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Gustavo Costa despede-se da arbitragem internacional

A fase final da Euroliga 2, disputada em Badajoz, de 28 a 30 de abril, serviu de pano de fundo para a última presença de Gustavo Costa na arbitragem internacional. Com um vasto currículo, rico em finais internas e fora de portas, um dos mais consagrados árbitros nacionais de BCR decidiu pôr termo à etapa como juiz IWBF. No seu trajeto, ressaltam nomeações para mais de uma dúzia de Final-8 de provas internacionais de clubes, entre as quais a Champions League, maior montra europeia, a final da Challenge Cup (agora Euroliga 3), em 2013, que coroou Hugo Lourenço (4.0) e Marco Gonçalves (1.5), a final da Taça Willi Brinkmann (corrente Euroliga 2, em 2016, e a final do Europeu C, de 2017.

Em entrevista à FPB, o experiente juiz dedica um olhar aprofundado aos momentos marcantes do seu percurso e analisa a evolução, bem como o estado atual da arbitragem nacional e internacional no BCR. Gustavo Costa lança ainda o repto aos mais jovens árbitros e assinala os benefícios de apitar esta desafiante vertente do jogo para promover os índices de concentração, aludindo à transferência positiva de conhecimentos para melhor arbitrar o basquetebol convencional.

 

1 – Que balanço de uma tão longa carreira internacional no BCR? 

Esta é uma questão de difícil resposta, mas posso dizer que estou satisfeito considerando a realidade do BCR português ao longo dos últimos 20/25 anos. A nível europeu, consegui arbitrar praticamente todo o tipo de eventos e fiz 3 finais, 2 de clubes e 1 de seleções, mas penso que para ser perfeito faltou uma nomeação para um ponto alto mundial. A minha carreira ficou um pouco marcada por alguma impreparação inicial, talvez condicionada pelo nível do jogo e da arbitragem do BCR Português no final da década de 90 e no início da década seguinte. Penso que demorei algum tempo a dar um salto técnico que me preparou para outro BCR e, a partir daí, isso refletiu-se na qualidade do desempenho e consequentemente nas nomeações recebidas.

No final da década de 90, existia em Portugal um árbitro internacional IWBF (Nuno Carocha), que teve algum reconhecimento internacional, mas que já estava numa fase em que apresentava imensas dificuldades em compatibilizar a arbitragem com a sua atividade profissional, o que levou ao seu abandono pouco depois, por isso acabamos por fazer poucos jogos de BCR juntos. Tenho a certeza de que isso teria sido muito importante para a minha evolução. Assim, nos primeiros anos acabei por ser em larga medida um autodidata, isto numa época em que os recursos eram escassos, arranjar uma VHS com jogos de BCR internacionais era um verdadeiro tesouro.

Tenho 100% de certeza que os dois novos árbitros internacionais de BCR (Custódio Coelho e Jorge Marques) estão muito mais bem preparados do que eu estava em 2002.

2 – Como avalias a tua última presença numa prova europeia, em Badajoz, Euroliga?

Correu de forma regular, fui um dos árbitros que fez 5 jogos (apenas 6 dos 12 árbitros foram nomeados no último dia) e fui nomeado para o jogo de abertura e para o jogo do 3º/4º lugar (curiosamente entre as mesmas equipas, Mideba x Hyères). Confesso que andei com o coração um bocadinho apertado ao longo desses dias, com um misto de alegria e de tristeza; isso refletiu-se um pouco nos jogos.

3 – Qual seria o teu top 3 de grandes momentos na arbitragem internacional de BCR? 

Embora não seja fácil decidir entre as nomeações para várias finais 8 da Champions Cup (em especial, a nomeação de 2022, depois de 4 anos – 2018 a 2022 – afastado e 3 cirurgias) e as 3 finais que tive oportunidade de arbitrar, acho que, pela componente emocional, os grandes momentos foram as finais da Eurocup 3 em 2013, da Eurocup 2 em 2016 e do Europeu C de seleções masculinas em 2017.

4 – O jogo mais difícil da tua vida? 

Sem dúvida que foi um Gran Canaria x Sassari (Final 8 – Eurocup 2 – 2008 – Paris). Em muitos anos de arbitragem, foi o jogo em que estive mais perto estive de perder totalmente o meu próprio controlo emocional e que depois marcou-me até ao final da prova.

