Artigos da Federaçãooo

O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) organiza, no próximo dia 1 de fevereiro, pelas 16h00, um webinar para apresentar o novo Decreto-Lei.

Destinado a empresas, empresários/as, clubes não federados, entre outros, este webinar pretende apresentar o Decreto-Lei n.º 117/2023, de 20 de dezembro que estabelece o regime jurídico da formação desportiva. Este decreto decorre da necessidade de colmatar a ausência de legislação no âmbito dos estabelecimentos e da organização de formação desportiva.

O diploma define o conjunto de requisitos a observar por parte das entidades que desenvolvem estas atividades, que ficam obrigadas a estarem registadas junto do IPDJ, e atribui à ASAE a responsabilidade pela tramitação do processo contraordenacional no caso da prática de infrações.

Os interessados podem inscrever-se aqui.

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A Federação Portugal de Basquetebol (FPB) esteve presente, na última sexta-feira, numa ação de formação sobre as Orientações Técnicas Nacionais.

Nuno Manaia, diretor técnico nacional, e Jorge Fernandes, diretor da Escola Nacional de Basquetebol, foram protagonistas na sede da Associação de Basquetebol de Vila Real (AB Vila Real) neste evento, que contou com 36 treinadores.

A Associação de Basquetebol de Bragança associou-se à AB Vila Real nesta ação de formação, na qual os técnicos puderam recolher informações e colocar questões sobre outros temas do basquetebol português.

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O nome de Sónia Teixeira quase dispensa apresentações. Árbitra internacional da Associação de Basquetebol de Lisboa (AB Lisboa), Sónia Teixeira vai ser a mentora das juízas no projeto PROMISE, que promete dar que falar.

Em entrevista à FPB, Sónia Teixeira revela aquilo que para ela pode trazer este projeto: “O PROMISE representa, a meu ver, um primeiro passo daquilo que pode ser um trabalho consolidado para o aumento da qualidade e da quantidade de árbitras e treinadoras, possibilitando que possam atingir patamares mais altos no basquetebol, de uma forma mais regular e sustentada”, afirma.

Aos 46 anos e com uma carreira já recheada, Sónia Teixeira vinca que é altura de mais árbitras aparecerem: “Agradeço muito o convite que me foi endereçado e tenho um prazer enorme em colaborar neste projeto. Penso, sinceramente, que pode representar um ponto de viragem, caso sejam proporcionadas todas as condições para um trabalho de mentoria de qualidade, e nesse sentido é muito gratificante poder contribuir para a evolução de jovens árbitras e poder colocar a experiência que adquiri ao longo de 27 anos de carreira ao serviço deste objetivo. Para melhor se compreender a importância deste tipo de iniciativas, deixo um dado relevante: após 13 anos de interregno sem nenhuma mulher a arbitrar a Liga Masculina em Portugal (recordo aqui a falecida Ana Paula Freire, primeira mulher a fazê-lo), alcancei esse patamar, onde me encontro há 17 anos. Durante este período de 17 anos, apenas por duas épocas tivemos outra mulher nesta competição. Penso que está na altura de aparecerem mais árbitras com qualidade para chegar a esta competição, que é a mais difícil de alcançar”, salienta.

De seguida, a juíza antecipa qual será o seu papel: “No âmbito da mentoria, procurarei orientar e aconselhar o melhor que puder as jovens árbitras ao longo dos próximos seis meses, criando uma ligação próxima com cada uma delas, ajudando-as a desenvolver algumas ferramentas de trabalho que lhes possam ser úteis nesta fase das suas carreiras e que lhes possam conferir autonomia para o futuro, ao nível de competências técnicas, comportamentais e comunicacionais. Darei igualmente suporte a toda a preparação mental que me parece necessário que desenvolvam e que se revelou fundamental para mim ao longo da minha carreira, de modo a que possam tornar-se mais resilientes, mais bem preparadas para ultrapassar os obstáculos que irão enfrentar e para que não desistam perante contrariedades, procurando sempre trabalhar para serem cada vez melhores. Por último, o aspeto da conciliação da arbitragem com os estudos ou com a atividade profissional será também uma preocupação a ter em conta”, pormenoriza.

