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Christophe da Silva: “Queremos subir à divisão B e da melhor forma: ficar no primeiro lugar”

Quando Portugal entrar em cena, no seu jogo inaugural do campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, no dia 19, diante da Arménia, Christophe da Silva (1.0) já poderá registar o quarto europeu na lista de participações. Muito a pensar em prolongar a sua longevidade na modalidade e na selecção, o experiente jogador regressou ao CS Meaux, pelo qual se sagrou campeão francês, em 2017, ano que coincidiu igualmente com a sua primeira chamada às fileiras da equipa nacional para disputar o Europeu C, em Brno, República Checa.

Veloz, competitivo, caracteriza a sua forma de jogar por um elevado compromisso com as necessidades do colectivo, desempenhando com competência a missão de aproximar os colegas mais altos de áreas privilegiadas de finalização, trabalho pouco visível aos olhos do espectador comum, mas imprescindível.

Número: #5

Palmarés: 1 Campeonato da 1ª liga francesa

Referências na modalidade: Ondra Pliska, Audrey Cayol, Robin Poggenwisch e Mattijs Bellers

Jogos da tua vida: Contra o Bidaideak Bilbao, em 2017, na Taça Andre Vergauwen, actual Euroliga 1.

Europeus passados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa? O que nós queremos todos é subir à divisão B e da melhor forma: ficar no 1° lugar.

2 – Será o teu quarto europeu. Em que aspectos achas que podes ser útil à selecção e causar impacto?

Espero que a minha experiência em grandes competições seja uma mais-valia para a nossa selecção nacional. Penso que poderei ajudar no trabalho de equipa e ter um impacto ofensivo, colocando os nossos atiradores em boas situações de lançamento, tanto fora, como dentro da área restritiva.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Eu sou um jogador de baixa pontuação, com um perfil mais trabalhador que lançador; conduzo os jogadores altos em boa posição de lançamento. Os meus pontos fortes são a visão de jogo, os bloqueios e calmar o jogo.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

É claro que será chegar à divisão A, mas temos de dar um passo de cada vez, chegar à divisão B e manter Portugal a este nível.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Dão-nos outra dimensão defensiva, o que nos dará mais confiança nos nossos ataques. Já conseguimos aumentar a nossa intensidade defensiva e coordenar melhor os nossos ataques em apenas algumas estágios, pelo que é evidente que a sua experiência vai continuar a ajudar-nos a melhorar em todos estes aspectos.

6 – Cumpriste toda a tua carreira em França, num nível mais alto. Ao longo destes anos, como avalias a progressão da seleção e onde temos de melhorar para subir o nosso nível?

Em sete anos, nós melhorámos em cada europeu, a selecção está numa boa dinâmica. A criação da equipa de sub-23 vai trazer-nos novos jogadores, o que deverá tornar o futuro da selecção principal mais seguro. Agora o que falta é ter jogadores mais experientes, que têm de sair do campeonato de Portugal para progredir. Nós podemos ver isso nas melhores selecções que não são têm os melhores campeonatos, como Grã-Bretanha, Países Baixos, Polónia.

 


José Miguel Gonçalves: “Temos de assumir os objectivos a que nos propomos”

A duas semanas da estreia lusa no campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, de 18 a 24, desvendamos o perfil dos protagonistas. Arrancamos com José Miguel Gonçalves, 28 anos, base/extremo da APD Braga, dono de um currículo pejado de conquistas com a turma minhota e onde consta uma experiência no BCR internacional, ao serviço do Basketmi Ferrol, da 2ª liga espanhola. Conhecedor do jogo, cerebral, exímio na distribuição, claramente o factor distintivo no seu desempenho, o atleta classe 3.0 parte para o seu quarto Europeu, semeando expectativas altas em torno do que poderá oferecer à equipa das quinas, atendendo à sua maior maturidade competitiva.

Número: #4

Palmarés: 5 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal e 6 Supertaças

Referências na modalidade: Phill Pratt e Pedro Gonçalves

Jogos da tua vida: Meias-finais do campeonato nacional em 2017/2018.

Europeus disputados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

O objetivo é claro e único, vencer a prova em que vamos participar. Sabemos que há equipas que podem surpreender dependendo de quem constar do plantel, mas temos de assumir os objetivos a que nos propomos e para os quais temos investido tanto.

