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A experiente treinadora, que está a caminho do SL Benfica, em entrevista à FPB, analisou a época das suas atletas, com rasgados elogios pelo meio, também dirigidos para o clube de Aveiro.

Foi uma época perfeita para o Esgueira, com um trajeto invencível que se traduziu no título nacional da II Divisão Feminina e na subida de divisão. Esperava um percurso tão positivo?

O planear de objetivos não passa por ganhar os jogos todos, mas pensámos na subida de divisão. Mas não tenho dúvidas de que com o trabalho que o Esgueira realiza na formação, com uma sólida direção, corpo de treinadores e atletas, faz-se justiça com esta subida. Trata-se de uma equipa com jovens da zona que pode evoluir, mas obviamente que não estava nos meus planos vencer todos os jogos. Fui-me apercebendo na primeira volta de que a ASSSCC e o GiCA podiam colocar algum problema, mas já havíamos batido estes adversários por quase pontos, portanto seria mais ou menos fácil não tropeçar nessa altura. Já na II Fase, não esperávamos ganhar todas as partidas, até porque no ano passado aconteceu praticamente o contrário. Construímos uma equipa mais consistente, equilibrada e homogénea, e as jogadoras mais novas emprestaram mais qualidade e velocidade ao jogo.

Quais as principais razões que ditaram este sucesso? Houve algum momento-chave?

O nosso êxito baseou-se no grande compromisso de todos os elementos do clube em torno deste objetivo. Criaram-se boas condições de trabalho, tivemos sempre muito apoio, criámos um grupo muito coeso. São jogadoras que não recebem nada, são jogadoras do Esgueira que nunca falharam ao trabalho e quando isto acontece o provável é termos algum sucesso. Subimos quatro atletas a seniores e esforçámo-nos para contratar uma jogadora que se revelasse uma mais-valia, e que acabou por chegar em janeiro, neste caso moçambicana. 

Foi muito especial para todo o grupo ter obtido o título em Esgueira? E há espaço para o basquetebol feminino continuar a evoluir no clube?

Quem vai ver os jogos a Esgueira acaba por encontrar sempre um ambiente vibrante, com muito carinho por parte dos adeptos, e eu acho que é disso de que precisamos na nossa modalidade. As pessoas reconhecem as jogadoras, falam com elas, conhecem-se, gostam de ir ao jogos, e por isso eu disse numa entrevista que me sentia confortável a alinhar em casa. Ainda agora, no último jogo da Fase Final, embora também com muitos adeptos da SIMECQ, estava um ambiente fantástico no pavilhão, algo que nos deu muita força. Relativamente à outra pergunta, penso que há bastante espaço para evoluir no Esgueira. Trata-se de um clube com uma direção muito atenta, cuidadosa e sensata, com um pavilhão próprio e que está sempre a receber todas as jogadoras a qualquer hora, o que é muito importante e obrigatório para atingir bons resultados. Tem ainda entre 150 a 180 crianças no minibasquete, de ambos os géneros, com algumas raparigas a poderem chegar aos escalões de Sub14 e Sub16, o que é fantástico. Penso que o Esgueira deve assentar o seu trabalho, na próxima época, nas sete jovens que vão subir a seniores, solidificar o grupo de trabalho, e por isso tem tudo para evoluir no basquetebol feminino.

O que espera da nova aventura no SL Benfica, clube pelo qual já se comprometeu para o futuro?

A minha ida para o SL Benfica está confirmada. Gostei do facto do clube querer tornar-se numa referência do basquetebol femininos a todos os níveis, desde a formação até ao topo. Querem contar comigo para colocar o Benfica no topo, querem ver a formação a evoluir, o que se traduz em jovens aproveitadas para os seniores, e esse é um desafio bom para mim, formar jogadoras, e acredito que este é o caminho em Portugal. Não somos um país muito rico, e por isso todo o nosso trabalho deve assentar numa base sólida, e pelo que podemos constatar nos Europeus de formação, temos jogadoras com muito potencial, mas que têm de ser trabalhadas. Portanto, estamos a falar de um desafio enorme num clube que oferece todas as condições, sendo que se trata de um regresso a casa, algo muito bom para mim.

Miguel Miranda (FC Porto) e Tomás Barroso (SL Benfica) vão defrontar-se nas meias-finais da prova depois de rubricaram prestações para mais tarde recordar. Já Miguel Maria Cardoso (Vitória SC Guimarães) e Khalen Cumberlander (CAB Madeira SAD) protagonizaram um duelo escaldante no jogo 3 da série entre vimarananses e insulares.

Falamos de Nenad Trunic, treinador sérvio de 50 anos, que conta com um longo currículo que pode analisado em anexo.

Recordamos que as inscrições já se encontram abertas aqui e serão limitadas a 400 participantes.

Este Clinic Internacional destina-se fundamentalmente aos treinadores de equipas de jovens jogadores/as – do minibasquete ao escalão de Sub20 , sendo que participarão na iniciativa todos os formandos que se encontram a realizar os cursos (estágio) de grau I e grau II.