Numa outra dimensão, recordo um Sérvia x Croácia (no Europeu de Lisboa em 2005), em que fui nomeado como árbitro principal, no primeiro jogo entre estas seleções, após os conflitos ocorridos nos Balcãs. Embora com um ambiente gélido entre os jogadores, decorreu sem problemas e com um controlo total por parte da equipa de arbitragem.

5 – Lembras-te do teu jogo de estreia? 

Já não consigo recordar-me do jogo em concreto, mas sei que a prova em que fiz o exame foi uma ronda preliminar da Eurocup 1, em Paris (março de 2002), e a primeira nomeação já como árbitro IWBF foi uma ronda preliminar da Eurocup 2, em Lisboa (março de 2003).

6 – Como evoluiu o BCR ao longo do teu percurso e que mudanças isso implicou na forma de arbitrar? 

Ao longo destas 21 épocas, foi evidente o aumento da dimensão física dos jogadores, muito provavelmente aliada ao crescimento/aumento do número de clubes/jogadores profissionais. O jogo tornou-se tremendamente mais intenso, mais físico, mais rápido. Outro fator que potenciou isso foi a evolução brutal do material, cadeiras quase “de rua”, muito pesadas e pouco ágeis para cadeiras em ligas leves como o titânio, feitas à medida, de forma a potenciar cada jogador. A evolução das regras oficiais também contribuiu e muito. Por exemplo, recordo que, durante algumas épocas, quando um jogador levantava as rodas grandes do solo era penalizado, quase sempre, com uma falta técnica, o que condicionava muito a forma de jogar, acabava por retrair os jogadores.

A forma de arbitrar, necessariamente, deve sempre acompanhar o nível da competição onde estamos e a capacidade técnica e física dos jogadores. Por exemplo, tenho plena consciência que o critério que os jogadores nos exigem na Champions Cup, o mais largo possível, não seria possível utilizar (ou aceite) na competição nacional.

7 – O que dirias a um jovem árbitro para o encorajar a seguir o BCR? 

Digo muitas vezes que para a maioria dos árbitros jovens é uma oportunidade única, por exemplo, é uma forma mais rápida de arbitrar jogos fora do seu distrito (e da sua zona de conforto), com colegas muito mais experientes e de fazer jogos com três árbitros. Por outro lado, também saliento que no BCR é exigido um nível muito elevado de concentração ao longo de todo o jogo, nem numa bola fora podemos “desligar um pouco”, porque é normal existir de imediato jogo sem bola, tentativas de ocupação de espaços, de bloqueios, de man out, etc, o que contribui para o aumento da nossa capacidade de concentração e da sua manutenção em níveis elevados ao longo do jogo. Outro bom exemplo que posso referir é que na última época vários juízes que fazem regularmente BCR foram promovidos a competições superiores no basquetebol “a pé”. Por fim, repito algo que digo há muitos anos, arbitrar BCR é um vício bom.

8 – Como avalias o momento atual da arbitragem portuguesa no BCR?

Nas últimas épocas demos um grande salto qualitativo, em especial após a integração do BCR na FPB. Isso permitiu alargar o número de juízes, baixar a média de idade e captar alguns jovens com elevado talento. A maioria do quadro trabalha de forma muito dedicada, intensa e regular, o que dá sempre frutos. A própria criação de um quadro de juízes, com ações de formação específicas, permitiu criar um espírito de grupo muito forte com evidentes reflexos na evolução dos seus membros. No entanto, que ninguém duvide que o caminho continua a ser longo e o trabalho diário não pode parar, tanto por parte dos juízes como da própria federação. É sempre possível trabalhar mais e melhor.

9 – Podemos esperar o Gustavo Costa a apitar mais alguns anos a nível interno?

Essa é uma questão à qual eu não consigo responder neste momento, só garanto que fico até ao final da presente época. Mais do que isso vai depender de uma decisão (anual) a tomar no final da época, tanto minha, como do conselho de arbitragem. A título pessoal, vou pesar diversas componentes e em especial avaliar a minha motivação, a última coisa que quero sentir é que estou a arrastar-me em campo. Quanto às diversas componentes, estou a referir-me a coisas como continuar a sentir-me útil, feliz e bem recebido neste quadro de juízes de BCR, mas também a outras, como sentir que o BCR continua a ser importante para a FPB em geral e para o conselho de arbitragem em especial. A manutenção da decisão de três árbitros por jogo será certamente um dos elementos que mais pode contribuir para que continue na próxima época.

10 – Por último, o que é o BCR internacional te trouxe que guardarás contigo?