2 – Será o teu quarto europeu e possivelmente aquele em que poderás ser mais importante. Em que aspetos achas que podes ser útil à seleção e causar impacto?

Chego a este Europeu mais experiente e mais consciente do que posso fazer dentro deste grupo. Dentro do campo creio que posso ser importante a trazer alguma calma e organização ao jogo, em particular nos momentos em que jogamos com muito coração e pouca cabeça. Fora das quatro linhas, quero aproveitar a minha “idade intermédia” e ser uma espécie de ponte entre os veteranos e os rookies.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Sou um jogador analítico e disciplinado, que gosta de jogar um basquetebol pausado, onde todos sabem e executam o seu papel dentro de campo. Tento sempre ser um elemento potenciador no quinteto onde estou inserido e trabalhar nos intangíveis, na comunicação, no extra passe, nas ajudas defensivas, fazendo os possíveis para que no fim se ouça “A Portuguesa”.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção? Tens uma meta definida?

Estabilizar na divisão B e deixar de ser a seleção “ioiô”. Creio ser o objetivo imediato de todo o grupo, criar as bases para que a próxima geração possa continuar a trabalhar com qualidade e a sonhar com voos mais altos.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode mudar para melhor a seleção?

Trazem muita experiência e conhecimento ao grupo, experiência essa adquirida ao levar outra seleção nacional para o alto nível. Eles já fizeram o caminho que nós queremos fazer e isso serve de motivação adicional para trilharmos esse percurso no BCR nacional.

6 – Pelas tuas características, ofereces alguma versatilidade nas posições que podes ocupar. Onde é que te sentes mais confortável?

Sou um confesso saudosista do base “à antiga”, bola no centro e passe ao lado para iniciar o ataque. Contudo, esse estilo de basquetebol ficou no passado e hoje é um jogo muito dinâmico nas movimentações, seja a meio campo ou a campo inteiro. Ainda assim, é no topo da área restritiva que prefiro estar, na defesa e no ataque.

 

 


Clinic Nacional de BCR 2023 estreitou laços com o basquetebol convencional

O Clinic Nacional de BCR 2023 tomou lugar no pavilhão de Ventosa do Bairro, Mealhada, nos dias 2 e 3 de setembro, e teve como preletores o seleccionador nacional Óscar Trigo e o treinador-adjunto da equipa das quinas Javier López. A formação suscitou o interesse de doze formandos, oriundos dos vários emblemas do BCR nacional, bem como de alguns técnicos do basquetebol convencional, com um olhar curioso sobre as diversas expressões da modalidade.

Cláudia Mané, treinadora do Montijo Basket Associação (MBA), nos escalões de sub-18 e sub-21 masculinos, não é uma estreante nos momentos formativos de BCR e salientou o potencial de aprendizagem que lhes está inerente. “É o terceiro clinic de BCR que faço. Quando estava na arbitragem, privei com o Augusto Pinto [presidente do Comité Nacional de BCR (CNBCR)] e o João Crucho [vice-presidente do CNBCR e Team Manager da selecção nacional] como oficiais de mesa. Penso que os treinadores de basquetebol convencional não têm noção do que é um clinic de BCR. Há uma aprendizagem enorme que se pode retirar daqui. Espero vir mais vezes”, afirmou.

A badalada percepção, mas talvez pouco fidedigna, de que o BCR e o basquetebol convencional são mundos opostos “cai por terra” rapidamente para os que se desafiam a esmiuçar esta variante Paralímpica. “Há uma diferença nos fundamentos, porque temos a cadeira e não o andar a pé. Mas os conceitos, as filosofias, a maneira de trabalhar conseguem transferir-se tanto do basquetebol convencional para o BCR, como o inverso. É uma situação de win-win. Vou citar o exemplo do trabalho de lançamento em esforço. A forma como o Óscar e o Javier o apresentaram, contrariado, com oposição, é a minha filosofia de treinar lançamento. Adorei o modo como o abordaram”, frisou a antiga árbitra e jogadora de seleção.

