Artigos da Federaçãooo

“A construção do jogo coletivo ao longo do processo formativo”

Esta semana recuperamos a preleção de David Cardenas no Clinic Internacional de Cantanhede do ano passado. “A construção do jogo coletivo ao longo do processo formativo” é o tema abordado pelo antigo treinador do CB Granada.


“O Treinador és Tu”

Aproveitando as potencialidades do formato do ANTB Direto, a Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol vai criar uma sessão dedicada ao treinador que pretenda criar a sua própria apresentação.

 

Nesse sentido, todos os treinadores interessados podem propor-se a apresentar um tema que considerem pertinente e que gostariam de partilhar com os colegas. A apresentação terá uma duração máxima de 15 minutos, numa sessão que será partilhada com outros colegas, que também se tenham candidatado. Será reservado um período de 60 minutos para discussão/resposta a questões dos participantes.
As candidaturas para a sessão de “O Treinador és Tu” estão abertas até 17 de maio, numa ação que está agendada para o dia 11 de junho.
Para realizares a tua candidatura deverás enviar um email para antbasquetebol@gmail.com:
 – breve resumo do currículo (equipas treinadas, outras funções desempenhadas, preleções realizadas, etc);
 – sinopse do tema do tema/apresentação proposta;
 – breve descrição da motivação para a realização da tua apresentação/aceitação deste desafio.

“Ocupação de espaços no ataque” por Jota Cuspinera

Esta semana partilhamos uma das intervenções do espanhol Jota Cuspinera no Clinic Internacional de Cantanhede de 2019. “Ocupação de espaços no ataque” transporta-nos para os conceitos de espaçamento ofensivo preconizados pelo técnico de 50 anos que conta vasta experiência no basquetebol espanhol, nomeadamente ao serviço do Real Madrid e do Fuenlabrada.


Mery Andrade: “Uma mulher como treinadora principal na NBA é uma questão de tempo”

Em entrevista à FPB, Mery Andrade falou do ano de estreia como treinadora adjunta na G-League. A segunda atleta mais internacional de sempre por todas as seleções (129 internacionalizações) abordou ainda as hipóteses de Neemias Queta chegar à NBA.

Como tens lidado com o isolamento por causa da COVID-19?
Estou em casa da minha mãe, em Boston, e tive que ser criativa. Preparo aulas de fitness e convido pessoas para as fazerem comigo. Acordo, faço exercício e, enquanto estou na bicicleta estática, assisto a clinics online para treinadores. Aproveito para desenvolver o meu trabalho.
Como vês as imagens que chegam de Itália, onde jogaste 15 anos?
São imagens tristes. Parte de mim é italiana. Privarem os italianos, que são latinos, do contacto é um grande choque. Quando começaram a tomar medidas mais drásticas em Itália, eu comecei a fazer o mesmo aqui, onde as pessoas ainda não se aperceberam do quão grave é a situação.
Como correu a estreia nos Erie BayHawks, equipa da G-League da NBA?
Foi um ano de aprendizagem e adaptação, mas muito positivo. Foi o primeiro ano desta equipa, depois de passar a ser afiliada dos New Orleans Pelicans. Tivemos jogadores com “two-way contracts” e que iam jogar pelos Pelicans várias vezes, o que obriga a alterar os planos da nossa equipa. É preciso flexibilidade para nos ajustarmos diariamente e esse foi o maior crescimento que eu senti.
Descreve-nos as funções que tens na equipa.
Desenvolvimento de jogadores, “scouting” e “breakdown” de vídeos. No campo, trabalho com postes e treino de lançamento com extremos/postes. Fora de campo, incentivo os atletas a continuar a estudar e ajudo-os noutras vertentes. Por exemplo, tenho um atleta que canta e tento entrar em contacto com agências. Isto ajuda-me a conhecê-los melhor e isso é muito importante.
Estiveste no NBA Combine do ano passado, onde também esteve o Neemias Queta. Achas que o Neemias pode sonhar com a NBA?
O Neemias não esteve em grande, mas é compreensível. Era a primeira vez e tinha muita pressão. Por vezes a ansiedade leva a melhor. Mas ele já provou, na universidade e nas seleções nacionais, que tem um fogo dentro dele que o faz jogar no seu melhor. As lesões não o ajudaram e isso é algo que as pessoas perguntam na NBA. Ele é jovem. Se aprender a tratar do corpo e fizer prevenção de lesões, essa ideia desaparece. É um jogador com potencial, mas precisa de ser mais forte para a posição em que joga. Pode ser um “two-way player” e jogar nas duas ligas: G-League e NBA. A G-League pode ajudá-lo em termos físicos e ritmo de jogo. Algo que encontramos muito na G-League são jogadores com QI basquetebolístico médio/baixo. Nesse aspeto, o Neemias já é um jogador de alto calibre. Percebe do jogo, aprende rápido e a G-League é uma liga onde ele pode ter muito sucesso e despertar a curiosidade das equipas da NBA.
Fala-se cada vez mais da possibilidade de uma mulher ser treinadora principal de uma equipa da NBA. É algo que vês a acontecer a breve prazo?
É uma questão de tempo e só não aconteceu ainda porque a Becky Hammon não quis. Vai acontecer na altura certa. Fico feliz por reconhecerem as nossas qualidades. O basquetebol é universal e não olha a género, raça ou origem. Eu tenho a sorte de ser uma mulher não-americana a treinar homens nos Estados Unidos. A Becky está a abrir-nos a porta e nós abrimos para outras.
Já confessaste que, depois de Old Dominion, imaginavas-te a regressar a Portugal para seres pediatra. É o que te vias a fazer, se o basquetebol não existisse?
A minha mãe conta-me que eu vestia a bata do meu pai, que era farmacêutico, e andava pela casa a dizer que tinham que me chamar Sr.ª Dr.ª Mery Andrade. Tenho a certeza que, se não fosse basquetebolista profissional, voltaria a Portugal para ser pediatra.
Se pudesses falar com a pequena Mery que pegou numa bola de basquetebol pela primeira vez, em Massamá, o que lhe dirias?
Os ensinamentos que tive na vida levei para o basquetebol e as coisas que vivi no basquetebol trouxe para a vida, portanto ia dizer-lhe para ouvir e ser uma esponja contínua de pessoas mais velhas e que sabem mais.