Acima de tudo, deu-me mundo e uma nova família da qual tenho muito orgulho em pertencer.

 


APD Paredes e ACD Cotovia/UDI lutam pelo título na Divisão de Honra

Na Divisão de Honra, a APD Paredes, segunda classificada, enfrenta a ACD Cotovia/UDI, terceira na fase regular. Recorde-se que a APD Braga “B” obteve o primeiro posto, com um trajeto imaculado, sustentado por dez vitórias.

No jogo inaugural da final, os paredenses visitam a formação de Sesimbra, no sábado, 13 de maio, às 17h. Paulo Araújo, treinador-jogador do conjunto nortenho, salienta o estado de ânimo positivo nas suas hostes. “Os atletas estão bastante motivados e focados em trabalhar para resolver esta final em dois jogos apenas, apesar de sabermos que iremos ter algumas dificuldades”, analisou, sublinhando depois os pontos fortes do rival. “Teremos de anular o ataque organizado, com especial atenção nos dois postes (David Lima e Adriano Olegário) e estar sempre atentos às investidas de contra-ataque por parte do José Lima”.

Face a uma época atípica, de múltiplas contrariedades para a APD Paredes, Paulo Araújo considera satisfatório o percurso da equipa. “A nossa trajetória foi positiva nesta Divisão de Honra, na qual estiveram em evidência os nossos dois jogadores mais jovens, Simão Pimenta e Diogo Ferrás, e onde prevaleceu a experiência de alguns anos de três atletas (Paulo Araújo, António Ribeiro e Eduardo Bacalhau). Tivemos algumas dificuldades no início, sem treinador, e onde me vi obrigado a tomar as rédeas da situação. Orgulho-me de ter levado até ao fim esta função”, frisa.

Do lado da ACD Cotovia/UDI, David Lima, fundador da equipa, técnico e jogador, fala em “objetivo cumprido” relativamente à chegada à final, mas ambiciona mais. “Seria muito bom, numa primeira época, além da presença em duas fases finais, conquistar um título”, referiu, repartindo o favoritismo em igual dose a ambas as formações.

Sobre o rival da final, o maior traquejo reconhecido salta à vista no discurso de David Lima. “A APD Paredes é uma equipa muito experiente, com jogadores que já jogam há muito tempo juntos, que defrontámos três vezes esta época, perdendo duas e ganhando uma, em nossa casa. Temos a vantagem do fator casa neste arranque e uma claque que nos apoia e dá muita força. Mas a APD Paredes tem essa coesão como equipa”, identificou.

Relativamente à temporada de estreia nas competições nacionais, o timoneiro do coletivo sesimbrense confessa que as expetativas foram até ultrapassadas. “Tínhamos definido chegar à final na Divisão de Honra e na Taça de Portugal o mais longe possível. Na Taça, ficamos isentos na 1ª eliminatória e na 2ª eliminatória tivemos um sorteio favorável, com um adversário do nosso patamar, onde fizemos um jogo muito competente, conseguindo chegar à Final Four. Batemos todas as expetativas possível para uma primeira época”, considera.

Todos os encontros da final da Divisão de Honra encontram-se já calendarizados. O jogo um disputa-se, como referido, no sábado, 13 de maio, às 17h, no pavilhão de Sampaio, em Sesimbra. O campeão apura-se a norte, uma vez que o segundo encontro toma lugar a 20 de maio, às 18h45, no pavilhão Rota dos Móveis, o mesmo palco do hipotético terceiro encontro, no dia seguinte, 21 de maio, à mesma hora.

 

 

 

 


Ismael de Sousa a uma vitória da subida à Série A

Na rubrica “Portugueses lá fora”, damos conta do êxito do Santa Lucia, de Ismael de Sousa, que venceu o jogo um da final do playoff, contra a Polisportiva Gioco Parma. Em caso de novo triunfo, a formação romana conquista o direito de promoção à Série A, no que constituiria um regresso há muito ansiado.

Desta feita, na partida inaugural, disputada em Roma, o Santa Lucia vergou o conjunto de Parma por 75-59, com Ismael de Sousa – 4.0 – (13 pts) absolutamente clínico, ao registar cem por cento de eficácia – 21-12 / 17-11 / 23-15 / 14-21

No sábado, 13 de maio, às 15h30 portuguesas, joga-se a segunda partida, em casa da Polisportiva Gioco Parma.