Para o sucesso e o impacto da formação, contribuiram igualmente os atletas presentes, da seleção nacional e da APD Leiria, cujo desempenho, orquestrado por Óscar Trigo e Javier López, teve como espectador, no último dia, Orlando Simões, ex-seleccionador nacional de sub-20 masculino, membro da equipa técnica da selecção nacional de seniores masculinos que participou no Eurobasket 2007 e atual comentador da RTP. “Gostei muito de ver, tive a possibilidade de ver um grupo de alta competição, treinadores espanhóis a treinarem bem, como eu gosto, e os atletas também. Deixou-me água na boca para o futuro e para eventualmente vir a ter alguma ligação com o BCR”, adiantou.

O conceituado técnico, no ano 2000, então empregado na Direcção Geral dos Desportos, acedeu “ao pedido de ajuda de um grupo criado em Aveiro”, que tinha como fito a constituição de uma equipa de BCR. Só a saída para o Ginásio Figueirense motivou a quebra inevitável do vínculo com o projeto. Volvidas duas décadas, Orlando Simões não quis desperdiçar o ensejo de se realizar uma atividade de BCR perto de casa. “Quando vi que era aqui próximo, tentei conciliar com a minha vida pessoal para comparecer. Quer no treino, quer a comentar, gosto mesmo de me preparar. E pode vir a surgir a possibilidade de comentar um jogo. Nada melhor do que estar presente para aprender. Na fase seguinte, vou estudar as regras”, revelou, abrindo a porta para dar voz à modalidade em todos os sentidos.


Jorge Marques nomeado para o Campeonato da Europa C de BCR

Jorge Marques está entre o lote de juízes nomeados para apitar o Campeonato da Europa C de BCR, onde Portugal participa de 18 a 24 de Setembro, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. Após a obtenção do estatuto de árbitro internacional em Toulouse, no mês de Março, no grupo B da Euroliga 2, e a experiência na etapa de qualificação europeia, em Múrcia, no final de Abril, chega agora a oportunidade de integrar uma competição de selecções.

Em entrevista à FPB, o mais recente dos árbitros internacionais portugueses revelou que encara o desafio de apitar o Europeu C como nova fonte de aprendizagem e vaticina um bom resultado para a selecção nacional.

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Tendo em conta que sou internacional há cinco meses, este é mais um grande momento de aprendizagem e crescimento enquanto árbitro de basquetebol e principalmente de BCR. Tratando-se de uma competição de selecções, espero aprender outras formas de abordagem a uma competição internacional e ao tipo de jogo em si. O facto de ter oportunidade de arbitrar várias selecções diferentes motiva-me imenso, pois terei a possibilidade de absorver os variados estilos de jogo.

2 – De que forma a experiência em Múrcia te fez melhor árbitro?

A competição em Múrcia deu-me oportunidade de perceber melhor o ambiente de uma competição internacional de clubes, bem como de preparar de maneira diferente a abordagem aos jogos, dada a responsabilidade que me foi atribuída ao ser árbitro principal em dois dos quatro jogos. O facto de poder efectuar jogos de equipas espanholas foi um grande acréscimo nesta experiência, dada a abordagem tácita e dos contactos.

3 – Em que aspectos achas que deves/podes evoluir?

Entendo que ainda tenho vários pontos frágeis como árbitro BCR, contudo espero que, com a participação no ECMC, poder trazer uma melhor utilização da mecânica a três, análise dos contactos, nomeadamente no crossing e converging (com e sem bola) e uma leitura mais consistente das jogadas efectuadas pelas equipas.

4 – Da tua perspectiva da arbitragem internacional de BCR, o que é fundamental importar para o nosso jogo e para os nossos atletas?

A permissividade do contacto praticado nas competições estrangeiras e internacionais. Penso que não podemos almejar a evolução se continuarmos a arbitrar, no caso dos árbitros, e a reclamar, no caso dos jogadores, pequenos contactos que não são relevantes. Lembro-me das primeiras faltas que assinalei no  jogo da prova de internacionalização em Toulouse (Qualificação Eurocup 2), em que o Sofyane Mehiaoui (seleção francesa) me disse “… estás numa prova internacional, não podes apitar estes contactos …”, e a partir desse jogo tive sempre esta frase em mente para tomar as melhores decisões para o jogo.

 

5 – Por último, seria um óptimo sinal não apitares a final. Como vês as possibilidades da selecção nacional?  

