Artigos da Federaçãooo
Kendrian Elliot conquista MVP Tissot
Depois de disputado o embate em atraso da 2.ª jornada, entre União Sportiva e Guifões SC, chegou a hora de olharmos para as jogadoras que mais se destacaram em mais uma jornada da Liga Skoiy.
Contas feitas, a poste do Olivais ABTF Betão, Kendrian Elliot, foi a jogadora em maior evidência ao longo da jornada depois de conseguir atingir o duplo-duplo com 20 pontos, 16 ressaltos, duas assistências, 1 roubo de bola e dois desarmes de lançamento.
No cinco ideal desta 2.ª jornada, além da MVP das conimbricenses, estiveram também presentes Raphaella Monteiro (valorização 38.5 – 21pts, 9res, 5ast, 5rb), Vânia Sengo (valorzação 35 – 24pts, 9res, 3ast), Aliyah Mazyck (valorização 28 – 20pts, 10res, 4ast, 4rb) e ainda a base portuguesa Catarina Neves (valorização 23 – 15pts, 2res, 4ast, 1rb).
CAB regressa à Liga Skoiy com triunfo
A 18.ª jornada da Liga Skoiy começou em Carcavelos com o encontro entre o líder Quinta dos Lombos e o GDESSA.
Com uma série de dez vitórias consecutivas, as lisboetas procuravam aumentar essa sequência. Ao aproveitar alguma falta de ritmo por parte das visitantes – estiveram três semanas sem competir – a equipa de José Leite depressa chegou a uma vantagem de sete pontos que foi determinante.
À entrada para o quarto período a diferença mantinha-se, mas nos últimos segundos do jogo o conjunto do Barreiro conseguiu reduzir a distância para apenas dois pontos, relançando a incerteza no marcador. Contudo, e apesar dos esforços do GDESSA, a vitória acabou por ficar em Lisboa, com a Quinta dos Lombos a sair por cima, 56-52.
Jade Phillips (22pts, 11res, 2ast) e Raphaella Monteiro (9pts, 11res, 8ast) foram peças fundamentais da equipa da casa. Já pelas visitantes, é preciso destacar Aline Moura (17pts, 7res, 2rb), Márcia Robalo (11pts, 1res, 3ast, 3rb), Jennifer Nonato (10pts, 8res, 1rb), e Maianca Umabano (10pts, 1res, 1ast, 1rb).
No Pavilhão Fidelidade, o SL Benfica recebeu e venceu o CB Queluz por 84-50. Com uma entrada forte, as “encarnadas” foram-se distanciando no marcador, e quando as duas equipas recolheram aos balneários para o intervalo, o marcador assinalava 41-25. Depois do descanso a toada manteve-se, e as “águias” foram construindo uma vantagem que apenas terminou nos 34 pontos, diferença que ficou clara no resultado final.
Altia Anderson (18pts, 6res, 1ast, 1dl), Mariana Carvalho (14pts, 4res, 1ast, 1rb, 1dl), Mariana Silva (14pts, 4res, 1ast, 3rb) e Japonica James (13pts, 9res, 3ast, 2rb) foram os principais destaques do Benfica, enquanto que pelo CB Queluz, Djenifer Monteiro (14pts, 13 res, 2dl) foi a mais esclarecida.
Em Coimbra, o União Sportiva bateu o Olivais FC por 87-54, numa partida em que as açorianas dominaram desde o início.
O conjunto visitante começou com um parcial de 11-0 e depressa se separou, construindo a sua vantagem ao longo do jogo. Ao intervalo o marcador assinalava uma diferença de 22 pontos (44-22) e no segundo tempo o Sportiva não abrandou, aumentando a distância até aos 33 pontos.
Pela equipa da casa, Kendrian Elliot (19pts, 12res, 1ast, 2rb), Teyjah Oliver (13pts, 5res), Eva Carregosa (11pts, 3res, 2ast, 1rb) estiveram em evidência. Já pelas visitantes, destacam-se Raquel Laneiro (14pts, 3res, 2ast, 1rb), Vânia Sengo (14pts, 6res, 1rb), Aliyah Mazyck (13pts, 5res, 3ast, 2rb), Nausia Woolfolk (12pts, 4res, 5ast, 1rb) e Emília Ferreira (12pts, 8res, 1ast).