FPB e ANTB reunidas

A FPB reuniu esta sexta-feira, por videoconferência, com a Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol (ANTB) de modo a ouvir e debater as ideias relacionadas com o futuro da modalidade. Sérgio Ramos, Presidente da ANTB, foi o principal porta-voz de uma reunião que contou com a presença de elementos da Direção da FPB, encabeçada pelo Presidente Manuel Fernandes, e pelos responsáveis da Escola Nacional do Basquetebol (ENB) e da Direcção Técnica Nacional.

Com o objetivo de recolher contributos e sugestões daquilo que deverá ser o presente e o futuro imediato do basquetebol nacional, a FPB escutou as propostas da ANTB, com os dois órgãos a focarem atenções na resolução da presente época. A planificação da temporada 2020/21 das competições regionais e nacionais também foi um dos temas abordados, assim como a formação de treinadores.
Tendo em conta a conjuntura atual, a ANTB fez questão de partilhar os resultados do inquérito que realizou com o objetivo de clarificar a visão da grande maioria dos treinadores, que acreditam não existir condições reunidas para o término dos campeonatos. Além das decisões já tomadas pela FPB, relativamente à descida e subida de alguns clubes, foi expressada a preocupação relativamente aos campeonatos nacionais da 1.ª e 2.ª divisão, ficando vincado o desejo da ANTB de retomar com maior brevidade possível a prática desportiva. A Federação fez saber que tem vários cenários preparados para serem aplicados, realçando que a variante de 3×3 pode ter um papel fundamental no regresso à atividade da modalidade.
No que toca à formação de treinadores ficou prontamente decidida a calendarização, em estreita colaboração com a FPB, de uma série de ações online que sejam creditadas pelo IPDJ, partilhadas em diversas plataformas para alcançar o máximo de treinadores. Devido à situação extraordinária, o Clinic Internacional da ANTB foi cancelado em sintonia com a Câmara Municipal do Barreiro, sendo que a FPB e a ANTB irão estudar, em conjunto, o reagendamento deste Clinic e do Clinic de Formação de Cantanhede para data futura, com formatos diferentes. Se necessário, os cursos de treinadores, que estão em fase de reformulação no âmbito da revisão do Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT), serão parcialmente ministrados via online, destacando-se o elevado número de treinadores inscritos para o curso de Grau 3.
Em caso do curso não ser ministrado dentro do calendário habitual, está a ser salvaguardada junto do IPDJ uma solução acordada, entre todas as partes, para a realização do mesmo de forma excecional. A ANTB expressou preocupação quanto ao cancelamento das principais ações de formação contínua e o que isso pode significar a obtenção de créditos para renovação do título de treinador nos prazos estabelecidos. A FPB já expôs o assunto à tutela (IPDJ). A FPB e a ANTB partilham o entendimento que os treinadores validados pela FPB para participarem na formação curricular deste ano, não serão prejudicados na época 2020/21.
A FPB lançou ainda o desafio de encaixar o Clinic da ANTB nas mesmas datas do Clinic da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), reforçando que as soluções encontradas relativamente às competições deste e do próximo ano desportivo apresentam um caráter excecional e condicionador do calendário das restantes atividades. A FPB e a ANTB consideram fundamentais todos os esforços para a realização dos cursos e principais clinics previstos. A ANTB e a FPB manifestaram as suas preocupações com o impacto da crise económica na situação financeira dos clubes e por arrasto na condição precária de muitos treinadores.
As várias propostas apresentadas pelas Federações de Basquetebol, Andebol, Patinagem e Voleibol à Secretaria de Estado da Juventude e Desporto foram partilhadas com a ANTB e foi ainda lançado o apelo, por todos os órgãos, para a criação e promoção de dinâmicas e atividades online para todos os atletas, tal como plasmado nos “desafios da quarentena”, iniciativa promovida pela ANTB nas suas plataformas digitais. Importa ainda salientar o espírito de cooperação entre as duas entidades, que combinaram continuar a trabalhar de imediato em conjunto para desenvolver e operacionalizar as propostas debatidas.

