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BC Gaia, APD Braga e APD Leiria vencem na Liga BCR

Na Liga BCR, 2ª fase do campeonato nacional reservada aos seis primeiros classificados da pré-qualificação, BC Gaia, APD Braga e APD Leiria arrancaram a ganhar.

No pavilhão Dr. Manuel Ramos, descolou esta etapa da prova, com o encontro entre BC Gaia e APD Lisboa, que viu os anfitriões tirarem partido de uma entrada categórica para se imporem por 59-45. Pedro Bártolo – 2.5 – (27pts, 7res, 6ast, 2rb) e Ronaldo Souza – 2.0 – (13pts, 6res, 4ast, 1rb) assumiram a batuta na formação nortenha, ao passo que Ângelo Pereira – 2.5 – (17pts) e Nelson Pereira – 5.0 – (12pts) procuraram levar avante as pretensões lisboetas – 17-08 / 12-12 / 14-12 / 16-13

Na Serra das Minas, a APD Braga, sem peças como Márcio Dias – 4.5 – ou Hélder Freitas – 3.5 -, levou de vencida a APD Sintra – 38-59 -, que, por seu turno, foi a jogo privada do contributo de Marco Gonçalves – 1.5. Num encontro em que os bracarenses rapidamente fugiram no marcador, ressaltaram as atuações de Eduardo Gomes – 4.0 – (25pts) e Filipe Carneiro – 2.0 – (12pts). Pelos anfitriões, saltaram à vista os desempenhos acima da média de Rui Lourenço – 4.0 – (14pts) e Ibrahim Mandjam – 4.0 – (11pts) – 11-20 / 09-11 / 10-11 /08-17

Em Queluz, no embate mais equilibrado da ronda, a APD Leiria arrecadou os dois pontos, após sucessivas alternâncias no comando do marcador até aos minutos finais – 45-50. Com o apoio do regressado Daniel Tristão – 1.5 -, o GDD Alcoitão rubricou uma das exibições mais interessantes da época, perante uma APD Leiria que, face à ameaça, mostrou frieza e maturidade para sentenciar o jogo a seu favor. Nos cascalenses, despontaram Afonso Tavares – 4.0 – (4pts, 13res, 1ast, 4rb), Hugo Maia – 2.5 – (17pts, 7res, 2ast, 1dl) e Pedro André Gomes – 3.5 – (9pts, 6res, 3ast). No coletivo orientado por Luís Ramos, sobressaíram Iderlindo Gomes – 4.0 – (21pts, 10res, 2ast, 1rb), João Jerónimo – 4.0 – (16pts, 6res, 2ast, 2rb) e Marco Francisco – 4.5 – (5pts, 14res, 6ast, 2rb).

 


Três encontros no começo da Liga BCR

A Liga BCR, etapa que concentra as seis melhores equipas da fase de pré-qualificação, contempla três encontros a 14 de janeiro.

BC Gaia e APD Lisboa protagonizam o primeiro jogo da tarde de sábado, em Grijó, no pavilhão Dr. Manuel Ramos, às 14h30. Os gaienses, que detêm a marca de melhor ataque da primeira fase do campeonato (65pts em média) e contam nas suas fileiras com o terceiro jogador mais concretizador, Pedro Bártolo – 2.5 – (21,1 pts), recebem os comandados de Daniel Pereira, onde desponta Ângelo Pereira – 2.5 – (20,3 pts), o quarto na lista, bem como Ahmat Afashokov – 4.0 – (14,6pts). De enaltecer ainda a sintonia com o cesto, na equipa nortenha, de João Rumor – 4.0 – (15pts).

A APD Braga, apurada em primeiro lugar, visita a APD Sintra, às 15h, numa partida que se joga no pavilhão municipal Serra das Minas. Nos sintrenses, mora o melhor marcador da fase de pré-qualificação, o poste Ibrahim Mandjam (4.0), que registou 25,3 pontos em média. Entre os pupilos de Jorge Almeida, surge, no segundo posto, o veterano Rui Lourenço – 4.0 – (11,3 pts). Já na APD Braga, a segunda defesa menos batida do campeonato – encaixa 36,4 pontos por jogo -, a principal arma ofensiva é o internacional A Márcio Dias (4.5) – 23,8pts -, sem esquecer o valioso contributo de Eduardo Gomes – 4.0 – (13pts).