O AD Vagos venceu o Guifões SC por 65-60 e fez o pleno na sua jornada dupla deste fim de semana. Depois do encontro de sábado contra o CPN Imopartner, a equipa de Aveiro voltou a entrar em campo e teve muitas dificuldades nos minutos iniciais, com o Guifões a chegar aos 11 pontos de vantagem depois dos dez minutos iniciais.
Ao intervalo o marcador assinalava 35-28 favorável à equipa da casa, mas no segundo tempo tudo mudou. No terceiro quarto as visitantes reduziram a diferença para apenas dois pontos, e no último período chegaram à vantagem pela primeira vez, segurando a liderança até ao final.
Pelo Guifões, Taneka Rubin (23pts, 8res, 3ast, 1rb), Mariana Teixeira (14pts, 3res), Filipa Barros (10pts, 7res, 3ast, 2rb) foram as principais figuras, enquanto que pelo Vagos, Chelsie Schweers (22pts, 4res, 2ast, 2rb, 1dl) e Joana Cortinhas (10pts, 5res, 3ast, 2rb) mostraram pontaria afinada.
O CAB Madeira voltou à competição e logo com uma vitória sobre o CPN Imopartner no Pavilhão Municipal de Ermesinde.
Após uma paragem de mais de três meses, o conjunto madeirense entrou a todo o gás no encontro e depressa chegou aos 17 pontos de vantagem (32-15) ainda no primeiro período. No segundo quarto a diferença subiu ligeiramente, mas após o intervalo a equipa de Fátima Silva distanciou-se novamente, chegando aos 25 pontos à entrada para os últimos dez minutos.
No final o marcador assinalou um triunfo por 77-52 favorável às visitantes, com Paige Cannon (23pts, 11res, 2ast, 1rb), Nike Mcclure (17pts, 11res, 1ast, 2rb, 1dl) e Jelena Nikpaljevic (12pts, 9res, 1ast, 1rb) a serem fundamentais. Já na equipa da casa, Martha Burse (23pts, 5res, 1ast, 3rb) e Célia Simões (11pts, 8res, 4ast, 2rb) não foram suficientes para evitar o desaire.
No Pavilhão do Clube dos Galitos, o Vitória SC ultrapassou o Galitos/Clínica Dr. Semblano por 64-56 e conseguiu a sua sexta vitória consecutiva.
O encontro começou equilibrado, mas após o primeiro período o Vitória começou a distanciar-se graças a um grande esforço defensivo, limitando a equipa da casa a apenas sete pontos. Na segunda parte o Galitos respondeu, mas apenas conseguiu encurtar a desvantagem até aos oito de diferença, que ficou visível no resultado final.
Daniela Domingues (15pts, 7res, 5ast, 2dl), Whisper Fisher (11pts, 7res, 1dl) e Mafalda Pompeu (11pts, 4res, 7ast, 1rb) sobressaíram na equipa da casa. Pelo Vitória é preciso salientar as exibições de Bárbara Souza (12pts, 10res, 3ast), Alexandra Mollenhauer (14pts, 2res) e Sara Ressurreição (13pts, 4res, 3ast).
“Dragões” fecham 18.ª jornada com triunfo
O FC Porto encerrou a 18.ª jornada da Liga Placard ao receber e vencer o Lusitânia Expert por 86-82. Numa partida apenas decidida nos últimos segundos, o primeiro quarto foi pautado pelo equilíbrio entre as duas equipas. Com várias trocas de liderança, os visitantes saíram na frente após os dez minutos iniciais, mas os “dragões” responderam e conseguiram cavar um “fosso” de dez pontos que levaram para o descanso.
No segundo tempo o Lusitânia respondeu na mesma moeda e conseguiu limitar o conjunto da casa a apenas oito pontos, o que lhe permitiu passar para a frente à entrada do quarto e último período. Com a intensidade no máximo, ambas as equipas procuraram a vitória, mas nos momentos decisivos o FC Porto foi mais eficaz e saiu com o triunfo.
