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A equipa da casa manteve a indefinição no resultado até ao último período, altura em que perdia por 10 pontos (62-72), mas as "águias" viriam a voar, e com um parcial de 26-9 resolveram a questão.

Em termos estatísticos, numa partida em que o clube da Luz revelou supremacia na luta das tabelas (18-34 ressaltos), destacaram-se Nuno Oliveira (21pts, 3res, 2as), Tomás Barroso (18pts, 6res, 5as, 2rb), Miroslav Todic (15pts, 7res, 3as, 1rb) e Raven Barber (13pts, 6res, 1rb, 2dl).

Por seu turno, no Galitos, realçaram-se Cedric Isom (20pts, 5as, 1rb) e Reggie Moore (19pts, 2res, 1as, 1rb).

No primeiro período até se verificou uma ligeira vantagem para os donos da casa (16-15), mas os "dragões" revelaram-se implacáveis no quarto seguinte, e com um parcial de 35-6 ficaram muito perto da qualificação.

O Illiabum não mais voltou a fazer perigar o avanço "azul e branco", num encontro em que os comandados de Moncho López obtiveram mais 20 ressaltos do que o adversário (29-49), sem esquecer os 14 triplos convertidos em 29 tentativas.

Quanto à estatística individual, no FC Porto, sobressaíram Miguel Miranda (20pts, 8res, 3as, 2rb, 1dl), Will Hanley (12pts, 5res, 1as, 2rb, 1dl), Ferrán Ventura (12pts, 6res, 5as, 1rb), Will Sheehey (12pts, 2res, 2as, 1rb) e Pedro Bastos (11pts, 1as), enquanto no conjunto de Ílhavo deram nas vistas Carlos Cardoso (17pts, 1res, 2as, 1rb) e Filip Simic (11pts, 1as).

Contas feitas, o FC Porto vai discutir o acesso à final do campeonato com o eterno rival, SL Benfica, num duelo que se prevê eletrizante!

Como é habitual, espera-se um ambiente escaldante no chamado “caldeirão verde”, num embate que reune os dois primeiros classificados da Fase Regular e com promoção garantida para a Liga Placard.

Recordamos que já nos playoffs, o Imortal deixou pelo caminho o SL Benfica B (2-0), enquanto o Esgueira eliminou o Maia Basket Clube, na “negra”.

Nota: Foto de Cláudio Gomes

Na antevisão desta final, Pedro Costa, treinador do Esgueira, deixou rasgados elogios ao adversário algarvio: “O Imortal foi, sem dúvida, a melhor equipa da Fase Regular. É uma formação muito forte, muito experiente”, afirmou.

O timoneiro do histórico de Aveiro reconhece favoritismo à turma de Albufeira , mas não atira a toalha ao chão, dando a receita para os seus jogadores: “Temos de defender bem, jogar rápido e em transição, sendo que o tiro exterior é a nossa mais-valia. Temos de ressaltar bem porque o Imortal é uma equipa muito alta. Eles são favoritos, mas não vamos para a final para perder”, vincou.

Por seu turno, Luís Modesto, treinador do Imortal, clube que durante meses se manteve invencível, analisou o rival: “O Esgueira é uma equipa mais baixa, veloz e agressiva e que assenta na capacidade de jogo exterior, algo que temos de parar, assim como o seu contra-ataque e defesa agressiva”, referiu.

Por último, o técnico do conjunto algarvio não deixou de abordar a habitual atmosfera efervescente do reduto do opositor: “O Esgueira é, talvez, o clube português com melhor ambiente no pavilhão. Somos uma equipa com jogadores experientes e por isso temos de transformar o apoio para o adversário em motivação para nós”, apelou.

Quanto ao confronto entre minhotos e madeirenses, estaremos também no jogo 4 da série. E, obviamente, não podíamos deixar de marcar presença no primeiro jogo da final da Proliga, entre Esgueira/OLI e Imortal/AlgarExperienc.

De resto, o canal online da FPB leva-lhe todas as emoções da fase final da 2.ª Divisão Feminina, a ser jogada por Esgueira/CasaDiamantes, CSM/CSCAB, SIMECQ e CLIP, e ainda a final da Taça Nacional de Seniores Femininos, entre NCR Valongo e Portimonense SC.

