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O Galitos/Clínica Dr. Semblano recebeu e bateu o CB Queluz, este sábado, por 74-66. Em jogo em atraso da 8.ª jornada da Liga Skoiy, valeu às aveirenses uma primeira parte de inteiro domínio (36-22) e uma grande exibição da internacional portuguesa Daniela Domingues, que marcou 25 pontos, com eficácia de 60% nos lançamentos de campo.

O CB Queluz ainda reduziu a distância no decorrer do 3.º quarto, mas nunca baixou a desvantagem para menos de cinco pontos de diferença e o Galitos manteve a liderança até à última buzina. Com este triunfo caseiro, o conjunto de Aveiro salta para o 8.º lugar da classificação da prova.

Daniela Domingues (25pts, 6res, 2ast, 1rb, 1dl) esteve brilhante, com uma eficácia de 60% nos lançamentos de campo e de 80% nos triplos. A internacional portuguesa foi bem secundada por Aruzha Michaski (19pts, 2res, 3ast, 1rb), Kianna Wynn (13pts, 11res) e Whisper Fisher (11pts, 10res, 1ast, 2rb, 2dl).

Pelo CBQ, destaque para Carolina Duarte (20pts, 1res, 2ast, 2rb), Marta Roseiro (19pts, 4ast, 2rb) e Filipa Cruz (8pts, 10res, 2ast, 1rb).

O Galitos/Clínica Dr. Semblano recebe, este sábado pelas 15 horas, o CB Queluz em jogo em atraso da 8.ª jornada da Liga Skoiy.

Mariana Oliveira, base da equipa da casa, e Adriana Martins, jogadora das visitantes, falaram sobre este encontro entre duas equipas que garantiram a subida de divisão este verão, e que vai ter transmissão na FPBtv.

“Foi difícil no início, com a agravante de termos mudado de divisão, ou seja, essa parte ainda complicou mais o nosso começo.  A nossa adaptação não foi fácil, mas acho que conseguimos reagir e conseguimos superar as nossas expectativas de certa maneira” conta Mariana Oliveira quando questionada sobre como tem sido o regresso do Galitos ao escalão máximo do basquetebol português feminino.

O conjunto de Aveiro ocupa atualmente a 9.ª posição da Liga Skoiy com 17 pontos, mais seis do que o seu adversário deste fim de semana, ainda que tenha mais cinco jogos realizados. Talvez por essa razão, a base afirma: “O facto de ser contra o Queluz, “pressiona-nos” mais, no sentido em que sabemos que é um jogo muito importante, estamos cientes do nosso objetivo que é manter e sabemos que elas também têm esse objetivo”. Ainda assim, mostra-se confiante: “Temos a consciência de que somos capazes, só temos que acreditar em nós”.

Quanto ao seu adversário de sábado: “Não podemos entrar na confusão, o jogo delas acaba por ser um bocado anárquico. Temos que tentar manter o nosso ritmo, dentro da pressão delas e da velocidade que elas impõem no jogo” conclui Mariana Oliveira.

O CB Queluz apresenta uma das equipas mais jovens do campeonato. Contudo, Adriana Martins afasta essa ideia e afirma que a equipa tem trabalhado para ultrapassar esse rótulo: “Em todos os jogos há sempre o destaque de que somos uma equipa muito nova, mas acho já podem ver alguma evolução, uma mudança de postura, de mentalidade, de conhecimento do jogo”.

Apesar de ser um conjunto que aposta muito na velocidade, e que tenta colocar problemas aos seus adversários através do ritmo elevado, a base de 18 anos reconhece que esta partida será diferente: “Nós corremos, queremos correr muito, mais que as outras. Nesta fase não vamos jogar tão rápido visto que tivemos uma paragem muito longa, mas acho que o nosso ponto forte é jogar rápido e jogar em equipa, que é a chave de todos os desportos coletivos”.

Adriana também confessa que este encontro tem um sabor diferente tendo em conta o que aconteceu em 2019/20: “Nós chegámos a fazer os dois jogos contra elas e foram as grandes derrotas que tivemos nesse campeonato, apesar de depois termos conseguido subir nos playoffs. Não queria usar a palavra desforra, mas penso logo na primeira divisão”, esclarecendo depois que “estamos noutro campeonato com uma nova equipa, é completamente diferente. Há jogadoras que não têm esse sentimento, estou a falar mais pessoalmente”.