Eric Anderson Jr. (12pts, 12res, 1ast), Jalen Riley (23pts, 3res, 3ast), Pedro Pinto (13pts, 1res, 6ast) e Vladyslav Voytso (12pts, 3res, 3ast, 2rb, 1dl) foram os destaques dos “azuis-e-brancos”, enquanto que do lado dos açorianos, Rasaq Yussuf (31pts, 10res, 5ast, 1rb, 1dl), Render Woods (12pts, 2res, 4ast), Christopher Davenport (11pts, 9res, 2ast, 1rb, 1dl) e Sérgio Silva (10pts, 2res, 5ast, 1rb) foram os mais esclarecidos.
Lombos procuram 11.ª vitória consecutiva
A 18.ª jornada da Liga Skoiy arranca este domingo, pelas 11 horas, com o embate entre Quinta dos Lombos e GDESSA no Pavilhão Desportivo dos Lombos.
Leonor Paisana, base da equipa da casa, e Inês Silva, atleta do GDESSA, falaram com a FPB sobre esta partida, que pode ser acompanhada na FPBtv e n’A BOLA TV.
A Quinta dos Lombos chega a este encontro em primeiro lugar do campeonato e numa sequência de dez vitórias consecutivas. O último desaire, em Novembro, foi frente a este mesmo GDESSA, e acabou por ser determinante. “Foi devido ao jogo com o GDESSA que crescemos. Vimos que esse jogo correu mal, tínhamos um jogo importante na semana seguinte contra o Vitória e decidimos que tínhamos que crescer”, afirma Leonor Paisana.
“Sabemos que vamos ter jogos difíceis pela frente, mas é normal termos pressão e acho que é bom. A liga está muito irregular, há equipas muito boas e têm havido derrotas e vitórias inesperadas”, destaca. Para a jovem atleta portuguesa, a pressão que existe em cada jogo é um ponto positivo porque mantém a equipa sempre concentrada.
Quanto ao jogo desta semana, a base da equipa lisboeta realça a experiência das atletas adversárias: “O GDESSA é uma equipa mais velha que nós, muito mais experiente, tem jogadoras que jogaram em campeonatos internacionais, acho que esse é uma das grandes diferenças”, mas mantém-se confiante: “Temos que lutar pelas coisas, ter agressividade na defesa, que tem sido um dos nossos pontos mais fortes, jogarmos em equipa e estarmos unidas”.
Depois da derrota frente ao SL Benfica, o GDESSA atravessou um momento complicado ao estar perto de um mês sem competir. Ainda assim, Inês Silva mostra confiança para este encontro: “Vimos de quase um mês de paragem, mas estamos confiantes que se mantivermos a nossa identidade de jogo durante todo o jogo, pode ser um grande passo para sermos bem-sucedidas”.
O conjunto do Barreiro sabe que não vai ter uma tarefa fácil. “Os Lombos são uma equipa muito agressiva, tanto ofensiva como defensivamente, muito rápida no contra-ataque e muito completa” explica a base. Contudo, e apesar de saber do talento do seu adversário, a jovem lusa dá o plano para a vitória: “Se nos focarmos desde o início do jogo e conseguirmos perceber logo quais são os pontos mais fortes delas, podemos ter êxito”.
“Não queremos só chegar ao fim, queremos ganhar, queremos sair sempre com a vitória e acho que temos equipa para isso”, vinca Inês Silva.
CAB Madeira regressa à competição
A Federação Portuguesa de Basquetebol, o Governo da Região Autónoma da Madeira, a Associação de Basquetebol da Madeira, e os clubes da região reuniram no passado dia 2 de Fevereiro e chegaram a acordo sobre ao regresso do CAB Madeira às competições oficiais.