Chegada a um patamar muito alto da modalidade, Sónia Teixeira reconhece que o caminho não foi nada fácil: “Não foi complicado, foi muito complicado. Primeiro, é extremamente difícil a progressão na carreira e o alcançar das principais competições, em particular as masculinas, que normalmente são aquelas em que existem mais restrições no acesso. Depois é ainda mais difícil a manutenção nesse patamar. Muitas resistências, muitas desconfianças relativamente à capacidade, escassez de oportunidades pelo simples facto de ser mulher, maior resistência à nomeação para arbitrar jogos masculinos. É importante não se desistir às primeiras contrariedades, acreditar e continuar a trabalhar, pois mais cedo ou mais tarde a oportunidade acaba por surgir e felizmente há pessoas que veem a igualdade como algo natural e que apoiam nesse sentido, e é nestas pessoas que é importante focar a energia e a atenção. Prova disso mesmo é que esta época, ao final de 11 anos como árbitra internacional, fui indicada pela primeira vez para uma competição internacional masculina. Depois, com a habituação, tudo acaba por se tornar natural, pois os(as) jogadores(as), os(as) treinadores(as), os diversos agentes da modalidade, em última análise estão preocupados(as) em ter um trabalho competente por parte da equipa de arbitragem, isso é o mais importante, e independentemente do género. A meu ver seria tempo de já não ser necessário este tipo de discussão, mas infelizmente ainda estamos bastante longe disso acontecer: a evolução acontece, mas revela-se mais lenta do que seria desejável. Estou em crer que projetos como este podem ajudar bastante a esta evolução”, deixa a nota.

O projeto PROMISE veio para ficar. Um Projeto Erasmus+, no qual a FPB se encontra inserida, juntamente com outras seis organizações europeias: Federação Catalã de Basquetebol, Basquetebol Nouvelle-Aquitaine, Federação de Basquetebol do Kosovo, Federação de Basquetebol da Irlanda, Federação Búlgara de Basquetebol e Universidade Ramon Llull (Barcelona).

O projeto, que se iniciou em Janeiro de 2023 e previsão de término em Junho de 2025, é liderado pela Federação Catalã de Basquetebol, e graças ao empenho e trabalho de todas as organizações envolventes, visa enfrentar a situação de desigualdade e discriminação de género. O PROMISE tem como objetivo promover uma maior inclusão e participação de atletas do género feminino no basquetebol em todos os níveis de responsabilidade através da conceção, implementação e avaliação de um programa de intervenção holístico.

Na vertente direcionada para as treinadoras foram encontradas duas conceituadas mentoras: Isabel Ribeiro dos Santos e Gilda Correia. Já no que toca às árbitras e juízas, a mentora também já representou Portugal nos maiores palcos: Sónia Teixeira.

Em anexo poderão ver mais sobre o objetivo do projeto, bem como todas as suas implicações. PROMISE_Programa de Mentoria

Para qualquer questão adicional relativa ao projeto PROMISE, solicitamos que enviem as questões para departamentotecnico@fpb.pt.

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O nome de Isabel Ribeiro dos Santos faz parte da história do basquetebol nacional. Treinadora, formadora e antiga jogadora internacional portuguesa, Isabel Ribeiro dos Santos é mentora das treinadoras no projeto PROMISE.

A técnica não esconde a felicidade com este projeto: “Foi com muito prazer que aceitei o convite para participar num projeto que pretende elevar e reforçar a igualdade de oportunidades para as treinadoras portuguesas”, afirma.

Isabel Ribeiro dos Santos revela que o papel de mentora acaba por ser bem abrangente: “Ser mentora é um desafio muito interessante, porque o acompanhamento que faremos às treinadoras vai muito para além das capacidades técnicas ou táticas. Ser mentora é aconselhar do ponto de vista pessoal, do ponto de vista comportamental e do relacionamento com atletas, pais e outros agentes ligados ao treino, e eu penso que a minha experiência de 40 anos ligados ao treino pode ser uma mais-valia para as treinadoras que vou acompanhar”, diz.

Para Isabel Ribeiro dos Santos, a sua atual realidade será uma ajuda no papel que vai desempenhar: “O facto de ser mulher, professora e mãe também me dá “autoridade” para ajudar jovens treinadoras a perceber o caminho que podem percorrer para conciliar a sua carreira profissional com a familiar”, refere.

Com um trajeto de grande sucesso na modalidade, Isabel Ribeiro dos Santos explica o segredo: “Ao longo do meu percurso de vida, não posso dizer que foi fácil ser profissional num meio em que a maioria era homem, mas procurei sempre o conhecimento, procurei sempre ser muito organizada, disciplinada e respeitadora, o que fez com que todos os colegas com quem me cruzava, fossem homens ou mulheres, respeitassem o meu trabalho”, conclui.