O facto de não arbitrar a final poderá significar muita coisa, contudo, gostava que a razão fosse a nossa selecção estar presente nesse jogo. Não me consigo pronunciar muito sobre as possibilidades da nossa selecção, dado o desconhecimento de algumas das selecções presentes na competição. Contudo, vejo com bons olhos a subida para a divisão B, dado o trabalho desenvolvido, a entrega dos intervenientes e uma nova mentalidade/abordagem ao jogo trazida pelo novo seleccionador. Sairei certamente orgulhoso da competição se a nossa selecção atingir os seus objectivos.


Arménia, Irlanda e Finlândia no caminho de Portugal

A seleção nacional de BCR ficou a conhecer os adversários da fase de grupos do Campeonato da Europa da divisão C, prova com abertura marcada para o dia 19 de setembro. Pela frente, os comandados de Óscar Trigo, colocados no grupo A, terão a estreante Arménia, a regressada Finlândia, rival que traz boas recordações (a equipa nacional bateu a congénere finlandesa na meia-final do Europeu C, em 2015, garantindo a subida à divisão B), e Irlanda, com quem Portugal tem um histórico amplamente favorável no confronto direto.

Depois das sessões de treino e classificação a 18, a seleção nacional de BCR disputa a primeira bola ao ar diante da Arménia, no dia 19, às 10 da manhã (hora local). No dia seguinte, mede forças com a Irlanda, naquele que se perspetiva como o embate mais difícil, às 14h30 (hora local). Finalmente, o derradeiro duelo da fase de grupos toma lugar a 21, às 10h, diante da Finlândia. Os cruzamentos das nações posicionadas no 3º e 4º lugar dos respetivos grupos, bem como as meias-finais, estão reservados para o dia 22. O apuramento do 5º ao 8º lugar e os jogos de atribuição das medalhas de bronze e ouro acontecem no dia 23.

De sublinhar que só os finalistas obtêm a promoção à divisão B. O calendário pode ser consultado na íntegra aqui. Oportunamente, a IWBF – Federação Internacional de BCR – irá divulgar o acesso à estatística e livestream da competição.

Nota: fotografia da autoria de Carlos Viana.

 

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Anunciados os convocados para o Campeonato da Europa C de BCR

Já são conhecidos os doze convocados que vão representar Portugal, no Campeonato da Europa C, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. A equipa técnica nacional, liderada por Óscar Trigo, e da qual fazem parte Javier López e Ricardo Vieira, promove três chamadas inéditas a uma prova internacional oficial: João Castro (BC Gaia), Alexandre Conde (APD Leiria; entretanto transferido para o Unes FC Barcelona) e Ibrahim Mandjam (APD Sintra; recém-anunciado reforço do campeão italiano Amicacci Giulianova). Face ao Europeu B/C de 2022, transitam oito jogadores, ao passo que Sílvio Nogueira (APD Braga) repete a convocatória para um campeonato da Europa, depois da presença em 2019, em Sófia, Bulgária.

Antes da partida para Sarajevo, agendada para o dia 16 de setembro, a seleção nacional de BCR concentra-se na Covilhã, de 6 a 10, onde participará no Torneio Internacional de BCR Cidade da Covilhã, juntamente com a APD Leiria, os espanhóis do Basketmi Ferrol e a seleção do Pará, Brasil.

 

CONVOCADOS

APD Braga

Sílvio Nogueira – 2.0

José Miguel Gonçalves – 3.0

Hélder Freitas – 3.5

Basket Clube de Gaia

João Castro – 2.0

Pedro Bártolo – 2.5

APD Sintra

Ibrahim Mandjam – 4.0

APD Leiria

Alexandre Conde – 4.0

APD Lisboa

Ângelo Pereira – 2.5

GDD Alcoitão

Hugo Maia – 2.5

CAPSAAA Paris (França)

Christophe da Silva – 1.0

Unes FC Barcelona (Espanha)

Miguel Reis – 4.0

Mohawks Wheelchair Basketball (Reino Unido)

Luís Domingos – 2.5

 


Torneio Internacional de BCR – Cidade da Covilhã joga-se a 9 e 10 de setembro

À terceira edição, o Torneio da Covilhã ganha caráter internacional, o dado que salta à vista na prova que se vai realizar a 9 e 10 de setembro. A delegação distrital de Castelo Branco da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) organiza a primeira competição do calendário do BCR nacional na nova temporada, com o apoio da Federação Portuguesa de Basquetebol, Associação de Basquetebol de Castelo Branco, Câmara da Covilhã, União de Freguesias de Covilhã e Canhoso, Serviços Sociais da UBI e UBIUniversidade da Beira Interior.