Os conteúdos e as matérias, a partilhar pelos diferentes convidados, versarão temas adequados a jovens basquetebolistas.

Contudo, estas duas equipas, já com a promoção garantida, têm encontro marcado para a final da competição, agendada para 31 de maio, em Cantanhede.

Em sentido contrário, AD Galomar, Illiabum Clube B, Odisseia Basket e SC Farense não evitaram a descida de escalão.

Nota: Foto retirada  do Facebook oficial do SC Braga Basquetebol

Zona Norte

O SC Braga fechou com chave de ouro a 2.ª Fase da prova ao receber e bater o CD Póvoa por 78-66.

Nos finalistas destacaram-se João Malheiro (20pts e 10res), Edivino Miranda (14pts, 3res e 2as), Rafael Viana (10pts, 10res, 2as e 2rb) e Luís Araújo (10pts. 3res e 2as), enquanto nos poveiros merecem menção as exibições de Luís Pires (21pts, 11res e 3as), Flipe Rodrigues (11pts e 2as), Gonçalo Sousa (10pts, 4res e 2as) e Hélder Gomes (10pts, 3res, 1as e 1rb).

Em casa, o ACR Vale de Cambra assegurou o segundo posto da tabela classificativa depois de vencer o Olivais FC por 105-99.

Por sua vez, o Sangalhos/ABTF-Betão conseguiu derrotar o Maia Basket Clube (77-55) e terminar na terceira posição, sendo que na turma maiata se evidenciaram evidenciaram Pedro Leite (16pts, 4res e 2rb) e João Lucas (12pts e 8res), ao passo que nos homens da casa brilharam Emanuel Silva (20pts, 8res e 2rb) e Veljko Mihajlovic (17pts, 4res e 2rb).

Zona Sul

Apesar da subida de divisão já garantida, a Academia do Lumiar somou a segunda derrota consecutiva, desta vez perante o Basket Almada Clube (63-60), terminando de forma menos positiva esta 2.ª Fase.

O conjunto da margem sul do Tejo teve nas performances de Ricardo Raimundo (14pts, 11res, 5as e 3rb), André Clérigo (16pts e 3res), Júlio Cunha (12pts e 12res) e Bruno Celestino (11pts e 7res), os grandes destaques da partida, enquanto na Academia do Lumiar deram boa réplica Ademir Mendes (17pts e 5res), Carlos Tavares (13pts e 12res) e Bá Cassamá (11pts e 3res).

Nos restantes jogos da 10.ª jornada, o NB Queluz bateu o Ginásio Patês Manna por 87-79, terminando no segundo lugar da tabela classificativa, ao passo que a fechar o pódio ficou o Atlético-Kahraman.

A AD Vagos/Primelux viu o Club 5Basket/SVSilva assumir a dianteira da série Norte A, enquanto no Norte B o ACA/Terra do Brinquedo continua líder, apesar da aproximação do SC Braga.

Na série Sul A, o Chamusca BC manteve intacta a primeira posição, enquanto o CB Queluz se isolou no topo da série Sul B.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Club 5Basket

Norte A

O Clube 5Basket/SVSilva saltou para o topo da tabela classificativa depois de vencer, fora de portas, a AD Vagos/Primelux por 80-50.

Ainda no distrito de Aveiro, é de dar conta da vitória arrancada a ferros pelos vila-condenses do CDJR diante do Sangalhos B/SunliveGroup (71-72), enquanto na outra partida da oitava jornada, o CLIP somou nova derrota, desta feita perante o FC Gaia (46-58).

Norte B

O AC Alfenense/Terra do Brinquedo manteve a liderança do grupo depois de conseguir uma importante vitória no reduto do Galitos/Weber (67-68), no entanto a equipa de Alfena viu o SC Braga aproximar-se da liderança depois do triunfo conseguido frente ao GD Gafanha (70-75). De referir ainda a primeira vitória do Fides GondoBasket nesta 2.ª Fase, contra a Ovarense B (68-65).

Sul A

O Chamusca BC manteve a dianteira depois de conquistar o sétimo triunfo consecutivo, na casa do Basket Loures (67-80). No encalce dos chamusquenses continua o CB Palmela-EAD, que foi derrotado, no Algarve, pelos Tubarões/Rest.Girassol (63-61). Com menos um jogo disputado, o Galitos Barreiro manteve a terceira posição da tabela classificativa, apesar de “cair” às mãos do ASC/BVRM/T.d’el Rei (77-76) na deslocação a Reguengos de Monsaraz.

Sul B

A oitava jornada ditou um embate entre os dois primeiros classificados da série Sul B, com o CB Queluz a arrancar uma importante vitória diante do Portimonense SC (68-69). Quem beneficiou da escorregadela dos algarvios foi o NB Queluz, que deu continuidade ao seu bom momento de forma, batendo o SC Marinhense por 80-64. Com este resultado, os homens de Queluz colam-se ao Portimonense pela disputa do segundo posto da tabela. Tempo ainda para realçar a primeira vitória dos alentejanos da AAUniv Évora/A.Resende que, em deslocação ao Estoril, bateram por 66-50 os Salesianos do Estoril.