No Reino Unido, Luís Domingos – 2.5 -, internacional A a militar nos Mohawks, ficou às portas da passagem à Final Four. Com duas partidas por cumprir e as aspirações de chegada à fase decisiva ainda intactas, os Mohawks superaram os The Bears – 58-81. No duelo capital, no terreno do CWBA, também em busca da qualificação, os Mohawks perderam por 52-49, com Luís Domingos em campo ao longo de 37 minutos, nos quais registou 4 pontos. O extremo luso atuou igualmente pela segunda equipa, que milita na Division 2, terceiro escalão, onde se assumiu como referência maior, ao apontar 22 pontos, não obstante a derrota face aos The Bears 2 – 64-39.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Santa Lucia.


APD Leiria verga BC Gaia no primeiro jogo das meias-finais

No primeiro jogo da meia-final da Liga BCR a opor BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e APD Leiria, levou a melhor a equipa forasteira – 53-68. Mais assertivo no jogo interior e a capitalizar os contra-ataques, o conjunto do Lis tomou a dianteira e acabou o primeiro quarto por cima – 14-19.

Marco Francisco – 4.5 – (14pts), um dos homens em evidência na turma orientada por Luís Ramos, demonstrou acerto nas imediações da área restritiva, penalizando uma equipa gaiense demasiado permissiva. Por seu turno, os campeões nacionais ancoraram-se, na primeira parte, no rendimento de Daniel Rodrigues – 4.5 – (14pts). Apesar da reação esboçada, foram os forasteiros a ampliar a vantagem antes do descanso – 15-18.

No reatar do encontro, a entrada autoritária da APD Leiria, sempre com Iderlindo Gomes – 4.0 – (27pts) como principal ameaça, deitou por terra as aspirações de reviravolta do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, que teve em Pedro Bártolo – 2.5 – o elemento mais inconformado, apontando 19 dos seus 27 pontos na segunda parte – 08-18. No último período, os anfitriões não se resignaram, mas os leirienses demonstraram maturidade para conter a pressão rival – 16-13.

No próximo sábado, 13 de maio, a APD Leiria recebe o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, no pavilhão do Lis, às 14h30, e, em caso de vitória, pode consumar o apuramento para a final da Liga BCR. Se os gaienses igualarem a eliminatória, a “negra” joga-se no domingo, no mesmo local e horário.

 

Divisão de Honra

No segundo escalão, cumpriram-se os dois últimos encontros, estando previamente apurados os finalistas ACD Cotovia/UDI e APD Paredes. A APD Braga “B”, não obstante o trajeto invicto e consequente primeiro lugar, pelo estatuto de equipa “B” não disputa a final.

Nas derradeiras partidas, a APD Paredes ultrapassou o CD “Os Especiais” por 34-18, com Paulo Araújo– 1.0 – (12pts) a assumir o protagonismo nos locais, bem coadjuvado por António Neto – 3.0 – (8pts) e António Ribeiro – 2.5 – (8pts). Nos insulares, F. Peres – 1.0 – (7pts) e F. Lara – 4.5 – (6pts) reclamaram o protagonismo – 12-02 / 08-04 / 10-02 / 04-10.

Por sua vez, a APD Braga “B” derrotou de forma contundente a ACD Cotovia/UDI – 51-14 -, triunfo alicerçado nos desempenhos de Hélder Moreira – 4.0 – (18pts) e Eduardo Gomes – 4.0 – (18pts). Nos sesimbrenses, sobressaíram David Lima – 5.0 – (6pts) e F. Silva – 5.0 – (6pts) – 13-4 / 10-2 / 14-6 / 14-2.


APD Braga adianta-se nas meias-finais do playoff da Liga BCR

No jogo um da meia-final da Liga BCR entre APD Sintra e APD Braga, os minhotos impuseram-se por 61-68. O quarto inaugural do encontro pautou-se por grande equilíbrio – 15-13 -, com os comandados de Jorge Almeida a surpreenderam o emblema visitante, que via Ricardo Pires – 5.0 – (25pts), o mais produtivo nos sintrenses, causar estragos no jogo interior.

A réplica do conjunto nortenho, mais repartida inicialmente, passou a ter um nome cimeiro. Márcio Dias – 4.5 –(29pts), melhor marcador da partida, exibiu-se a um nível superlativo e contribuiu com vários lançamentos capitais. O poder de fogo de Eduardo Gomes – 4.0 – (10pts) também causaria impacto na reviravolta operada. Ao intervalo, o placar assinalava 28-36 favorável aos pupilos de Ricardo Vieira.