Depois do jogo de sábado, o CB Queluz volta a entrar em campo no domingo em casa do AD Vagos, uma situação para a qual a equipa se tem vindo a preparar: “Nesta fase vamos ter que lidar com isto porque temos muitos jogos em atraso e vamos ter muitas jornadas duplas. Já nos estamos a preparar psicologicamente para este tipo de fim de semana e de competição”.

Guifões e Quinta dos Lombos encontram-se, este sábado pelas 16:30 horas, numa partida a contar para a 17.ª jornada da Liga Skoiy, e com transmissão na FPBtv.

Tylinn Carter, atleta da equipa da casa, e Inês Vieira, base do conjunto lisboeta, abordaram o jogo.

Na sua primeira época em Portugal, Carter tem mostrado ter sido uma escolha acertada. A jogadora norte-americana é a melhor marcadora da equipa e uma das melhores do campeonato, mas confessa que a sua adaptação demorou algum tempo: “Comecei a temporada algo lenta e é engraçado porque, assim que me senti confortável a jogar a poste, recebemos uma nova jogadora que me forçou a jogar a extremo, e tive que encontrar conforto com minha nova posição”.

O Guifões atravessa um excelente momento de forma, tendo vencido os seus últimos quatro jogos, algo que Carter caracteriza como “ótimo”. “Estamos constantemente a aprender umas com as outras e crescemos como equipa. Comunicamos mais, entendemo-nos e trabalhamos juntas. São os pequenos detalhes do treino que nos levam a grandes vitórias”, atira.

Quanto ao seu adversário desta semana, Tylinn mostra-se entusiasmada, e afirma que este jogo tem um sabor especial: “Estou muito animada para jogar contra esta equipa novamente porque uma das suas jogadoras é a número um no ranking de MVP e eu estou logo abaixo dela, então estou a encarar este jogo como um desafio”.

Abordando os fatores determinantes para esta partida: “Se conseguirmos conter as suas melhores marcadoras, temos grandes probabilidades de vencer. Temos que pautar o ritmo desde cedo e mostrar-lhes que este jogo é nosso”.

Inês Vieira faz parte da equipa lisboeta, que não conhece o sabor da derrota desde dia 7 de Novembro, quando perderam frente ao GDESSA. Desde então, o conjunto de José Leite conta oito vitórias consecutivas, algo que a base portuguesa atribui aos treinos: “Acho que estamos cada vez a treinar melhor e isso reflete-se nos jogos. É o nosso trabalho e dedicação diária como equipa e como jogadoras que se tem refletido”.

Apesar do bom momento, a Quinta dos Lombos vai enfrentar uma deslocação complicada contra um adversário que quer manter a sequência de vitórias. “O Guifões é uma equipa bem orientada que tem melhorado muito ao longo dos jogos. Acho que vai ser um jogo muito interessante” afirma a jovem base.

O facto de irem enfrentar Tylinn Carter, uma das jogadoras em maior destaque da Liga Skoiy, obriga a cuidados, mas Inês Vieira mostra-se confiante: “Claro que vamos ter em atenção, mas se conseguirmos praticar a nossa defesa em equipa, o Guifões terá mais dificuldades”.

A COVID-19 tem afetado equipas e clubes de norte a sul de Portugal, passando pelas ilhas, e em todas as divisões . A equipa feminina do CAB Madeira foi uma das mais afetadas, e depois de três meses sem poder jogar, continua sem saber quando poderá voltar à competição.

A 25 de Outubro de 2020, o conjunto madeirense venceu a Quinta dos Lombos por 82-81, numa partida a contar para a Liga Skoiy. Pouco tempo depois, a equipa recebeu a notícia de que não poderia jogar devido às decisões impostas pelo governo regional: “Nós aqui na região, tirando as equipas de futebol da Liga, o Madeira SAD e o CAB SAD, nenhuma equipa feminina foi equiparada a equipa profissional como foi no continente, e por isso não temos autorização para jogar”, afirma Fátima Silva, treinadora da equipa feminina do CAB.