Fátima Silva, treinadora do conjunto madeirense, revela que nem sempre foi fácil manter a esperança, mas que a equipa está motivada para este regresso: “Tendo em conta a data em que já estávamos, apesar da esperança ser sempre a última a morrer, já estávamos um pouco convencidas de que não nos iam deixar competir. Obviamente que estão motivadas para começar a jogar e estão entusiasmadas”.
De acordo com o calendário atual da Liga Skoiy, o CAB terá que realizar 17 jogos até dia 28 de Março, altura em que termina a fase regular do campeonato, uma situação muito complicada do ponto de vista organizacional: “Temos 17 jogos para agendar em seis semanas, o que não é muito fácil tendo em conta também o calendário das outras equipas. Nós fizemos uma proposta de marcação de jogos, mas ainda estamos a contar com os outros clubes para tentar acertar o calendário”, afirma Fátima Silva.
“É muito difícil controlar a parte competitiva quando não temos tempo para preparar os jogos, nem sabemos se a equipa preparada para fazer tantos jogos seguidos”, confessa a treinadora. “Vamos fazer o melhor possível e vamos entrar em todos os jogos da mesma forma, mas sem ter o tempo necessário para preparar cada jogo, sem a equipa competir há tanto tempo, sabemos que os objetivos que tínhamos no início ainda podem ser alcançados, mas vai ser um jogo de cada vez”, acrescenta.
Assembleia da República recebeu entidades desportivas
A audição pública requerida pelo Partido Comunista Português à Assembleia da República, com o objetivo de recolher testemunhos sobre a gravosa situação vivida pelo desporto, e as medidas necessárias para o salvar, levou as entidades desportivas a manifestarem, esta quarta-feira, a preocupação pela falta evidente de apoios ao setor que, tal como as outras áreas da sociedade civil, foi fortemente afetado pela crise pandémica instalada no país.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, interveio em representação das federações de andebol, basquetebol, patinagem e voleibol e desde cedo apontou que a paragem do movimento desportivo foi o principal impulsionador da crise no desporto: “Uma das nossas preocupações tem a ver com a falta de atividade no movimento associativo, em especial nos escalões e formações. Não compreendemos esta situação de inatividade, quando existem vários países onde foi possível manter os escalões de formação em atividade, nomeadamente entre os 10,11 e 12 anos, onde está provado que o nível de propagação é reduzido. O Estado tem de se questionar esta ausência de atividade na formação, sobretudo se tivermos em conta, o exemplo do futebol sénior, que, seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde, contribuíram para a eliminação da propagação do vírus através de testagem massiva», explicou.
As quebras no desporto de formação atingiram números recorde, que o presidente federativo não esqueceu de assinalar: “Ao nível da formação destas federações, que têm cerca de 250 mil atletas, somente 14 mil (cerca de 6%), estão neste momento a praticar atividade desportiva”, contou.
Para a retoma da atividade desportiva, sobretudo nos escalões mais jovens, solicitou em nome das cinco Federações que fosse criado um plano, recordando que o desporto ainda não viu qualquer apoio financeiro para combater os custos associados à pandemia: “Exigimos uma clara identificação de fundos de apoio ao Desporto, para salvar milhares de clubes e associações desportivas que estão em risco de desaparecer rapidamente. Recordo que, em outubro, o Bloco de Esquerda apresentou um projeto à Assembleia da República para a criação de um fundo de apoio ao desporto. Foi publicado em Diário da República 5 de fevereiro, mas, até hoje, o desporto ainda não recebeu um cêntimo para combater as despesas e o acréscimo de custos de uma pandemia que dura há quase um ano», alertou.
José Manuel Araújo, secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal (COP), também expressou a sua insatisfação face à falta de apoio concedido ao desporto, sobretudo pela ausência de resposta no apoio ao desporto aquando da aprovação do Orçamente de Estado de 2021.
Carlos Paula Cardoso, presidente da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), alertou ainda para o impacto que esta quebra pode ter no futuro do país: “No futuro, vamos pagar caro se não encontrarmos soluções a curto prazo. Será uma fatura enorme para o país nas décadas vindouras. Para que o desporto continue a ser o que norteia muitos jovens, é fundamental encontrar meios, um fundo, para que, a curto prazo, possa auxiliar e, quando a pandemia o permitir, encontrar soluções”.