No final do dia, às 18h30, medem forças GDD Alcoitão e APD Leiria, no pavilhão Henrique Miranda, em Queluz. Pelos cascalenses, emergem as figuras de Hugo Maia – 2.5 – (13,8 pts por jogo) e Pedro André Gomes – 3.5 – (13,6 pts), ao passo que, na formação do Lis, a que menos sofre, a avaliar pelo trecho competitivo decorrido até dezembro (36,3 pts), e a segunda que mais marca (64,4), sobressaem Iderlindo Gomes – 4.0 – (19 pts de média) e Marco Francisco – 4.5 – (16,9 pts).

A Liga BCR prevê um sistema de todos contra todos, a duas voltas, com o intuito de encontrar as quatro formações que rumam às meias-finais do playoff, jogado à melhor de três partidas.


Óscar Trigo é o novo selecionador nacional de BCR

Óscar Trigo irá comandar a seleção nacional A de BCR, sucedendo a Marco Galego no cargo. O treinador catalão terá o apoio de Javier López, jogador e treinador da modalidade, com quem privou em experiências passadas ao serviço da seleção espanhola. Ricardo Vieira, selecionador adjunto no ciclo de 2016 a 2022 e atual selecionador Sub23, e Daniel Pereira, técnico adjunto da seleção Sub23, incorporam igualmente a equipa técnica e fomentarão a ligação com o escalão jovem.

Professor de Educação Física, Óscar Trigo conheceu o BCR, nos Jogos Paralímpicos de Barcelona 1992, onde foi voluntário. Ao nível de clubes, dirigiu o FC Barcelona-Guttmann (então designado desta forma) na División de Honor, máximo escalão do BCR espanhol, iniciou projetos de formação no San Nicolau e Global Basket na última década e orienta hoje o Unes FC Barcelona, que conta nas suas fileiras com o internacional A e Sub23 Miguel Reis.

No tocante às seleções, a sua jornada enquanto treinador da seleção espanhola sub23 teve como apogeu a conquista da medalha de ouro no Campeonato da Europa da categoria em 2008. Pela seleção principal masculina do país vizinho, destaca-se a qualificação para os Jogos Paralímpicos de Londres 2012, na sequência da medalha de bronze no Europeu A de 2011, depois de um hiato que durava desde Atlanta 1996. Na mega competição sediada na capital do Reino Unido, Espanha obteve o quinto posto. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Óscar Trigo voltou a liderar as pretensões da seleção masculina e chegou à luta pelas medalhas – 4º lugar. O passaporte para a capital japonesa foi alcançado, fruto da medalha de prata no Europeu A, de 2019.

Nota: fotografia retirada do site oficial do FC Barcelona.


Ismael de Sousa: “Das televisões aos patrocinadores, há uma maior envolvência”

Ismael de Sousa, ex-APD Sintra, fez as malas em 2015 para rumar a Itália, onde quis dar continuidade à prática do BCR. O poste, que assume a decisão de emigrar “por motivos do foro pessoal e não desportivo”, procurou equipa e depressa encontrou a SS Lazio, da Série B. A formação romana identificava, à data, a contratação de um atleta com o perfil de Ismael Sousa como prioridade, pelo que se deu o casamento perfeito. “Apesar de na altura vir da APD Sintra, era um jogador muito verde, porque não tinha muitos minutos de jogo. Quando cheguei aqui, foi difícil a adaptação. Estavam à procura de um poste, então foi chegar, ver e jogar. Mas considero uma ótima experiência. Comecei a treinar mais horas e fui conquistando o meu espaço”, narra.