Nike Mcclure, poste norte-americana, afirma que não tem sido fácil aguentar os últimos três meses: “Tem sido uma montanha-russa. Obviamente, é uma situação muito cansativa quando só treinas e não sabes quando vais jogar de novo, porque já se passaram três meses desde que jogámos”.

Sem poder jogar de forma oficial nem realizar jogos de treino, a equipa do CAB tem tentado encontrar outras formas de manter os seus índices físicos nos níveis necessários para competir, assim que seja possível. “Nós podemos continuar a treinar, estamos todas a treinar. Não temos COVID, não temos nada, é batalhar todos os dias. Treinamos muito mais do que é normal e é assim que nos aguentamos”, atira Carolina Bernardeco, base portuguesa que chegou este ano ao Funchal.

“Começámos a época e não começámos mal. De repente dizem que não podemos jogar durante 30 dias. Nós pensámos “ok, a situação está má, vamos esperar os 30 dias e depois eles provavelmente vão-nos deixar jogar”. Assim que chegou aos 30 dias, nós tínhamos tudo preparado para ir ao continente fazer seis jogos em dez dias e íamos mais ou menos acabar a primeira volta, e foi bastante frustrante quando nos disseram que não podíamos jogar”, confessa Bernardeco.

Tanto tempo sem jogar acarreta uma série de complicações físicas e psicológicas. A incerteza constante de não saber quando regressará a competição torna impossível qualquer tipo de planificação, como conta Fátima Silva: “É impossível planear seja o que for sem saber em que data poderemos jogar. Uma equipa de formação é diferente, na formação podemos trabalhar de forma contínua. Numa equipa de competição nós trabalhamos para competir, preparando os jogos em função dos adversários com quem vamos jogar.  Sem jogar, fica difícil planear seja o que for”.

Apesar de ainda não terem nenhuma indicação de quando – ou se – vão regressar à competição, a atleta norte-americana afirma que o grupo continua unido e focado no objetivo: “Eu sei que há jogadoras que precisam da minha ajuda e da ajuda das minhas colegas. Estou só a tentar ser o mais útil possível, o mais feliz possível”.

A base portuguesa e internacional jovem por Portugal termina com algum otimismo: “Poder vestir o equipamento, poder voltar a entrar nas quatro linhas, seria incrível. O esforço vai ser enorme, como é óbvio, vão ser jogos difíceis, mas havemos de nos desenrascar”.

A Federação Portuguesa de Basquetebol está a aguardar o agendamento de uma reunião com os responsáveis do Governo da Região Autónoma da Madeira, para abordar esta situação, assim como as dos restantes clubes.

O jogo em atraso da 10.ª jornada da Liga Skoiy foi um dos melhores da prova, até agora, com equilíbrio do princípio ao fim e a vitória a cair para a Quinta dos Lombos por 70-63. As açorianas até estiveram em vantagem durante mais de 30 minutos, mas a maior frescura física da equipa comandada por José Leite – o banco de suplentes da Quinta dos Lombos anotou 32 pontos contra apenas 3 do da União Sportiva – foi decisiva nos instantes decisivos.

Raphaella Monteiro (18pts, 7res, 5ast, 2rb, 1dl) voltou a ser importante no conjunto de Carcavelos, mas a internacional brasileira contou com a ajuda de Carolina Cruz (13pts, 7res, 1dl), Ndioma Kane (12pts, 4res, 2rb, 2dl) e Jade Phillips (10pts, 8res, 2ast, 2rb, 1dl). Pelas insulares, as melhores foram Nausia Woolfolk (17pts, 5res, 1ast, 4rb), Aliyah Mazyck (14pts, 6res, 4rb), Emília Ferreira (12pts, 6res, 2ast, 1rb) e Gabriela Guimarães (10pts, 15res, 2ast, 2rb).

Com este triunfo, a Quinta dos Lombos mantém-se no comando isolado da classificação da Liga Skoiy, embora com um jogo a mais do que SL Benfica e Vitória SC.

A Quinta dos Lombos procura chegar à oitava vitória consecutiva para a Liga Skoiy, ao receber o União Sportiva em jogo em atraso da 10.ª jornada.

Carolina Cruz, poste da equipa da casa, e Sofia Ferreira das açorianas, fizeram a antevisão do encontro deste sábado, marcado para as 17:30 horas, com transmissão na FPBtv.