As quatro equipas que vão lutar pelo título e que se defrontarão entre si são o Esgueira/CasaDiamantes, CS Marítimo/CS CAB, SIMECQ e CLIP, com os dois primeiros classificados a garantirem também a subida de escalão.

Numa competição que merecerá transmissão integral da FPB TV, estes são os jogos de sexta-feira: Esgueira/CasaDiamantes vs. CS Marítimo/CS CAB (20 horas) e SIMECQ vs. CLIP (22 horas).

Esta fase realizada na Escola Secundária D. Dinis contou com a colaboração da Associação Vincit Qui Se Vincit – Academia de Basquetebol e contou com a presença de cerca de três dezenas de atletas dos diversos clubes do distrito.

Os apurados para o Torneio Nacional de Lances Livres são Rita Nazário e Carolina Nogueira do Sporting Clube Figueirense, em Sub14 Femininos, Guilherme Figueiredo, da Fundação Beatriz Santos, e Miguel Gomes, da ASSS Columbófila Cantanhedense, em Sub14 Masculinos, Mariana Mota e Mariana Carvalho, do Sporting Clube Figueirense, em Sub16 Femininos, e Guilherme Martins, da Associação Académica de Coimbra, e Afonso Vinhas, da Academia de Basquetebol, em Sub16 Masculinos. Para o Torneio Nacional de 1×1 os apurados são Filipa Macedo, do Sporting Clube Figueirense, e Ana Mafalda Vieira, do Olivais Futebol Clube, em Sub14 Femininos, Manuel Nunes do Olivais Futebol Clube, e Manuel Oliveira da Academia de Basquetebol, em Sub14 Masculinos, Ana Rita Lopes e Mariana Carvalho, do Sporting Clube Figueirense, em Sub16 Femininos, e Afonso Vinhas e Afonso Falcão Marques da Academia de Basquetebol, em Sub16 Masculinos.

A Fase Nacional irá realizar-se em Sangalhos e na Anadia nos próximos dias 30 de junho e 1 de julho de 2018.

Arnette Hallman, da UD Oliveirense, abriu o livro na primeira partida diante do SC Lusitânia (12pts, 12res, 8as), enquanto Miguel Maria Cardoso sobressaiu no desafio de sábado frente ao CAB Madeira, fora de portas (20pts, 9as).

Por seu turno, no FC Porto, “show” de Will Hanley em ambos os jogos diante do Illiabum Clube (jogo 1 – 19pts, o que se traduziu em 90% de eficácia nos lançamentos de campo, 11res, 6as; jogo 2 – 14pts, 10res, 8as), enquanto Fábio Lima, do CAB Madeira SAD, voltou a provar que a lesão já lá vai com dois desempenhos de luxo face ao Vitória SC (jogo 1 – 21pts, 10res, 7as; jogo 2 – 19pts, 15res).

Na Zona Sul, a Academia do Lumiar somou a primeira derrota na prova, apesar de já ter assegurada a subida de divisão.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do SC Braga Basquetebol

Zona Norte

O SC Braga selou a subida ao segundo escalão do basquetebol nacional depois de vencer, por larga margem, o Maia Basket Clube (59-105).

Os destaques na equipa maiata vão para João Teixeira (22pts, 3res e 2rb) e Miguel Cunha (15pts e 8res), enquanto nos bracarenses sobressaíram Afonso Coelho (18pts, 2res e 3as), João Malheiro (17pts e 4res), José Oliveira (15pts e 5res) e Pedro Rodrigues (11pts, 3res, 2as e 2rb).

Em Coimbra, o Sangalhos/ABTF-Betão bateu o Olivais FC por 61-81 com Nuno Bizarro (23pts, 3res e 3as), Pedro Silva (18pts, 2res. 1as e 1rb), Emanuel Silva (16pts, 4res e 2as) e Luís Fonte (12pts, 9res e 3as) em evidência, ao passo que nos donos da casa são de realçar as exibições positivas de Rafael Pereira (19pts, 3res e 1as), André Silva (15pts e 2as) e Rui Saraiva (11pts, 8res, 1as e 1rb).

Na outra partida do fim de semana, o ACR Vale de Cambra garantiu a segunda vitória consecutiva ao vencer, fora de portas, o CD Póvoa por 85-93.