O projeto PROMISE veio para ficar. Um Projeto Erasmus+, no qual a FPB se encontra inserida, juntamente com outras seis organizações europeias: Federação Catalã de Basquetebol, Basquetebol Nouvelle-Aquitaine, Federação de Basquetebol do Kosovo, Federação de Basquetebol da Irlanda, Federação Búlgara de Basquetebol e Universidade Ramon Llull (Barcelona).

O projeto, que se iniciou em janeiro de 2023 e previsão de término em junho de 2025, é liderado pela Federação Catalã de Basquetebol, e graças ao empenho e trabalho de todas as organizações envolventes, visa enfrentar a situação de desigualdade e discriminação de género. O PROMISE tem como objetivo promover uma maior inclusão e participação de  atletas, dirigentes, juízas, treinadoras do género feminino no basquetebol em todos os níveis de responsabilidade através da conceção, implementação e avaliação de um programa de intervenção holístico.

Na vertente direcionada para as treinadoras foram encontradas duas conceituadas mentoras: Isabel Ribeiro dos Santos e Gilda Correia. Já no que toca às árbitras e juízas, a mentora também já representou Portugal nos maiores palcos: Sónia Teixeira.

Em anexo poderão ver mais sobre o objetivo do projeto, bem como todas as suas implicações. PROMISE_Programa de Mentoria

Para qualquer questão adicional relativa ao projeto PROMISE, solicitamos que enviem as questões para departamentotecnico@fpb.pt.

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A FPB encontra-se de luto pela morte de João Pedro Salgueiro, que dedicou a sua vida ao basquetebol enquanto treinador de Minibasquete do Grupo Desportivo Escola Secundária de Santo André desde 2017.

O velório realiza-se na Igreja Paroquial de Santa Maria do Barreiro, a partir das 16h30 desta quarta-feira. O funeral sai da Igreja de Santa Maria para o Cemitério Municipal da Vila Chã às 10h30 de quinta-feira.

À família enlutada e amigos mais próximos de João Salgueiro, a FPB envia as mais sentidas condolências.

Gilda Correia, atualmente com 43 anos, e técnica de referência do basquetebol nacional, é mentora das treinadoras no projeto PROMISE.

Em entrevista à FPB, Gilda Correia, técnica-adjunta da Seleção Nacional de sub20 femininos e da equipa feminina do SL Benfica, assume a importância do momento: “O PROMISE, para mim, significa um primeiro e importante passo na progressão da mulher-treinadora de basquetebol. O projeto pretende criar uma comunidade capaz de desenvolver competências (técnicas, táticas, de liderança, de gestão de grupos, etc.), bem como promotora de novas e melhores oportunidades profissionais”, afirma.

A treinadora não esconde o orgulho por poder fazer parte deste projeto: “Ao convite feito pela FPB, o sim era, obviamente, a resposta a ser dada. Este e outros projetos semelhantes são importantes que surjam e que neles haja investimento. Sinto-me orgulhosa por ter sido considerada e motivada para partilhar o conhecimento que fui adquirindo ao longo destes anos, tanto a um nível nacional como internacional”, refere.

Gilda Correia revela aquilo que é pretendido: “O papel como mentora será um papel facilitador, de acompanhamento e gerador de desafios. Ao contrário dos cursos de treinadores, neste projeto, os conteúdos são mais fluídos e individualizados. Procuramos ir ao encontro daquilo que cada uma das treinadoras pretende adquirir como experiências ou conhecimentos, “desenhando” um coaching ajustado a cada caso”, adianta.

Convidada a olhar para o seu trajeto enquanto basquetebolístico, e se sentiu maiores entraves por ser mulher, Gilda Correia responde da seguinte forma: “As maiores dificuldades que neste percurso fui sentindo, não foram o de chegar ao ponto em que estou. Até aqui chegar, o que fiz, como muitos outros, foi investir na minha formação específica, preparar-me para corresponder com qualidade às oportunidades que foram surgindo, tendo passado pelos vários escalões de formação, liderado seleções regionais, integrado equipas técnicas nacionais, avançando e progredindo para equipas seniores. Fui assim procurando construir uma carreira a passos curtos, firmes e consolidados. O passo seguinte é que se tem apresentado o mais difícil de alcançar. Sem sentir discriminação ou estigmatização, constato que a mudança no patamar do alto nível se processa a um ritmo muito lento. Tenho, porém, esperança de que projetos como o PROMISE possam alavancar uma presença mais frequente da Treinadora-Mulher no alto rendimento do desporto português”, conclui.