A Quinta dos Lombos entra para este jogo como segunda classificada da Liga Skoiy, mas em igualdade pontual com SL Benfica e Vitória SC, primeiro e terceiro classificados respetivamente. A equipa lisboeta atravessa um grande momento de forma com sete vitórias consecutivas, algo que Carolina Cruz atribui à união: “Estamos bem, mais coesas e espero que continuemos a melhorar. [Somos] uma equipa agressiva defensivamente, fortes na tabela ofensiva, e fortes coletivamente. Estamos a conciliar bem o jogo exterior e interior”.

A poste do conjunto de Carcavelos afirma que o espírito de equipa também tem sido determinante: “Temos um bom espírito de grupo, formamos um grupo jovem, mas com bastante qualidade, e vitórias trazem vitórias”, atira.

Quanto ao seu jogo desta semana, Carolina Cruz mostra-se focada naquilo que têm de fazer para levar de vencido um adversário de peso: “Temos que ser fortes na defesa, rápidas no contra ataque e pressionar sempre as atiradoras adversárias”, fazendo alusão ao facto do União Sportiva ser das equipas mais eficazes no lançamento de três pontos. “Trabalho coletivo, comunicar nos bloqueios e acima de tudo acreditarmos em nós”, serão as chaves desta partida para a internacional jovem portuguesa.

Sofia Ferreira, base do Sportiva, considera que, apesar da derrota sofrida às mãos do Vitória SC, a equipa se encontra preparada para o embate desta semana: “Apesar de termos tido uma derrota que nos custou um bocado, não abanou a equipa e nós continuámos a treinar, fizemos um bom jogo a semana passada, e penso que a nossa equipa está forte para enfrentar a Quinta dos Lombos esta semana”.

O conjunto açoriano é líder em percentagem de lançamento exterior, algo que a base afirma ser uma das principais forças da equipa, mas antevê muitas dificuldades devido ao estilo de defesa das adversárias: “Temos um jogo exterior muito bom e somos uma equipa que joga muito rápido. Como temos um jogo muito baseado no tiro exterior, elas defendem com muita pressão, e ao defender dessa forma vão-nos criar algumas dificuldades.”

Apesar de irem enfrentar um adversário que atravessa um excelente momento de forma, Sofia Ferreira mostra-se confiante, e aponta a resiliência como uma das chaves para o jogo: “A chave vai ser nunca desistir do jogo. Temos que entrar concentradas para que a equipa adversária não ganhe força e se tente distanciar no marcador. Temos que estar concentradas e focadas no nosso plano de jogo durante o jogo todo, e fazer o nosso melhor”.

Na Liga Skoiy, o Guifões SC registou a terceira vitória seguida depois de bater o Galitos/Clínica Dr. Semblano, fora de casa, por 63-58.

Foi um jogo equilibrado, com as equipas a alternarem várias vezes no comando do resultado, até que um parcial de 7-0 no último quarto, favorável à turma de Matosinhos, se revelou decisivo para o desenrolar dos acontecimentos.

No Guifões destacaram-se Tylinn Carter (15pts, 12res, 3rb, 1dl), Filipa Barros (14pts, 6res, 3ast), Ana Almeida (13pts, 3res) e Mariana Teixeira (12pts, 2res, 1ast), enquanto no adversário aveirense estiveram em evidência Daniela Domingues (17pts, 7res, 3ast, 2dl), Mafalda Pompeu (16pts, 4res, 4ast, 2rb, 1dl) e Whisper Fisher (10res).

O SL Benfica assumiu a liderança da tabela classificativa da Liga Skoiy depois de bater o GDESSA Barreiro por 68-61, já o União Sportiva regressou aos resultados positivos no campeonato depois de ultrapassar o Galitos/Clínica Dr. Semblano (96-72).

No único encontro deste fim de semana da 16.ª jornada da Liga Skoiy, o SL Benfica voltou a vencer e ascendeu ao topo da tabela classificativa. O conjunto encarnado começou melhor e apesar do equilíbrio no marcador conseguiu partir para o segundo quarto com duas posses de bola de vantagem (18-12). Ainda antes do intervalo, a equipa da margem Sul do Tejo esteve por cima no encontro e voltou a aproximar-se do Benfica (33-32). Sem nunca perder a dianteiro do encontro, as “águias” vieram dos balneários mais fortes e aplicaram um parcial de 17-10 conseguido, novamente, a liderança isolada no jogo. Apesar de discutir o encontro até aos últimos minutos, o GDESSA não conseguiu reverter o rumo da partida.