No percurso de dois anos com a camisola azul celeste, destaca-se a chegada à final da Série B, diante Bolonha, que acabaria por se impor e reclamar o bilhete de subida. Não obstante o desfecho indesejado, Ismael reputa como “muito bom ter alcançado a fase final”, circunstância que fomentaria o interesse de um histórico do BCR do país, emblema também da capital. A SSD Santa Lucia, múltiplas vezes campeã italiana e vencedora da Champions Cup (agora Champions League), máximo troféu continental de clubes, por ter três ocasiões, ameaçava fechar portas por motivos financeiros, mas a situação inverteu-se. “Alguns jogadores, no caso, o Giulio Sanna, atual presidente, e o Matteo Cavagnini não queriam que a equipa acabasse e estavam à procura de atletas para começar tudo do zero. Fizeram-me o convite, aceitei, porque queria experimentar a Série A, um patamar mais alto e continuar sempre na senda de evoluir como jogador”, relembra a abordagem que viria a dar frutos.

A época de estreia no topo da modalidade, num dos campeonatos mais competitivos e profissionalizados à escala mundial, foi pontuada por muita aprendizagem. “Passei a treinar praticamente todos os dias, não jogava tanto, ia entrando aos bocadinhos, mas foi muito bom, porque comecei a treinar com muito mais intensidade”. No processo evolutivo, há um mentor que se destaca, Marco Stupenengo (2.5), base da seleção da nação transalpina. “Foi um dos melhores jogadores com quem já joguei, não só como atleta, mas também a nível humano. Tinha muita paciência comigo, dava-me orientações e, quando eu errava, não se exaltava comigo”, reconhecendo também um papel importante no seu crescimento a outros dois jogadores: Matteo Cavagnini (4.5), nome icónico do BCR italiano e internacional, e Christian Fares (4.0). “Não jogando muito, mas treinando bastante com esses jogadores, aprendi muito”, remata.

Seguiu-se, na segunda temporada, a conquista da Euroliga 3, jornada incontornável para o português, que recorda o “trajeto interessante da equipa” até à vitória final, no último grande momento da SSD Santa Lucia na montra europeia. Desde então, o cenário mudou radicalmente para o emblemático clube, que caiu à Série B, com o espetro dos problemas económicos a emergir de novo, e procura reconstruir-se. Contudo, o potencial de reinvenção e recuperação num país que valoriza largamente o jogo é maior, pois, frisa Ismael de Sousa, “todos estão envolvidos no BCR”. “Das televisões aos patrocinadores, há uma maior envolvência. Até da federação italiana e dos próprios classificadores. Fazem de tudo para que o BCR do país seja posto no primeiro plano”, afirma, antes de se valer de um exemplo mais específico. “Aqui, todos os jogadores têm uma classificação provisória até fazerem uma prova internacional, algo que a maioria faz. Atuam em prol do jogador, porque quem faz a competição são os jogadores. Todos trabalham para o mesmo, dos clubes até às seleções”, afiança.

O jogador de 39 anos, até então invicto ao cabo de duas jornadas na Série B, expressa dois objetivos para o futuro. “Queremos tentar chegar à fase final do campeonato para disputar a subida à Série A. Tenho ainda a ambição de fazer uma competição com a seleção. Já participei em dois estágios, mas quero ir a uma fase final”. Santa Lucia e Ismael de Sousa reentram em campo, em 2023, já amanhã, 7 de janeiro, precisamente diante da equipa que o poste representou aquando da chegada ao país, a SS Lazio.

 

 

 

 

 


Liga BCR arranca a 14 de janeiro

A Liga BCR, etapa que reúne os seis melhores emblemas da fase de pré-qualificação, descola a 14 de janeiro, com três encontros.

A APD Braga terminou o trecho inaugural do campeonato no primeiro posto, em igualdade pontual com a APD Leiria, mas em vantagem no confronto direto. Ricardo Vieira, timoneiro dos minhotos, faz uma avaliação positiva do desempenho dos seus comandados, que, além da posição cimeira no campeonato, já ergueram um título, ao baterem o BC Gaia na Supertaça. “Foi uma fase regular muito boa, só não excelente pela derrota sofrida [na receção à APD Lisboa]. As expectativas são altas e há muita vontade de vencer, apesar das dificuldades e reconhecimento pelos adversários mais fortes”, comentou.