“Closeout defense” por Dan Burke

Esta semana voltamos a focar atenções nos aspetos defensivos do jogo e recordamos o Clinic de Dan Burke, técnico-adjunto dos Indiana Pacers, mundialmente reconhecido pelo trabalho no meio-campo defensivo e que conta com vasta experiência na NBA onde, além dos Pacers, também integrou a equipa técnica dos Portland Trail Blazers.

 

Neste Clinic em específico, o treinador de 61 anos focou atenções nos “closeouts”.


“Cutting Drills and Transition Defense”

Regressamos às preleções e desta vez contamos com alguns conceitos básicos explanados por Ron Adams, treinador-adjunto dos Golden State Warriors, que nos fala sobretudo de transição defensiva e outros exercícios neste clinic promovido pela World Association of Basketball Coaches (WABC).

 

O treinador de 72 anos, que ajudou os Warriors a conquistar três títulos da NBA, conta com uma longa carreira de mais de cinquenta anos dividida entre a NBA, a Europa e a NCAA, tendo-se especializado na vertente defensiva do jogo.


Ciclo de “Clinics” para acompanhar na FPBtv

A FPBtv volta a estar em cima do acontecimento e, além do regresso ao passado com alguns dos momentos mais emblemáticos do basquetebol nacional, recorda também preleções que marcaram as últimas décadas.
Na abertura deste ciclo de “clinics” viajamos até 2010, ao Alentejo, para recordar a “aula” do atual treinador do FC Barcelona, Svetislav Pesic, que se apresentou no Clinic Internacional de Rendimento de Évora para nos falar de “ritmos de jogo”. Além do consagrado técnico sérvio, também Chechu Mulero, Chus Mateo, Mário Leite e Nuno Ferreira deixaram os seus contributos.


“O mais interessante é a evolução desportiva quando jogas a este nível”

Ao serviço do Nissan Al-Qázeres, na temporada de estreia na Liga Femenina Endesa, Ricardo Vasconcelos conversou com a FPB e fez uma análise da primeira experiência no escalão máximo do basquetebol feminino espanhol.