Além dos órgãos supramencionados, a audiência contou também com a participação da Confederação de Treinadores (CT) e das federações de aeronáutica, ciclismo, natação, xadrez, taekwondo e ténis de mesa, assim como de representantes dos partidos com assento parlamentar que habitualmente fazem parte da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
FPB e ANJB assinam protocolo para 2021
Após diversas sessões de trabalho conjunto, nas quais intervieram os respetivos presidentes e representantes da Direção da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), do Conselho de Arbitragem e da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), procedeu-se à assinatura formal de um protocolo para 2021.
Neste documento ficam reguladas áreas relevantes da relação entre a FPB e a ANJB, nomeadamente no âmbito da formação e da valorização dos juízes, da promoção do basquetebol, dos seguros de acidentes pessoais, da colaboração técnica, da publicidade nos equipamentos dos juízes, do fornecimento desses equipamentos e da participação em competições e torneios das seleções nacionais.
Salienta-se o espírito de entendimento e de colaboração que esteve sempre presente no decorrer do processo de revisão do anterior protocolo, afigurando-se como um passo importante no caminho do desenvolvimento da arbitragem nacional.
FIBA e WABC destacam as últimas tendências do basquetebol
A FIBA e a Associação Mundial de Treinadores de Basquetebol (WABC) publicaram recentemente o Relatório de Análise Descritiva da FIBA relativo a 2020, documento que foca atenções na estatística individuais e coletivas nos eventos internacionais da FIBA. Além das competições internacionais, as análises estatísticas da NBA e da WNBA também foram incluídas no documento final.
O objetivo do relatório prende-se em analisar os números das principais competições organizadas pela FIBA, tanto nos escalões de formação, como nas provas seniores. Nesse sentido, a análise descritiva de 2020 indica-nos uma clara evolução do jogo em alguns aspetos.
O número de lançamentos exteriores tentados tem vindo a crescer, sobretudo se tivermos em conta os números verificados na NBA. Se em 2008 se lançavam, em média, 14.7 triplos por jogo, em 2016 o número aumentou para os 21.5.
O relatório determina que a eficiência tem aumentado a olhos vistos nas competições mais importantes. Tanto no Mundial FIBA de 2019 como nas finais dos Playoffs da NBA de 2019 a percentagem efetiva de lançamento fixou-se nos 50.9%.
Além disto, de acordo com os números, a distribuição de pontos marcados tem sido maior, não só pelo aumento do número médio de assistências por jogo – em 2008 a média rondava as 13.4 assistências por jogo e em 2016 fixou-se em 19.7 – mas também pelos pontos se distribuírem ainda mais pelos vários jogadores em campo.
Uma das mais importantes conclusões deste estudo destaca ainda o aumento da competitividade neste tipo de competições. Nos três últimos mundiais há um claro crescimento de jogos decididos por 6 ou menos pontos de diferença, assim como a diminuição de jogos que terminaram com catorze ou mais pontos de diferença.
O relatório de análise descritiva da FIBA de 2020 pode ser consultado em anexo.
Imortal recebe Sporting para a Liga Placard
Imortal LUZiGÁS e Sporting CP voltam a encontrar-se, desta feita no Pavilhão Desportivo de Albufeira, na 17.ª jornada da Liga Placard.
A FPB falou com Tanner Omlid, extremo dos algarvios, e Cláudio Fonseca, poste internacional português, sobre a partida marcada para as 18h30 de terça-feira, e com transmissão na FPBtv.
O Imortal saiu derrotado nas últimas duas ocasiões que as equipas se encontraram. Contudo, Tanner Omlid sabe o que correu mal e identifica algumas das causas que levaram ao desaire na Taça Hugo dos Santos: “Temos que cuidar muito melhor da bola, tivemos muitas perdas de bola sem sentido e a nossa seleção de lançamento não foi boa. Temos que jogar de forma mais inteligente”, afirma.