Zona Sul

O NB Queluz quebrou o ciclo de invencibilidade da Academia do Lumiar depois de triunfar por 77-75, mas importa recordar que o conjunto lisboeta já carimbou a subida à Proliga.

Nos outros jogos do fim de semana, o Ginásio Patês Manna somou a segunda vitória consecutiva ao derrotar o SIMECQ por 67-63, sendo de realçar as performances positivas, nos anfitriões, de Freed Lima (28pts, 12res e 3as) e Rodrigo Cristo (12pts e 4res), enquanto nos visitantes deram nas vistas Jorge Medina (25pts e 16res) e Jorge Afonso (17pts, 11res, 2as e 2rb).

Por seu turno, na receção ao Basket Almada Clube, o Atlético-Kahraman voltou às vitórias, diante do conjunto da margem sul do Tejo, por 85-73. Nos forasteiros importa frisar as prestações de Bruno Celestino (19pts, 8res e 2rb), Júlio Cunha (17pts e 3res), Tiago Valente (13pts e 3res) e André Clérigo (13pts e 7res), enquanto por sua vez, na turma de Alcântara, rubricaram grandes exibições António Castel-Branco (30pts, 11res e 4as), João Teixeira (20pts, 8res e 3rb), Jermaine Mills (13pts, 15res e 2as) e Henrique Martins (15pts, 3as e 2res).

O treinador da bicampeã nacional realça o quanto “todos se superaram” face às contrariedades, onde sobressaem as inúmeras lesões, aborda o desafio que representa enfrentar o Sporting CP/APD Sintra recentemente reforçado por vários atletas estrangeiros e vaticina uma eventual, e inédita, participação dos minhotos nas provas europeias, “sonho da instituição, atletas e treinador”.

Poucos previam o desfecho da Final Four da Taça de Portugal 2017/2018 com vitória minhota. Privada nos últimos tempos de jogadores-chave como Márcio Dias e Filipe Carneiro e com Jorge Palmeira e Gabriel Costa condicionados, a APD Braga enfrentava um Sporting CP/APD Sintra munido do espanhol Jose Manuel Vargas, poste imponente, pela altura e compleição física, com um rasto de sucessos na elite do BCR espanhol, ao serviço de CP Mideba e Clinicas Rincón Amivel, balneários que partilhou com o atual colega Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço e Cláudio Batista. Perante o cenário adverso, Ricardo Vieira revela que a “mensagem passada ao grupo foi a de sempre”, relembrando outros desafios enfrentados pela equipa como a época em que Márcio Dias e Filipe Carneiro rumaram aos espanhóis Servigest Burgos e CD Amfiv Vigo, fator que não impediu os bracarenses de se sagrarem campeões nacionais. E são precisamente as vitórias que, no entendimento do também treinador-adjunto da Seleção Nacional, “acabam por tornar mais fácil que haja motivação”. Sem desvalorizar a importância de Márcio Dias, um dos jogadores em evidência na final e que estivera ausente nos últimos dois meses, o timoneiro da turma bracarense sublinha a união do grupo, que se refletiu na superação de todos, inclusive do camisola 4. “Nem sei como é que ele conseguiu jogar”, enfatiza.

Na final, o ascendente até pertenceu aos sintrenses durante a primeira parte, mas no reatar das operações um lançamento corajoso de Jorge Palmeira, cara a cara com Jose Manuel Vargas, foi o tónico de que a equipa precisava. “Foi uma explosão por parte de todos”, afirma Ricardo Vieira em alusão ao despertar do público presente em Lamaçães. Para o triunfo, o quarto consecutivo na Taça de Portugal, muito contribuiu a disciplina defensiva, sobretudo para parar o já mencionado reforço dos sportinguistas. “Tivemos de fazer uma coisa que não estamos habituados a fazer: pensar ofensivamente e defensivamente o jogo. Normalmente, são as outras equipas que pensam como é que vão parar A, B ou C. Desta vez, tocou-nos a nós. Começamos a fazer dois contra um com ajudas do lado oposto, do lado fraco, e as coisas começaram a resultar”, analisa em retrospectiva.