O que mais destacas na época de estreia na Liga Femenina Endesa? 
O crescimento devido ao grau de exigência elevado das competições, das atletas… que coloca problemas constantes, sobretudo pela experiência que a maioria dos treinadores e jogadores têm da competição. Tudo isto implica um constante ajuste e adaptação dos planos de jogo. Há ligas onde há um domínio claro, nesta em específico há problemas semanais que nos obrigam a reajustar e a alterar certas questões. Um treinador prepara-se para a competição, para evoluir, para pensar em estratégias competitivas e respetivo planeamento. O que é valido para um sábado, pode não ser para o próximo, depende da equipa que tens pela frente. Não há como relaxar, há sempre problemas para resolver. O mais interessante é a evolução desportiva quando jogas a este nível. Foi uma época que me obrigou a crescer.
A 1.ª volta do campeonato foi mais positiva para o Al-Qázeres, na 2.ª parte da época tiveram alguns problemas com lesões e tiveram de reajustar. Com que dificuldades te deparaste? 
Há diversas. A primeira é a forte concorrência, o poderio financeiro de certas equipas permite-lhe responder à adversidade com novos reforços. A equipa que enfrentas na fase inicial da época não é a mesma que enfrentas na segunda parte da temporada. A título de exemplo temos o Girona, que é campeão e está em segundo lugar e trocou três jogadoras fulcrais na equipa. Isto acontece em todas as equipas, nas que estão no topo da tabela, como as que estão na parte de baixo. Procuram fortalecer-se para dar conta das lacunas que apareciam. Surpreendemos com uma metodologia e forma de jogar distinta, entremos na Liga com um basquetebol diferente do habitual, mas com o despertar de atenção as dificuldades foram surgindo depois de um bom começo. Tivemos dificuldades em implementar o nosso jogo.
Como descreverias o estilo de jogo que tentaste aplicar na equipa?
Tentamos explorar o contra-ataque, ser rápidas e defendemos campo inteiro, estratégias que acabam por surpreender, mas que depois os adversários se adaptam. Até podes roubar tempo de ataque, mas não efetuas o roubo de bola. Para isso precisávamos de mais profundidade para podermos aplicar em todos os jogos este tipo de plano de jogo. Tínhamos sete, oito jogadoras sólidas apesar do plantel bastante jovem e inexperiente. A média de idades da liga ronda os 26, 28 anos e nós tínhamos apenas duas atletas com mais de 24 anos. Tivemos dificuldades pela falta de experiência, as grandes equipas são sempre um misto de experiência e juventude, há um equilíbrio, mas financeiramente era impossível construir um plantel assim. Até podíamos ter mais qualidade na experiência, mas teríamos certamente menos jogadoras connosco.
A época foi interrompida quando ainda faltavam quatro jornadas para o fim da fase regular do campeonato. Ainda esperas um possível regresso da competição?
É o menos importante nesta fase, atravessamos um momento crítico do ponto de vista social que se sobrepõe a qualquer profissão ou desporto. Contudo, o que me parece é que dificilmente haverá tempo para recuperar o tempo perdido. O que nos dizem é que a situação tão cedo não melhora ao ponto de retomarmos a atividade. Pelo que leio e ouço, parece-me que não haverá tempo suficiente para jogar o que falta. Todas as despesas inerentes desta pausa podem não ser suportadas, daí dificilmente esteja crente na recuperação da época. Quem nos dera a todos nós voltar a jogar, era sinal de que tínhamos todos dar uma resposta espetacular.

Simone Costa e Rosinha Rosário no 5 Ideal da WBBL

Na rubrica desta semana dos portugueses pelo mundo, realce para o domínio português na WBBL inglesa. Simone Costa voltou a repetir a presença no cinco ideal da jornada, contando com a companhia de Rosinha Rosário que também esteve em destaque.

Na Suíça, Inês Viana ficou perto do duplo-duplo em mais um triunfo do Elfic, ao passo que Sofia da Silva esteve em bom plano na vitória a contar para o campeonato. Na Liga Femenina 2, em Espanha, Márcia Carvalho conseguiu o máximo de pontos marcados esta época (21), mas não conseguiu evidar a derrota do Baloncesto Aviles.

Relativamente aos treinadores lusos fora de portas, o Al-Qázeres de Ricardo Vasconcelos continua a marcar passo e desta vez perdeu contra o poderoso Spar Citylift Girona (55-61) e permanece no antepenúltimo posto do campeonato. O GISA Lions SV Halle, de José Miguel Araújo e Francisco Rothes, perdeu em casa do Herner (82-70).

Na Islândia, Rui Costa, ao serviço do FSU Selfoss, regressou aos resultados negativos, após derrota caseira com o Hottur (69-74). Depois da paragem para os jogos das seleções, a Pro A regressou, assim como o Nanterre de Phillipe da Silva, que voltou a vencer, desta feita o Boulazac (85-78).

Na segunda fase dos playoffs da Total League, Daniel Brandão e o US Heffingen perderam no regresso à competição perante o Racing Luxembourg (54-82) e Esch Basketball (102-63).

Jeremiah Wilson (Acqua S.Bernardo Pallacanestro Cantù, Lega Basket – Itália):
Não teve jogos esta semana.