Nas encarnadas sobressaíram Laura Ferreira (22pts, 9res, 5ast, 4rb), Japonica James (22pts, 7res) e Altia Anderson (10pts, 5res, 3ast, 2dl), enquanto no GDESSA destacaram-se Maianca Umabano (26pts, 3res) e Aline Moura (11pts, 12res, 3ast, 2rb).

No Pavilhão Desportivo Sidónio Serpa, o União Sportiva regressou aos resultados positivos depois de alcançar o oitavo triunfo na Liga Skoiy, no jogo em atraso da 9.ª jornada com o Galitos/Clínica Dr. Semblano. Logo nos primeiros dez minutos do encontro a formação açoriana mostrou estar mais forte, conseguindo um parcial de 28-14. Na frente da partida com uma vantagem na casa das dezenas, a equipa da casa conseguiu manter o ímpeto inicial e voltou a alargar a margem para as aveirenses ainda antes do intervalo (57-28). No regresso dos balneários, o Galitos demonstrou-se mais forte e plicou um parcial de 17-27, momento do jogo em que as aveirenses conseguiram encurtar diferenças no marcador. Contudo, na entrada para os derradeiros dez minutos, o Sportiva voltou a demonstrar a sua superioridade e fixou o resultado em 96-72.

Na equipa da casa realce para os bons jogos de Nausia Woolfolk (26pts, 6res, 3ast, 3rb), Aliyah Mazyck (22pts, 6res, 6ast, 6rb) e Gabriela Guimarães (16pts, 8res, 2ast, 2rb). Nas aveirenses estiveram em bom plano Kianna Wynn (18pts, 10res, 5ast, 1rb, 1dl), Aruzha Lima (18pts, 6res, 8ast, 2rb) e Whisper Fisher (19pts, 8res, 1rb, 2dl).

O SL Benfica recebe, este domingo pelas 11 horas, o GDESSA Barreiro na 16.ª jornada da Liga Skoiy, num jogo com transmissão FPBtv e n’A Bola TV.

A FPB falou com Laura Ferreira, atleta das “encarnadas”, e Jennifer Nonato, poste do GDESSA, para antever o encontro deste fim-de-semana entre duas equipas separadas por apenas um ponto.

As “águias” atravessam um momento menos positivo para o campeonato, tendo sofrido duas derrotas consecutivas na Liga Skoiy – conseguiram uma vitória entre os dois jogos, mas a contar para a Taça de Portugal. “Acho que estamos numa má fase. Tivemos alguns dias de folga no Natal, o que nos quebrou um pouco o ritmo em que estávamos, mas temos que dar a volta. Trabalhar mais, continuar de cabeça erguida para estas derrotas não se repitam”, afirma Laura Ferreira.

Apesar das dificuldades recentes, o Benfica tem mostrado uma capacidade ofensiva de louvar, sendo o melhor ataque da competição. A internacional portuguesa acredita que muito se deve à força do seu cinco inicial: “Temos um cinco muito forte. Eu e a [Joana] Soeiro jogámos muito tempo juntas e sabemos o que cada uma faz. A [Mariana] Carvalho também tem ajudado, é muito eficaz de triplo, muito experiente apesar da idade. E as nossas postes estão a perceber o que queremos”.

Focando no seu adversário desta semana para a Liga Skoiy, o GDESSA – antiga equipa de Laura Ferreira antes de ter rumado aos Estados Unidos – a extremo considera que se trata de um conjunto muito experiente e com várias opções defensivas: “Elas têm jogadoras muito experientes, com muitos anos de liga. Também têm um jogo interior muito forte. Elas mudam muito defensivamente, de uma zona 3-2 para homem-a-homem”, acrescentando que a vitória passará pelo seu trabalho defensivo: “Temos que nos focar na defesa. Não pensar tanto no GDESSA, apesar de serem boas e serem concorrentes ao título, mas focarmo-nos na nossa defesa”.