Entretanto, com o foco nas meias-finais do campeonato nacional, ao Sporting CP/APD Sintra juntaram-se Yañez (1.0) e Laslaa Kaddouri (2.0), espanhol e marroquino respetivamente, atletas que acentuam as dificuldades para a APD Braga continuar no trilho do sucesso, embora a sua adição acarrete desafios positivos. “Isso obriga-me a trabalhar mais situações de defesa e de ataque. O treino tem sido muito mais tático do que em qualquer outra altura do ano. É um tónico para podermos trabalhar mais ainda”, diz o técnico, que deixou ainda um lamento: “tenho pena que a contratação destes jogadores não tenha sido desde a fase regular porque nos ia ajudar não só a nós, Braga, mas igualmente equipas como o Paredes, que têm tido uma evolução fantástica e que ao jogarem com atletas com calibre europeu, podemos dizer se calhar mundial, evoluiriam ainda mais”. Na contenda do playoff, o Sporting CP/APD Sintra lidera por 1-0 após derrotar em casa a APD Braga por 59-48.

Sábado, em Ferreiros, às 15h, os minhotos irão procurar força a “negra”.

Independentemente do resultado do fim de semana, há muito que o nível bracarense reclama uma participação europeia (a última equipa a participar foi precisamente a então APD Sintra, em 2007), questão a que Ricardo Vieira não foge: “É um sonho, não só da própria instituição, dos atletas, como do treinador. Estive muitos anos na arbitragem internacional e sei como é que isso funciona e acho que eles eram merecedores disso”, atesta. Ainda que o técnico expresse a sua gratidão aos atuais patrocinadores, “que ajudam imenso”, a falta de verbas obsta a que o clube dê esse passo fundamental, não só para o seu progresso, como do BCR nacional.

Por isso, entrevistámos Pedro Costa, treinador do emblema de Aveiro, que realçou a grande temporada realizada, apelando também para que se reunam todas as ajudas com o propósito de colocar o clube na divisão maior da modalidade.

O Esgueira garantiu o direito desportivo de subida de divisão e agora vai marcar presença na final da Proliga, diante do Imortal, já depois de ter participado na Final 8 da Taça de Portugal. No início da época era expectável um percurso tão positivo? Algum destes objetivos havia sido traçado?

Sinceramente, não, não esperávamos. Quando falaram comigo, no início da época, foi-me proposto que o Esgueira não descesse de divisão, que fizesse parte do grupo dos primeiros classificados, e que a dinâmica do nosso jogo levasse mais gente ao pavilhão. Com o trabalho as coisas surgiram, ultrapassámos etapas e chegámos aqui.

Quais as principais razões que ditaram este desfecho? O fervoroso apoio dos adeptos foi determinante? Ainda estão na retina as imagens dos recentes jogos em casa frente ao Maia Basket.

O apoio do público foi determinante! No início da temporada disse aos jogadores que as pessoas viriam ao pavilhão se fossemos competentes, competitivos, se ganhássemos jogos e se tivéssemos uma boa atitude em campo. Penso que correspondemos, o público apareceu cada vez em maior número, e por isso acabou por se criar uma dinâmica muito grande à volta do clube, o que se traduziu num pavilhão completamente esgotado diante do Maia Basket, não cabia mais lá ninguém. Isto é fantástico para o Esgueira e para o basquetebol.

Pode adiantar, nesta altura, se o Esgueira vai assumir o direito desportivo de subida de divisão? Nesse sentido, a próxima época já está a ser planeada com os olhos na Liga Placard?

Eu espero que o Esgueira assuma o compromisso de ir para a Liga Placard, não faria sentido abdicarmos disso. Agora, tem de haver a noção de que o Esgueira é um clube com dificuldades, que não tem muitos apoios. Tem uma direção organizada, que trabalha muito, com gente fantástica que quer o melhor para o clube, mas são necessárias ajudas. O Esgueira vai precisar da ajuda das empresas da região e das forças vivas da cidade como a Câmara Municipal e Junta de Freguesia, que terão de prestar ainda mais apoio. Tudo isso será bom para cidade! Aveiro respira basquetebol e merece ter uma equipa na principal Liga! Eu tenho a certeza de que para o ano este pavilhão estará sempre repleto de público e isso é bom para todos, temos que aproveitar isso!