Miguel Maria Cardoso (CB Almansa, LEB Oro – Espanha):
1as (5min) na derrota frente a Chocolates Trap Palencia (77-106)

Bruno Fernando (UPB Gandia, Liga EBA – Espanha):
2pts, 10res (12min) na derrota frente a UCAM Murcia Jiffy (72-87)

Gonçalo Tavares (CB Chantada, Liga EBA – Espanha):
12pts, 2res, 1as (20min) na vitória frente a Calvo Basket Xiria (78-53)

Maria João Correia (CDB Clarinos Ciudad de Los Adelantados, Liga Femenina Endesa – Espanha):
Não jogou na vitória frente a Valencia BC (71-69)

Laura Ferreira (Nissan Al-Qázeres Extremadura, Liga Femenina Endesa – Espanha):
4pts, 4res, 1rb (18min) na derrota frente a Spar Citylift Girona (55-61)

Emília Ferreira (Sinergia Real Canoe N.C., Liga Femenina 2 – Espanha):
6pts, 4res, 1as (15min) na vitória frente a AD Cortegada

Márcia Carvalho (Agrupacion Deportiva Baloncesto Aviles, Liga Femenina 2 – Espanha):
21pts, 3res, 1as (29min) na derrota frente a Patatas Hijolusa (71-87)

Simone Costa (Nottingham Wildcats, WBBL – Reino Unido):
18pts, 7res, 6as, 3rb (33min) na vitória frente a Oakland Wolves (76-61)
21pts, 5res, 5as, 2rb (27min) na vitória frente a Caledonia Pride (76-41)

Lavínia da Silva (BA London Lions, WBBL – Reino Unido):
6pts, 4res, 3as, 1rb (29min) na derrota frente a Sevenoaks Suns (41-70)

Rosinha Rosário (Sheffield Hatters, WBBL – Reino Unido):
20pts, 19res, 4as, 2rb (38min) na vitória frente a Cardiff Met Archers (82-78)

Luiana Livulo (Sheffield Hatters, WBBL – Reino Unido):
14pts, 1res, 3as (29min) na vitória frente a Cardiff Met Archers (82-78)

Sara Djassi (Manchester Mystics, WBBL – Reino Unido):
8pts, 3res, 6as, 3rb, 1dl (30min) na vitória frente a Caledonia Pride (73-68)

Maria Kostourkova (ZKK Cinkarna Celje, SKL – Eslovénia):
11pts, 16res, 1rb, 1dl (26min) na vitória frente Grosbasket (88-43)
3pts, 5res, 2as, 1rb (12min) na derrota frente a Beroe (87-94)

Inês Viana (BCF Elfic Fribourg Basket, SBL – Suíça):
10pts, 3res, 7as, 1rb (37min) na vitória frente a Geneve Basket (89-62)

Sofia da Silva (Namur Capitale, Top Division 1 – Bélgica):
12pts, 7res, 3as, 2rb, 1dl (31min) na vitória frente a Kangoeroes (70-60)
Sem estatística na derrota frente a Castors Braine (53-62)


“Adoro ensinar o jogo e estou pronto para diferentes desafios FIBA no âmbito internacional”

Explica-nos esta subida no teu percurso. Ficas habilitado a que tipo de formação?
Há vários anos que a FIBA organizava cursos de treinadores em países em vias de desenvolvimento, no âmbito do programa de solidariedade olímpica. De há uns anos a esta parte decidiu reestruturar o programa, em parceria com a Associação Mundial de Treinadores de Basquetebol (WABC), e redigiu manuais para operacionalizar os cursos pelo nosso planeta. Eu comecei como instrutor ainda antes de receber o treino para tal, pois era necessário um formador que falasse português. Esse treino veio mais tarde e foi bastante exigente. Aconteceu em dois momentos, um em 2018 (em África) e outro em 2019 (na Ásia). Entretanto fui instrutor responsável por mais cursos e percebi que o feedback que chegou à FIBA foi muito bom, ao ponto de me convidarem para fazer parte deste curso de instrutor de instrutores. Assim, a partir de agora posso continuar a ser instrutor de cursos de treinadores nomeado pela FIBA, posso ser nomeado para cursos de formação de instrutores e ainda para dar a disciplina de “Conhecimento do Jogo” nos cursos de árbitros internacionais.
Qual é a sensação ao estares num lote restrito de 11 pessoas com estas credenciais?
O meu nome surge inicialmente por indicação da FIBA Europa, por currículo. A minha primeira vantagem foi falar português, espanhol e inglês. Foram realizados vários cursos de instutores de nível 1 em diferentes continentes, com centenas de colegas treinadores convidados, para no fim certificarem apenas 40. Fazer parte desse lote já superou as minhas expectativas até porque eu tinha (e continuo a ter) muitas lacunas no âmbito específico da formação de adultos. Trabalhei e consegui. Quanto a este último curso, só fazer parte do lote tão restrito de 12 convidados já foi incrível… e saber agora que fui considerado “Competente” deixa-me, de facto, muito orgulhoso.
Tens alguma formação internacional já agendada?
Em 2019 penso que a FIBA organizou cerca de 50 cursos de nível 1. Em 2020 estão previstos 70, e esse é um dos motivos por quererem aumentar o número de instrutores. Nesta altura tenho entre mãos um trabalho para a FIBA bem complexo que é a revisão dos manuais FIBA para a língua portuguesa. Os cursos estão agora a ser negociados com os continentes envolvidos (América, África e Ásia), que depois os vão levar às federações nacionais para que se candidatem. Adoro ensinar o jogo e estou pronto para diferentes desafios FIBA no âmbito internacional mas continuo igualmente motivado e empenhado em todas as atividades que venho desenvolvendo no nosso país.

