumpre 35 anos este sábado, e a propósito desta data especial falámos com Jorge Toledo, presidente do emblema de Vila Real de Santo António.

O líder do conjunto algarvio explica as dificuldades por que o mesmo passa: “O Juventude Basquetebol Clube, presentemente, atravessa um momento complicado. Estamos numa fase de reconstrução, de reerguer o clube, devido a um período conturbado que atravessámos, que levou a uma deserção de atletas e elementos da equipa técnica. Há três anos estávamos com uma equipa de Sub19 femininos e dez crianças no minibasquete. Aliado a isso, a falta de apoio financeiro da autarquia local (apoio a que todos os clubes, sem exceção, recorrem para subsistir, porque quer se queira ou não, é sempre a principal base de sustentação de um clube), por motivos de dificuldade financeira, que compreendemos e respeitamos, torna o nosso trabalho mais difícil. De referir que a autarquia nos apoia na cedência gratuita das instalações desportivas municipais. o que reconhecemos como uma excelente ajuda. Aceitamos o nosso estado atual e estamos a reestruturar-nos, a reformular estratégias e definir uma nova dinâmica de trabalho. No entanto, apandemia e os consequentes confinamentos vieram a alterar os resultados. Estávamos a conseguir captar jovens, especialmente no minibasquete, onde já íamos nos 30 praticantes, assim como tínhamos o embrião de uma equipa feminina de sub14 e uma equipa masculina de sub16. Os confinamentos acabaram por desmobilizar alguns praticantes e regredimos um pouco. Neste momento estamos com uma nova equipa de sub16/19 femininos a participar no Torneio Distrital do Algarve “Preparar o Futuro”, e estamos a consolidar equipas de sub14 e sub16 masculinos. Estamos muito focados no minibasquete, que nos dará já para a próxima época uma representação de sub12. Desdobrámos o local de prática, estando com um centro de treinos na nossa sede, em Vila Real de Santo António, e outro em Vila Nova de Cacela, destinado às crianças desta freguesia e das freguesias limítrofes”, detalha.

Jorge Toledo quer que o basquetebol continue a ser uma realidade na zona: “Os nossos objetivos, a curto e médio prazo, são a estabilização do clube, que também depende da captação de praticantes. O grande objetivo deste clube, quando foi fundado, era o de que houvesse basquetebol em Vila Real de Santo António, e que perdurasse. Continua a ser o objetivo primordial”, salienta.

O presidente do Juventude Basquetebol Clube destaca os já 35 anos de vida da coletividade: “Reconhecemos que não temos o peso que alguns clubes nossos congéneres têm no Algarve, e até no país, fruto dos respetivos méritos e trabalho que desenvolveram, mas sentimos que fazemos parte deste todo, que fazemos parte da família basquetebolistica algarvia. Ao fim de 35 anos, ainda cá estamos”, conclui.

A equipa do CD Póvoa/ Grupo CCR assegurou a subida ao convívio dos grandes na próxima temporada pela primeira vez na sua história.

O Queluz/Consilcar marcou primeiro, mas o emblema poveiro reagiu depressa e chegou à vantagem passado poucos minutos. Com um parcial de 19-2, a equipa da Póvoa de Varzim abriu um “fosso” considerável que levou para o segundo quarto.

A formação do Queluz não baixou os braços e conseguiu aproximar-se no segundo quarto, mas ao intervalo o marcador assinalava 43-26.

No regresso dos intervalos o encontro foi mais equilibrado, ainda que com o CD Póvoa/ Grupo CCR por cima, e nos dez minutos finais a diferença no marcador dilatou ainda mais graças a um parcial de 26-14.

O resultado foi de 97-64, com os poveiros a festejarem a subida à Liga Placard, e Kameron Williams (21pts, 2res, 1ast, 3rb), Rui Coelho (18pts, 2res, 2rb), João Embaló (15pts, 9res, 1ast, 1rb, 2dl) e Miguel Barros (10pts, 2res, 1ast, 2rb) a serem os mais eficazes.

No Queluz/Consilcar, Chad Andrews-Fulton (15pts, 10res), Detrek Browning (15pts, 2res, 1ast), João Lanzinha (13pts, 11res, 1asr, 4rb) e Tiago Pinto (10pts, 3res, 4ast) foram os principais destaques.

Na segunda meia-final, o Illiabum Clube venceu o CF “Os Belenenses” (68-82) e também carimbou o passaporte rumo ao escalão máximo do basquetebol masculino português.