Jennifer Nonato chegou este ano a Portugal para reforçar o jogo interior da equipa do Barreiro. Numa época que tem tido altos e baixos, acredita que estão a entrar num bom momento: “Tivemos que estar em quarentena porque uma das nossas jogadoras testou positivo, mas estamos a recuperar, acho que nos estamos a encontrar novamente”.

“O principal problema é o ataque delas”, afirma Nonato. “São a equipa com o melhor ataque e isso exige que tenhamos a melhor defesa. Temos que defender cada jogadora no seu perfil”.

Defesa parece ser a palavra de ordem para este embate, e a atleta brasileira considera que esse se trata de um dos pontos fortes da equipa da margem sul do rio Tejo: “Acho que a nossa defesa tem sido muito boa. O mais importante é não desistirmos, independentemente de estarmos estamos a dois pontos ou a doze de distância, nós vamos atrás da mesma forma”.

Quanto ao jogo frente às encarnadas, a internacional brasileira mostra que conhece bem o adversário e que estão prontas para o jogo: “Temos que ser fortes e defender todas. Elas têm uma poste muito forte e temos de lhe prestar atenção, defender na penetração, e ter cuidado com os lançamentos da Laura”.

Foram três as partidas disputadas este domingo, todas a contar para a 15.ª jornada da Liga Skoiy, com as equipas da casa a superiorizarem-se e o Vitória a igualar a Qt. Lombos na liderança do campeonato.

O Vitória SC venceu o União Sportiva, ao bater as açorianas, em Guimarães, por 75-62, mantendo a segunda posição da Liga Skoiy. As vimaranenses dominaram desde o início, apesar de uma ligeira reação por parte das açorianas no segundo período, quando reduziram a diferença para apenas dois pontos. Depois do intervalo a equipa de Rui Costa voltou a distanciar-se, e assegurou assim a sua quarta vitória consecutiva.

No Vitória destacaram-se Bárbara Souza (18pts, 13res, 4ast, 2rb), Tatiane Nascimento (18pts, 3ast), Catarina Mateus (14pts, 3res, 3ast, 3rb) e Grayson Bright (11pts). Já do lado visitante, Nausia Woolfolk (14pts, 4res, 4ast), Aliyah Mayck (13pts, 3rb) e Vânia Sengo (10pts, 5res, 2ast) foram as mais esclarecidas.

Em Matosinhos, o SL Benfica deslizou frente ao Guifões, e sofreu a sua segunda derrota consecutiva no campeonato, desta feita por 69-67. As lisboetas entraram em falso na partida, e o Guifões aproveitou para capitalizar as falhas do seu adversário, construindo uma vantagem de seis pontos que levou para o intervalo. No segundo tempo o Benfica acordou, mas quando aconteceu já foi demasiado tarde, e a vitória ficou em Matosinhos.

Taneka Rubin foi a melhor marcadora do Guifões, a apontar 18 pontos, 11 ressaltos e 3 assistências, destacando-se também Myriam Ackerman (17pts, 10res, 3ast), Mariana Teixeira (13pts, 4res), Tylinn Carter (11pts, 11res, 3ast) e Filipa Barros (10pts, 3res, 6ast). Pelo Benfica, Altia Anderson (19pts, 14res), Laura Ferreira (16pts, 3res, 2rb) e Japonica James (14pts, 7res) foram as mais esclarecidas.

O GDESSA Barreiro recebeu e bateu o Olivais FC por 61-48. Com uma entrada forte (18-6) a equipa da casa mostrou que queria a vitória, e apesar da reação das visitantes no segundo período (12-18), ao intervalo o conjunto da casa liderava de forma confortável. Na segunda parte o GDESSA voltou a distanciar-se, conseguindo assim o regresso aos triunfos.

Em termos individuais, Aline Moura (22pts, 7res, 3ast, 3rb), Jennifer Nonato (14pts, 5res, 3ast, 2rb), Maianca Umabano (11pts, 7res, 1ast, 1rb) e Márcia Robalo (10pts, 7res, 2ast, 2rb) destacaram-se pelo GDESSA Barreiro. Já pelo Olivais, é preciso referir Kendrian Elliot (17pts, 5res) e Teyjah Oliver (10pts).

No único jogo deste sábado da Liga Skoiy, a Quinta dos Lombos ganhou no pavilhão da AD Vagos por 60-54, e assim consolidou a sua liderança e o bom momento de forma, que se traduz em sete vitórias consecutivas.