Na segunda parte, Ibrahim Mandjam – 4.0 – (20pts) assumiu as rédeas nos anfitriões, que viriam mesmo a igualar a partida ao cabo do terceiro quarto. Nos derradeiros dez minutos, a APD Braga conseguiu distanciar-se, com protagonismo dividido na hora de atacar o cesto, evidenciando-se José Miguel Gonçalves – 3.0 – (10pts), letal na meia distância – 15-13 / 13-23 / 18-10 / 15-22.

No próximo sábado, 13 de maio, a eliminatória ruma a Ferreiros, com a APD Braga a receber a APD Sintra, às 16h, no jogo 2. Recorde-se que as meias-finais da Liga BCR são disputadas à melhor de três partidas.


APD Leiria e BC Gaia em busca de um lugar na final

BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e APD Leiria batem-se pela presença na final da Liga BCR. A meia-final entre gaienses e leirienses descola no domingo, 7 de maio, em casa dos campeões nacionais, pior classificados na fase regular, pelo que o fator casa está do lado da turma do Lis, no segundo e hipotético terceiro jogo.

Na corrente temporada, a APD Leiria leva vantagem no confronto direto, com duas vitórias em três partidas, a contar para a fase de pré-qualificação e para a fase regular da Liga BCR. Pedro Bártolo, treinador-jogador do conjunto anfitrião do desafio de domingo, espera a melhor versão dos seus pupilos nesta etapa decisiva. “Como em quase todas as épocas por esta altura, estamos em crescendo. Ainda procuramos um pouco a nossa identidade, mas creio que há maior maturidade na equipa para atacar a passagem à final”, analisou. O internacional A considera que o favoritismo é repartido. “A APD Leiria é um adversário muito difícil, pelo jogo interior assertivo que tem. Venceu-nos duas vezes e não foi por acaso. Só elevando a intensidade defensiva podemos encontrar o antídoto”.

A formação do centro do país procura voltar a lutar pelo título, conquistado pela última vez na época 2014/2015. O técnico Luís Ramos tece elogios ao rival, mas vinca o espírito positivo que paira nas suas hostes. “Estamos confiantes. Atletas e equipa técnica estão com a moral em cima, à espera do melhor desempenho. Sabemos das dificuldades que a equipa do BC Gaia nos vai causar, olhando a todo o percurso que têm feito. São uma equipa jovem, mas com muita garra e vontade de vencer”, comentou, rematando de forma perentória: “Acreditamos que será possível passar à fase seguinte”.

No domingo, 7 de maio, às 15h, decorre o primeiro jogo da meia-final, no pavilhão Dr. Manuel Ramos, em Grijó, Vila Nova de Gaia. A eliminatória ruma depois a Leiria, no dia 13 de maio, às 14h30, no pavilhão do Lis, em Cortes, estando previsto o mesmo horário para o dia seguinte, caso exista a necessidade de realização do terceiro encontro.

 

 


Christophe da Silva em alta na segunda divisão francesa

Na rubrica “Portugueses lá fora”, o maior destaque vai para Christophe da Silva, do CAPSAAA Paris, vitorioso na Nationale 1 MMO, segundo escalão gaulês.

França

Christophe da Silva (1.0) prossegue entre os quatro primeiros da Nationale 1 MMO, por isso com legítimas aspirações de apuramento para a Final Four. Os parisienses impuseram-se ante o ASHPA Strasbourg, em casa, por 61-52, desafio no qual o extremo internacional A atuou 28 minutos e apontou 2 pontos – 27-12 / 17-12 /07-10 / 14-18. Já Yuri Fernandes – 2.5 – (35min, 14pts, 4res, 6ast, 2rb) viveu um desfecho inglório pela equipa 2 dos Hornets Le Cannet perante Hyères 2, na Nationale 3, apesar da interessante colheita pessoal.

Euroliga 1

Nos dias 28, 29 e 30 de abril, a equipa da Costa Azul viajou até Cantù, Lombardia, em Itália, para disputar a fase final da Euroliga 1, segunda prova europeia de clubes mais importante. O começo até foi prometedor, não obstante a derrota, por distância escassa, contra o poderoso Galatasaray83-89 -, com Yuri Fernandes a não constituir opção. Seguiu-se uma vitória encorajadora, contra Santo Stefano49-56 -, conjunto italiano, vencedor da Taça do seu país e que viria a sagrar-se campeão da prova.