O projeto PROMISE veio para ficar. Um Projeto Erasmus+, no qual a FPB se encontra inserida, juntamente com outras seis organizações europeias: Federação Catalã de Basquetebol, Basquetebol Nouvelle-Aquitaine, Federação de Basquetebol do Kosovo, Federação de Basquetebol da Irlanda, Federação Búlgara de Basquetebol e Universidade Ramon Llull (Barcelona).

O projeto, que se iniciou em Janeiro de 2023 e previsão de término em Junho de 2025, é liderado pela Federação Catalã de Basquetebol, e graças ao empenho e trabalho de todas as organizações envolventes, visa enfrentar a situação de desigualdade e discriminação de género. O PROMISE tem como objetivo promover uma maior inclusão e participação de atletas do género feminino no basquetebol em todos os níveis de responsabilidade através da conceção, implementação e avaliação de um programa de intervenção holístico.

Na vertente direcionada para as treinadoras foram encontradas duas conceituadas mentoras: Isabel Ribeiro dos Santos e Gilda Correia. Já no que toca às árbitras e juízas, a mentora também já representou Portugal nos maiores palcos: Sónia Teixeira.

Em anexo poderão ver mais sobre o objetivo do projeto, bem como todas as suas implicações. PROMISE_Programa de Mentoria

Para qualquer questão adicional relativa ao projeto PROMISE, solicitamos que enviem as questões para departamentotecnico@fpb.pt.

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O projeto PROMISE veio para ficar. Um Projeto Erasmus+, no qual a FPB se encontra inserida, juntamente com outras seis organizações europeias: Federação Catalã de Basquetebol, Basquetebol Nouvelle-Aquitaine, Federação de Basquetebol do Kosovo, Federação de Basquetebol da Irlanda, Federação Búlgara de Basquetebol e Universidade Ramon Llull (Barcelona).

O projeto, que se iniciou em Janeiro de 2023 e previsão de término em Junho de 2025, é liderado pela Federação Catalã de Basquetebol, e graças ao empenho e trabalho de todas as organizações envolventes, visa enfrentar a situação de desigualdade e discriminação de género. O PROMISE tem como objetivo promover uma maior inclusão e participação de atletas do género feminino no basquetebol em todos os níveis de responsabilidade através da concepção, implementação e avaliação de um programa de intervenção holístico.

Na vertente direcionada para as treinadoras foram encontradas duas conceituadas mentoras: Isabel Ribeiro dos Santos e Gilda Correia. Já no que toca às árbitras e juízas, a mentora também já representou Portugal nos maiores palcos: Sónia Teixeira.

Em anexo poderão ver mais sobre o objetivo do projeto, bem como todas as suas implicações. PROMISE_Programa de Mentoria

Para qualquer questão adicional relativa ao projeto PROMISE, solicitamos que enviem as questões para departamentotecnico@fpb.pt

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Jorge Araújo, figura incontornável do basquetebol português, fez questão de endereçar, através do nosso site, uma saudação a todos os agentes da modalidade neste arranque de 2024. Leia-se abaixo:

“Um Novo Ano, justifica a saudação respetiva. Ainda mais quando ao ultrapassar recentemente a barreira dos 80 anos de idade, senti aumentar significativamente a vontade de continuar a deixar uma herança a todos aqueles que continuam nos dias de hoje a pugnar pela minha modalidade. As questões que vos quero dirigir são, naturalmente, cada vez mais filosóficas.

“Quem fui eu, enquanto treinador?”; “Qual foi o sentido e a responsabilidade que consegui transmitir?”, “Como fui como treinador?”, etc. Um longo caminho com os habituais “altos” e “baixos” sempre ilustrativos de como é difícil ser treinador. Principalmente, porque nos exige uma persistência e uma capacidade de superação acima da média. Também, porque é extremamente complexo e sempre surpreendente o comportamento dos jogadores, dirigentes e árbitros; em particular, quando os juntamos em equipa ao serviço de objetivos comuns.