Ainda que se encontrem na sexta posição da Liga Placard, o atleta norte-americano destaca a confiança da equipa e a intensidade que têm demonstrado até ao momento: “A nossa mentalidade é sermos a melhor versão possível de nós mesmos e, se continuarmos a jogar da maneira que devemos, acreditamos que podemos vencer qualquer equipa”.
Omlid mostra que os algarvios têm a lição bem estudada, e confessa que o desgaste que os “leões” podem ter sofrido na final dificilmente terá impacto no desenrolar do encontro: “Vão ser físicos, vão fazer as jogadas certas, vão ser fortes nos ressaltos. Vão jogar como costumam jogar”.
Já o Sporting chega a esta partida depois de sofrer a sua primeira derrota em competições internas e vê terminada uma sequência de 20 vitórias consecutivas. Ainda que tenham perdido o primeiro troféu da época, Cláudio Fonseca olha para o futuro e afirma que a equipa têm que usar a derrota como motivação: “Continuamos bastantes fortes psicologicamente, e saber que não conseguimos atingir um dos nossos objetivos é algo que podemos aproveitar para trabalhar mais”.
“O Imortal está a fazer um grande campeonato, é uma equipa num bom estado de forma. O facto de sabermos isso é positivo porque sabemos que vai ser um jogo duro e nós gostamos desse tipo de jogos” confessa o atleta leonino, que esteve em evidência nos dois jogos da Taça Hugo dos Santos ao apontar uma média de 11 pontos, 8.5 ressaltos e 1 desarme de lançamento nos dois jogos.
Com o foco no campeonato – os “leões seguem em primeiro lugar com mais um ponto que o FC Porto – o poste internacional português volta a frisar que a derrota sofrida não pode ser esquecida, e que a equipa tem que a utilizar como momento de aprendizagem, a começar já na terça-feira contra o Imortal: “Podemo-nos servir deste momento menos bom para ficarmos mais unidos como equipa, estamos focados no próximo objetivo que é ganhar o próximo jogo”.
FC Porto vence Taça Hugo dos Santos
O FC Porto bateu o Sporting CP por 72-68 e venceu a sua 4.ª Taça Hugo dos Santos, cinco anos depois da sua última conquista.
Os “dragões” até começaram pior o jogo. A equipa dos “leões” entrou a todo o gás, e apoiados numa defesa muito intensa, conseguiram limitar o Porto a apenas dois pontos até à passagem do sexto minuto.
Com o aproximar do fim do período os azuis-e-brancos conseguiram reduzir a diferença para 14 pontos, e a recuperação continuou no segundo quarto graças a um aumento da eficácia de lançamento por parte dos comandados de Moncho López. Ainda assim, quando as duas equipas recolheram aos balneários, a vantagem leonina era de dez pontos, mas com um ligeiro ascendente portista.
No segundo tempo o FC Porto mostrou que o jogo não estava terminado. Ao aproveitarem um momento de menor fulgor físico por parte da equipa de Alvalade, os “dragões” conseguiram recuperar da desvantagem e chegaram ao empate quando o cronómetro marcava dois minutos para o final do terceiro período.
Aumentava a emoção e o conjunto treinado por Luís Magalhães começava a sentir a pressão do seu lado depois de verem esfumada uma vantagem de 17 pontos. Contudo, esse sentimento pareceu não os afetar dada a sua entrada nos derradeiros dez minutos. O Sporting voltou a distanciar-se, mas um parcial de 8-0 permitiu que os azuis-e-brancos passassem para a frente já dentro dos últimos dois minutos.
Até ao fim ambas as equipas procuraram a vitória, mas a sete segundos do final, Travante Williams converteu apenas um dos seus três lances livres e abriu caminho para a vitória portista, capitalizada por Eric Anderson Jr, que fechou o marcador ao apontar o 72-68.
O FC Porto voltou assim a levantar o troféu Hugo dos Santos e vence o primeiro troféu de 2021.