Além da seleção nacional de BCR, para a qual o torneio representa a derradeira etapa de preparação para o Campeonato da Europa C – na Bósnia-Herzegovina de 18 a 24 de setembro -, integram o lote de participantes as equipas da APD Leiria, a seleção do Pará (Brasil) e o Basketmi Ferrol (Espanha), formação galega do segundo escalão espanhol. Raúl Pereira, presidente da delegação de Castelo Branco da APD, valoriza a “internacionalização do evento” e considera “estarem reunidos os ingredientes para uma excelente edição”. O dirigente garante o desejo de ver a modalidade desabrochar na Covilhã e que se venha a constituir uma equipa. “Temos feito esforços para que aconteça, o trabalho de casa está concluído. Batemos às portas, fizemos a divulgação e falámos com possíveis atletas”, frisou.

Contudo, a intenção esbarra ainda em aspetos-chave, nomeadamente a disponibilidade material e de espaço de treino. “Temos algumas cadeiras usadas, que, numa fase inicial são uma ajuda importante, mas encetámos esforços há já algum tempo para a aquisição de cadeiras novas. Também o pavilhão é uma necessidade e andámos à procura do mais indicado em termos de acessibilidade. Mas há coisas que não dependem de nós”, afirmou.

No imediato, o Torneio Internacional de BCR – Cidade da Covilhã pode constituir mais um impulso importante para fomentar interesse em torno da modalidade. No que respeita à seleção nacional de BCR, esta vai cumprir algumas sessões de treino nos dias que antecedem a prova, 7 e 8 de setembro.

 

 


Conhecidos os participantes do Europeu C de BCR

Oito países irão lutar pela subida à divisão B, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, no campeonato da Europa da divisão C de BCR. Com o sorteio ainda sem data marcada pela IWBF – Federação Internacional de BCR -, Portugal sabe para já o lote final de potenciais adversários na fase de grupos.

Irlanda, Bulgária, República Checa, Hungria perfazem o leque de “repetentes” face à edição anterior. Finlândia, Dinamarca e Arménia retomam o contacto internacional, sendo que para estes últimos dois países representa mesmo uma primeira aparição oficial.

No passado recente, desde a edição de 2015, no confronto direto, a seleção nacional de BCR contabiliza um saldo amplamente positivo diante dos rivais. Em quatro partidas com a Irlanda, Portugal regista três vitórias. Diante da República Checa, soma igual marca. Perante as seleções húngara e búlgara, a seleção nacional venceu os dois duelos disputados contra cada um destes adversários. Por último, nos embates com a equipa finlandesa, ambos no campeonato da Europa C de 2015, em Lisboa, Portugal “tropeçou” na fase de grupos, mas viria a ditar leis na meia-final que carimbou a sua segunda subida à divisão B.

A seleção nacional de BCR tem pela frente um derradeiro momento preparativo no Torneio Internacional da Covilhã a 9 e 10 de setembro. A partida para a Bósnia-Herzegovina, nação organizadora neutra, uma vez que o país milita na divisão B, acontece no dia 16.


Custódio Coelho nomeado para o jogo da medalha de bronze masculina no Europeu A

Custódio Coelho está nomeado para apitar o jogo de atribuição da medalha de bronze, no torneio masculino do Campeonato da Europa da divisão A, entre a Alemanha e os anfitriões Países Baixos.
Ambas as seleções têm já assegurada a presença no torneio de qualificação Paralímpico com nações de outros continentes. O encontro está agendado para as 14h de Portugal e é transmitido aqui. Apenas os finalistas Grã-Bretanha e Espanha garantiram a vaga nos Jogos de Paris 2024.
O juiz setubalense vê assim premiado o bom desempenho no seu primeiro europeu da divisão A, em Roterdão, depois de, em 2022, ter feito a estreia em competições de seleções, no Europeu B/C, em Sarajevo, patamares que considera muito distintos. “A velocidade do jogo é totalmente diferente, a maneira como os jogadores aguentam os contactos também. Uma Letónia [2ª classificada na divisão B], que surpreendeu na altura, com low pointers rápidos, lançadores, na divisão A não conseguiu continuar as boas prestações”, exemplificou.
Ainda com mais um duro teste pela frente, como será o duelo a opor Países Baixos e Alemanha, face à expectativa de equilíbrio, Custódio Coelho faz um balanço positivo da experiência na montra maior das seleções europeias. “O conhecimento que levo e quero tentar passar aos meus colegas em Portugal é vasto. É importante tentar que as equipas procurem elevar o seu nível, principalmente em termos de contactos e familiarização plena com algumas regras”, afirmou.
Além do desejo de elevar o BCR no país, Custódio Coelho aponta como meta pessoal “tirar a licença completa”, ou seja, passar da categoria de árbitro zonal (europeu) para mundial.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Seleção nacional de BCR procura repetir 2007 e 2015