Razão porque fizeram sempre todo o sentido as muitas preocupações curriculares formativas que fui tendo com temas como sejam a mobilização da motivação de jogadores e dirigentes, ou como “conviver” com as emoções quer na derrota como na vitória, ou ainda como cumprir com eficácia o “coaching” diário do treinador. Mas atenção! Nunca esqueçam a que foi sempre para mim a questão central! A necessidade de “sentir e fazer sentir”, estando sempre disponível para SENTIR quem são e como são os jogadores e dirigentes; tal como FAZER SENTIR, ou seja, que o meu Eu/Treinador tivesse impacto comunicacional continuado nos jogadores, dirigentes e jornalistas com quem trabalhava.

Como muitos outros treinadores, comecei, (muito jovem!) por ser um treinador pouco consistente, “crescendo” na adversidade própria dos obstáculos com que fui deparando. Recordo-me de sentir enormes dificuldades iniciais na tentativa de compatibilização entre a minha vontade de afirmação pessoal e os interesses do Todo e dos Objetivos Comuns a serem atingidos pelas equipas que fui treinando. Gradualmente, fui então adquirindo a sabedoria necessária que me permitiu conclui que ao treinador não “pertence” só alcançar resultados; necessita também “deixar atrás de si” uma herança de melhores jogadores, melhores equipas, melhores clubes, melhores associações e federação da respetiva modalidade, se possível mesmo um melhor desporto português.

Nem sempre o irá conseguir, mas cumpre-lhe essa responsabilidade tal como a de nunca deixar de partilhar conhecimentos e experiências. Assim tentei. Espero tê-lo conseguido.

Um Bom Ano de 2024 para todos!”

No passado dia 9 de dezembro decorreu a inaguração do primeiro campo de 3×3 BasketArt na Madeira, mais concretamente no Funchal.

 

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O Jardim da Ajuda (32°38’18.2″N 16°56’34.2″W – aqui) acolhe o recinto, da autoria do artista Zeca Diogo, e que presta um tributo a duas figuras madeirenses da modalidade: Mário Fernandes e Maria João Correia.

A FPBtv esteve na cidade insular e captou reações de Manuel Fernandes (presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol), Pedro Calado (presidente da Câmara Municipal do Funchal), Sandra Reinolds (presidente da Associação de Basquetebol da Madeira), André Alves (diretor regional da Juventude), Mário Fernandes (antigo jogador internacional português) e Zeca Diogo (artista).

O campo já se encontra registado no “Courts of the World”, plataforma da FIBA onde qualquer pessoa pode avaliar os campos, anexar fotos e vídeos.

Relembramos que o 3×3 BasketArt é um projeto que faz parte do programa nacional de promoção do basquetebol que tem como objetivo trazer a modalidade para a rua e que consiste em desafiar todos os municípios do País a constituírem-se como parceiros da FPB na promoção de hábitos de vida saudáveis dos seus habitantes através da prática informal do basquetebol.

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Este sábado de manhã decorreu, no Hotel Lutécia, em Lisboa, a Assembleia Geral Ordinária da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB). Recordamos que a mesa é constituída por Ernesto Ferreira da Silva (presidente), Tito Arantes Fontes (vice-presidente) e Renato Santos (secretário).

O plano de atividades e orçamento para 2024 foi aprovado, com apenas uma abstenção.

Como nota de destaque, em época natalícia, as Associações fizeram doações para fins solidários.

Relativamente à reunião magna, e depois da aprovação da ata da última Assembleia Geral, Manuel Fernandes, presidente da FPB, recordou personalidades ligadas ao basquetebol que faleceram nos últimos meses, a que se seguiu o cumprimento de um minuto de silêncio.

O líder federativo centrou a sua intervenção no papel da mulher no basquetebol, destacando o projeto “Impulso Feminino”. Manuel Fernandes elencou o aumento do número de mulheres nos mais variados setores da modalidade, o que se reflete também nos clubes, afirmando mesmo que este se trata do “período mais pujante da história do basquetebol feminino português”.

A complementar, Manuel Fernandes saudou a primeira edição da Liga Masters Dhika feminina, que a seu ver é a “cereja no topo do bolo”, seguindo-se um aplauso generalizado a Rui Mourinho, responsável pelas competições Masters em Portugal.

O presidente federativo vincou a ideia de que é preciso, constantemente, reconhecer quem mais faz pelo basquetebol. Para Manuel Fernandes, há que homenagear os “anónimos”, muita gente longe da ribalta que faz muito e sacrifica pelo basquetebol.