Eric Anderson Jr. foi o MVP da partida com 18 pontos, 10 ressaltos, 1 assistência e 1 roubo de bola, com Jalen Riley (13pts, 3res, 1ast, 1rb) e Tanner McGrew (11pts, 3res, 5ast, 1rb) a serem fundamentais para a vitória portista. Pelo Sporting, Travante Williams (12pts, 3tres, 4ast, 3rb, 1dl), Cláudio Fonseca (12pts, 8res, 2dl), Diogo Ventura (10pts, 2res, 2ast) e James Ellisor (10pts, 4res, 3ast, 3rb, 1dl) não foram suficientes para evitar a derrota.
No final da partida, Eric Anderson Jr. mostrou-se feliz pela vitória e pelo troféu conquistado: “A equipa jogou muito bem, os nossos jogadores converteram lançamentos importantes e todos assumiram quando foi altura de assumir. Hoje lutámos e conseguimos recuperar. Queríamos muito vencer este troféu depois de termos perdido o primeiro, viemos aqui para ganhar porque queremos vencer sempre”.
Moncho López, técnico vencedor, destacou as adversidades enfrentadas pela equipa ao longo desta época: “Sei que a minha equipa vem de circunstâncias muito complicadas esta época como é a gravidade da lesão do Max Landis, no último jogo tivemos um jogador importante que teve que ir ao hospital. A minha equipa e os adeptos sabem que não sou um treinador de desculpas, nunca ponho desculpas, e sabem que reagimos, lutamos sempre, e hoje viemos a esta final com essa mentalidade, lutar contra todas as adversidades”.
FC Porto vence Benfica nas “meias” da Taça Hugo dos Santos
Num jogo de quatro períodos muito distintos, o FC Porto venceu o SL Benfica por 80-76 e vai enfrentar o Sporting na final da Taça Hugo dos Santos.
O primeiro quarto ficou marcado pela forte entrada dos “dragões”. O conjunto azul-e-branco aproveitou a menor eficácia dos “encarnados” para construir uma vantagem de sete pontos. Contudo, o Benfica depressa respondeu e conseguiu equilibrar a partida, encurtando a diferença para apenas uma posse de bola no final dos primeiros dez minutos.
Os comandados de Moncho López voltaram a ser mais fortes no segundo período, e desta vez as “águias” não foram capazes de recuperar. A falta de intensidade defensiva permitio ao Porto dilatar a sua vantagem e quando as duas equipas recolheram aos balneários o marcador assinalava 41-34.
O terceiro período foi diferente, e desta feita foi o Benfica a entrar mais forte. Um parcial de 4-18 permitiu chegar à liderança pela primeira vez e abrir uma diferença de oito pontos a menos de dois minutos do final do quarto.
Com o jogo a aproximar-se do momento da decisão, a intensidade aumentou e a margem de erro foi diminuindo. As “águias” começaram a mostrar dificuldades ofensivamente e o Porto aproveitou as suas oportunidades para relançar a incerteza no marcador.
A igualdade voltou a ser restabelecida por intermédio de Pedro Pinto e nos minutos que se seguiram ambas as equipas procuraram assumir a liderança, o que aconteceu já na reta final do encontro. Brad Tinsley fez o 68-68 e deu início a uma sequência de 8-0 que permitiu aos azuis-e-brancos saltarem para 74-68, já dentro do último minuto. O Benfica aproximou-se novamente, mas uma falta antidesportiva assinalada a Demond Carter permitiu que Pedro Pinto colocasse um ponto final, marcando dois lances livres e fazendo o 80-76.
Em termos individuais, Pedro Pinto (15pts, 1res, 2ast), Brad Tinsley (14pts, 3res, 3ast), Eric Anderson Jr. (14pts, 10res, 2ast) e Francisco Amarante (11pts, 1res, 1ast) foram os principais destaques do conjunto portista. Já pelo Benfica, Quincy Miller (22pts, 6res, 1ast, 1rb) e Demond Carter (19pts, 4res, 1ast, 2rb, 1dl) não conseguiram evitar a derrota.
No final do encontro, Carlos Lisboa, técnico “encarnado”, lamentou as falhas defensivas na primeira parte acabaram por ser determinantes: “Nós não estivemos bem na primeira parte em termos defensivos. Não fomos intensos como devíamos ter sido, como fomos no terceiro período, e a recuperação que tivemos no terceiro período deveu-se fundamentalmente à intensidade defensiva que pusemos no jogo”.