A formação do Illiabum entrou melhor e depressa foi construindo a sua vantagem, apesar da réplica apresentada pelo conjunto lisboeta, que no segundo quarto conseguiu equilibrar a partida.

Ao intervalo o emblema de Ílhavo vencia por dez (44-34), e nos dez minutos que se seguiram conseguiu ampliar a superioridade até aos 14 pontos. Os comandados de Sérgio Ramos mantinham-se na luta pelo resultado, com José Torres em destaque, mas não conseguiram a reviravolta.

Malcom Walters (30pts, 9res, 5ast, 3rb), Augusto Sobrinho (16pts, 3res, 2ast, 1rb), Shannon Hale (15pts, 2res, 1ast, 2rb, 1dl) e Lamine Banora (11pts, 6res) estiveram em grande plano pelos vencedores, enquanto na equipa da “Cruz de Cristo”, José Torres (16pts, 1res, 3ast) e Rui Palhares (10pts, 7res, 1ast).

Liderada pelo Presidente Manuel Fernandes, a Direção da FPB reuniu, por videoconferência, com a presença dos sete Vice-Presidentes. Na reunião também estiveram o Secretário-Geral, o Diretor Técnico Nacional, o Presidente do Conselho de Arbitragem e a Assessora da Direção.

Foram aprovados os critérios para atribuição de prémio de mérito desportivo aos clubes formadores, ao abrigo do nº 3 do Artigo 6º da Portaria nº 332-A/2018, de 27 de dezembro.

O Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, fez um ponto de situação da atividade, numa altura em que já foram anunciados os vencedores do Skills Challenge Portugal, as competições nacionais seniores estão já nas suas fases finais e as várias seleções nacionais (Sub-14 a Seniores, passando pelas 3×3) iniciaram ou iniciarão em breve os seus trabalhos.

O Vice-Presidente Miguel Pereira realçou que, em 2021, à exceção da Seleção Sub-16 Masculinos, todas as outras Seleções Jovens (Sub-16 Femininos e Sub-18 e Sub-20 Masculinos e Femininos) irão disputar os FIBA Youth European Challengers com equipas da Divisão A europeia, o que constituirá um importante momento de aprendizagem e experiência para todos os envolvidos, nomeadamente atletas e treinadores.

No que se refere ao Circuito Nacional 3×3, é intenção da FPB organizá-lo, ainda que num formato mais reduzido que em 2019 e um pouco mais tarde que o inicialmente previsto, também por interesse dos parceiros destas organizações: clubes, associações e municípios.

O Presidente Manuel Fernandes deu a conhecer os planos do que está previsto realizar pela FPB, em termos de acompanhamento do atleta internacional português Neemias Queta, após a sua declaração ao draft da NBA.

O Presidente do Conselho de Arbitragem fez o habitual ponto de situação do sector, realçando as nomeações internacionais recebidas pelos juízes – árbitros e comissários – portugueses. Destacou, nomeadamente, a presença da árbitra Sónia Teixeira e do Comissário Bruno Casinha no Eurobasket Feminino que está a decorrer em Espanha e França, entre 17 e 27 de junho, bem como o facto de se ter passado de um contexto em que Portugal não tinha árbitros internacionais para acompanhar todas as suas seleções jovens, para uma situação em 2021 em que existem árbitros portugueses nomeados como acompanhantes de outras seleções.

Consulte aqui as nomeações dos árbitros portugueses para os campeonatos jovens do Verão de 2021

A próxima reunião de Direção ficou agendada para 10 de Julho, em Ílhavo, por ocasião da inauguração do primeiro campo 3×3 BasketArt naquele município e no distrito de Aveiro.

Os árbitros e comissários FIBA portugueses, bem como o Instrutor Nacional FIBA, foram escolhidos para as várias competições europeias de seleções jovens, femininas e masculinas, marcadas para os meses de julho e agosto.

Ao todo serão cinco árbitras e árbitros portugueses que estarão nos diferentes Challengers deste verão, desde os escalões de sub-16 aos sub-20, masculinos e femininos. Diogo Martins, Joana Pessoa, José Gouveia Pedroso, Nuno Monteiro e Samira Barrima foram os escolhidos para  os diferentes eventos da FIBA.

Bruno Casinha e Rui Vieira vão estar presentes nos Challenger U16, na Bulgária e em Espanha, respetivamente, como comissários, e Rui Valente será instrutor FIBA no Challenger U18 Feminino em Andorra.

António José Coelho, presidente do Conselho de Arbitragem, destaca o voto de confiança dado pela FIBA com a nomeação de oito representantes portugueses para 11 competições europeias este verão: “É importantíssimo a arbitragem portuguesa estar representada a todos os níveis na Europa, é uma prova de confiança na qualidade e competência dos árbitros portugueses”, reforça.