No Lis, mora uma APD Leiria motivada por uma sequência de resultados, que torna o começo desta temporada numa das mais prometedoras dos últimos anos. Por isso, o otimismo paira no discurso do treinador Luís Ramos. “Avalio o trajeto da APD Leiria nesta primeira fase de pré-qualificação de forma muito positiva, está dentro do que nós tínhamos planeado e estamos confiantes que vamos fazer uma boa época. A equipa está a evoluir, também para bem do BCR”, enfatizou.

Recorde-se que o conjunto do centro do país só cedeu ante a APD Braga (no campeonato e, no prolongamento, na 1ª eliminatória da Taça de Portugal), derrotando todos os outros emblemas, entre os quais sobressaem o êxito no reduto da APD Lisboa e, de forma particularmente categórica, a vitória caseira frente ao BC Gaia.

Precisamente os gaienses, atuais campeões nacionais, colocaram-se no último lugar do pódio, já na reta final, graças aos dois pontos amealhados no campo da APD Lisboa. Em oito partidas, os pupilos de Pedro Bártolo caíram diante da APD Leiria e da APD Braga, algo que não esmorece o ânimo do seu treinador-jogador. “Estamos numa fase de reestruturação. É bom não esquecer que perdemos quatro peças importantes face à época passada, pelo que valorizamos a evolução a cada jogo. Esperamos ser mais competitivos e chegar às meias-finais, mas cientes do nosso estado de desenvolvimento”, afirmou.

Já a APD Sintra assinou uma ponta final motivadora, coroada com uma vitória expressiva, perante a APD Lisboa, o que lhe permitiu passar na classificação o rival da capital e selar o quarto lugar na pré-qualificação. Jorge Almeida, treinador dos sintrenses, expressa ambição, mas mostra-se cauteloso, atendendo ao momento de renovação que o clube atravessa. “Foi um trajeto difícil devido às muitas ausências, mas em crescendo. Recuperados alguns jogadores, as expectativas são de lutar por um lugar entre os primeiros quatro, porque, agora, (com a saída do Pedro Gonçalves e do Hugo Lourenço), é difícil (para já) chegar aos títulos”, considerou.

Na jovem equipa da APD Lisboa, a crescente maturidade da jovem equipa orientada por Daniel Pereira deu frutos, ressaltando a vitória diante da APD Braga e a disputa cerrada dos encontros com APD Leiria e, a espaços, com o BC Gaia. O desfecho menos feliz, pontuado pelas derrotas com gaienses e sintrenses, não faz titubear o líder da APD Lisboa na hora de projetar os próximos compromissos. “Os objetivos propostos no início foram alcançados, juntando a vitória sobre a APD Braga, inédita para a maioria dos atletas, faz concluir numa avaliação positiva. Existem seis equipas para quatro lugares. Na minha opinião, três equipas candidatas e outras três em busca do quarto lugar disponível. Vamos tentar ser competitivos e competentes”, afiançou.

Por seu turno, Fernando Lemos, treinador do GDD Alcoitão, manifesta contentamento pelo desempenho do histórico do BCR nacional e assume o desejo de dar continuidade ao trabalho realizado. “Além do objetivo global de apuramento para a fase seguinte, conseguimos alcançar exibições muito positivas que nos permitiram competir com todos os adversários e discutir os jogos até final. Na segunda fase, queremos continuar a ser competitivos em todos os jogos que disputarmos, tentando sempre a vitória final, sabendo que seremos sempre underdogs na corrida para os playoff”, analisou.

Na primeira jornada da Liga BCR, a 14 de janeiro, o BC Gaia recebe a APD Lisboa, a APD Sintra enfrenta a APD Braga e o GDD Alcoitão mede forças com a APD Leiria.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

 


Seleção nacional sub23 de BCR realizou estágio de observação

No primeiro estágio de observação da seleção nacional sub23 de BCR da temporada, em Braga, 15 atletas estiveram às ordens de Ricardo Vieira e Daniel Pereira. Após três dias de trabalho, Ricardo Vieirafaz um balanço positivo.

“Sendo um estágio de observação e preparação para Participação Europeu SUB 23, o mesmo revestiu se de uma importância maior, precisávamos de perceber a nossa realidade atual e saber se conseguimos preparar para uma eventual participação. Saímos com a sensação de que temos muitos e bons valores, e muito jovens”,

garante o selecionador nacional da categoria.