O atleta luso voltou a não ser aposta. No encontro capital para alcançar as meias-finais, diante de outro emblema transalpino, Padova Millenium Basket, o primeiro classificado da liga francesa caiu no prolongamento – 79-77 -, com Yuri Fernandes a não sair do banco. No encontro de apuramento do sétimo e oitavo lugar, os Hornets Le Cannet mostraram categoria e suplantaram os germânicos do BG Baskets Hamburg70-54. Yuri Fernandes atuou sensivelmente três minutos.

Reino Unido

Ainda com possibilidades de qualificação para a Final Four da Premier League, ocupando o quinto posto, os Mohawks, casa de Luís Domingos – 2.5 -, saíram derrotados do confronto com o segundo classificado Manchester Revolution por 40-56. O internacional A esteve em campo durante trinta minutos, que lhe renderam quatro pontos.

Alemanha

Os luxemburgueses do Lux Rollers, onde militam Paulo Soeiro – 1.0 –  Aliu Baldé – 4.0 -, terminaram a temporada no segundo posto da Regionalliga Mitte, terceiro escalão germânico, com uma vitória e uma derrota nos últimos encontros, que não contaram com a presença dos jogadores portugueses. Esta classificação não permite acalentar a subida à Bundesliga 2, segundo patamar.

 

 

 


APD Sintra e APD Braga abrem meias-finais da Liga BCR

A Liga BCR está de regresso, com as meias-finais do playoff, jogadas à melhor de três encontros. APD Sintra e APD Braga disputam a primeira bola ao ar, no sábado, às 15h, no pavilhão Serra das Minas. Sintrenses e bracarenses enfrentaram-se por três ocasiões na presente temporada, num frente-a-frente totalmente a favor da turma minhota, que registou três vitórias confortáveis.

O favoritismo é reconhecido pelo treinador da APD Braga. “Temos demonstrado superioridade [no confronto direto], no entanto, meias-finais são sempre jogos mais complicados”, advertiu, sinalizando o facto da APD Sintra não ter “nada a perder nesta fase da época”. Com desejo assumido de vencer todas as provas, Ricardo Vieira desvela a vontade do grupo chegar à final, algo que não é estranho ao coletivo bracarense na última década. “A APD Braga está ansiosa por disputar mais um acesso à final, sempre com ansiedade, cada vez mais controlada, fruto das presenças assíduas nestas fases. A experiência pode ser um fator decisivo”, assinalou.

Jorge Almeida, técnico da APD Sintra, mostra-se consciente dos obstáculos que a sua formação irá enfrentar. “Não pudemos preparar esta meia final da melhor maneira, temos jogadores com lesões, limitando muito as opções para esta fase final”, desabafou. Apesar das circunstâncias menos favoráveis da etapa preparativa, o timoneiro dos sintrenses não se rende. “Iremos lutar com os que estiverem disponíveis, sabendo que será muito difícil, mas não atiramos a toalha ao chão”.

A APD Braga terminou a fase regular da Liga BCR de forma invicta, ao passo que a APD Sintra alcançou o quarto posto, ao alcançar cinco vitórias e igual número de derrotas. A rivalidade histórica entre ambos conhece mais um capítulo a 6 de maio, às 15h, no pavilhão Serra das Minas. O segundo jogo das meias-finais encontra-se também agendado, para 13 de maio, às 16h, no pavilhão de Ferreiros, em Braga.

 


Miguel Reis: “Foi um ano incrível, de aprendizagem e crescimento”

Miguel Reis, poste de 23 anos do Unes FC Barcelona, avalia a primeira experiência no BCR internacional. O ex-BC Gaia afirmou-se como um dos principais jogadores na dinâmica blaugrana, conquistando rapidamente a confiança do agora também selecionador nacional Óscar Trigo.

“Faço um balanço bastante positivo. Foi um ano incrível, de aprendizagem e crescimento, a nível desportivo e pessoal. Tenho um sentimento de realização e foi, sem dúvida, das melhores decisões que tomei, abraçar esta oportunidade”, avaliou o jovem jogador, deixando transparecer entusiasmo e vontade em renovar a aventura além-fronteiras. “Quero continuar a jogar internacionalmente, vivenciar esta experiência e aprender, para um dia, quando voltar a Portugal, poder transmitir tudo o que aprendi”.