Mais informações podem ser encontradas, aqui.

Entre os dias 5 e 15 de junho, a seleção nacional de seniores femininos estagiou em Yokohama, no Japão, tendo realizado três jogos-treino com a congénere nipónica.

Para Ricardo Vasconcelos, apesar dos resultados, o estágio foi marcante em diferentes aspetos: “A análise é obviamente positiva, estivemos em competição com uma equipa que está a trabalhar há mais de dois meses a preparar uma competição como os Jogos Olímpicos, estamos a falar de uma nação que está no top 10 do ranking mundial da FIBA”, afirma o técnico, que acrescenta que “a seleção fez minutos competitivos, criou bastantes dificuldades e jogou de igual para igual durante  muito tempo, a maior parte dos períodos foram todos muito equilibrados”.

Quanto ao que a formação senior pode retirar da congénere do Japão, o treinador acredita que o estágio foi uma aprendizagem. “Estamos a falar de uma nação que tem problemas comuns aos nossos, tem jogadoras que não são muito altas, tem que criar outras forças que não sejam o jogo de postes, e, portanto, deixa-nos sempre ideias interessantes de filosofias que podemos seguir. Eu acho que realmente temos muito a aprender com os japoneses no que toca ao basquetebol, desde os treinadores aos preparadores físicos”, conclui.

Márcia Robalo, jogadora do GDESSA, concorda que se tratou de uma experiência positiva: “Foram jogos realmente construtivos como equipa. Por vezes jogamos e não trazemos o que trouxemos do Japão. A dinâmica de jogar com uma equipa não europeia abriu-nos horizontes para percebermos o que podemos explorar e que vantagens trazer para o nosso jogo”, explica.

O estágio em Yokohama também fica marcado pela estreia de quatro atletas pela seleção principal: Carolina Bernardeco, Mariana Silva, Marta Martins e Simone Costa, que se mostraram orgulhosas com o feito.

Para Carolina Bernardeco, base do CAB Madeira,“foi uma experiência incrível, é sempre bom representar a seleção e foi bastante positivo. Senti-me muito honrada por poder ter esta oportunidade”.  Já Simone Costa, atleta dos Nottingham Wildcats, revela que: “Estava um pouco nervosa, mas acabei por contribuir para a equipa e para o desempenho da seleção. Era o meu objetivo e sinto que correu bem”.

Mariana Silva, MVP da final da Taça de Portugal, diz que:,“foi um momento de muito nervosismo porque é o ponto mais alto a que se pode chegar, de forma nacional, e obviamente que é uma grande responsabilidade voltar a representar Portugal passado um ano e meio”, um sentimento que a sua colega de equipa no SL Benfica, Marta Martins, partilha: “Foi incrível poder trabalhar com este grupo de atletas tão experientes, que contam com muitas participações internacionais, e descobrir a realidade do Japão”.

A recalendarização das competições secundárias da FPB, nomeadamente do Campeonato da Proliga, obrigou ao ajuste do modelo competitivo que prevê, depois de completada a fase regular da temporada, a realização de uma Final Four entre as quatros melhores equipas da Zona Norte e da Zona Sul para apurar não só o campeão, mas também as equipas que ascendem à Liga Placard.

Pela primeira vez na história do segundo escalão do basquetebol nacional, disputado desde 2003/04, o Campeonato da Proliga vai conhecer o campeão da temporada 2020/21 através desta final a quatro onde se destacam as presenças de CD Póvoa/Grupo CCR, Illiabum Clube, Os Belenenses e Queluz/Consilcar.

Dos quatro clubes presentes nesta Final Four, três deles – CA Queluz, Belenenses e Illiabum – contam com muitas temporadas disputadas no principal escalão do basquetebol nacional, incluindo alguns títulos conquistados.

A começar pelo CA Queluz, que na época passada se encontrava no Nacional da 1.ª Divisão, e que por duas vezes se sagrou campeão nacional, em 1984 e 2005, anos em que, posteriormente, também viria a conquistar a Supertaça. Mas a abrilhantar o “museu”, o emblema da Linha de Sintra tem ainda duas Taças de Portugal (1982/83 e 2004/05). Derek Browning é a referência maior da equipa que conta com jogadores com experiência de Liga Placard, nomeadamente João Lanzinha ou o base Tiago Pinto.