Já Moncho López, treinador dos “dragões” confessou não ter sido feliz em algumas escolhas, mas mostrou-se feliz pela equipa ter conseguido a vitória: “Falei agora disto, sentimos que hoje, dois jogadores muito importantes tiveram atitude, mas o seu contributo na prática não foi o que precisamos, enganei-me ao colocá-los em jogo e felizmente no último período conseguimos fazer muito bem as coisas”.
A final está marcada para domingo, dia 7, pelas 16 horas, e com transmissão em direto na FPBtv e RTP2.
“Leões” atingem final da Taça Hugo dos Santos
Sporting CP e Imortal LUZiGÁS abriram a 12.ª edição da Taça Hugo dos Santos no Pavilhão Multiusos de Sines. Depois de uma partida muita disputada, os comandados de Luís Magalhães garantiram o seu lugar na final de amanhã.
O encontro começou com ritmo elevado, mas com alguma falta de eficácia de parte a parte. Com quatro minutos jogados o marcador assinalava uma igualdade a dois pontos, e a meio do primeiro período a partida continuava a pautar-se pelo equilíbrio, com os algarvios na frente, 4-5.
Gradualmente a eficácia começou a aumentar, e finalizados os dez minutos iniciais o Sporting liderava 20-11. Contudo, o Imortal não baixou os braços, e com um parcial de 0-7 a abrir o segundo período, conseguiu deixar o jogo a apenas uma posse de bola, 20-18. Ao ver a aproximação do seu adversário, o conjunto de Alvalade voltou a distanciar-se, mas ao intervalo a sua vantagem era de apenas cinco pontos.
O terceiro quarto começou e depressa se percebeu que o Imortal queria surpreender. Os comandados de Luís Modesto entraram a todo o gás e foram-se aproximando, em grande parte graças a Tanner Omlid e Tymetrius Toney, que ajudaram os algarvios a chegar à liderança do marcador pela primeira desde o primeiro período.
Com o encontro empatado a 51 à entrada para os dez minutos finais, a emoção estava no auge. Ambas as equipas foram trocando lideranças no marcador, mas um triplo de Travante Williams e outro de João Fernandes permitiram ao Sporting chegar aos seis pontos de diferença a menos de cinco minutos do final, o que acabou por ser determinante.
Até ao final o Imortal tentou recuperar, mas são os líderes do campeonato que avançam para a final ao vencerem por 79-67. James Ellisor foi o grande destaque e MVP da partida, ao terminar o encontro com 20 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola, e, juntamente com Travante Williams (18pts, 6res, 7ast, 2tb) e Cláudio Fonseca (10pts, 9res, 1rb) foram peças fundamentais para o resultado final. Já do lado dos algarvios, Tanner Omlid (18pts, 6res, 1ast, 2dl) e DJ Fenner (17pts, 5res, 4 ast, 2rb) foram os mais esclarecidos, com Tyere Marshall (7pts, 14res, 2ast, 4rb) a mostrar-se na luta das tabelas.
No final da partida Luís Modesto, técnico dos visitantes, afirmou que fica um sabor amargo depois da derrota, mas que a equipa tem que olhar para os objetivos que restam: “O sentimento é de não termos conseguido aquilo para que viemos aqui que era ganhar o primeiro jogo. No entanto demonstrámos que estamos aqui por mérito próprio, que podemos disputar estes pontos altos”.
Já António Paulo, treinador-adjunto dos vencedores, destacou a réplica dada pelo seu adversário e a falta de eficácia por parte dos leões, algo que terá de melhorar no jogo da final: “Julgo que não conseguimos lançar de forma suficientemente eficaz, pelo menos de maneira regular. Tivemos tiros abertos, mas o jogo também é muito valorizado pela maneira como o Imortal defendeu, que conseguiu anular alguns dos nossos pontos fortes e nesse sentido trazer o jogo quase até ao final”.
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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”
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