A um mês exato do arranque do Campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina – decorre de 18 a 24 de setembro -, fazemos a resenha das participações internacionais da seleção. Começando pelo objetivo cobiçado, a promoção à divisão B seria uma façanha alcançada pela terceira vez no percurso luso. Em 2007, em Dublin, palco do Europeu C conquistado por Portugal, celebrou-se a subida ao segundo patamar das seleções europeias, marco só superado pela inédita manutenção nessa mesma divisão B, em 2008, na cidade de Notwill, Suíça. De referir que, em 2007, no pódio individual, Portugal colocou dois jogadores no cinco ideal do torneio: o capitão Pedro Gonçalves – 3.5 -, histórico da APD Sintra (com um trajeto além-fronteiras digno de nota no CP Mideba), e Hugo Lourenço – 4.0 -, subcapitão e dono do percurso mais longo e laureado no BCR internacional de clubes, ao serviço dos espanhóis do CP Mideba.

Mas o trilho para a aparição portuguesa no panorama internacional desbravou-se bem antes. Foi no BCR, nos Jogos Paralímpicos de 1972, em Heidelberg, Alemanha, que Portugal assinalou a sua estreia absoluta na competição mais célebre do desporto para pessoas com deficiência à escala mundial, com um grupo de 11 jogadores. Houve também participações em 1971 e 1973 nos emblemáticos Jogos de Stoke Mandeville, prequela dos Jogos Paralímpicos. Na verdade, as edições de 1960, 1964, 1968 e 1972 dos Jogos Paralímpicos só obtiveram esse estatuto posteriormente. Jogos de Stoke Mandeville e Jogos Paralímpicos tornaram-se eventos distintos apenas a partir de 1976, com os primeiros a decorrem nos anos não-Paralímpicos.

Seguiu-se uma longa e penalizadora interrupção da presença da seleção nacional em provas internacionais, que cessa em 1994, através da integração do “Team Lisboa” em torneios europeus de clubes, estratégia encontrada para que a equipa nacional ganhasse paulatinamente ritmo e forma. Já enquanto seleção nacional – e numa era em que o BCR de seleções do “Velho Continente” se estratificava ainda em somente duas divisões -, Portugal disputa o Campeonato da Europa B, na Eslovénia, em 1996. Sucedem-se participações neste escalão nos europeus de 1999, enquanto anfitrião, em Tavira, e 2001, em Valladolid, Espanha.

Com o desenho de uma terceira divisão europeia, a seleção volta a surgir em cena no Campeonato da Europa C, novamente em casa, em Lisboa, corria o ano de 2005, obtendo um quinto lugar. Vieram os êxitos previamente narrados – conquista da divisão C e consequente subida à divisão B, em 2007; e manutenção na divisão B, em 2008 (sétimo posto) – e uma frustrante campanha em 2010, em Brno, República Checa, que ditou a descida, na sequência do décimo posto obtido, apesar dos fogachos de bom Basquetebol e algumas prestações promissoras.

Numa fase de má memória para a modalidade no país, a seleção falha os campeonatos da Europa C em 2011 e 2013, mas não se deixa abater e prepara um regresso memorável, com Lisboa, pela segunda vez, como pano de fundo. Em 2015, perante uma atmosfera galvanizante no pavilhão do Casal Vistoso, Portugal afugentou os deslizes nos jogos inaugurais com Bósnia-Herzegovina e Finlândia, e embalou para um trajeto notável, pontuado por triunfos contra Irlanda, Sérvia e Grécia. Na “desforra” com a Finlândia, nas meias-finais, uma exibição de requinte, valeu a passagem à final – o título escapou para a Bósnia-Herzegovina – e uma terceira ida à divisão B – desde a existência de três divisões. Nelson Oliveira – 1.0 -, que defendia as cores da APD Leiria, foi o representante luso no cinco ideal da prova.