Foram várias as alternâncias no marcador, com o parcial de 13-4 favorável à turma de Carcavelos, no último quarto, a revelar-se decisivo.

Nos Lombos, melhores na luta das tabelas (51-39 em ressaltos), mas com o dobro dos turnovers (18-9), destacaram-se Carolina Cruz (18pts, 11res, 1ast), Jade Phillips (15pts, 7res) e Leonor Paisana (12pts, 6res, 1ast, 1rb).

Por seu turno, no Vagos, menção para as exibições de Maria Blazejewski (20pts, 8res, 6ast, 3dl), Chelsie Schweers (17pts, 10res, 4ast, 1rb) e Susana Carvalheira (10pts, 3res).

O Vitória SC vai estrear-se em 2021 com jogo grande, ao receber o União Sportiva, este domingo pelas 11 horas, num encontro referente à 15.ª jornada da Liga Skoiy e com transmissão na FPBtv.

Luiana Livulo, poste vimaranense, e Nausia Woolfolk, base das açorianas, falaram à FPB e fizeram a antevisão deste encontro.

De volta a Portugal depois de dois anos em Inglaterra, com as Westfield Health Sheffield Hatters, Livulo admite que encontrou um campeonato onde os níveis de dificuldade aumentaram: “Neste momento vejo uma liga muito mais equilibrada. As equipas reforçaram-se com boas jogadoras, e comparando com há dois anos, quando fui para Inglaterra, acho que o campeonato está mais equilibrado e competitivo”.

Ainda assim, o desempenho atual da equipa – segunda classificada na Liga Skoiy e com quatro vitórias nos últimos cinco jogos – não surpreendeu a internacional portuguesa, que atribui os resultados ao equilíbrio que a equipa possui: “Defensivamente, temos vindo a progredir ao longo da época, e ofensivamente acho que temos várias armas, tanto dentro como fora. Acho que esse equilíbrio é essencial para sermos bem-sucedidas dentro de campo”.

Quanto ao seu adversário desta semana, o União Sportiva, Luiana Livulo admite que o jogo tem um sabor especial: “Temos essa vontade de ganhar por elas nos terem vencido o primeiro jogo, mas também queremos ganhar para continuar a época com mais uma vitória”, e destaca a resiliência e intensidade das açorianas: “É muito forte no ressalto ofensivo, acho que é nisso que temos de nos focar, foi uma das coisas em que pecámos no jogo da primeira volta. Também temos de evitar cometer turnovers, foi algo que elas aproveitaram para marcar muitos pontos. São uma equipa forte, agressiva, e vamos ter de batalhar”.

Quem também admite que o jogo tem uma motivação diferente é Nausia Wollfolk, base americana que chegou este ano a Portugal, e ficou com o jogo da primeira volta marcado, por ter falhado o lançamento que teria dado a vitória à sua equipa no tempo regulamentar – o Sportiva venceria o jogo, mas apenas no prolongamento, 90-88: “Eu sei que errei, quando há um momento assim, em que podes marcar o cesto da vitória, deixa sempre marca. Eu levo isto para o lado pessoal, porque perdi a oportunidade de dar a vitória à equipa, mas sei que tenho de colocar os meus sentimentos de lado e encarar este encontro como um jogo que temos de vencer”, afirma.

Woolfolk está a ter a sua primeira experiência em Portugal e já é a melhor marcadora do conjunto açoriano. Uma adaptação muito rápida, até para a própria atleta, que destaca a capacidade defensiva da equipa como um fator determinante: “Temos que nos certificar que conhecemos todas as chaves do jogo do adversário, que paramos quem precisamos de parar, e concentrarmo-nos na defesa. A defesa desempenha um papel importante e às vezes relaxamos”.

Apesar da valia do seu adversário desta semana, o Sportiva encontra-se num grande momento de forma, e entra para esta jornada com seis vitórias consecutivas. “Se defendermos bem e aproveitarmos as nossas bases rápidas, então acho que podemos colocar muita velocidade no jogo. Temos muitas jogadoras que sabem marcar, e quando corremos com a bola, fica muito mais fácil chegar onde queremos ir e colocar a bola no cesto”, avisa a base norte-americana.