Apesar do fosso expectável entre os mais inexperientes e aqueles já com estatuto no BCR nacional, dada a “evolução em poucos treinos”, o técnico expressa a crença de que, “com o acompanhamento certo, capacitação dos treinadores dos clubes, intensidade e quantidade certa de treinos, todos podem melhorar”, sintetiza. Em sentido oposto, como nota menos positiva, Ricardo Vieira vinca a necessidade do ensino do jogo de forma estruturada. “A ausência da insistência nos fundamentos básicos e consequente inexistência assustam-me, pois já não deveria ser tempo de uma seleção se preocupar com isso”, referiu.

No horizonte próximo, cogita-se a possibilidade de participação – inédita – num Europeu da categoria, uma vez que o currículo do escalão sub23 se resume à presença em dois Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, em 2019 e 2022. “Espero que se venha a concretizar, não pela classificação ou resultados positivos, mas sim porque poderá ser uma forma de mudarmos o mindset dos miúdos. Também será um meio de alavancarmos os que ainda estão indecisos, sobre a continuidade na modalidade ou não, o que [caso não aconteça] pode levar a que alguns até venham a sair para outras modalidades”, alerta o treinador bracarense.

Por último, o selecionador nacional frisa igualmente a fonte motivacional que a ida a um Europeu representa, além dos benefícios do convívio entre os grandes. “Uma boa forma de construir algo novo será pela base. Creio que uma participação seria algo que iria impactar de forma positiva uma geração e uma preparação para vindouras, até porque só conseguiremos atingir novos patamares e melhores quando jogarmos com os melhores”, assinala.

Recorde-se que a seleção nacional sub23 obteve o bronze na última edição dos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, no corrente ano, na Finlândia, num torneio que envolveu um total de cinco seleções. Nas fileiras da equipa nacional, constavam três atletas de 15 anos, bem como outros bem abaixo do limite etário, algo que abre portas a um crescimento a médio e longo prazo.


Conhecido o calendário das provas de BCR para a 2ª fase

A reunião de clubes de BCR teve lugar a 18 de dezembro, com o foco principal nos sorteios das próximas fases das competições nacionais.

Finalizada a pré-qualificação do campeonato nacional, as equipas irão dividir-se agora pela Liga BCR, reservada aos seis melhores desta etapa preambular – APD Braga, APD Leiria, BC Gaia, APD Sintra, APD Lisboa, GDD Alcoitão -, e Divisão de Honra, que agrega os três últimos classificados – Lousavidas, APD Paredes e ACD Cotovia/UDI -, bem como o CD “Os Especiais” e a equipa “B” da APD Braga.

Ambas as provas têm começo previsto para o fim de semana de 14 e 15 de janeiro. No caso da Liga BCR, as equipas em ação vão procurar um lugar entre os quatro primeiros, de modo a consumar o apuramento para as meias-finais do playoff, disputadas à melhor de três encontros. Já na Divisão de Honra, o campeão da prova será discutido entre os dois primeiros.

Relativamente à Taça de Portugal, face à desistência da AD Vagos, a APD Braga avança para a Final Four, onde irá defrontar o vencedor do encontro entre GDD Alcoitão e APD Sintra. Os outros embates da 2ª eliminatória, prevista para 15 e 16 de abril, são ACD Cotovia/UDI x Lousavidas e APD Lisboa x BC Gaia. A Final Four joga-se a 6 e 7 de maio.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

 


Miguel Reis fecha o ano com quinta vitória seguida

Na Primera División, o Unes FC Barcelona continua a escalar lugares, com Miguel Reis a assumir papel de protagonista. O poste internacional A e Sub23 contribuiu, decisivamente, para a vitória dos catalães no reduto Cludemi Almeria, por concludentes – 29-74 -, ao amealhar 18 pontos e 4 assistências, colheita que valeu a segunda maior valorização do encontro.