Em 2016, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, com as expectativas elevadas, no derradeiro fôlego de uma geração marcante do BCR português, a permanência esfumou-se num final dramático, na partida contra a Eslovénia, que retomou a dianteira a segundos do soar da buzina – Portugal foi nono em dez contendentes. Desde então, a seleção nacional de BCR reconstruiu-se, apostou em novos valores, constituiu-se o projeto sub-23, fonte de vários dos atuais atletas seniores, mas ainda não conseguiu a desejada terceira promoção à divisão B.

Em 2017, em Brno, República Checa, ficou-se pelo quarto posto. Em 2019, em Sófia, Bulgária, viveu um desfecho anticlimático, com a derrota perante a Grécia nas meias-finais, reclamando o bronze diante da República Checa. Pedro Bártolo – 2.5 -, à data jogador dos italianos do HS Varese, viu reconhecido o bom desempenho com a inclusão no cinco ideal. Em circunstâncias francamente mais desafiantes e perante um sorteio desfavorável, Portugal lutou, mas caiu face à oposição de Bélgica e Lituânia – duas seleções do grupo B -, no Campeonato da Europa B/C de 2022, organizado em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, que reuniu duas divisões em simultâneo, num formato sem precedentes, ditado pelas necessidades de reestruturação após a pandemia da Covid-19. Portugal chegou à décima posição, num total de catorze nações.

Um ano depois, com uma nova equipa técnica ao leme, encabeçada por Óscar Trigo – assistido por Javier López, Ricardo Vieira e Daniel Pereira -, e várias debutantes nos potenciais eleitos, Portugal parte com ambição renovada e de olhos postos no título, meta abertamente definida pelo selecionador nacional desde a mudança de ciclo. Com calendário ainda por conhecer, Bulgária, República Checa e Irlanda assumem-se, no papel, como principais rivais da seleção nacional na batalha pelas duas vagas de acesso à divisão B reservadas aos finalistas. Será também uma oportunidade para a equipa lusa quebrar o enguiço em Sarajevo, cidade que se revelou “inóspita” para os seus intentos nas duas presenças anteriores.