“Todos podemos contribuir para melhorar o basquetebol”, salientou Manuel Fernandes, que ainda deixou a seguinte mensagem: “Queremos uma FPB inovadora, capaz de recordar o passado, mas virada para o futuro”.

De seguida, Nuno Manaia, diretor técnico nacional, elencou as atividades previstas para 2024 e os objetivos a si associados, anunciando algumas novidades. O dirigente chamou a atenção para a necessidade de alterar alguns modelos competitivos.

João Carvalho, secretário geral da FPB, relembrou que o segundo semestre de 2024 marcará o arranque da segunda metade deste mandato. O secretário geral abordou a evolução histórica de alguns dados, como o número de jogadores.

Para João Carvalho estamos na “fase da responsabilização”, tendo de seguida apresentado e detalhado os números esperados para o próximo ano, que passam por rendimentos de 11,1 milhões de euros e gastos de 11 milhões de euros. Os resultados finais das atividades serão de cerca de 75 mil euros.

Esta Assembleia Geral voltou a ficar marcada por intervenções de vários delegados: José Borges, Rogério Mota, Rui Valente, Eduardo Cruz, Susana Chust, José Oliveira e João Machado. Para responder a várias questões e dúvidas vindas dessas intervenções, e também para esclarecimentos, Manuel Fernandes, Nuno Manaia, João Carvalho e Vítor Ferreira (presidente do Conselho de Arbitragem) tomaram a palavra.

Como nota final, de realçar o espírito salutar vivido durante a reunião magna, mesmo em momentos com pontos de vista diferentes. Manuel Fernandes mostrou-se feliz com a Assembleia Geral e deixou um elogio ao presidente da mesa, Ernesto Ferreira da Silva.

Manuel Fernandes quer “superação” para que o nosso basquetebol saia fortalecido a nível nacional e internacional. “Qual é o próximo salto a dar?”, lançou Manuel Fernandes a questão a finalizar.

Quanto aos delegados, apareceram em bom número, com realce para a representação dos juízes (100% de presenças).

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A época natalícia já começou e, imbuídos no espírito que o Natal traz, queremos convidar-te a participar em algo verdadeiramente especial: tornar o Natal de alguém mais luminoso e caloroso através do voluntariado.

A Bolsa do Voluntariado é uma plataforma que liga pessoas dedicadas a causas nobres, proporcionando oportunidades significativas de serviço à comunidade. Neste Natal, mais do que nunca, queremos fazer parte dessa corrente de solidariedade onde cada gesto de bondade pode iluminar o coração de alguém.

Ao inscreveres-te na Bolsa do Voluntariado, terás a oportunidade única de contribuir, seja através da distribuição de refeições a quem mais precisa, da organização de eventos festivos para comunidades carentes ou mesmo o simples gesto de compartilhar um momento especial com aqueles estão sozinhos. Cada ato voluntário, conta.

Não importa se a disponibilidade é regular ou se há apenas algumas horas do dia para te dedicares a esta causa, cada contribuição é valiosa. Faz parte deste movimento de solidariedade e ajuda-nos a construir um Natal mais brilhante para todos. Agradecemos a vossa atenção e fazemos votos de uma época festiva repleta de amor, paz e solidariedade!

Para te inscrever ou obteres mais informações, visita Bolsa do Voluntariado!

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Foi no passado sábado, 9 de dezembro, que o 3×3 BasketArt voltou a “voar” até às ilhas, mais concretamente a Madeira, para a inauguração do primeiro campo 3×3 BasketArt naquela Região Autónoma, localizado no Jardim da Ajuda (32°38’18.2″N 16°56’34.2″W – aqui), município do Funchal.

Da autoria de Zeca Diogo, o campo presta homenagem a dois atletas madeirenses: Mário Fernandes e Maria João Correia.

Mário Fernandes, 109 vezes internacional por Portugal, das quais 101 pela Seleção sénior, da qual também foi capitão, fez parte da equipa portuguesa que alcançou o nono lugar no EuroBasket 2007, disputado em Espanha. Nas suas 32 épocas como atleta (1989-90 a 2020-21), representou, em Portugal, para além do Clube Amigos do Basquete (CAB), onde iniciou e terminou a sua carreira, a Ovarense, Académica de Coimbra e Sport Lisboa e Benfica, conquistando 17 competições nacionais e sendo eleito para a segunda equipa da década 2010-20 da Liga Portuguesa de Basquetebol. Como jogador, conta ainda com passagens por Espanha (Balneario de Archena e CB Plasencia) e Suécia (Jamtland). Atualmente é o treinador da equipa sénior masculina do CAB, que disputa a Proliga.