Com este resultado, os comandados de Oscar Trigo subiram ao terceiro posto, estando por isso em posição de vir a discutir a subida à División de Honor, máximo escalão do país vizinho e liga mais conceituada da Europa nas últimas épocas. Miguel Reis – 4.0 – começa a revestir-se de uma importância incontestável para as aspirações da sua formação, conforme ilustram os dígitos das últimas partidas, bem como a eleição de MVP do Barça em três dos oito encontros disputados, sem esquecer a segunda maior valorização obtida nos triunfos frente ao Adapta Zaragoza, ao BSR Amiab Puertollano e nesta jornada.

Nota: fotografia da autoria dos EPYG 2022.

 


APD Sintra passa à fase seguinte da Taça de Portugal de BCR

Na Taça de Portugal de BCR, a APD Sintra levou de vencida o CD “Os Especiais”, no último encontro da 1ª eliminatória – 101-13.

Num encontro de sentido único, Ibrahim Mandjam – 4.0 – (32pts) e Rui Lourenço – 4.0 – (21pts), nos locais, e A. Carvalho – 5.0 – (6pts), nos insulares, foram os elementos mais destacados – 24-4 / 24-4 / 27-2 / 26-3. Deste modo, a APD Sintra junta-se ao GDD Alcoitão e à APD Braga no grupo de emblemas vencedores na 1ª eliminatória. Na 2ª eliminatória, marcam também presença BC Gaia, APD Lisboa, Lousavidas, ACD Cotovia/UDI e AD Vagos. O emparelhamento dos jogos irá definir-se no dia 18 de dezembro.


Encerrada a primeira fase do campeonato nacional de BCR

No Campeonato Nacional de BCR, fase de pré-qualificação, jogaram-se as seis últimas partidas. A APD Braga alcançou o primeiro posto, seguida de APD Leiria – com os mesmos pontos, mas em desvantagem face aos minhotos no confronto direto -, o BC Gaia obteve o terceiro lugar do pódio, enquanto APD Sintra, APD Lisboa e GDD Alcoitão, por esta ordem, posicionaram-se no quarto, quinto e sexto lugar. Estas seis equipas carimbaram a passagem à fase seguinte da prova, designada Liga BCR. APD Paredes,Lousavidas e ACD Cotovia/UDI vão militar na Divisão de Honra, a par do CD “Os Especiais” e das equipas “B” que venham a inscrever-se.

A 8 de dezembro, a APD Leiria cumpriu o jogo em atraso diante da ACD Cotovia/UDI, que superou sem sobressalto – 79-13. Nos pupilos de Luís Ramos, o jovem Nuno Nogueira – 2.5 – assinou uma exibição de requinte, ao apontar 33 pontos, bem secundado por Marco Francisco – 4.5 – (24pts). David Lima – 5.0 – (5pts) liderou a réplica da turma de Sesimbra – 24-4 / 18-4 / 21-0 / 16-5.

No fim de semana, no derradeiro encontro para ambas as formações, o BC Gaia vincou a sua supremacia ante a Lousavidas – 57-17 -, com Pedro Bártolo – 2.5 – (15pts) e João Castro – 2.0 – (15pts) em plano de evidência. Nos forasteiros, o ascendente pertenceu a Carlos Cardoso – 1.0 – (7pts) e Paulo Leite – 4.0 – (6pts) – 18-6 / 15-6 / 10-1 / 14-4. Também a APD Braga bateu, por números expressivos, a ACD Cotovia/UDI – 51-09 -, num duelo marcado pelas atuações de Manuel Vieira – 2.0 – (12pts) e Henrique Sousa – 1.0 – (12pts), nos locais, e F. Silva – 5.0 – (4pts), nos visitantes – 8-2 / 14-2 / 13-1 / 16-4.

Em Queluz, o GDD Alcoitão agarrou, sem contemplações, a última vaga de acesso à Liga BCR, ao impor-se na receção à APD Paredes – 67-14. Pedro André Gomes – 3.5 – (18pts) e Rui Pedro – 2.5 – (14pts) colheram a maior dose de protagonismo no coletivo orientado por Fernando Lemos, ao passo que, nos nortenhos, Simão Pimenta, António Ribeiro – 2.5 – e Diogo Ferrás deram igual contribuição – 2pts – 22-4 / 12-4 / 23-2 / 10-4.