Espetáculo à vista em Oliveira de Azeméis

Em jeito de antevisão desta reedição da última final da Liga Placard, falámos com Norberto Alves e Carlos Lisboa, treinadores do campeão nacional e das “águias”, respetivamente.

Norberto Alves (UD Oliveirense)

A UD Oliveirense vai numa série de quatro triunfos consecutivos e tem agora pela frente o Benfica. Esta partida surge na melhor altura?
Vencer torna-se obrigatório para que a vossa equipa ainda aspire à liderança da Fase Regular?
Pensamos que a nossa melhor forma  ainda está por vir, no entanto temos de estar sempre preparados para jogar ao nosso melhor nível.
Chegar ao primeiro lugar da Fase Regular é mais difícil este ano, visto termos perdido dois jogos em casa.
Vencer esta partida é importante, fundamentalmente para ganharmos a confiança necessária para perceber que podemos competir e ganhar às melhores equipas, como é o caso do Benfica.
O Benfica vem de uma vitória europeia e soma 11 resultados positivos consecutivos na Liga. Trata-se do maior rival na luta pelo título?
O Benfica é uma equipa bastante experiente, muito alta, com excelentes jogadores, e que está a jogar muito bem, quer na competição nacional, quer na Europa.
Com o Sporting e o FC Porto são as equipas mais fortes do nosso campeonato e situo-as ao mesmo nível, apesar de terem cada uma delas formas de jogar diferentes.
As quatro derrotas averbadas foram o “preço a pagar” pela consolidação de equipa? Sente que a Oliveirense já está com o rendimento que esperava?
As derrotas foram a consequência de uma equipa com um nível de jogo abaixo dos anos anteriores, devido à perda de muitos jogadores.
Além disso, tivemos de mudar três atletas, um deles por não corresponder às nossas expectativas, e outros dois por aspetos que eu chamo de treinabilidade.
Neste momento a equipa está a evoluir para o nível de rendimento desejado. Agora uma coisa eu sei: uma grande equipa não se constrói em poucos meses quando muitos dos jogadores nem conhecem o nosso campeonato.
É preciso tempo. Eu sei que estaremos bem nos momentos críticos da época.

Carlos Lisboa (SL Benfica)

O Benfica soma 11 vitórias consecutivas na Liga Placard e tem agora pela frente a Oliveirense, depois de um importante triunfo europeu. Esta é a melhor altura para jogar em Oliveira de Azeméis?
O Campeonato é composto por 14 equipas e todas têm de jogar umas contra as outras. Como eles já vieram a nossa casa, agora é a nossa vez de ir lá. A altura é a aquela que o calendário determinou.
Esta Oliveirense sofreu várias alterações, mas parece estar no melhor momento da temporada. Quais são as maiores qualidades do adversário?
A Oliveirense é o atual campeão nacional, uma equipa bem estruturada e que joga um bom basquetebol, e por isso temos de estar muito bem defensivamente e ser coletivos em termos ofensivos.
A boa forma do Benfica na Liga está relacionada com a prestação europeia? Sente que a sua equipa se encontra com mais ritmo no Campeonato por força das exibições na FIBA Europe Cup?
Nós temos feito o nosso trabalho para estar em diversas competições. É desgastante jogar e viajar quarta-feira, sábado, quarta-feira, mas escolhemos este caminho e o nosso objetivo é estar sempre o melhor possível em qualquer jogo, de maneira a lutar pelo nosso objetivo, que é vencer.

Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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