Após um parcial de 22-20 no primeiro período, os donos da casa, orientados por Fernando Sá, fugiram no marcador, o que se traduziu num avanço de 13 pontos à entrada para o intervalo (50-37).

A partir daí, a turma minhota não mais viu perigar a sua posição de vantagem, numa tarde em que contou com a inspiração de Eduardo Coelho (19pts, 5res, 4as), Nikola Tadic (16pts, 9res, 1as), Devaugntah Williams (14pts, 5res, 4as, 3rb, 1dl), Rod Nealy (10pts, 6res, 1as) e Elvis Évora (10pts, 4res).

Por seu turno, no CAB, sobressaíram Tommie Eddie (20pts, 10res, 1rb, 4dl), Mário Fernandes (20pts, 2res, 6as), Khalen Cumberlander (18pts, 8res, 8as) e Fábio Lima (8pts, 10res, 3as).

Festa em Aveiro, sendo que além do Esgueira, também a SIMECQ garantiu a subida de escalão.

Na partida desta tarde, nas anfitriãs, assumiram importância Carolina Moutinho (20pts, 1res, 4as, 1rb), Maria Cristo (10pts, 12res, 1as, 1rb) e Catarina Martins (10pts, 3as, 1rb), ao passo que no opositor da Cruz Quebrada, segundo classificado, deram nas vistas Carolina Costa (15pts, 7res, 3as, 2rb), Leonor Camilo (9pts, 7res, 2as, 1rb) e Dionilde Cuamba (9pts, 2res, 2rb).

Quanto à restante classificação desta Fase Final, o CLIP assumiu o terceiro posto depois de ultrapassar o CS Marítimo/CS CAB por 72-69, quarto posicionado.

Destaque também para Maria Marinho (CLIP), MVP da prova, e que também faz parte do cinco ideal, assim como Carolina Moutinho (Esgueira), Ana Henriques (CS Marítimo/CS CAB), Leonor Camilo (SIMECQ) e Maria Cristo (Esgueira).

A equipa algarvia até perdia por sete pontos (48-41) à entrada para o último período, mas um parcial de 26-18  a seu favor ditou o destino da partida, com Sofia Queiroz a apontar dois pontos sob o soar da buzina numa bela iniciativa individual.

Em termos estatísticos, no Portimonense, realce para as prestações da já mencionada Sofia Queiroz (26pts, 10res, 1as, 6rb) e Inês Pacheco (21pts, 10res, 2as, 6rb, 1dl) e Rita Marreiros (6pts, 4res, 4as, 2rb), enquanto no adversário de Valongo sobressaíram Beatriz Mesquita (18pts, 4res), Mariana Ribeiro (16pts, 2res, 2as, 1rb) e Joana Alves (15pts, 3res, 4rb).

Recordamos que a eliminatória se disputa à melhor de três jogos.

Nota: Foto de Cláudio Gomes

Carnide Clube/Holos 66-49 CAD-UPPC/Opticália

O Carnide Clube entrou da melhor forma na eliminatória face ao CAD, com um importante triunfo caseiro.

Na turma lisboeta, que avançou em definitivo para a vitória no quarto período (parcial de 14-2), sobressaíram Maria Santos (18pts, 2res, 2as, 2rb) e Madalena Rodrigues (13pts, 10res, 3rb), enquanto Oyanaisy Gonzalez (19pts, 9res, 3as, 2rb) e Maria Andrade (16pts, 7res, 1as) estiveram em destaque no adversário de Coimbra.

SC Coimbrões/Rebau 57-50 Guifões SC

Em Vila Nova de Gaia, o SC Coimbrões ultrapassou o Guifões SC, numa partida em que o terceiro período das donas da casa (20-10) foi importante para as contas finais.

No Coimbrões deram nas vistas Catarina Lopes, com uma sensacional exibição (25pts, 21res, 3as, 1rb) e Mariana Calisto (14pts, 6res, 2as), ao passo que no opositor de Matosinhos assumiram as despesas Ana Morais (21pts, 9res, 4as, 2rb) e Isabel Leite (10pts, 3res, 2rb).

Num jogo de inteiro domínio dos homens de Oliveira de Azeméis, os açorianos nunca conseguiram colocar o seu jogo dentro das quatro linhas e disseram adeus à temporada 2017/18.

A menos de dois minutos do fim do terceiro período, o Vitória liderava por 17 pontos (72-55), mas permitiu a recuperação dos insulares até ao empate no final do tempo regulamentar. Nos cinco minutos extra, o CAB foi mais forte e festejou o triunfo.

O marcador só abriu no último período, uma vez que a menos de um minuto do final do terceiro período o resultado era favorável aos algarvios por apenas três pontos (52-49), mas um parcial de 14-1 a abrir os derradeiros dez minutos decidiu o encontro.