No frente a frente mais esperado, a APD Sintra suplantou categoricamente a APD Lisboa – 72-53 -, desfecho que lhe valeu a subida ao quarto posto, relegando o conjunto da capital para quinto. Ibrahim Mandjam – 4.0 – (38pts) corporizou a ambição anfitriã, ladeado por Rui Lourenço – 4.0 – (18pts). Nos opositores, Ângelo Pereira – 2.5 – (24pts), Ahmat Afashokov – 4.0 – (8pts) e Aliu Camará – 4.0 – (8pts) procuraram inverter o rumo dos acontecimentos – 13-13 / 25-12 / 18-15 / 16-12.

Em mais um desafio adiado, a jogar em casa, no dia 15 de dezembro, a APD Paredes saiu vergada pela APD Braga – 21-69. António Ribeiro – 2.5 – (6pts) e António Neto – 3.0 – (6pts) encabeçaram a resistência local. Hélder Freitas – 3.5 – (25pts) e Gabriel Costa – (15pts) lideraram as aspirações dos comandados de Ricardo Vieira, que terminaram assim no topo da tabela a fase de pré-qualificação – 8-23 / 6-18 / 1-14 / 6-14.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Ismael de Sousa arranca com duas vitórias em Itália

Na rubrica “Portugueses lá fora”, saltam à vista os registos cem por cento vitoriosos de Paulo Soeiro, Aliu Baldé e Ismael de Sousa. Em Espanha, na Primera División, Miguel Reis revelou-se peça fulcral nos quatro triunfos de uma assentada do Unes FC Barcelona. Debruçamo-nos ainda nas prestações de Yuri Fernandes e Christophe da Silva, em França.

 

Espanha – Primera División

O Unes FC Barcelona respondeu de forma enérgica ao começo pouco feliz, na Primera División, e averbou quatro vitórias consecutivas. Na receção ao BSR Vistazul, a superioridade catalã foi incontestável – 81-23 -, com Miguel Reis – 4.0 – (21pts, 4res, 3ast, 5rb) a conquistar o estatuto de MVP. Seguiu-se a deslocação ao terreno do Adapta Zaragoza, onde o desfecho voltou a ser favorável aos comandados de Oscar Trigo54-65. Miguel Reis – 4.0 – (18pts, 10res, 3ast) repetiu o papel de protagonista e alcançou a máxima valorização da partida (22).

Num encontro decidido nos segundos finais, diante do Sureste Gran Canaria, à conta da frieza do escocês Ben Leich – 4.5 – na linha de lance livre – 49-48 -, o internacional A e sub23 deu um contributo importante para o sucesso das suas cores, ao registar 14 pontos, 2 ressaltos e 5 assistências. No fim de semana seguinte, o Unes FC Barcelona continuou a escalar lugares, com Miguel Reis novamente a conseguir uma produção de relevo. O poste internacional A e Sub23 teve impacto decisivo na vitória dos catalães, no reduto dos bascos Fundación Vital Zuzenak, por concludentes – 52-69 -, ao amealhar 20 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências, colheita que valeu a distinção de MVP do encontro. Com este resultado, os comandados de Oscar Trigo subiram ao quarto posto, o último que garante a possibilidade de disputa da subida à División de Honor, máximo escalão do país vizinho e liga mais conceituada da Europa nas últimas épocas.

Itália – Série B

Ismael de Sousa – 4.0 – arrancou a competição oficial a todo o gás, ajudando o Santa Lucia Basket Roma a vergar o ASD Fly Sport Molise – 57-21 – com 15 pontos – 13-06 / 19-07 /15-00 / 10-08. No segundo compromisso da época, perante D Junior Team Sassari, a formação romana voltou a prevalecer, agora por 55-42. Ismael de Sousa – 4.0 – foi o segundo melhor marcador da sua equipa com 15 pontos – 13-06 / 12-06 / 15-11 / 15-19. Ao arrancar com um pleno de vitórias, o Santa Lucia Basket ocupa assim o segundo posto do grupo C da Série B, a dois pontos do primeiro ASD Disabili Don Orione, mas com um jogo a menos.