Em Barcelona, Miguel Reis encontrou Óscar Trigo, técnico catalão com uma trajetória que lhe vale reconhecimento internacional, onde saltam à vista os vários pódios com a seleção espanhola no Europeu da Divisão A ou o regresso à cena Paralímpica, com a qualificação para os Jogos de Londres 2012, saldados por um quinto posto. “É dos melhores treinadores do mundo e encanta-me a maneira como ele trabalha, o que nos pode dar. Tem imenso conhecimento do BCR internacional”, sintetizou.

Sobre o cenário competitivo com que se deparou, o medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022 identifica diferenças acentuadas face à realidade nacional. “As principais diferenças são a mentalidade e a seriedade com que se encara o desporto adaptado. Dou um exemplo, de um companheiro de equipa, Oscar Perez, que, com quase 50 anos, não falha um único treino e vive a uma hora e meia do pavilhão. Não arranjam desculpas para não treinar, mas sim precisamente o contrário”, rematou.

Na panóplia de adversários enfrentados, Miguel Reis regista duas equipas e dois atletas com particular admiração. “Servigest Burgos, por ter uma super equipa, que me fazia tremer sempre que entrava em campo, e BSR Amiab Puertollano, pelo seu jogo coletivo”, destacando em seguida os intérpretes que mais fascínio lhe causaram, ambos precisamente das duas formações elencadas. “Efrain Martinez Hernandez, mais conhecido como Flaco, por ser um jogador fora de série, e Salvador Zavala Garcia, que, além de ser um jogador incrível, consegue extrair o melhor de todos os companheiros de equipa como nunca vi nada igual”.

Após um ano intenso, consciente de melhorias “no aspeto defensivo e na leitura global de jogo”, Miguel Reis faz um diagnóstico exigente e define a necessidade de evoluir “a capacidade física, o controlo de cadeira, com e sem bola, e a capacidade de reação”, apesar de frisar que todas as dimensões do jogo requerem trabalho constante. Aposta permanente no Unes FC Barcelona, por vezes totalista de minutos, em vinte encontros, o atleta luso obteve médias de 13.6 pontos, 4 ressaltos e 3.4 assistências.

Movido pelo impacto do ano de estreia numa das ligas secundárias mais competitivas a nível europeu, antecâmara da División de Honor, escalão máximo em Espanha, Miguel Reis lança o repto a outros jogadores nacionais para experimentarem o BCR internacional. “Depois de terminados os estudos, arrisquem a experiência de jogar internacionalmente”.

 

 

 

 

 

 


Lousavidas marcou presença em iniciativa Erasmus+ na Polónia

A Lousavidas, equipa de BCR a militar correntemente na Divisão de Honra, viajou até Gdynska, Polónia, de 27 a 30 de abril, para participar no projeto europeu “Come to Basketball”. Além dos lousadenses, cuja integração se deu na sequência da adesão do município de Lousada, integraram o torneio disputado a 28 de abril, equipas da Turquia, Roménia, Itália e da anfitriã Polónia. No pequeno certame, a Lousavidas obteve o segundo posto, atrás do conjunto local.

No âmbito do programa Erasmus+, a atividade inserida no contexto do projeto “Come to Basketball”, visa a promoção da inclusão social, igualdade de oportunidades e consciência da importância do desporto e atividade física enquanto promotora da saúde, através de uma maior participação e acesso igualitário ao desporto para todos. A realização da iniciativa entronca também no objetivo de apoiar a implementação da Estratégia da União Europeia para a Deficiência e aumentar a participação desportiva em modalidades como o basquetebol em cadeira de rodas.

 

 

 


Custódio Coelho nomeado para o Europeu da Divisão A de BCR

Custódio Coelho integra o painel de juízes do Campeonato da Europa da Divisão A de BCR, masculino e feminino, que irá decorrer em Roterdão, Holanda, de 7 a 19 de agosto. Debutante em provas internacionais no Europeu B/C, em junho de 2022, na Bósnia-Herzegovina, seguiu-se a primeira competição europeia de clubes, quando foi nomeado para o grupo A, da Euroliga 2, em Izmir, Turquia, em março deste ano. Mais recentemente, no final de abril, o árbitro setubalense apitou a fase final da Euroliga 2, em Badajoz, tendo sido nomeado para o encontro de atribuição da medalha de bronze, entre o anfitrião Mideba Extremadura e Hyères Handi Basket, ao lado de Gustavo Costa.

Agora, o jovem árbitro atinge o ponto mais alto da curta carreira, ao merecer a confiança da IWBF para o Campeonato da Europa da máxima divisão, onde se jogam não só os títulos continentais masculino e feminino, como o apuramento para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Custódio Coelho confessa que é uma nomeação inesperada.