Maria João Correia, 154 vezes internacional por Portugal, das quais 83 pela Seleção sénior (que ainda representa), é a segunda jogadora portuguesa com mais internacionalizações. Jogou em Portugal, no CAB, até 2013-14, época em que juntou o título de melhor marcadora da Liga Feminina às nove competições nacionais conquistadas até então. Na época 2014-15 rumou a Espanha, onde permanece a jogar até à presente data, atualmente no CB Jairis, motivo pelo qual não pôde comparecer nesta inauguração.

Presente na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, mencionou a homenagem, através dos atletas representados neste campo, também a Sidónio e Francisco Fernandes, enquanto impulsionadores do basquetebol a nível regional, mas também nacional, e salientou as excelentes condições da Madeira e do Funchal para a prática do basquetebol ao ar livre, nos 12 meses do ano, deixando a vontade de replicar o exemplo deste campo noutros jardins públicos do Funchal.

Manuel Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), referiu que estão a ser alcançados os objetivos do 3×3 BasketArt, de trazer o basquetebol para a rua em todos os cantos do país, manifestando a sua alegria pela abertura do primeiro campo 3×3 BasketArt no Funchal, um dos concelhos do país em que a modalidade está mais desenvolvida, e também pelo facto deste campo promover as nossas referências, os nossos ídolos, para que sejam um exemplo inspirador para os jovens.

Sandra Rebolo, presidente da Associação de Basquetebol da Madeira (AB Madeira), referiu o momento marcante que representa a abertura deste campo 3×3 BasketArt no Funchal, o primeiro na Madeira, um espaço para ser utilizado e disfrutado por todos, de forma lúdica. Referiu também tratar-se de um espaço privilegiado para a preparação das Seleções Regionais 3×3 que, anualmente, participam no Inter-Seleções 3×3, prova disputada ao ar livre. Sobre a homenagem aos dois atletas madeirenses com maior número de internacionalizações, Mário Fernandes e Maria João Correia, referiu a importância de promover o seu exemplo de esforço e dedicação, para que também outros possam segui-lo.

André Alves, diretor regional da Juventude, mencionou que seria uma excelente notícia se todos os municípios tivessem um campo 3×3 BasketArt, pela conjugação do desporto e da arte, apelando aos jovens que possam desfrutar desta infraestrutura ao ar livre.

O atleta Mário Fernandes referiu ser um orgulho enorme e uma honra ter a sua imagem associada a um campo na Madeira, terra onde fez toda a sua formação. Deixou a sua convicção de que o espaço irá ter uma muito boa recetividade e, aos mais jovens, transmitiu a mensagem de que, se conseguiu alcançar uma longa carreira a nível nacional e internacional, todos conseguem.

O artista Zeca Diogo agradeceu a quem lhe requisitou esta obra, Sandra Rebolo e o diretor do departamento de desporto da Câmara Municipal do Funchal, Duarte Oliveira, que lhe foram dando as informações em que se baseou para criar a arte presente no campo, referindo o enorme prazer de ver concretizado este projeto.

Num programa organizado pela AB Madeira, a cerimónia contou ainda com uma atuação da Animabalé, Companhia Jovem da Escola de Dança do Funchal, com coreografia de Inês Pedruco e da ensaiadora Vanessa Henriques; uma demonstração de basquetebol em cadeira de rodas por parte dos atletas do Clube Desportivo “Os Especiais”; e atividades pelos atletas convocados para as Seleções Regionais da Madeira (sub14 e sub16, femininos e masculinos). Também estiveram presentes muitos mini atletas dos clubes locais que, para além da prática do basquetebol, tiveram também oportunidade de usufruir de um sempre muito concorrido insuflável.

O campo já se encontra registado no “Courts of the World”, plataforma da FIBA onde qualquer pessoa pode avaliar os campos, anexar fotos e vídeos.

Relembramos que o 3×3 BasketArt é um projeto que faz parte do programa nacional de promoção do basquetebol que tem como objetivo trazer a modalidade para a rua e que consiste em desafiar todos os municípios do País a constituírem-se como parceiros da FPB na promoção de hábitos de vida saudáveis dos seus habitantes através da prática informal do basquetebol.

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