França

Na Nationale 3, quarto escalão gaulês, Yuri Fernandes – 2.5 – (20pts, 5ast, 4res, 1rb) procurou um rumo diferente para os Hornets Le Cannet 2, na visita ao campo do Meylan Grenoble 2 – 63-59 – 10-12 / 14-17 / 20-10 / 19-20.

Na Nationale 1 MMO, o CAPSAAA Paris, que conta com Christophe da Silva – 1.0 – nas suas fileiras, viu travada a série vitoriosa, ao cair nos embates com Les Tiger’s Douai Handibasket – 56-52 -, com o internacional luso a amealhar 4 pontos em 34 minutos, e Elan Chalon – 51-71. Desta feita, o experiente extremo da seleção nacional atuou 24 minutos. O coletivo parisiense reencontrou-se com os resultados positivos, na deslocação ao recinto do Strasbourg – 56-69. Christophe da Silva – 1.0 – mereceu a confiança do seu técnico para atuar 26 minutos – 12-28 / 17-15 / 13-14 / 12-11. O CAPSAAA Paris está no 6º lugar da 2ª divisão gaulesa.

Alemanha – Regionalliga

O Lux Rollers, de Paulo Soeiro – 1.0 – e Aliu Baldé – 4.0 – continua em alta e preserva a posição cimeira, de forma invicta, na Regionalliga – 3º escalão germânico. A equipa do Grão-Ducado superou PS Karlsruhe em duplo compromisso – 49-36 e 34-46. Paulo Soeiro atuou cerca de 30 minutos em ambos os jogos e apontou 2 pontos em cada um. Aliu Baldé esteve ausente. Parciais: Jogo 1 – 08-08 / 19-07 / 12-12 / 10-09. Jogo 2 – 08-13 / 10-13 / 12-12 / 04-08. Seguiu-se embate também a dobrar (este é o sistema privilegiado neste escalão) com ING Skywheelers Youngsters, onde os luxemburgueses ditaram leis – 57-33 (10-06 / 16-07/ 16-14/ 15-06) e 59-46 (17-15/ 07-14/ 13-09/ 22-08). No primeiro encontro, Paulo Soeiro esteve em campo 25 minutos, que lhe renderam 4 pontos, ao passo que Aliu Baldé não conseguiu inscrever o nome na folha de marcadores. Na outra partida, Paulo Soeiro somou 15 minutos, sem revelar sintonia com o cesto, e Aliu Baldé amealhou 4 pontos.

Nota: fotografia cedida pelo SSD Santa Lucia.

 

 

 


Ibrahim Mandjam: “É uma alegria poder representar Portugal”

No decurso do estágio da seleção nacional de 3×3, Ibrahim Mandjam deu conta da satisfação de poder vir a representar Portugal em competições oficiais. O atleta da APD Sintra vestiu a camisola das quinas nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude de 2019, na Finlândia, e integrou em várias ocasiões os trabalhos da seleção A, com a expetativa de poder consumar o desejo de integrar a convocatória final para uma grande competição.

Chegado a bom porto o processo de obtenção da nacionalidade portuguesa, o jovem poste encara as próximas etapas com otimismo. “É uma alegria [poder representar Portugal]. Finalmente! Depois de vários estágios e não poder participar nas provas. Agora que é possível, dá mais vontade de trabalhar e lutar para ter espaço para ir ao próximo em Europeu”, em alusão à competição do 5×5, circunstância que une todos os convocados para o estágio de 3×3 em Pampilhosa, a 8 de dezembro, um dos aprontos inaugurais desta vertente.

Sobre o novo desafio da variante que se vai popularizando por todo o globo, Ibrahim Mandjam exprime confiança no seu potencial e dos colegas de equipa. “Sou um atleta agressivo a jogar e também lanço bem. Na equipa, temos bons atiradores, como o Ângelo [Pereira] e o [Pedro] Bártolo. É uma especialidade que temos de explorar”, vincou.

No próximo ano, Ibrahim Mandjam junta a ambição de fazer parte dos eleitos para o Campeonato da Europa C (no 5×5) a possibilidade de disputar as provas internacionais, ainda por agendar, no circuito de 3×3, com a seleção nacional da categoria, em Roma, Madrid, Atenas e Lisboa.

 

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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