Por seu turno, o Belenenses também marcou várias gerações no mais alto patamar da modalidade e, à semelhança do CA Queluz, apresenta dois Campeonatos Nacionais (1938-39 e 1944-45) e duas Taças de Portugal (1944-45 e 1958-59). Charles Tripp é o jogador mais valioso de uma equipa de Belém que mistura juventude com experiência. O jovem André Cruz tem estado em grande plano, assim como o internacional Henrique Piedade ou o campeão europeu de 2019, Rui Palhares.

O Illiabum é o clube da Final Four que há menos tempo participou na Liga Placard pela última vez (2019/20) e o único que sabe o que é vencer a Proliga (2008/09 e 2015/16). Ainda recentemente, em 2018, a formação de Ílhavo venceu a Taça de Portugal, e da sua galeria de troféus faz ainda parte a Supertaça de 1992. Augusto Sobrinho é o jogador mais experiente da turma de Ílhavo e o único que resta que da equipa que conquistou a Taça de Portugal em 2018. Malcom Walters (que já passou pela Liga Placard) e Shannon Hale Jr. formam uma dupla de norte-americanos de respeito que é bem coadjuvada por atletas como Lamine Banora, Tiago Tavares ou o capitão, Manuel Sicó.

Já o CD Póvoa procura a sua estreia na Liga, menos de um ano depois de ter falhado o seu acesso no playoff, diante da Académica EFAPEL. A turma poveira tem subido rapidamente na hierarquia do basquetebol português, como se prova pelo título nacional da 1.ª Divisão, em 2018/19. Nuno Oliveira e Eduardo Coelho já vestiram a camisola da Seleção Nacional e são o rosto de uma equipa que aposta nos jogadores saídos dos escalões de formação. Kameron Williams tem protagonizado uma temporada extremamente eficaz e Gojko Sudzum mostrou ser uma mais-valia nas áreas próximas do cesto.

Além do recheado histórico e das referências dos emblemas envolvidos, importa também salientar todo o talento que a Final Four no Pavilhão Municipal do Luso vai apresentar. Dos jogadores nomeados anteriormente, muitos foram figura de proa nesta temporada 2020/21 da Proliga. Detrek Browning (Queluz/Consilcar), do Queluz/Consilcar, terminou a fase regular no terceiro posto da corrida ao galardão de MVP, com o “poveiro” Kameron Williams a surgir logo a seguir com uma valorização de 20.9 pontos MVP.

A dupla de norte-americanos também se evidenciou na marcação de pontos, já que Browning liderou a lista de melhores marcadores da prova com uma média de 26.0 por jogo, seguido de Williams com 23.0. Os protagonistas não se ficam por aqui e Augusto Sobrinho, uma das referências do Illiabum, mostrou-se especialmente certeiro da linha dos três pontos ao conseguir uma média de 46% de eficácia. Kameron Williams repete a façanha, mas João Embaló consegue ainda melhor (48%) apesar do menor volume de lançamentos tentados.

Da linha de lance livre o norte-americano do Belenenses, Charles Tripp apresenta 85% de eficácia, noutro índice estatístico em que Kameron Williams volta a estar presente com a média mais elevada (90%). Franck Kamen, poste do conjunto de Belém destaca-se como o quinto atleta com a média de ressaltos ofensivos mais elevada da prova (3.2). No capítulo das assistências destaque para o internacional português, Nuno Oliveira, que surge no segundo posto do ranking com 5.9 assistências, seguido de perto por José Torres com uma média de 5.1 por encontro.

A Final Four da Proliga conta com transmissão em direto e em exclusivo na FPBtv.

As seleções nacionais de 3×3 de seniores femininos e masculinos vão estar em estágio, durante a próxima semana, a preparar o apuramento para a FIBA 3X3 Europe Cup 2021.

A formação feminina, que tem o apuramento para a competição no dia 25 de junho, em Tel Aviv, vai participar no Open Plus Du Pouliguen, em França, no dia 19 de junho. Para o estágio, o selecionador Américo Santos convocou:

• Emília Ferreira (CU Sportiva)
• Joana Soeiro (SL Benfica)
• Laura Ferreira (SL Benfica)
• Maianca Umabano (GDESSA)

Já a seleção masculina, comandada por João Chaves, vai estar em concentração entre os dias 18 e 20 de junho, em Braga, a preparar a participação na competição em Tel Aviv, dia 26 de junho. Presentes no estágio estarão:

• Arnette Hallman (SL Benfica)
• Fábio Lima (SL Benfica)
• Filipe Dionísio (SC Braga)
• Hugo Sotta (Imortal BC)
• João Balseiro (UD Oliveirense)
• João Torrié (FC Porto)