“Vista a pouca experiência como árbitro IWBF, é com alguma surpresa que recebo esta nomeação para o melhor torneio de seleções a nível europeu. Sei que é um voto de confiança, mas também sei que tem como objetivo ver o que posso acrescentar numa competição como a Divisão A”, analisou. Face ao grau de exigência, o juiz não tem dúvidas quanto ao foco da participação. “O objetivo principal irá passar por acumular experiência e desfrutar do torneio ao nível da qualidade das equipas e dos restantes árbitros”, sintetizou.


Ricardo Vieira: “Seria interessante ver estes jovens em competição”

Na antecâmara do terceiro estágio da seleção sub23, em Rio Maior, de 29 de abril a 1 de maio, aproveitamos a ocasião para ouvir Ricardo Vieira. O selecionador nacional da categoria faz um ponto de situação sobre a evolução do BCR jovem no país e antecipa o futuro competitivo a médio prazo.

1 – Que objetivos traçam para este estágio?

Será um estágio com caras novas, conceitos novos, onde se tentará implementar o que a seleção nacional sénior tem feito, agora com o Óscar Trigo, de forma a elevar o ritmo de treino e a intensidade que tanto nos falta a nível nacional. A saída em definitivo do Miguel Reis, Ângelo Pereira, Ibrahim Mandjam, Luís Domingos, juntando a alguns nos últimos anos daquela que foi a geração de bronze/ouro de sub23, abre portas a outros emergentes e que pretendem seguir as mesmas pisadas dos mencionados, seja a municiar a seleção sénior, seja em ir jogar para o estrangeiro.

2 – Como carateriza o grupo atual, que herda alguns vencedores do bronze nos EPYG 2022, mas integra novas caras?

Temos um quadro interessante, alguns atletas já com alguma experiência nacional e titulares indiscutíveis das suas equipas, casos do Alexandre Conde e Nuno Nogueira (APD Leiria), João Castro (BC Gaia), Pedro Gomes e Afonso Tavares (GDD Alcoitão), Ahmat Afashokov (APD Lisboa), a que se juntam atletas promissores, como Mamadu Djaló (BC Gaia), William Benedito (titular da APD Sintra), iniciantes e com elevada margem de progressão, William Silva (APD Lisboa), João Dinis (BC Gaia) e, por fim, – e de forma especial -, que fechará o seu ciclo nos sub23, o Emanuel Soares (APD Lisboa), regressado após longa ausência nos nossos estágios. Tentar misturar a experiência de uns com a margem progressão de outros e aumentar o nível de treino com cargas horárias elevadas será o desafio para este estágio. Creio que estão reunidas as condições para termos três bons dias de treino.

3 – Qual o próximo passo do projeto da seleção sub23?

Seria interessante ver estes jovens em competição, e creio que poderá ser realizado, pois sei que a FPB/CNBCR estão a fazer de tudo para conseguir a realização de um torneio com outras equipas ou seleções, de forma a que os mais novos possam entrar em competição e assim sentirem pela primeira vez (alguns) o peso da camisola portuguesa. Pelo que têm feito, merecem, sem dúvida, o esforço que tem sido feito pelo presidente do CNBCR Augusto Pinto.

4 – Quais os aspetos em que se irá incidir ao longo destes três dias de trabalho?

Serão dias de trabalho intenso, com muito fundamento básico de BCR, muito trabalho físico espera os mais novos, onde o foco na intensidade defensiva e organização ofensiva serão palavras de ordem. Esperamos, eu e o Daniel Pereira [selecionador adjunto], para alem dos processos de treino, conseguir continuar a mudar o mindset dos miúdos e que os próprios levem para os seus clubes, ou que lhes forneçamos bases de trabalho para que possam realizar em formato individual. Muitos exercícios novos serão implementados, pois uma das carências é mesmo a de utilizarmos a nossa cabeça para pensar e só pensando conseguimos decidir bem ou tomar decisões rápidas. A disponibilidade por parte de todos os convocados é, sem dúvida, a maior virtude do grupo que se encontra animado e com vontade em aprender.

Esperamos, portanto, que mantenham o ânimo ao longo das sessões de trabalho, se divirtam com os treinos e reforcem os seus laços de amizade, que têm sido uma das armas mais fortes em todos os grupos sub23 que por mim já passaram.

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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