RESULTADOS DISPONÍVEIS

Jogos Paralímpicos de 1972 – Heidelberg, Alemanha

– Portugal 18 Bélgica 71

– Portugal 28 Espanha 58

– Portugal 26 Canadá 56

– Portugal 27 Suíça 25

Campeonato da Europa C – Lisboa, Portugal – 2005

– Portugal 76 Letónia 26

– Grécia 54 Portugal 50

– Finlândia 59 Portugal 49

– Portugal 59 Ucrânia 38

– Irlanda 43 Portugal 64

– Portugal 75 Lituânia 70

Posição: 5º

Campeonato da Europa C – Dublin, Irlanda – 2007

FINAL: Portugal 69 Lituânia 60

Cinco ideal: Hugo Lourenço e Pedro Gonçalves

Posição: Vencedor

Campeonato da Europa B – Notwill, Suíça – 2008

– Rússia 63 Portugal 60

– Portugal 55 Bósnia-Herzegovina 70

– Portugal 54 Bélgica 58

– Croácia 79 Portugal 61

– Lituânia 48 Portugal 52

Posição: 7º

Campeonato da Europa C – Lisboa, Portugal – 2015

– Portugal 34 Bósnia-Herzegovina 58

– Portugal 47 Finlândia 49

– Portugal 54 Irlanda 51

– Grécia 34 Portugal 58

– Portugal 74 Sérvia 50

– Portugal 61 Finlândia 50

– Portugal 51 Bósnia-Herzegovina 75

Posição: 2º

Cinco ideal: Nelson Oliveira

Campeonato da Europa B – Sarajevo, Bósnia-Herzegovina – 2016

– Bósnia-Herzegovina 76 Portugal 40

– Portugal 50 Lituânia 72

– Portugal 50 Letónia 76

– Portugal 40 Áustria 50

– Eslovénia 60 Portugal 59

– Irlanda 51 Portugal 56

Posição: 9º

Campeonato da Europa C – Brno, República Checa – 2017

– Portugal 28 Bélgica 72

– Grécia 46 Portugal 74

– República Checa 67 Portugal 50

– Portugal 51 Irlanda 52

Posição: 4º

Campeonato da Europa C – Sófia, Bulgária – 2019

– Portugal 80 Hungria 8

– Portugal 72 Bulgária 34

– República Checa 52 Portugal 77

– Grécia 61 Portugal 57

– Portugal 68 República Checa 56

Cinco ideal: Pedro Bártolo

Posição: 3º

Campeonato da Europa B/C – Sarajevo, Bósnia-Herzegovina – 2022

– Lituânia 77 Portugal 62

– Portugal 49 Bélgica 75

– Sérvia 57 Portugal 48

– Portugal 41 Bulgária 30

– Portugal 82 República Checa 47

– Irlanda 41 Portugal 63

– Hungria 24 Portugal 87

Posição: 10º

 

 


FPB colabora com o projeto “Joga Simples”

O Comité Nacional de BCR (CNBCR) acordou a cooperação com o projeto “Joga Simples”, cujo objetivo passa por construir uma base de dados com os clubes com modalidades adaptadas.

O precursor da iniciativa, Tiago Maia, jovem praticante de Ténis em cadeira de rodas, pretende, numa primeira fase, reunir informação relativa a todos os clubes e aferir lacunas existentes em aspetos como a disponibilidade de transporte para os locais de treino, as condições de acessibilidade, o material de prática disponível (no caso do BCR, cadeiras de competição) e o potencial suporte que a federação responsável possa providenciar, tanto a nível logístico, como na aquisição e cedência dos recursos em falta.

Na ótica do impulsionador do projeto, as atuais plataformas revelam-se insuficientes ou encontram-se desatualizadas. A longa travessia de 2018 até 2022 para descortinar uma solução que lhe permitisse o envolvimento no Ténis em cadeira de rodas constituiu o principal catalisador para a criação do “Joga Simples”. “Foram anos em que a informação que era dada não batia certo. Identificámos que os mecanismos existentes continham gralhas e, após os contactos com os clubes, constatámos ainda mais inconsistências. Pude comprovar logo no início que um dos clubes sinalizados para o Ténis em cadeira de rodas já não o fazia desde 2012. Por isso este trabalho é necessário”, referiu.

Para o lançamento do site, passo inaugural previsto para setembro, se alcançada a meta de “conseguir completar as bases de dados para que sejam fidedignas”, contribui uma extensa e jovem equipa de trabalho, totalmente voluntária, essencial para coadjuvar Tiago Maia na missão de concretizar a iniciativa, que se desdobra nas áreas de informática, logística, comunicação e recolha de informação.

Entre o leque de entidades parceiras, para além da FPB, sobressaem a Federação Portuguesa de Golfe, Federação Portuguesa de Ténis, SURFaddict, Football For All, Federação Portuguesa de Corfebol, Federação Portuguesa de Natação, EDGA (European Disabled Golf Association).

No tocante ao BCR, os dez clubes nacionais atualmente no ativo já foram incentivados a indicar as necessidades e informações solicitadas, na expectativa de que o universo de praticantes da modalidade cresça exponencialmente.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Inscrições abertas para o Clinic Nacional de BCR

A Escola Nacional de Basquetebol (ENB), em parceria com o Comité Nacional de BCR (CNBCR), acaba de lançar o Clinic Nacional de BCR 2023, no âmbito da formação contínua de treinadores. O momento formativo está aberto a todos os técnicos (inclusive do basquetebol convencional), contempla uma primeira sessão online síncrona a 1 de setembro e a parte presencial a 2 e 3 de setembro.

O Pavilhão de Ventosa do Bairro, na Mealhada, acolhe a componente prática da formação, que prevê a atribuição de 2.8 unidades de crédito, ao passo que o alojamento está garantido no Grande Hotel do Luso (inclui refeições de sábado e almoço de domingo).

A acção será ministrada pelo selecionador nacional de BCR Óscar Trigo, técnico catalão com ampla experiência internacional – onde sobressai a participação nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e Tóquio 2020 – e contará ainda com a presença de vários atletas da seleção nacional.

As inscrições devem ser feitas aqui até 21 de agosto e têm um custo de 65€ (ou 70€ para alojamento em quarto single).

 

 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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